quinta-feira, abril 04, 2013

América vence, Alecrim perde, ABC é goleado e o Baraúnas é derrotado pelo ASSU...

Imagem: Autor Desconhecido/Arte: Brum/Arte: Fernando Amaral


Começou a Copa Cidade de Natal...

Na verdade, começou o que antigamente se costumava chamar de segundo turno.

Aliás, nos moldes atuais, este seria o terceiro turno.

Bom, não importa...

O que importa é que começou.

- Em Mossoró, o Baraúnas pelo que demonstra, perdeu o rumo, o prumo e desandou.

Ontem, os mossoroenses receberam o ASSU e perderam.

Perderam aos 45 minutos do segundo tempo...

Paulinho, marcou o gol do ASSU e azedou a vida da torcida do Baraúnas.


- No Ninho do Periquito, quem se aninhou e curtiu o conforto junto aos ovinhos do membro da família dos Psittacidae, foi o Santa Cruz.

Alvinho aos 33 e 44 minutos do primeiro tempo, liquidou o jogo.

Parece que o pedido para prorrogar o prazo para inscrever jogadores, solicitado a FNF pelo Alecrim, tem mesmo razão de ser.


- O América novamente bateu o Corintians de Caicó.

Desta vez por 2x1.

Poderia ter sido mais, no fosse o velho problema que os atacantes do América tem com as finalizações.

No primeiro tempo, não faltou oportunidade, mas faltou pontaria.

Mesmo assim, Alysson e Gláucio deixaram sua marca...

Alysson aos 19 minutos e Gláucio aos 39.

Na segunda etapa, a história mudou.

Mudou tanto, que Roberto Fernandes, cegou a admitir que o Corintians mereceu o empate.

Mas não deveria ter mudado tanto...

Afinal, o Corintians ficou com um jogador amenos logo no início da última parte do jogo e isso, deveria ter contribuído para o crescimento da equipe rubra.

O fato é não contribuiu.

O que se viu foi um Corintians mais agressivo e um América mais dispersivo.

Delani aos 21 minutos diminuiu e a partir daí, o América aceitou o jogo dos donos da casa e tratou de segurar o resultado, mesmo que tenha tentado uns contra ataques.

A falta de Edson Rocha, Fabinho, Cascata e Tiago Adan, talvez justifique a menor produtividade da equipe, mas não explica a queda do time como um todo na segunda etapa.

No entanto, como o que vale é o resultado final, voltar com três pontinhos foi um ótimo negócio.

- "Celso Teixeira voltou e voltou, voltando"...

O Potiguar de Mossoró, deitou, rolou, dançou e rebolou no estádio Maria Lamas Farache.

Dizer que o ABC jogou mal, é gentileza em demasia...

O ABC não jogou.

Irritou que foi ver.

Porém, se serve de consolo, os três a zero até que saíram barato...

Cleiton, Katê e Ítalo, marcaram aos 3, 18 e 37 minutos os gols do Potiguar e, por sorte, ficou nisso.

“Fomos superiores, vencemos e convencemos”, disse Celso Teixeira ao final da partida.

Alguém coloca em dúvida as palavras de Celso?

Melhor não...

Distorcer a realidade não ajuda em nada, num momento em que nuvens negras se aproximam velozmente. 
            

quarta-feira, abril 03, 2013

Enquanto a torcida do Corinthians fez lambança, Messi fez amigos...

Imagem: EFE/Agência Boliviana de Información

O poeta e o Futebol...

Charge: Baptistão


João Cabral de Melo Neto, para quem não sabe, jogou futebol em sua juventude...

Fez parte dos quadros da equipe juvenil do Santa Cruz de Recife, onde foi campeão em 1935.

Dizia que o futebol tinha feito parte de seus interesses dos oito anos até a adolescência, mas seus poemas o contradiziam.

Ney Costa Santos descobriu livro Museu de Tudo, escrito em 1975, quatro poemas sobre futebol:

O torcedor do América FC (tradicional clube de Pernambuco que ainda em atividade); Ademir Menezes (atacante pernambucano que fez história no Vasco da Gama); Ademir da Guia (meio campista genial que encantou o Brasil jogando no Palmeiras) e o Futebol Brasileiro Evocado da Europa.

Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral de Melo Neto, fez parte de uma estirpe de nordestinos que influenciou fortemente o Brasil e nos tornou culturalmente mais ricos.

Pedra do Sono de 1942, Os Três Mal-Amados de 1943 e Vida e Morte Severina de 1966, são algumas obras de sua vasta obra.

Publico aqui, o poema O Torcedor do América...

O TORCEDOR DO AMÉRICA F.C (Clube de Pernambuco)

O desábito de vencer
não cria o calo da vitória
não dá à vitória o fio cego
nem lhe cansa as molas nervosas.
Guarda-a sem mofo: coisa fresca,
pele sensível, núbil, nova,
ácida à língua qual cajá,
salto do sol no cais da Aurora.

Baseado no texto de Ney Costa Franco, publicado no blog do Juca Kfouri.

Por um fio...

Charge: Mário Alberto

Sem o Conselho Arbitral, quem decide monocraticamente é o presidente.

Pensando bem, foram os dirigentes que abriram caminho...

Quando concordaram com a extinção do Conselho Arbitral e aceitaram a criação do Conselho Consultivo, abriram as portas para que José Vanildo exercesse em sua plenitude o regime presidencialista.

Portanto, ninguém pode agora reclamar das prerrogativas e iniciativas administrativas inerentes ao regime precidencialista.

Mesmo que ainda discorde de qualquer quebra de contrato ou regulamento, depois de ler o blog de Emílson Tavares, sou obrigado a concordar que José Vanildo apenas e tão somente está segurando às rédeas e dando a carruagem os rumos que deseja.

Votar sem pensar é típico...

Reclamar depois, também.

E assim caminha o Brasil.


Nem precisava ter tido medo...

Charege: Mário Alberto

José Vanildo quebra regulamento e causa uma confusão desnecessária...

O vício brasileiro de mudar regras e contratos no "meio do jogo", mesmo que aparentemente não cause danos a ninguém, deixa sempre a sensação de que beneficiou alguém.

Portanto, se o prazo para inscrições e regularização de novos atletas era o dia 2 de abril, que fosse mantido.

Como não tenho compromisso com o erro, discordo da decisão tomada pelo presidente José Vanildo da FNF (Federação norte-rio-grandense de Futebol) em ampliar o prazo até a próxima sexta-feira, dia 05.

Mesmo que em tese não veja prejuízo aparente e que também em tese, aceite que José Vanildo tenha tido a melhor das intenções.

Como não tenho compromisso com a especulação, pré-julgamento e nem tão pouco compartilho com teorias conspiratórias, não imputarei a José Vanildo, nenhuma segunda intenção, mesmo que a sensação de que ela tenha existido, permaneça no ar.

Enfim, para que mexer no que estava quieto.

terça-feira, abril 02, 2013

Iuhuuuuuuuuu...

Imagem: AP/Martin Meissner

Paulo Autuori: simples, direto, objetivo e honesto.



Entrevista publicada no último domingo no jornal “O Globo”  com Paulo Autuori.

Por Marcos Penido e Maurício Fonseca, de “O Globo”.

Paulo Autuori diz que voltou ao Brasil com uma missão: resgatar a essência do futebol pentacampeão.

Nada de esquemas mirabolantes, de fórmulas mágicas.

Aos 56 anos, o técnico do Vasco busca a simplicidade. Considera nossos treinadores arrogantes e acha que o futebol está muito chato. Mas continua com tesão para enfrentar desafios.

O futebol brasileiro ainda é o melhor do mundo?

Não podemos mais afirmar isso. Como somos os melhores do mundo, se os estádios estão sempre vazios, o calendário é péssimo e não temos organização? Mas ainda temos capacidade de renovar, em quantidade e qualidade, como nenhum outro país no mundo.

Hoje em dia é recorrente afirmar que o futebol brasileiro está atrasado taticamente em relação ao europeu. Você concorda?

