Imagem: Carl Recine/Action Images via Reuters
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
segunda-feira, maio 28, 2018
Alemanha, a seleção que mais jogou e a que mais marcou gols em Copas do Mundo...
Imagem: Autor Desconhecido
Atual campeã, a Alemanha estará
pela décima nona vez em um Mundial...
Nas Copas, os germânicos fora os que mais jogaram (106) e os que mais marcaram (224).
Na Copa de 2014 os alemães marcaram 18 gols, desempenho abaixo apenas do apresentado em 1954 (25) ...
Com quatro títulos, a Seleção
Alemã acumula 66 vitórias, 20 empates e 20 derrotas ao longo dos Mundiais como
Alemanha Ocidental e Alemanha.
Loris Karius sofre ataques nas redes sociais e a polícia inglesa investiga os agressores...
Imagem: Mundo Deportivo/Ina Fassbender/GTRES
A polícia de Merseyside*
confirmou neste domingo ao diário The Telegraph que está investigando as
centenas de ameaças de morte e mensagens de ódio enviadas a Loris Karius,
goleiro do Liverpool...
Uma das mensagens dizia: “Matarei sua filha, matarei sua
filha”.
Outra afirmava: “Teus filhos merecem morrer de
câncer. Espero que toda sua família morra de câncer”.
Um porta voz da polícia de
Merseyside afirmou: “Nós tomamos muito a sério as
mensagens vindas das redes sociais e aquelas que forem identificadas, os
responsáveis irão responder”.
“Que fique bem claro para os
usuários das redes sociais que qualquer mensagem maliciosa ou que sejam
ameaçadoras serão investigadas”, assegurou o representante da polícia.
* Merseyside é um condado,
localizado no Noroeste da Inglaterra...
O nome deriva do rio Mersey e
compreende uma área urbana formada por cidades e vilarejos que foram surgindo e
se desenvolvendo lado a lado pelo estuário do Mersey ao lado de Liverpool - em
1974, Merseyside foi transformado num condado metropolitano.
O legado da Copa sonegado pela CBF...
Imagem: Ricardo Stuckert - Divulgação
O legado da Copa sonegado pela CBF
Há quatro anos, a entidade máxima do futebol brasileiro se comprometeu
a proteger crianças e adolescentes.
Não cumpriu.
Mas há quem a descreva como “um exemplo de gestão para o mundo”
Por Breiller Pires para o El País
O relógio na sede da CBF, no Rio
de Janeiro, marcava 12h40.
Há exatos quatro anos, os dois
últimos mandachuvas do futebol brasileiro assinavam um pacto com o Congresso
Nacional comprometendo-se a adotar medidas para combater o abuso sexual, o
trabalho infantil e o tráfico de crianças nas categorias de base.
Hoje, às vésperas de outra Copa
do Mundo, José Maria Marin está preso e condenado por formação de quadrilha,
suborno e lavagem de dinheiro.
Marco Polo Del Nero, seu
sucessor, banido pela FIFA.
E a CBF ainda não cumpriu a
promessa de proteger milhares de jovens atletas que pelejam com a bola nos pés.
Pelo acordo assinado em 2014, a
entidade máxima do futebol nacional deveria implementar 10 ações a fim de
evitar violações dos direitos de crianças e adolescentes em clubes e
escolinhas.
No entanto, no ano passado, o
Congresso constatou que apenas duas medidas haviam saído parcialmente do papel.
O acordo foi fechado após
desdobramentos da CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que
apurou dezenas de casos de abuso relacionados ao futebol cometidos por
treinadores, olheiros, empresários e dirigentes.
A ideia era aproveitar a ocasião
da Copa em solo nacional para deixar um legado em favor de meninos e meninas
que praticam o esporte mais popular do país.
Legado que virou descaso.
Inicialmente, a CBF ignorou o
chamado da Câmara dos Deputados para prestar contas sobre o pacto em setembro
de 2017, mas, no último dia 15 de maio, o secretário-geral da confederação,
Walter Feldman, respondeu aos questionamentos dos parlamentares em audiência
pública promovida pela Comissão do Esporte.
Ele reconheceu que a situação das
categorias de base no Brasil é “dramática” e que sua entidade pouco fez para
combater abusos e violações de crianças no futebol.
Entretanto, criticou o acordo
assinado em 2014, qualificando-o como “um ato político, proselitista e de
impossível execução”.
