Imagem: Paul Currie/BPI/Rex/Shutterstock
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
segunda-feira, janeiro 07, 2019
A rodada da Copa São Paulo de Futebol Junior e o futebol potiguar...
Imagem: Red Bull/Arte: Fernando Amaral
A rodada deste sábado da Copa São
Paulo de Futebol Junior e o futebol potiguar...
Os nossos três representantes
viveram momentos bastante diferentes.
O inesperado...
O CSA vence o ABC por 2 a 0 e
elimina o alvinegro da competição.
O surpreendente...
América derrota o Avaí por 2 a 1
e chega a terceira rodada com chance de classificação.
O impensável...
O Visão Celeste supera o
Desportivo Brasil pelo placar de 3 a 2 e vai para a última rodada com reais
possibilidades de chegar à fase seguinte.
Buffon fala sobre longevidade...
Imagem: Autor Desconhecido
“Quando joguei contra o filho de
Chiesa, um antigo companheiro, pensei que era o momento de parar.”
Gianluigi Buffon
domingo, janeiro 06, 2019
“Bem-vindos ao Deportivo Maldonado, onde os grandes craques nunca jogam”...
“Bem-vindos ao Deportivo Maldonado, onde os grandes craques nunca
jogam”
Por Emanuel Colombari
A frase acima foi o título de uma
reportagem publicada pelo jornal The Guardian em 10 de outubro de 2016.
Na ocasião, a imprensa da Europa
estava descobrindo detalhes da transferência de Jonathan Calleri, do São Paulo
para o West Ham.
E esta transferência só foi
possível graças ao Deportivo Maldonado, pequeno clube da cidade litorânea de
Maldonado que disputa a segunda divisão uruguaia.
Fundado em 25 de agosto de 1928
com o nome de Batacazo Football Club, o clube rubro-verde adotou o nome Club
Deportivo Maldonado em junho de 1932.
No entanto, a trajetória no
futebol profissional só se iniciou em 1995.
No final da década de 1990,
chegou à elite uruguaia, onde permaneceu até 2005.
Naquele ano, rebaixado, pediu sua
desfiliação por motivos econômicos.
A situação do clube só ganhou
novos rumos depois de 2009, quando se associou a um grupo de empresários
ingleses e virou o Deportivo Maldonado Sociedad Anónima Deportiva – ou,
simplesmente, Deportivo Maldonado S. A. D.
A manobra tinha como objetivo
aproveitar o benefício fiscal concedido pelas autoridades uruguaias a
sociedades anônimas.
Segundo matéria publicada pelo
site do canal de TV Bloomberg em 2014, o clube foi assumido pelos ingleses
Malcolm Caine e Graham Shear.
Caine é investidor do ramo
hípico, enquanto Shear (foto) é advogado – entre 2005 e 2007, representou a MSI
nas transferências de Carlos Tévez do Boca Juniors para o Corinthians e de lá
para o West Ham.
Os dois seriam presidente e vice
do clube, respectivamente, embora Shear alegue ter deixado a diretoria em abril
de 2010.
No site oficial do Maldonado,
nenhum deles consta entre os dirigentes atuais.
Mais do que isso: os novos donos
seriam ligados ao Stellar Group, uma poderosa empresa de gerenciamento de
carreiras de jogadores e que, segundo o jornal La Nación, administra o clube.
Jonathan Barnett, o homem por
trás da agência, negou à imprensa europeia qualquer relação com o clube
uruguaio – embora casos semelhantes envolvendo o Stellar Group e outros clubes
já tenham sido noticiados.
Fato é que, a partir da entrada
de investidores estrangeiros, jogadores sul-americanos vinculados oficialmente
ao Deportivo Maldonado passaram a ser frequentemente negociados com o futebol
europeu.
Foi o caso, por exemplo, do
lateral esquerdo Alex Sandro, que “trocou”
o Atlético-PR pelo Maldonado em 2010; sem jogar pela equipe, foi emprestado ao
Santos e acabou negociado em 2011 com o Porto.
O meia paraguaio Marcelo
Estigarribia seguiu destino semelhante: trocou o Le Mans (França) pelo
Maldonado em 2011 e, mesmo sem entrar em campo, foi emprestado para Juventus,
Sampdoria e Chievo nos anos seguintes.
Nos anos seguintes, outros
jogadores seguiram destinos semelhantes.
Casos de nomes conhecidos, como
Willian José, Gerónimo Rulli, Iván Piris e Thiago Heleno, até atletas de menos
renome, como Bruno Turco, Mosquito, Misael, Hernán Toledo e Max Pardalzinho.