Concordo. Infelizmente, isso tem muito a ver com a minha classe. Nossos preparadores físicos, fisioterapeutas e treinadores de goleiros são top, estão entre os melhores do mundo. Já nossos treinadores ficaram para trás. Muito por arrogância. Acham que sabem tudo, que são donos da verdade. Trabalhar no Brasil não é fácil, mas dizer que um técnico estrangeiro não teria sucesso aqui é um pouco demais. Será que o Guardiola não faria um bom trabalho se viesse trabalhar na seleção? Me parece mais insegurança do que qualquer outra coisa.

Muita gente estranhou você ter aceitado o convite do Vasco, que enfrenta sérios problemas. O que motivou a encarar este desafio, quando tinha proposta de clubes mais bem estruturados?

Estou muito seguro do que tenho que fazer no Vasco. O clube passa por um momento delicado, como muitos outros, mas tem uma história vencedora e isso não desaparece de uma hora para outra. O que não podemos é criar falsas expectativas para a torcida. O que me proponho é fazer este grupo crescer, formar uma base. Aí, sim, poderemos dar um salto de qualidade com a chegada de jogadores mais qualificados. Mas, no momento, é este o material humano com o qual vamos trabalhar.

Afinal, por que você deixou a vida tranquila que tinha no Qatar e voltou para o Brasil?

Além de estar com saudade do meu país, da minha família, retornei para voltar a ter tesão no meu trabalho. Quero resgatar a essência do futebol brasileiro. Cresci vendo os nossos times e nossa seleção marcando por zona, com laterais ofensivos e meias de criação em abundância. Acho um absurdo times da base jogarem no 3-5-2 aqui no Brasil. Isso impede o surgimento de laterais e meias como estávamos acostumados.

Qual a formação tática que mais lhe agrada atualmente?

Gosto do tradicional 4-4-2, que permite mais variantes, como o 4-2-3-1, que está na moda. Mas, para usar este esquema, tem que ter jogadores com características para isso. Aqui, o 3 é composto por três meias. Não dá. É preciso que dois deles sejam atacantes e o outro um meia, que chega na frente e se aproxima do centroavante. Eu gosto de ter um atacante de referência.

Ainda há espaço para pontas no futebol de hoje?

Claro. Os europeus estão voltando a jogar com pontas. A seleção da Espanha tem o Jesus Navas, um ponta como antigamente. Quero ver isso no Brasil. Sei que é difícil, mas dá para fazer.

Você está preocupado com a seleção brasileira?

Estou, como todo mundo. O tempo está passando, e a coisa não anda. E me incomoda um pouco a forma como o time está jogando. Contra a Itália, quem tomou a iniciativa foram eles. Ficamos esperando o momento certo para contra-atacar. Sempre foi o contrário quando enfrentamos a Itália. E quando se viu a Rússia partir para cima do Brasil, como fez agora? Mas tenho esperanças.

Por ser o país-sede e ter cinco títulos mundiais, o Brasil tem de ser campeão de qualquer maneira?

Essa história de ser campeão na marra, de qualquer maneira, não existe. Mas é certo que não será fácil ser campeão. A pressão vai ser enorme, o fantasma de 1950 estará sempre presente.

O futebol está chato?

Demais. Tem jogo todo dia, está muito vulgarizado. Tem vezes que você faz questão de não acompanhar uma partida, de tão ruim que ela é. Ninguém aguenta tanto futebol assim. A vida não pode ser e não é só futebol.

Mas você não acha que o ambiente do futebol está carregado? Não há mais espontaneidade.

É verdade. E tem também a questão do patrulhamento, do politicamente correto. Você tem que tomar cuidado com tudo que se fala. Há uma desconfiança geral. Jogadores, comissão técnica, dirigentes, torcida, imprensa, tudo isso forma o futebol, faz parte de uma engrenagem. Não dá para excluir nenhuma das partes. Está faltando harmonia.

Na sua apresentação no Vasco, você disse que não gostaria de ser chamado de professor. O papel dos treinadores está superdimensionado no futebol hoje em dia?