Deixou explícito que o trato não
foi cumprido devido aos escândalos de corrupção que levaram ao indiciamento dos
três últimos presidentes eleitos da CBF.
Apesar da justificativa
constrangedora, a maioria dos deputados presentes na audiência se eximiu de
cobrar a confederação.
Pelo contrário.
Alguns congressistas, integrantes
da famigerada “bancada da bola”, fizeram questão defenderam um “voto de
confiança” à entidade, como Vicente Cândido – que acumula as funções de
deputado federal pelo PT com o cargo de diretor de assuntos internacionais na
CBF.
A única que não engoliu as
desculpas de Feldman foi a deputada Erika Kokay, também do PT, que presidiu a
CPI da Exploração Sexual.
Ela indagou o secretário: “Quer
dizer, então, que a CBF assinou um pacto que não pode cumprir? A instituição
que o senhor representa queria enganar o parlamento?”.
Na época da assinatura do pacto,
estavam sentados à mesa o então presidente da confederação, José Maria Marin,
seu vice Marco Polo Del Nero e a ex-deputada Liliam Sá, do Democratas, que era
relatora da CPI.
Ela rasgou elogios a Marin, que,
no fim daquele ano, passaria o bastão da presidência a Del Nero.
“O senhor está deixando um grande
legado na sua administração. Isso é muito importante. Eu sei que o Dr. Marco
Polo vai fazer também um excelente trabalho. Já vai pegar a casa pronta, não é,
doutor?”, declamou Liliam Sá.
Coincidência ou não, dois anos
antes, a convite de Marin, ela havia sido chefe da delegação feminina de
futebol na Olimpíada de Londres.
Esse é o modus operandi da CBF.
Distribuindo cargos, mimos e
agrados a políticos e empresários, a confederação defraudada por negociatas
ilícitas constrói uma poderosa rede de poder que blinda seus cartolas de
responder pelos atos da instituição.
Ao debochar do pacto firmado por
Marin e Del Nero, sugerindo que parlamentares perseguem e adotam discurso de
“culpabilização da CBF”, o secretário Feldman copia uma estratégia comumente
utilizada pelos patrões: a terceirização de responsabilidades.
Foi assim que Del Nero não
hesitou em atribuir a culpa pelo 7 a 1 a Felipão e Parreira depois do fiasco na
última Copa.
Foi assim que Ricardo Teixeira,
antes de ser indiciado pelo FBI, culpou o mau humor dos jornalistas pelo atraso
do futebol brasileiro.
Feldman prometeu reformular as
medidas propostas pelo Congresso, disse que o combate ao abuso sexual nas
categorias de base é um “compromisso consistente da CBF” – imagine se não fosse
– e jurou que os clubes que não respeitarem integralmente os direitos básicos
de crianças e adolescentes atletas serão impedidos de disputar competições
oficiais.
Qual é a garantia de que uma
confederação que não honrou obrigações assumidas por dirigentes corruptos, mas
que agora se vende como instituição moderna afeita à governança corporativa e
ao compliance, irá, enfim, colocar o discurso em prática?
O secretário Feldman se recusou a
estabelecer prazos para cumprir as promessas.
Porém, não ruborizou ao cravar
categoricamente que “a CBF é um exemplo de gestão para o mundo”.
Por enquanto, sob o afã de que
uma boa campanha na Copa da Rússia sirva de cortina de fumaça para o descrédito
popular que a acompanha nos últimos anos, a CBF é só um exemplo de como
escândalos de corrupção dilapidaram ainda mais nosso futebol.
Por causa dos dirigentes
corruptos que fizeram carreira na confederação, a FIFA bloqueou um fundo de
legado da Copa superior a 300 milhões de reais.
Fundo este que, entre outros
projetos, deveria ter bancado medidas de proteção para que jovens atletas não
tivessem seus sonhos arruinados por violências tão cruéis como o abuso sexual.
Nesses quatro anos entre uma Copa
e outra, entre a assinatura e o descumprimento do pacto, foram registrados 79
casos de abuso contra crianças e adolescentes no futebol brasileiro.
Diante do cenário dramático, como
admitiu o secretário, a CBF responde com passividade, ironias e mais promessas.