Entre 2009 e 2016, de acordo com
o The Guardian, foram 28 milhões de libras (cerca de R$ 115 milhões) em
reforços, sem jamais passar perto do acesso à elite uruguaia.
Durante boa parte deste
intervalo, o Maldonado contou com a ação de outro nome de razoável destaque nos
bastidores: Gustavo Arribas. Envolvido em negociações desde o fim dos anos 1990,
Arribas é amigo pessoal de Maurício Macri, ex-presidente do Boca Juniors e
eleito presidente da Argentina em 2015 – não por acaso, participou da
transferência de Tevez ao Corinthians em 2005.
Descrito pela imprensa italiana
como “velho sócio de poderosos agentes
como (Pini) Zahavi e (Kia) Joorabchian”, era responsável por monitorar
jogadores na América do Sul para o Maldonado.
Deixou o cargo no fim de 2015;
então, assumiu o cargo de diretor-geral da Agência Federal de Inteligência
(AFI) da Argentina.
Mas então por que gastar tanto
dinheiro?
Sem dourar a pílula, a Bloomberg
afirma que Caine e Shear adquiriram o clube “como
uma maneira de aliviar a cobrança de impostos pagos por investidores que detêm
direitos de transferências de atletas”.
Ou seja: a instituição seria
apenas “laranja” nas transferências
de jogadores.
Em relação a Brasil ou Argentina,
segundo jornais ingleses, as transferências de atletas que saem do Uruguai
podem custar 40% menos em impostos.
Àquela altura, no entanto, a Fifa
já estava de olho em clubes que serviam de pontes entre a Europa e outros
continentes (especialmente a América do Sul).
Embora muitos países já
proibissem a chamada third-part ownership (TPO) no futebol, a entidade máxima
do futebol mundial só agiu em dezembro de 2014.
Para frear a atuação de
clubes-ponte, determinou-se que jogadores só podem se registrar em até três
clubes por ano, atuando por dois.
A entidade já estava de olho na
movimentação sul-americana, e passou a distribuir multas a clubes que atuavam
como (ou utilizavam serviços de) TPOs.
Até 2016, entretanto, o Maldonado
jamais havia sido punido.
O motivo?
Segundo o The Guardian, “não há indícios de que as regras da Fifa
referentes às TPOs tenham sido violadas pelo Maldonado”.
Segundo Ariel Reck, advogado
argentino ouvido pela Bloomberg, “é muito
difícil” para a entidade máxima do futebol mundial apontar razões
esportivas ou financeiras nas transferências de jogadores.
Ainda assim, Sud América
(Uruguai), Central Córdoba, Independiente, Racing e Rosario Central (todos da
Argentina) receberam multas de até 50 mil francos suíços (quase R$ 160 mil) por
transferências justificadas por “razões
que não eram de natureza esportiva”.
“Não sei se a Fifa tem apetite em parar (as transferências do
Maldonado)”, disse Reck à Bloomberg.
“Se caçar dinheiro já é difícil para o FBI, imagine quão difícil é para
a Fifa.”
O que os donos dizem?
Ninguém espera que os donos de um
clube como o Deportivo Maldonado chegue e diga: “ei, nós estamos lavando dinheiro para empresários que detêm direitos
de jogadores em transferências para o futebol europeu”.
Com Malcom Caine, a situação não
é diferente.
Em e-mail à Bloomberg, o
investidor alega investir no desenvolvimento do clube sem obter lucro.
“Nosso investimento inclui infraestrutura, gerenciamento, know-how
técnico, médico e outras instalações, além de desenvolvimento de jogadores,
treinamento e transferências de jogadores”, assegura.
Embora Caine e Shear não constem
como dirigentes atuais, a própria cúpula do clube admite que a administração
foge do comum.
“Cedemos nossos direitos esportivos a uma sociedade anônima”, diz
Federico Alvira, presidente do conselho diretivo, segundo o site do jornal
italiano Gazzetta dello Sport.
O discurso, porém, é semelhante
ao dos investidores estrangeiros.
“Nós não fazemos nenhuma triangulação. É tudo legal.”
Crédito: Bloomberg, Gazzetta
dello Sport, La Nación, The Guardian, Wikipedia ES, Wikipedia PT e Wikipedia EM
Vai começar o Rally Dakar 2019...
Em Lima, no Peru, vai ser dada a
partida da maior prova todo-o-terreno, em sua quadragésima primeira edição...
O Rally Dakar.
