quinta-feira, julho 25, 2013

Clube Atlético Mineiro: Campeão da Taça Libertadores da América de 2013...

Charge: Mário Alberto/Escudo/Coleção do Fernando Amaral FC/Montagem/ Fernando Amaral




O Clube Atlético Mineiro arrancou com garra e determinação um título que por duas vezes quase lhe escapou.

Sua torcida foi imensa...

Não só acreditou o tempo todo que era possível mudar a história, como fez questão de afirmar aos gritos sua crença.

Participou, minuto a minuto até o feliz final.

Mas não foi fácil...

No primeiro tempo, o Atlético empacou.

O Atlético tinha a bola, mas não conseguia ir além disso...

As reais chances de gol foram paraguaias...

Bareiro e Alejandro Silva perderam ótimas oportunidades...

A de Bareiro então, nem se fala.

Ronaldinho, sumido, não rendia, não assustava, não brilhava.

No Segundo tempo...

Uma falha grotesca de Pitoni permitiu que Jô abrisse o marcador no primeiro minuto...

Depois, foram 20 minutos eletrizantes, sufocantes, arrasadores...

O Olímpia assistia passivamente o Atlético mandar no jogo.

Porém, houve um momento em que tudo pareceu que iria escorrer por entre os dedos...

Ferreyra conseguiu ficar livre do marcador, conseguiu deixar o goleiro Vítor batido e o gol ficou aberto à sua frente...

O Mineirão calou...

Por poucos segundos, gelou...

Para depois então, explodir numa intensa vibração ao ver Ferreyra estatelado ao solo depois de escorregar bisonhamente.

Mas faltava ainda um gol...

Aos 42 minutos, Leonardo Silva, espremido entre os zagueiros paraguaios, subiu e de cabeça tocou de cabeça para marcar o tão desejado segundo gol.

A decisão ficou para a prorrogação.

Como era de se esperar, os 30 minutos decisivos não trouxeram nenhuma emoção digna de nota...

Exaustos, brasileiros e paraguaios concentraram seus esforços em não errar e com a pouca energia que ainda restava, fizeram a bola rolar até o tempo se esgotar.

Nos pênaltis...

Os paraguaios erram dois e o Atlético, nenhum.

Apesar de sofrido, o resultado foi justo...

O Clube Atlético Mineiro, mereceu o título de Campeão da América e sua campanha repleta de momentos de superação é a prova cabal desse merecimento.

quarta-feira, julho 24, 2013

O eterno fascínio...

Imagem: Autor Desconhecido

Ricardo Couto, conselheiro do ABC, afirma: a nova proposta da OAS para o ABC teve um aumento insignificante...



O conselheiro do ABC, Ricardo Couto, com base na nova proposta oferecida pela OAS ao ABC, após a mediação do Deputado Henrique Eduardo Alves, refez sua análise e concluiu que o aumento festejado pela direção do clube, é insignificante.

O que não consigo entender é a recusa dos clubes em torna pública as cláusulas dos contratos e o porquê, nem a direção do ABC e nem a direção da OAS, contestam o conselheiro Ricardo Couto.

Por outro lado, é uma pena que ninguém no América tenha tido o interesse em realizar o mesmo tipo de análise no contrato que será assinado entre América e OAS.

Reanálise da nova proposta OAS/ABC...

A proposta inicial previa o valor de R$ 990.000,00 de luvas pelos 5 anos de contrato (o que representa R$ 16.500,00 por mês) e R$ 100.000,00 de cota mensal das rendas líquidas dos jogos realizados na Arena, o que daria um valor de R$ 1.398.000,00 por ano. Aumentando apenas as luvas para o valor de R$ 2.000.000,00 pelos 5 anos de contrato (o que representa R$ 33.333,33 por mês), somando-se ao valor de R$ 100.000,00 da cota mensal de das rendas líquidas dos jogos realizados na Arena, daria um valor de R$ 1.600.000,00. Sendo assim, a proposta teve um aumento insignificante, de apenas 14,49% (1.600.000 / 1.398.000).

Ricardo Couto e Silva.

Acredita em mim sô...

Charge: Mário Alberto

Futebol, um enorme buraco negro onde tudo some sem que nada seja explicado...



Arrumar dinheiro público para clube de futebol não é solução..

É paliativo irresponsável.

Pressionar empresas privadas a "investir" em clubes de futebol, não resolve...

Ao contrário, acaba criando um círculo cheio de vícios...

Nenhuma empresa privada em nenhum lugar do planeta faz qualquer coisa sem que algo em troca seja dado.

"Pressionados" hoje, "pressionarão" mais à frente...

E, certamente, abocanharão pelo menos cinco vezes mais do que o "acordo" os fez ofertar.

Solução, é cobrar uma gestão responsável, é exigir um projeto consistente com projeção de metas realistas...

Dinheiro sem projeto e metas, é continuar a alimentar a maldita mania de lutar contra os efeitos, enquanto as causas permanecem intocáveis.

O Brasil foi o único país que conheço, que pretendeu abrir guerra contra a natureza ao gastar bilhões numa estupidez chamada combate à seca...

Alguém ouviu falar em canadenses, noruegueses, suecos, finlandeses e russos combatendo a neve?

O que essa gente fez foi conviver com a neve, aprender com a neve, tirar proveito do que podia ser aproveitado e deixar de lado o que não podia ser vencido.

Se dinheiro neste país, fosse solução, Eike Batista não estaria de pires na mão e os cofres públicos com tanto medo do rombão.


Já joguei volei...

Imagem: Imago