O legado da Copa, pelo menos para
os futuros jogadores do Brasil, foi um mero acordo de fachada, que, segundo a
confederação, não deveria nem ter existido porque seus cartolas, pobrezinhos,
eram corruptos demais para cumpri-lo.
domingo, maio 27, 2018
Série C... ABC derrota o Remo por 2 a 1 e ocupa a terceira posição no Grupo A.
O ABC derrotou o Remo por 2 a 1 e
voltou a ocupar a terceira posição na zona de classificação do Grupo A...
Mas não foi uma partida fácil.
No primeiro tempo Remo deu
trabalho...
No segundo, o ABC dominou, marcou
os gols que lhe deram a vitória e quando o Remo diminuiu e foi em busca do
empate, soube segurar o ímpeto dos paraenses.
Em tese, hoje, o alvinegro só pode ser
superado pelo Santa Cruz que joga logo mais, em Sergipe, contra o Confiança...
Apesar do futebol ser “uma
caixinha de surpresas”, não vejo como o Santa Cruz possa surpreender o
Confiança e derrubar o ABC para a quarta colocação.
Treze vezes campeão da Europa, o Real Madrid não deixa margem para nenhuma contestação...
A final em Kiev pode ser resumida em três momentos...
A contusão de Salah, o golaço de Gareth Bale e as falhas terríveis de Karius.
Para o Liverpool, o jogo acabou quando Mohamed Salah abandou o campo em lágrimas...
Naquele momento o Real Madrid sentiu que nada o impediria de conquistar sua décima terceira taça continental.
sábado, maio 26, 2018
O árbitro da final da Copa do Uruguai descreve sua participação no Mundial de 1930...
Imagem: Autor Desconhecido
Meu nome é John Langenus.
Nasci em Berchem, na Bélgica, no
distante ano de 1891.
Quando eu era criança, adorava
futebol.
Mas a bola não tinha nenhuma
simpatia por mim.
Batia-me na canela, fugia dos
meus pés, acertava o meu nariz.
Resultado: troquei a bola pelo
apito. Virei juiz de jogos escolares.
Chegava a fazer três partidas por
domingo.
E fui aprendendo os segredos da
coisa.
Mas não passei no meu primeiro
teste para ser árbitro oficial.
Os dois ingleses que me aplicaram
o teste, juízes de juízes, me perguntaram:
- O que você deve fazer quando a bola bater num avião voando baixo?
Eu não soube responder e fui
reprovado.
Três meses depois fiz novamente a
prova e me fizeram perguntas decentes.
Aí passei.
Tive um único apito na vida.
Custou-me trinta centavos.
Levei-o comigo quando fui chamado
para apitar a Copa do Mundo de 1930.
A viagem peguei um trem de Antuérpia
até Paris, depois outro até Barcelona e lá embarquei no Conte Verde, um navio
luxuoso que também levaria as delegações da Romênia, da França, da Bélgica e da
Fifa.
O Jules Rimet, por sinal, não
largava o troféu que entregaria ao país vencedor.
Naquele tempo, a estatueta ainda
se chamava Vitória.
Foram catorze dias muito
divertidos até o Rio de Janeiro.
Cantamos, bebemos e rimos muito.
Os romenos eram os mais animados.
Até fizeram um número de balé.
No Rio demos uma carona para a seleção do
Brasil e para o Gilberto Rego, que seria o juiz brasileiro daquela Copa.
Ficamos muito amigos.
Quando paramos em Santos, ele até
me comprou um cacho de bananas.
Deve ter custado uma fortuna.
Gilberto me explicou que naquela
cidade pegaríamos o único jogador paulista da seleção brasileira, o Araken
Patuska.
A seleção só tinha jogadores
cariocas, pois os dirigentes de São Paulo, como não foram chamados para compor
a delegação, não aceitaram ceder seus jogadores.
Só o Araken, que estava sem
clube, é que pode ir.
Meu amigo explicou que aquilo era
uma pena, pois o goleiro Athié e o atacante Feitiço certamente seriam
titulares.
E um tal de Friedenreich, mesmo
com 38 anos, ainda devia ser o melhor jogador do mundo.
Finalmente, no dia 4 de julho
chegamos a Montevidéu.
Dez mil uruguaios nos esperavam
no porto.
Que festa!
Pontapé inicial Só treze equipes
aceitaram o convite para participar da Copa.
Assim formaram dois grupos com
quatro equipes e dois com três.