Sem dúvida, e não é somente no Brasil. Também é assim na Europa. A ponto de o Joachim Löw, técnico da seleção alemã, ter sido flagrado durante um jogo tirando meleca e botando na boca. Isso com a bola rolando. Preferiram mostrar isso ao jogo que estava acontecendo. Hoje, tem uma câmera só em cima do treinador. Um exagero. O que prego é uma volta à simplicidade. Não sou professor de nada.

Ficou surpreso com a queda do Mano Menezes na seleção?

Fiquei, como todo mundo, acho. Na minha visão, foi um erro no momento em que aconteceu. Podiam tê-lo tirado em outro momento. Houve até motivos para isso. Mas não podemos esquecer que ele estreou numa fogueira. Como o Zico bem disse, o Mano teve que fazer uma renovação radical. Não teve jogadores para fazer o elo entre uma geração e outra, como sempre aconteceu na seleção. Isso é complicado

Você sonha com a seleção?

Eu, como todo treinador, penso em seleção. Mas não faço disso uma meta. Se acontecer, ótimo, mas não trabalho para isso. O que busco é ser melhor do que sou hoje. Não quero ser melhor do que ninguém.

A seleção do Qatar ainda luta por uma vaga na Copa de 2014, e em 2022 o país vai sediar o Mundial, o primeiro realizado no Oriente Médio. Não era hora de ficar por lá mais um pouco? Quem sabe você não seria o treinador daqui a oito anos?

Talvez, mas estava sem saco de continuar fora do Brasil. Passei 23 anos dos 37 que tenho como profissional do futebol no exterior. E não tinha ilusões de que eles me escolheriam para ser o técnico em 2022. Eles vão atrás de um medalhão internacional. Vão querer muita mídia. Mas, por uma questão de justiça, é bom que todos saibam que o cara lá no Qatar, o rei para eles é o Evaristo de Macedo. A moral dele é impressionante. O Sebastião Lazaroni também tem muito prestígio.

Nessa última passagem pelo Qatar, foram quatro anos seguidos. Nesse período, teve propostas de algum clube europeu?

Fui assediado algumas vezes, tive algumas sondagens, mas, como já disse, queria voltar ao Brasil.

Você tem personalidade forte. Teve algum problema com isso no Qatar?

Houve uma situação complicada logo que voltei para o Al Rayyan, em 2009, após deixar o Grêmio. Logo no primeiro jogo, contra o Al Gharafa, que era dirigido pelo Caio Júnior, um dirigente, que tinha muita força no futebol do Qatar, entrou no vestiário e disse que queria falar com os jogadores. Perguntei, indignado, se ele queria falar ali, no vestiário, e no intervalo de um jogo que estávamos perdendo. Como ele insistiu, disse que os jogadores eram todos dele e fui embora. Não voltei para o intervalo. Mas avisei que não queria saber de historinha, de mentiras, quando a imprensa perguntasse o que tinha acontecido.

Ficou por isso mesmo?

Não. Depois do jogo, o tal dirigente disse para os jornalistas que eu tinha passado mal e, por isso, não tinha voltado do intervalo. Estava vendo a entrevista pela TV, na sala da comissão técnica. Na mesma hora, fui à sala de coletivas e disse que eu estava ótimo e contei o que havia ocorrido. O Caio Júnior não entendeu nada. Achei que seria demitido no dia seguinte, mas o emir que manda no clube disse que eu ficaria. O tal dirigente aceitou, mas disse que eu tinha errado. Falei que quem tinha errado era ele. Com o tempo, as coisas se acertaram.

Qual sua opinião sobre Neymar?

Estou preocupado, pois ele começa a se tornar dúvida. E torço para que isso não chegue a ele, sé é que ainda não chegou. No Brasil, Neymar tem espaço para driblar à vontade. Quando joga contra seleções europeias, a marcação é muito mais forte. Dribla um, já tem outro na cobertura.

Você também defende que ele vá para a Europa?

Neymar tem muita técnica, potencial enorme. Pode crescer muito indo jogar na Europa, com os melhores. Já trabalhei com jogador que dizia que no Brasil jogava bola e que na Europa virou jogador de futebol.

Messi ou Cristiano Ronaldo?