Entretanto, este ano, a prova
ficará marcada pela desistência de Argentina, Chile e Bolívia em receber a
maratona, que fica restrita ao Peru e a dez dias de competição...
Sendo assim, 70% dos cerca de
3.000 quilômetros cronometrados serão disputados em dunas de areia, o que
certamente exigirá mais esforço físico e de navegação por parte dos participantes.
Mesmo com a redução para dez dias
ao contrário dos 14 dias que eram habituais, o interesse não diminuiu...
Este ano estão inscritos 554
participantes, em 337 veículos, mais 1,7% do que no ano passado.
Além disso, aumentou
significativamente a presença feminina...
17 mulheres estarão alinhadas no
ponto de partida.
Carlos Sainz e Stéphane
Peterhansel, nos carros, e a armada KTM, nas motos, são os principais
favoritos...
A partida se dará nesta segunda-feira
(7), em Lima e terminará no dia 17 na mesma cidade.
Pela primeira vez na história da
competição a prova ficará restrita a um único país...
O governo peruano investiu 9,8
milhões de euros, mas espera um retorno direto de 52 milhões.
Imagem: Autor Desconhecido
sábado, janeiro 05, 2019
A série “Wallyson and Me”, sucesso absoluto entre os dirigentes e torcedores do ABC será suspensa até o meio do ano...
Imagem: Andrei Torres
Atenção: os episódios da série “Wallyson
and Me”, serão suspensos até o meio do ano, quando então, devem voltar com
força total...
A expectativa é que já no segundo
semestre, finalmente a série consiga chegar a um final feliz.
Mas o que aconteceu agora?
Wallyson não quis vir para o ABC?
Não, não foi isso.
Comenta-se que o atacante vai jogar no Uruguai, mais precisamente, no Deportivo Maldonado,
clube que o contratou faz um tempão, mas que nunca o viu entrar em campo
envergando seu glorioso uniforme.
Entretanto, a decisão não está ligada
a nenhuma questão sentimental ou esportiva...
O Deportivo Maldonado está pouco
se lixando, é um clube usado como “barriga de aluguel” por empresários.
O The Guardian, importante jornal
inglês publicou uma matéria em 2016, onde se pode ler no título, o seguinte:
“Bem-vindos ao Deportivo Maldonado, onde os
grandes craques nunca jogam”...
O título da matéria é auto explicativo.
Portanto, a ida de Wallyson, na
verdade, é um rompimento...
Um rompimento cercado de cuidados
para que todos fiquem satisfeitos.
Se resolvesse vir agora para o
ABC, teria, segundo se informa, que renovar seu contrato com os uruguaios por
mais dois anos...
Indo finalmente conhecer o clube
e o Uruguai mais de perto, e, pasmem, jogar, o jogador estará livre na metade
do ano para dar continuidade a série “Wallyson and Me”, sucesso total entre
dirigentes e torcedores do ABC.
Categorias de base... Campeonato de "tiro curto" não combina com planejamento de longo prazo.
Imagem: Autor Desconhecido
Os especialistas costumam
afirmar enfaticamente que pensar nas bases é pensar a médio e longo prazo...
É ter o futuro como meta.
No Rio Grande do Norte, tal teoria não tem amparo...
Afinal, não pode haver planejamento a
médio ou longo prazo, se todos os campeonatos de base são de “tiro curto”.
sexta-feira, janeiro 04, 2019
Copa São Paulo de Futebol Junior... As equipes do Rio Grande do Norte estreiam com derrota.
Imagem: Rodrigo Gazzanel - Agência Corinthians
América, ABC e Visão Celeste
estrearam na Copa São Paulo de Futebol Junior...
E, perderam.
O América e Visão Celeste foram
derrotados por Juventus e Clube do Remo, por 1 a 0...
Já o ABC caiu diante do São
Bernardo FC, pelo placar de 3 a 1.
Qual a novidade?
Nenhuma...
Poucos nutriam alguma expectativa
de vitória.
Não se pode esperar
nada diferente de equipes que disputam um campeonato local de qualidade duvidosa...
Esses meninos não podem ser
cobrados; seria injusto e completamente desconectado da realidade exigir qualquer
coisa que vá além de uma improvável passagem para a fase seguinte da
competição.
Na próxima rodada, o América
enfrenta o Avaí, que derrotou o Inter de Limeira por 7 a 0...
O ABC encara o CSA que foi
goleado pelo EC São Bernardo por 3 a 0, enquanto o Visão Celeste joga com o
Desportivo Brasil, que ganhou do Uberlândia pelo placar de 1 a 0.