Só os primeiros colocados
passariam às semifinais.
O jogo de estreia foi França x
México.
E meu amigo Gilberto atuou como
um dos bandeirinhas.
Nevava quando o Lucien Laurent
fez o primeiro gol das Copas do Mundo.
Foi um belo voleio.
Ele nem sabia que estava entrando
para a história.
No dia seguinte, eu e Gilberto
assistimos ao jogo entre Iugoslávia e Brasil. 2 a 1.
O Brasil parecia intimidado.
Só Fausto e Preguinho mostravam
alguma atitude.
Aliás, o Preguinho fez o primeiro
gol do Brasil em Copas do Mundo.
O Gilberto me contou que o garoto
era campeão em oito esportes: futebol, natação, remo, polo aquático, saltos
ornamentais, atletismo, basquete e vôlei.
Ah, que inveja os juízes têm dos
atletas...
Logo eu apitaria meu primeiro
jogo naquela Copa: Uruguai x Peru.
Coloquei minhas calças bufantes,
minhas meias longas, uma camisa social branca, minha gravata e, é claro, meu
paletó.
Elegância é fundamental.
Foi uma partida nervosa, que o
time da casa acabou vencendo por 1 a 0, marcando só no segundo tempo, com
Héctor Manco Castro.
Depois assisti com o Gilberto ao
segundo jogo do Brasil.
A seleção estava mais solta e
ganhou de 4 a 0 da Bolívia, gols de Moderato e Preguinho.
Mesmo assim, como a Iugoslávia
havia vencido a Bolívia uns dias antes, o Brasil estava fora do campeonato.
- Talvez esse negócio de Copa do Mundo não seja para nós - disse o
Gilberto, conformado.
Fui escalado como juiz no jogo
entre Argentina e Chile.
Quem vencesse iria à semifinal.
Desconfio que estes países não se
dão muito bem, porque houve uma tremenda briga entre os atletas.
Normalmente eu expulsaria um
monte de cada lado, mas as autoridades pediram e fui condescendente.
A Argentina venceu por 3 a 1 e
foi à semifinal contra os Estados Unidos.
Também apitei este jogo.
Logo aos dez minutos, um
norte-americano se contundiu.
Não havia substituição e o time
ficou só com dez jogadores.
Aí foi um passeio: 6 a 1 para a
Argentina.
Nesta partida houve um fato
curioso: depois que marquei uma falta, o médico norte-americano entrou em campo
para tirar satisfação.
Ao chegar perto, intimidado pelo
meu um metro e noventa, ele desistiu de brigar e apenas atirou sua maleta no
chão com raiva.
Todos os frascos se quebraram,
inclusive um de clorofórmio.
O sujeito desmaiou e teve que ser
levado de maca.
Ou seja, o médico é que precisou
de atendimento médico.
A outra semifinal foi entre
Uruguai e Iugoslávia.
O juiz foi o Gilberto Rego.
E o placar também foi 6 a 1.
A decisão seria entre Uruguai e
Argentina.
Um jogo de sair faísca.
Estava passeando em Buenos Aires
quando me deram a notícia: eu tinha sido escolhido para apitar a partida decisiva
e deveria retornar imediatamente.
Não mesmo!
Aquele seria um jogo de vida ou
morte.
E a morte poderia ser minha.
Então fiz três exigências para
entrar na arena.
Queria um seguro de vida para mim
e para os meus dois assistentes.
Uma escolta policial deveria me
levar até o porto depois do jogo.
E o navio Duílio, que partiria às
15h00 para a Europa, deveria me esperar, pois o jogo só terminaria às 17h00.
Só quando eles me garantiram que
as três exigências seriam cumpridas é que atravessei o Rio da Prata de volta
para o Uruguai.
O barco estava repleto de
argentinos.
Foi uma invasão.
Muitas armas foram apreendidas na
alfândega e houve várias brigas entre as torcidas nas praças de Montevidéu.
Viver é perigoso.
Ainda mais para um juiz de
futebol.
Quando entrei no Centenário, meu
queixo quase caiu.
Nunca tinha visto um estádio tão
cheio.
Pensei que ele se chamava
Centenário porque o país festejava o centenário de sua constituição.
Mas acho que era porque cabiam
cem mil pessoas.