Messi, é lógico. Ele joga sorrindo, faz tudo com leveza, com naturalidade. Sua técnica e sua categoria são exuberantes. Cristiano Ronaldo também é um grande jogador, mas faz as coisas com esforço. Ele tem uma força mental impressionante, muita concentração. Cristiano Ronaldo se propõe a fazer uma coisa, vai lá é faz. Mas, para mim, o Messi é superior.

Arbitragem na Libertadores da América...

Imagem: EFE/Martín Alipaz

CBF... como se ganha uma eleição... quem compra e quem se vende.


segunda-feira, abril 01, 2013

Menino mimado...

Charge: Mário Alberto

A Bolívia não está cometendo nenhum absurdo... absurdo é o excesso de garantias que existem no Brasil.



“Quero saber dos 12 presos. Quem é o culpado pela morte de Kevin? Como é que você vai manter alguém preso sem prova, isso é uma coisa de louco. A nojeira é muito grande. Se eu ficar omisso em um momento desses, eu estaria jogando pela janela tudo o que meu pai me ensinou. Antes de corintianos, têm brasileiros lá. E inocentes, até que se prove o contrário. Eu não durmo de saber dessa brutalidade, que é maior que a morte do Kevin. Querem pagar a morte dele com essa brutalidade, torturando, sequestrando, mantendo presos”.

Declaração de Mário Gobbi, presidente do Corinthians, sobre os 12 corintianos que se encontram presos na Bolívia.

O presidente do Corinthians por ser delegado de polícia deveria por força de sua profissão saber que e está prevista na legislação boliviana a prisão preventiva de suspeitos estrangeiros para evitar que fujam do país.

Por outro lado, em relação às provas, o delegado “esqueceu” de mencionar que dois dos detidos passaram por laudo que constatou pólvora em suas mãos e que foi apreendida com eles, uma sacola com sinalizadores cujos números em sequencia combinavam com o número do sinalizador disparado.

Todos os detidos se encontravam no perímetro da ação criminosa.

Por outro lado, Mário Gobbi exagera ao falar em brutalidade, tortura e sequestro.

Nenhum dos presos até aqui, mostrou nas fotos em que aparecem, sinais de espancamento ou tortura física...

Nenhum deles foi sequestrado...

Todos foram presos em flagrante.

Além do mais, ontem, domingo, os jornais brasileiros mostraram os presos jogando futebol na prisão de Oruro com detentos bolivianos e em nenhuma das fotos, eles aparecem em situação constrangedora.

Por fim, que me perdoem os juristas nacionais, mas em minha humilde opinião, a Bolívia está corretíssima...

Caso o fato houvesse ocorrido aqui, Kevin estaria enterrado e como de costume, o (os) criminoso (os) estariam respondendo em total liberdade e com amplas possibilidades de pegarem uma pena mixuruca.

Apenas para confirmar minhas afirmações, aí vai um caso fresquinho:

Ontem (domingo, 31) por volta das 12 horas, Hércules, motorista da apresentadora de televisão, Sueli Toledo, passeava com sua namorada em sua moto...

Num cruzamento da Avenida Romualdo Galvão, Hércules foi colhido por um automével dirigido por um cidadão embriagado que fugiu do local...

Minutos depois, o cidadão voltou acompanhado de policiais seus amigos e juntos, fizeram um laudo meia boca...

O cidadão é aposentado da Marinha.

Hércules está no corredor do Walfredo Gurgel, com a bacia quebrada, a face triturada, inúmeras escoriações, entubado e correndo sérios riscos de morte.

Sua namorada, teve a face afundada, perdeu todos os dentes e o corpo está coberto por ferimentos.

O atropelador, que não fez o teste do bafômetro por ter amigos na policia, está em casa e aparentemente tranquilo.

Infelizmente para ele, o atropelador, as pessoas que apoiam Hércules tem condições financeiras bastante razoáveis e já contrataram um famoso escritório de advocacia para não dar um minuto sequer de paz ao causador do acidente.

Neste país, é assim, só funciona se a vítima tiver dinheiro.

Justiça no Brasil é conversa fiada.

Infeliz do brasileiro que depender da justiça, contra ou a favor.