Os cinco jogadores disputam a Copa São paulo de Juniores que estão sendo observados pelos europeus...
Imagem: Autor Desconhecido
O Diário AS da Espanha listou os
cinco jogadores que devem ser observados atentamente durante a Copa São Paulo
de Futebol Junior...
São eles:
Gabriel Veron (16 anos) – Atacante:
Palmeiras
Marcos Leonardo (16 anos) –
Atacante: Santos
Reinier Jesus Carvalho (16 anos) –
Meio-campista: Flamengo
João Pedro (16 anos) – Atacante:
Fluminense*
Lucão (16 anos) – Goleiro: Vasco da
Gama (foto)
*Já negociado com o Watford, da
Inglaterra.
quinta-feira, janeiro 03, 2019
Os 50 anos de Michael Schumacher...
Imagem: Autor Desconhecido
50 anos de Michael Schumacher
Por Pedro Henrique Brandão para o Universidade do Esporte
Em 3 de janeiro de 1969, na
cidade de Hürth na Alemanha, nasceu aquele que seria o maior nome de todos os
tempos no automobilismo mundial: Michael Schumacher.
A história de Schumacher nos faz
lembrar da palavra “dom” ou da expressão “nasceu para fazer isso”.
No caso do alemão, dom para
pilotar em alta velocidade e nascido para vencer.
Logo aos seis anos de idade, foi
campeão em uma competição de kart em sua cidade natal.
Aos 15 anos, já havia sido
campeão de kart várias vezes, tanto na Alemanha como na Europa.
Com 19 anos, sua primeira
experiência em monoposto em que foi vice-campeão da Fórmula Ford e campeão da
Fórmula König.
O título da Fórmula 3, em 1990,
levou o piloto com apenas 21 anos à principal categoria do automobilismo
mundial.
Schumacher mostrou talento logo
no início de sua passagem pela F-1 conquistando seu primeiro pódio no GP do
México e a primeira vitória no GP da Bélgica em 1992.
Neste período, Schumacher
despontou como um dos principais rivais de Ayrton Senna, pelo temperamento forte
dos dois pilotos e a natural competitividade que norteia os grandes campeões, o
brasileiro não se dava muito bem com o alemão e vice-versa.
No GP de San Marino de 1994,
quando Senna sofreu o fatal acidente, a corrida continuou e foi Schumi quem
estourou a champagne da vitória em Imola.
Mas é bem quisto por outros
brasileiros como Rubens Barrichello, o fiel escudeiro no pentacampeonato, entre
2000 e 2004, como companheiro de equipe que ficou eternizado por ceder posições
para o alemão como no GP da Áustria de 2002 em que foi ultrapassado nos últimos
metros antes de cruzar a linha de chegada.
Felipe Massa é outro brasileiro
que guarda boas memórias de Michael Schumacher da época em que dividiram os
boxes da Ferrari em 2006.
Schumi fez história na F-1: foram
19 temporadas, com 91 vitórias, foi quem mais venceu, 155 pódios, o piloto que
mais esteve no pódio, 68 pole positions, primeiro no quesito, 7 títulos, o
maior campeão da Fórmula 1 de todos os tempos, entre tantos outros recordes.
Apesar de correr tanto Schumacher
não escapou da tragédia, há cinco anos sofreu um acidente enquanto esquiava em
Méiribel, na Suíça, que o deixou em coma por meses e desde que saiu do hospital
seu estado de saúde é mantido em segredo guardado a sete chaves pela família
que não revela detalhes de como vive hoje o piloto mais vencedor da história do
automobilismo.
Os valores investidos pela Caixa Econômica no futebol desde 2013...
816 milhões de reais investiu a
Caixa em patrocínio no futebol desde 2013, quando resolveu ampliar as parcerias
no esporte...
Com o novo governo a Caixa deixa
de patrocinar as equipes de futebol.
Fonte: Máquina do Esporte
Os recordes que Messi e Cristiano Ronaldo ainda não quebraram...
Imagem: Autor Desconhecido
Cristiano Ronaldo e Messi são
indiscutivelmente jogadores fora de série, tudo o que fazem vestindo a camisa
de seus clubes repercute...
É comum, jornalistas se
debruçando sobre os números de cada um, buscando a quebra de algum recorde.
Normalmente os jornalistas nem
precisam de muito esforço, Cristiano e Messi quase sempre derrubam marcas...
Porém, a UEFA decidiu enumerar os
recordes que ainda não foram batidos pelos dois melhores jogadores do mundo.