Antes de apitar o início do jogo
já surgiu o primeiro problema: os argentinos queriam a bola argentina, os
uruguaios só aceitavam a uruguaia.
Apelei para a diplomacia.
Usaríamos uma bola no primeiro
tempo e a outra no segundo.
Começou a partida.
Os uruguaios marcaram logo aos
12’, com Dorado.
Oito minutos depois, Peucelle
empatou.
E aos 37’, Stábile, o artilheiro
do campeonato, virou o jogo: Argentina 2 a 1.
Neste momento ouvimos um tiro na
arquibancada.
Acho que foi de comemoração, mas
fiquei assustado do mesmo jeito.
Na etapa final, os uruguaios
voltaram enlouquecidos.
Logo aos 12’ igualaram a partida,
com Cea.
E, aos 23’, num chute de fora da
área, o grande Iriarte revirou o placar: 3 a 2 para o Uruguai.
Foi a vez dos argentinos
atacarem.
Houve uma chuva de cruzamentos,
chutes batendo nos beques, bolas na trave e o guardião Ballestrero fazendo
milagres.
O empate parecia inevitável.
Mas, num contra-ataque, o pequeno
Manco Castro subiu como se tivesse molas nos pés e deu uma cabeçada certeira: 4
a 2.
Os argentinos alegaram toque de
mão, mas como Manco era maneta, fiz-me de surdo.
Alguns minutos depois soprei o
apito final.
O Uruguai era o primeiro campeão
do mundo.
A festa no estádio foi imensa.
Mas nem fiquei para ver.
Saí correndo para o porto.
Para minha surpresa, não havia
cem policias para minha escolta.
Só um civil.
Mesmo assim, chegamos sãos e
salvos.
- Já podemos partir – falei ao capitão.
- Não podemos, não – ele me respondeu.
– O nevoeiro está muito forte. Só amanhã.
- Teremos que ficar aqui?
- E se uma horda de argentinos atacar o navio?
Ele deu de ombros.
E eu passei a noite escondido no
camarote.
Apitar é perigoso.
Alexandre Frota é condenado a indenizar Juca Kfouri após ofensas no Twitter...
Imagem: Autor Desconhecido
Alexandre Frota é condenado a
indenizar Juca Kfouri após ofensas no Twitter...
No ano passado, o jornalista Juca
Kfouri teceu, em seu blog, duras críticas à participação do agora candidato a
deputado federal Alexandre Frota na política do Corinthians.
Recebeu em troca um texto repleto
de xingamentos no Twitter.
Frota defendeu-se alegando ter
sido desrespeitado na coluna do jornalista.
Por conta disso, Kfouri buscou a
Justiça, que, ontem, lhe assistiu razão.
Sentença da 3ª Vara Civil do foro
de Cotia, assinada pelo juiz Carlos Alexandre Aiba Aguemi, condenou Alexandre
Frota a pagar indenização de R$ 15 mil por Danos Morais, acrescidos de 15% de
custas processuais.
Fonte: Blog do Paulinho
Platini é declarado inocente pelo Ministério Público da Suíça...
Imagem: Gabriel Bouys/EPA
O Ministério Público da Suíça declarou
que Michel Platini (na foto com Didier Deschamps), ex-jogador francês e ex-presidente da Uefa, é inocente da
acusação de ter recebido indevidamente por assessoria prestada a Joseph Blatter,
ex-presidente da FIFA, a quantia de 1,8 milhão de euros...
Em virtude da suspeita, Michel
Platini acabou banido do futebol por quatro anos pelo Comitê de Ética da Fifa,
suspenção que expirará em 2019.
Platini ainda não se manifestou,
mas a decisão deve levar o dirigente a buscar a extinção da suspenção...
Michel Platini sempre negou ter
recebido qualquer dinheiro de Blatter.
Liverpool renova contrato master e Arsenal fecha patrocínio com o governo de Ruanda...
O Liverpool renovou por mais
quatro anos o patrocínio do banco Standard Chartered...
Serão pagas 40 milhões de libras
(cerca de R$ 200 mi) por ano, no terceiro maior acordo de patrocínio do futebol
inglês, atrás de Chevrolet e Manchester (53 milhões de libras) e Arsenal
Emirates (45 milhões de libras).
10 milhões de libras por ano o
governo de Ruanda pagará para estampar a marca de seu país na manga da camisa
do Arsenal.
