Charge: Mário Alberto/Escudo/Coleção do Fernando Amaral FC/Montagem/ Fernando Amaral
O Clube Atlético Mineiro arrancou
com garra e determinação um título que por duas vezes quase lhe escapou.
Sua torcida foi imensa...
Não só acreditou o tempo todo que era possível mudar a história, como fez questão
de afirmar aos gritos sua crença.
Participou, minuto a minuto até o
feliz final.
Mas não foi fácil...
No primeiro tempo, o Atlético
empacou.
O Atlético tinha a bola, mas não conseguia
ir além disso...
As reais chances de gol foram
paraguaias...
Bareiro e Alejandro Silva
perderam ótimas oportunidades...
A de Bareiro então, nem se fala.
Ronaldinho, sumido, não rendia,
não assustava, não brilhava.
No Segundo tempo...
Uma falha grotesca de Pitoni
permitiu que Jô abrisse o marcador no primeiro minuto...
Depois, foram 20 minutos
eletrizantes, sufocantes, arrasadores...
O Olímpia assistia
passivamente o Atlético mandar no jogo.
Porém, houve um momento em que
tudo pareceu que iria escorrer por entre os dedos...
Ferreyra conseguiu ficar livre do
marcador, conseguiu deixar o goleiro Vítor batido e o gol ficou aberto à sua
frente...
O Mineirão calou...
Por poucos segundos, gelou...
Para depois então, explodir numa intensa vibração
ao ver Ferreyra estatelado ao solo depois de escorregar bisonhamente.
Mas faltava ainda um gol...
Aos 42 minutos, Leonardo Silva,
espremido entre os zagueiros paraguaios, subiu e de cabeça tocou de cabeça para marcar o tão desejado segundo gol.
A decisão ficou para a
prorrogação.
Como era de se esperar, os 30
minutos decisivos não trouxeram nenhuma emoção digna de nota...
Exaustos, brasileiros e
paraguaios concentraram seus esforços em não errar e com a pouca energia que
ainda restava, fizeram a bola rolar até o tempo se esgotar.
Nos pênaltis...
Os paraguaios erram dois e o
Atlético, nenhum.
Apesar de sofrido, o resultado
foi justo...
O Clube Atlético Mineiro, mereceu o título de Campeão da América
e sua campanha repleta de momentos de superação é a prova cabal desse
merecimento.