Veja a lista da UEFA:
Maior número de gols em finais: 7 – Alfredo Di
Stéfano e Ferenc Puskás (ambos do Real Madrid)
Maior número de gols em finais da UEFA: 5 –
7 – Alfredo Di Stéfano (Real Madrid, 1956, 1957, 1958, 1959 e 1960)
Maior gols numa final: 4 – Ferenc
Puskás (Real Madrid, 1960)
Maior número de presenças em
jogos da UEFA: Iker Casillas (184)
Maior número finais ganhas por
clubes diferentes: 3 – Clarence Seedorf
(Ajax 1995, Real Madrid 1998, Milan 2003, 2007)
Maior número de gols marcados por
equipes diferentes na Liga dos Campeões: 6 (Ibrahimovic – Ajax, Juventus, Internazionale,
Barcelona, Milan e PSG)
Jogador mais velho a marcar numa
final da Liga dos Campeões: Paolo Maldini (36 anos e 333 dias) na final entre Milan
e Liverpool (25/05/2005)
Jogador mais velho a marcar na
Liga dos Campeões: Totti (38 anos e 293 dias, na partida entre o CSKA Moscou e
a Roma (25/11/2014)
Hat-trick mais rápido na Liga dos
Campeões: Bafétimbi Gomis (8 minutos) na partida entre o Dínamo Zagreb e o Olympique
Lyonnais (07/12/2011)
Maior número de gols na Liga dos
Campeões: 16 (Ryan Giggs)
Maior número de gols marcados em
competições da UEFA numa só temporada: 18 (Falcão, em 2010/11, pelo FC Porto)
Melhor média de gols numa
competição da UEFA: 0.97 – Gerd Müller (Bayern Munique)
Melhor média de gols em
competições da UEFA: 0.87 – Gerd Müller
(Bayern Munique)
quarta-feira, janeiro 02, 2019
As jovens promessas para 2019...
Imagem: Autor Desconhecido
As jovens promessas para 2019
Phil Foden (Inglaterra/Manchester
City)
Rodrygo (Brasil/Santos)
Timothy Weah (Estados Unidos/PSG)
Vinicius Junior (Brasil/Real
Madrid)
Angel Gomes (Inglaterra/Manchester
United)
Brahim Díaz (Espanha/Manchester
City) (foto)
Carles Aleñá (Espanha/FC
Barcelona)
Dayot Upamecano (França/RB
Leipzig)
Diego Lainez (México/Club
América)
Diogo Dalot (Portugal/Manchester
United)
Jadon Sancho (Inglaterra/Borussia
Dortmund)
Josh Sargent (USA/Werder Bremen)
Justin Kluivert (Holanda/AS Roma)
Matthijs de Ligt (Holanda/Ajax)
Patrick Cutrone (Itália/AC Milan)
Aubameyang (Arsenal), Sadio Mané e Mohamed Salah (ambos do Liverpool) são os finalistas do troféu de melhor jogador africano de 2018...
Imagem: Autor Desconhecido
A Confederação Africana de
Futebol revelou esta terça-feira os nomes dos três finalistas ao troféu de melhor jogador africano do ano 2018...
O vencedor será conhecido no dia
8 de janeiro na festa da Confederação Africana de Futebol (CAF), em Dakar,
Senegal.
Aubameyang (Arsenal), Sadio Mané
e Mohamed Salah (ambos do Liverpool) são os finalistas do troféu...
Dos três nomes anunciados,
Aubameyang e Salah têm a oportunidade e reeditar a premiação atribuída em 2015
e 2017, respetivamente.
O Palmeiras teve o melhor desempenho em 2018...
Arte: Autor Desconhecido
Palmeiras teve melhor desempenho em 2018, seguido por Inter, Fla e
Grêmio
Por Rodrigo Mattos para o UOL Esportes
Consideradas as competições
relevantes do cenário nacionais e internacionais, o Palmeiras foi o time com
melhor rendimento em pontos entre os grandes do Brasil.
Foi seguido por Internacional,
Flamengo e Grêmio, que tiveram percentuais próximos.
O pior foi o Vasco.
Anualmente, o blog levanta o
desempenho dos maiores times brasileiros nos campeonatos mais relevantes: Campeonato
Brasileiro, Copa do Brasil, Sul-Americana, Libertadores e Recopa.
O objetivo é avaliar, para além
de título, quem foi mais eficiente na obtenção de pontos contra rivais fortes.
O campeão brasileiro sempre leva
vantagem porque é a competição com maior número de jogos.