Fonte: Máquina do Esporte
quinta-feira, maio 24, 2018
Copa do Mundo mais violenta da história teve 345 cartões amarelos e 28 vermelhos...
Copa do Mundo mais violenta da história teve 345 cartões amarelos e 28
vermelhos
Mundial da Alemanha teve média de 5,4 cartões amarelos por jogo e
expulsões a cada 0,44 duelo
Por Rodolfo Brito para o site Sr. Goool
A Copa do Mundo, após duas
edições, está de volta à Europa.
E foi nesse continente que o
Mundial registrou o maior número de cartões da história.
Em 2006, na Alemanha, os árbitros
puniram os jogadores em 373 oportunidades.
Foram 345 amarelos - recorde - e
28 vermelhos - recorde.
Nenhuma outra Copa do Mundo teve
tantos cartões distribuídos, segundo levantamento do Sr. Goool.
Há 12 anos, a Copa do Mundo
registrou média de 5,4 cartões amarelos por jogo.
Já as expulsões aconteceram a
cada 0,44 duelo.
Para se ter uma ideia, apenas no
torneio de 1998, também na Europa, as expulsões chegaram a 20.
Na Copa da França, houve 22
cartões vermelhos e 258 advertências.
Os cartões amarelos, aliás,
superaram os 200 em cinco oportunidades.
Em 2002, na Coreia do Sul e no
Japão, foram 272 cartões amarelos, contra 261 em 2010, na África do Sul.
Já em 1994, nos EUA, foram
levantados 235 amarelos.
A última Copa do Mundo, como
comparação, registrou 187 advertências e dez expulsões.
O primeiro Mundial no Brasil, por
sua vez, está na história por outro motivo.
Em 1950 não houve expulsões.
Apenas em 50 e em 1970, no
México, nenhum jogador foi mais cedo para o chuveiro.
Benfica contrata atacante brasileira...
Imagem: Globoesporte.com
O Benfica de Portugal anunciou a
contratação da atacante brasileira Geyse da Silva Ferreira...
Geyse, de 20 anos, é o décimo
reforço da equipe de Lisboa é o 10.º reforço do Benfica, que na próxima temporada
fara sua estreia no futebol feminino, no campeonato nacional de 2018/2019.
A atacante estava no clube
espanhol Madrid CFF...
No Brasil jogou pelas equipes do CESMAC,
da União Desportiva, do Centro Olímpico e do Corinthians.
Geyse serviu também as bases da
seleção brasileira, onde conquistou o título de campeã sul-americana de sub-20...
"Não tive dúvidas quando
recebi a proposta do Benfica, porque é um grande clube. Apresentou-me um
projeto muito bom, muito ambicioso e sei que vou trabalhar com um treinador que
vai explorar o melhor de cada atleta, isso também pesou na minha escolha",
afirmou.
O Benfica será treinado pelo
técnico João Marques, ex-treinador do Braga...
A chegado do Benfica ao futebol
feminino português é uma ótima notícia.
quarta-feira, maio 23, 2018
Copa do Nordeste... ABC goleia o Santa Cruz e avança para as semifinais da Copa do Nordeste.
Qual a relação da partida que o
ABC jogou contra o Salgueiro, pela Série C, com a partida jogada contra o Santa
Cruz, pela Copa do Nordeste?
Nenhuma...
Portanto, não há que fazer
comparações.
Em Salgueiro, o alvinegro não
jogou...
Melhor, foi envolvido, dominado e
por fim goleado.
Em Recife, o ABC não deixou o
Santa Cruz jogar...
Tomou conta da partida e, mesmo
quando foi pressionado, não se importou – tranquilo deixou o ímpeto dos
pernambucanos se esvair na própria falta de qualidade e competência.
Aliás, o Santa Cruz quando
pressionou, o fez por ter sido “encurralado” por sua torcida, que desesperada
diante da ruindade dos jogadores que vestiam a camisa de seu clube, no berro,
tentou empurrar o time...
Não deu certo, esse time do Santa
Cruz, não pega nem no grito e nem no tranco, é ruim de dar dó.
Azar dos tricolores, o ABC não tinha nada com isso...
Precisava vencer e venceu – só
não precisava golear, mas já que as chances iam surgindo, goleou.
Quando será batido o recorde de gols de Just Fontaine?
Imagem: Autor Desconhecido
Mesmo com o aumento do número de
participantes e por consequência, de jogos, há exatos 48 anos nenhum artilheiro
conseguiu igualar ou superar a marca de mais de 10 gols num Mundial...
O último a conseguir tal feito
foi Gerd Müller, na Copa do Mundo de 1970, no México, quando a Alemanha ficou em
terceiro lugar após ter sido eliminada pela Itália.
Müller marcou 10 gols...
De lá para cá ninguém mais
conseguiu.
Quem mais se aproximou de Müller foi
Ronaldo...
O fenômeno marcou oito gols na campanha do penta em 2002.
Porém, o último artilheiro de um Mundial
foi Jaime Rodriguez, com 6 gols marcados em 2014...
Este ano, na Rússia, a
expectativa é que algum dos goleadores consiga superar a marca de Ronaldo ou, quem sabe, ultrapassar Gerd Müller.
Porém, dificilmente, Just Fontaine
será superado...
Em 1958, na Suécia, o francês
balançou as redes 13 vezes.
Antes, o húngaro Sandor Kocsis marcou
11 tentos, na Copa de 1954, na Suíça...
Doze anos depois, Eusébio chegou
aos 9 gols, na Copa da Inglaterra, em 1966.
Jürgen Klopp e a final contra o Real Madrid...
Imagem: Autor Desconhecido
Klopp: “Experimentei a derrota muitas vezes na minha carreira. Mas
continuo vivo”
Treinador alemão do Liverpool fala de suas emoções ao enfrentar o Real
Madrid pela final da Champions League
Por Diego Torres para o El País
Fazia um dia de verão em
Liverpool.
A grama do Anfield resplandecia ao sol da manhã quando Jürgen Klopp
entrou em campo com os jogadores para a última semana de preparação antes da
final da Champions League, em que enfrentarão o Real Madrid em Kiev, no próximo
sábado.
O trabalho foi rotineiro.
Uma performance especial para as
câmeras.
Parte do show das portas abertas
em um segmento que a cada dia fecha mais portas.
O dia em que as abre é para
mostrar aquilo que menos se parece com a realidade.
Foi assim que os jogadores se
estenderam sobre colchonetes e instrumentos de fisioterapia para praticar
alongamentos e tonificar os abdômens.
Depois, uma rodada em que tudo
devia ser feito de modo programado, um exercício de associação entre barras,
repetitivo como o tique-taque do relógio.
Klopp, de 50 anos, observou a
sessão quase sem dizer nada.
Quando acabou, entrou na área das
entrevistas programadas pela UEFA.
Uma série interminável de
perguntas e respostas repetitivas, como a rodada das barras.
É o que o órgão principal do
futebol europeu denomina ‘Dia da Mídia’.
Ao chegar ao ponto máximo da
coletiva de imprensa, depois de uma hora de interrogatório, o treinador do
Liverpool, homem entusiasmado por natureza, parecia apagado.
Poucas questões ativaram seu
sistema nervoso.
Uma delas foi a que lhe apontava
a possibilidade de que o Liverpool tivesse algum tipo de desvantagem em relação
ao talento e à experiência do Real Madrid, campeão de três das últimas quatro
Champions.
“A experiência é muito importante na vida, mas não é a única coisa
importante, especialmente no futebol”, respondeu.
“É uma vantagem, claro. Mas você pode se contrapor a ela com vontade,
concentração, atitude, trabalho... Além disso, nós também temos nossa
experiência. Não ganhamos três das últimas quatro finais, mas também conhecemos
algumas coisas.”
“Há outra questão”, acrescentou.
“Também não estamos há tanto tempo juntos como eles. Essa é
provavelmente sua grande força. Não só ganharam três das últimas três ou quatro
Champions, o que for. É que também se parecem muito com a equipe que eram há
quatro anos. São muito fortes como grupo. Esses são fatos. Mas isto é futebol e
teremos uma oportunidade. Ganhar é possível. Se fazemos o que já fizemos em
algumas partidas desta Champions teremos essa oportunidade contra uma equipe
realmente forte.”
O técnico fez uma análise.
“Vi a partida contra o Villarreal e na primeira parte me deram a
sensação de que fizeram o que quiseram contra um adversário muito competitivo”,
observou, no que pareceu uma sincera manifestação de admiração.