Mas o Palmeiras foi bem também na
Copa do Brasil e na Libertadores, atingindo as semifinais em ambas.
Assim, ficou próximo dos 70% de
pontos conquistados entre os disputados.
Em seguida, o melhor desempenho
foi do Internacional.
É preciso observar, no entanto,
que o time gaúcho jogou menos partidas de elite, pois, além do Brasileiro, só
disputou a Copa do Brasil e até a quarta fase, quando foi eliminado pelo
Vitória.
Flamengo e Grêmio, com
percentuais próximos dos 60% de aproveitamento, jogaram Brasileiro,
Libertadores e Copa do Brasil.
Portanto, tiveram maior número de
jogos difíceis na temporada do que o Colorado.
Um segundo escalão de desempenho
tem São Paulo, Athletico-PR, Cruzeiro e Atlético-MG, sendo que dois deles
ganharam títulos em mata-matas, Sul-Americana e Copa do Brasil.
Os outros times grandes ganharam
menos da metade dos pontos que disputaram no ano em campeonatos relevantes,
sendo o pior deles o Vasco, com apenas 40,4% dos pontos.
É preciso ressaltar, no entanto,
a evolução do Bahia – que antes era uma equipe que brigava para não cair e,
neste ano, esteve no meio da tabela e avançou até as quartas-de-final da
Sul-Americana e da Copa do Brasil.
1- Palmeiras – 115 pontos/56
jogos – 68,5%
2- Internacional – 82 pontos/44
jogos – 62,1%
3- Flamengo – 94 pontos/52 jogos
– 60,3%
4- Grêmio – 100 pontos/56 jogos –
59,5%
5- São Paulo – 79 pontos/48 jogos
– 54,9%
6- Athletico-PR – 95 pontos/58
jogos – 54,6%
7- Cruzeiro – 84 pontos/54 jogos
– 51,9%
8- Atlético-MG – 73 pontos/48
jogos – 50,7%
9- Fluminense – 73 pontos/52
jogos – 46,8%
10- Botafogo – 61 pontos/45 jogos
– 45,2%
11- Santos – 67 pontos/50 jogos –
44,7%
12- Corinthians – 71 pontos/54
jogos – 43,8%
13- Bahia – 65 pontos/50 jogos –
43,3%
14- Vasco – 63 pontos/52 jogos –
40,4%
terça-feira, janeiro 01, 2019
As piores frases do futebol brasileiro em 2018...
As piores frases do futebol
brasileiro em 2018, segundo Perrone, do Blogue do Perrone
1 – ''É difícil ser Neymar''.
Edu Gaspar, depois da eliminação
da seleção brasileira diante da Bélgica na Copa da Rússia.
2 – ''A festa que fiz foi com a
sua mãe''.
Neymar pai ao responder para a
repórter da ''Folha de São Paulo'', Camila Mattoso, se teria feito festa no
hotel da seleção em Sochi.
3 – ''Vocês vão lá domingo.
Esperem sentadinhos''.
Felipão provocando jogadores do
Cruzeiro após eliminação palmeirense na Copa do Brasil.
4 – ''Coloquei em Neymar o apoio
e a responsabilidade. Ele conseguiu ler os dois. O apoio como jogador e a
responsabilidade pela capitania.''
Tite, elogiando Neymar mesmo
depois de ele receber cartão amarelo por simulação em jogo contra Ele Salvador.
5 – ''Pelo menos o Corinthians
tem taça de Mundial, duas, para penhorar, né?
Andrés Sanchez, ironizando o
Palmeiras ao falar sobre decisão da Justiça que havia penhorado a taça de
Campeão Mundial do Corinthians conquistada em 2012.
6 – ''A Vila Belmiro é um estádio
puxadinho''.
José Carlos Peres, presidente do
Santos, sobre a casa do clube.
segunda-feira, dezembro 31, 2018
São Silvestre: a corrida dos desconhecidos... a história de Marcos Vale.
Imagem: Autor Desconhecido
Na correria: a Corrida de São
Silvestre dos desconhecidos
O lado B da prova de corrida de
rua mais tradicional do país contado a partir da história de Marcos Vale, um
entre os mais de 30 mil atletas amadores que disputarão a charmosa corrida do
último dia do ano.
Por Pedro Henrique Brandão, repórter e comentarista do Universidade do
Esporte
Acontece hoje, nas ruas do centro
de São Paulo, a 94° Corrida de São Silvestre.
Criada em 1924, pelo jornalista
Cásper Líbero, a corrida era disputada à noite e em um percurso menor que os
atuais 15 km, eram apenas 8,8 km em sua primeira edição que contou com apenas
60 inscritos, dos quais somente 37 completaram a prova.
O nome da prova é uma homenagem
ao Santo Silvestre que na época era papa e anos mais tarde foi canonizado.
Noventa e quatro anos depois, a
Corrida de São Silvestre cresceu e é a mais tradicional e charmosa corrida de
rua do país, conta com mais de 30 mil corredores e leva às ruas, além de
atletas profissionais, os atletas amadores no melhor sentido da palavra, pois
são aqueles que praticam o esporte por amor.
São as histórias desses milhares
de amadores que fazem a festa da corrida que encerra o ano, que merecem ser
contadas.
Marcos Vale é um desses atletas
que buscou na corrida uma prática esportiva para acompanhar a correria do
cotidiano e fazer o corpo entrar no ritmo acelerado da mente de quem vive e
trabalha na metrópole.
Trabalhando no escritório de uma
ONG em São Paulo, com as idas e vindas no trânsito caótico da região
metropolitana, praticamente não restava tempo para se exercitar.
Aos 35 anos de idade, Marcos se
viu acima do peso e percebeu a necessidade de praticar uma atividade física.
Como sempre gostou muito de
futebol decidiu voltar a praticar a paixão nacional, mas pela falta de tempo
acabou tendo problemas em conciliar seus horários profissionais com os dos
jogos.
“Decidi voltar a jogar futebol, mas acabei esbarrando na dificuldade de
encontrar pessoas que tivessem horários compatíveis com os meus. Fiquei uns
meses procurando o pessoal e acabei desistindo” conta Marcos.
O que poderia ser a frustração
responsável por manter Marcos no sedentarismo acabou sendo a motivação para buscar
uma atividade que pudesse ser praticada individualmente e no horário que
coubesse na agenda.
Foi então que a corrida entrou na
vida de Marcos Vale, no primeiro semestre de 2016.
“Eu precisava encontrar uma maneira de melhorar minha qualidade de
vida, com 35 anos me sentia muito mais velho, sem disposição para acompanhar o
pique do dia a dia” recorda.
A história de Marcos Vale corre
na esteira de uma tendência que cresce rapidamente no Brasil: a prática da
corrida amadora.
Em janeiro de 2014, a consultoria
espanhola Relevance divulgou uma pesquisa com mil entrevistados em que estima
que 5% da população brasileira acima de 16 anos, cerca de seis milhões de
pessoas, pratique algum tipo de corrida.
Apenas em 2013, a Federação
Paulista de Atletismo registrou 323 eventos sob sua supervisão contra 240 em
2009 - crescimento de 35%.
No mesmo período, as corridas
autorizadas pela CET (Companhia de Engenharia do Tráfego) em São Paulo foram de
81 para 131 - aumento de 62%.
Com tantos eventos de corrida de
rua, Marcos não demorou para participar de sua primeira corrida.
Apenas três meses depois de
iniciar os treinamentos, correu os 5 km da Global Energy 2016, disputada na
Cidade Universitária, na Zona Oeste da capital paulista.
“Fui pegando umas dicas com amigos que já tinham experiência na corrida
e li o livro ‘Correr: O exercício, a cidade e o desafio da maratona’ que o
Dráuzio Varela publicou naquele período. Cerca de três meses depois que comecei
treinar sozinho disputei minha primeira prova”.
Em quatro meses de corrida o
auxiliar administrativo já havia perdido 16 quilos e levava uma vida muito mais
saudável já que para manter o ritmo de treinamentos precisou fazer uma mudança
completa na alimentação, trocando o fast food com refrigerantes e frituras por
legumes, verduras e frutas.
“Enquanto as pernas permitirem”
O ano de 2016 foi de ambientação
na corrida.
Marcos tomou gosto pelos treinos
e decidiu dar um passo adiante: correria a São Silvestre em 2017.
A preparação para atletas
amadores costuma ser árdua já que não há tempo para dedicar somente aos
treinamentos.
Com a vida profissional tomando
boa parte do dia dos atletas cada um, procura espaço em sua agenda para
treinar.
“Faço de duas a três vezes por semana o trajeto entre minha casa e o
local onde trabalho. Aproximadamente 12 km considerando que a prova tem 15 km
acredito ser uma boa preparação”.
Explica Marcos que mora em Taboão
da Serra, cidade da Grande São Paulo, e trabalha em Santo Amaro, bairro na Zona
Sul da capital.