“Se não têm Bale, têm Benzema, ou têm Asensio, ou Vázquez, ou Isco, ou,
ou, ou...Têm todos esses jogadores diferentes! Mas nas finais você enfrenta
equipes muito fortes e, não esqueçamos, nós também somos uma equipe muito forte
e estamos cheios de desejo. Temos trabalhado duro por grandes sonhos. Eu quero
jogar essa partida!”
Klopp procurou desdramatizar a
situação.
A mensagem que lançou ao seu
inexperiente elenco consistiu em recordar que nada do que os espera será
realmente destrutivo se as coisas forem relativizadas.
“Tivemos muita pressão nas últimas duas semanas”, disse, apontando
a necessidade de classificar o time para a zona de acesso à Champions, algo que
conseguiram na última jornada da Premier League, em que chegaram na quarta
colocação.
“Precisávamos desesperadamente ganhar do West Bromwich e não ganhamos.
Isso era pressão! Jogar a final da Champions também é pressão, mas é diferente.
Isto é só uma oportunidade. Nada mais. Você não pode entrar num campo de
futebol achando que perder não é uma opção. Experimentei a derrota muitas vezes
na minha carreira, com muita frequência. Mas continuo vivo! E além disso sou
uma pessoa feliz!. A vida continua.”
“Vamos tentar mostrar aos garotos que eles podem ser corajosos, porque
já foram corajosos contra o City e a Roma”, concluiu.
“Só perdemos a coragem quando tratamos de defender o resultado. Esta
foi uma das razões de nossa crise de jogo em Roma.”
O Ministério dos Esportes apontou 1.508 vícios nas arenas usadas na Rio 2016...
Imagem: Autor Desconhecido
AGLO notifica Prefeitura do Rio e Comitê Rio 2016
Por Athos Moura para o bloque do Lauro Jardim
A Autoridade de Governança do
Legado Olímpico (AGLO) notificou a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Comitê
Organizador dos Jogos Rio 2016 para que eles solucionem os vícios construtivos
de arenas usadas na Olimpíada.
O Ministério dos Esportes apontou
1.508 vícios.
São infiltrações e rachaduras,
que atingem o Velódromo, Arenas Cariocas 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e
algumas estruturas do Parque Olímpico de Deodoro.
A prefeitura, que fez os
contratos com as empreiteiras, foi notificada porque descumpriu o primeiro item
de um Plano de Ação Estratégica firmado com a AGLO, por exigência do TCU, em
que se comprometeu a fazer todos os reparos até dezembro.
Era preciso entregar até o fim de
abril o documento que mostra como as Instalações foram feitas.
O município tem 30 dias para
fornecer ao Ministério dos Esportes (antiga gestora das arenas) e a AGLO, além
deste documento, a descrição do estado das instalações olímpicas, dentre
outros.
Caso prefeitura e Rio 2016
descumpram o prazo, a AGLO vai entrar com uma ação na Justiça.
O goleiro se atrapalha e toma um gol bizarro...
Pela Primeira Divisão da Irlanda, o goleiro do Galway United, Tadhg Ryan foi o protagonista de um gol bizarro...
Acossado, pediu falta e o árbitro mandou seguir o jogo.
Bom, vejam o que ele fez depois...
Luke Cuclas não perdeu tempo e Keith Dalton, sozinho marcou o gol do Cabinteely – para sorte de Ryan, o Galway acabou vencendo por 2 a 1.
Rafael Nadal voltou a liderança da ATP...
Imagem: Autor Desconhecido
98 milhões de dólares faturou
Rafael Nadal em prêmios na carreira...
Espanhol voltou à liderança da
ATP após vencer o Masters 1000 de Roma.
Fonte: Máquina do Esporte
terça-feira, maio 22, 2018
O América vence o Guarani e está classificado para o mata-mata da Série D...
O América avança para a fase do tudo ou nada da Série D...
Não empolga, mas avança.
Ontem, em Juazeiro, os rubros venceram o Guarani por 3 a 2...
Poderia ter sido bem mais, não fosse a recorrente falta de pontaria da equipe americana.
Foi sofrido sem precisar ter sido...
Os rubros saíram na frente, cederam o empate, foram ultrapassados, igualaram o placar e no final, bem no finalzinho, Lopeu, que já havia marcado duas vezes, fez mais um e garantiu a classificação para o mata-mata.
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