Durante os treinos sozinho encontrou
um grupo que estava se preparando para a prova, ganhou companhia nos
treinamentos e a motivação extra das amizades para a preparação.
Junto ao grupo fazia simulados no
trajeto oficial da São Silvestre.
Além dos treinamentos existe a
preocupação com a alimentação e o sono, na vida de um atleta profissional é
mais fácil cuidar de tudo isso, mas na vida de um ser humano comum que decide
correr uma São Silvestre é um desafio e tanto passar por esse processo.
“Nos simulados eu treinava o conhecimento do percurso, como superar os
aclives, onde dar um gás mais forte, como resistir à Brigadeiro que com certeza
é o ponto mais difícil do circuito”.
Foram doze meses de preparação
para executar uma prova no último dia do ano.
Até que em 31 de dezembro de
2017, Marcos Vale pisou na Avenida Paulista com o número de inscrição no peito,
tênis e disposição para completar o trajeto.
Conseguiu e foi pego pelo “barato” dos corredores que prende quem
disputa uma corrida. Sobre a emoção de disputar a quase centenária corrida,
Marcos exalta: “É um ano inteiro da sua
vida que você vai diluir nos 15 km. A São Silvestre é percurso extremamente
exigente e seletivo, mas que tem a questão de tudo que envolve a prova. As
superações, as amizades que fiz durante a preparação ou durante a prova. A
principal lição que a São Silvestre nos deixa é que todos podem correr, ali na
largada não tem classe social, gênero, raça. Nada nos distingue e somos pessoas
iguais que dependemos apenas de nossos esforços. Por isso quero continuar até
quando as pernas permitirem”.
A vida depois da corrida
A corrida muda a vida das pessoas
que a praticam.
É o que garante o corredor Garth
Battista, autor da coletânea de história de outros corredores, intitulada “Runner´s High”, uma expressão que em
português se refere ao “barato” que
os praticantes da corrida sentem.
"É um estado em que a corrida parece não exigir esforço, em que o
corpo e a mente se libertam de qualquer peso. É raro, mas todo corredor sente
isso de tempos em tempos" descreve Garth Battista.
Já Marcos Vale vai além ao falar
das mudanças que a corrida levou a sua vida.
“Primeiro mudou a minha qualidade de vida, hoje me sinto uma pessoa
muito mais preparada e disposta fisicamente. Mentalmente também estou mais
forte, mais focado para superar os desafios que a gente encontra no trabalho,
em casa e na vida como um todo. A corrida é um exercício que exige disciplina e
isso é bom para qualquer área da vida. Acredito que liberar endorfina é algo
que faz muito bem, que faz enxergar a vida com a perspectiva do ‘copo d’água
cheio’. Trouxe minha esposa para o universo da corrida e hoje treinamos junto,
o que nos aproximou ainda mais”.
Neste ano vai disputar sua
segunda São Silvestre, não se preparou tanto como no ano passado, mas foi por
um ótimo motivo: a chegada do pequeno Heitor, seu segundo filho, que fez as
noites ficarem mais curtas e agitadas, por isso o sono não tem sido o
necessário para descansar dos treinos e preparar para a prova.
Nada que o impeça de disputar
novamente a prova que tem tudo para virar tradição da família Vale já que Ana
Carolina, sua esposa, planeja debutar na edição 2019 da corrida.
Em meio a tanta mudança Marcos
não deixa de lado os planos.
Tem como meta para o próximo ano
disputar sua primeira meia maratona.
Mas isso é só para o ano que vem,
por enquanto vive os preparativos finais para enfrentar a subida da avenida
Brigadeiro Luís Antônio.
Floyd Mayweather, hoje, vai ganhar 142 mil euros por cada segundo em que estiver no ringue...
Imagem: Autor Desconhecido
Floyd Mayweather não se aposentou
como imaginávamos...
Não totalmente.
Dependendo da grana, enfrenta quem ousar desafiá-lo...
Hoje vai voltar aos ringues, para
um combate de exibição com o japonês Tenshin Nasukawa.
Será uma luta exibição que lhe
vai deixar a conta bancária (ainda) mais recheada...
O boxeador norte-americana vai faturar
perto de 77 milhões de euros.
O valor corresponde a cerca de
142 mil euros – serão 9 minutos divididos em três assaltos – por cada segundo
em que estiver em ação...
O combate não terá juízes, já que
só haverá vencedor caso ocorra um KO ou algum dos lutadores se retire.
Mayweather deverá realizar a luta
mais rápida e fácil de sua vitoriosa carreira...
Oficialmente, o lutador americano
soma 50 vitórias.
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