segunda-feira, março 26, 2018

Programa "Universidade do Esporte" da FM Universitária de Natal/RN, 88,9, escolheu os melhores do Campeonato Potiguar de 2018...



O Campeonato Potiguar 2018 está chegou ao fim e a equipe do Universidade do Esporte, programa da rádio FM Universitária, 88,9, que vai ao ar segunda e quinta-feira às 8 horas da noite, montou a Seleção dos Melhores desta edição!

Além dos 11 jogadores escolhidos, do Craque e da Revelação do Campeonato, também foram eleitos o melhor árbitro, auxiliar e dirigente da competição. 

Confira a Seleção abaixo 

GOLEIRO: Camilo (Santa Cruz)

ZAGUEIROS: Tonhão (ABC) e Victor Sousa (Santa Cruz)

LATERAL DIREITO: Arez (ABC)

LATERAL ESQUERDO: Igor (ABC)

VOLANTES: Felipe Guedes (ABC) e Róbson (América)

MEIAS: Fessin (ABC) e Cascata (América)

ATACANTES: Wallyson (ABC) e Adriano Pardal (América)

TÉCNICO: Fernando Tonet (Santa Cruz)

CRAQUE: Fessin (ABC)

REVELAÇÃO: Matheus Matias (ABC)

ÁRBITRO: Caio Max (FNF)

ASSISTENTE: Flávio Gomes Barroca (FNF)

DIRIGENTE: Lupércio Segundo (Santa Cruz)

O chileno Alexis Sánchez...

Imagem: Stuart MacFarlane/Arsenal FC via Getty Images

Morre em campo o atacante croata Bruno Boban de 25 anos...



Bruno Boban, atacante de 25 anos do Marsonia, morreu pouco depois de cair desacordado durante a partida contra o Pozaga Slavonija, no último sábado (24), pela terceira divisão da Croácia.

Fugindo do frio na Inglaterra o Newcastle United foi treinar em Múrcia, na Espanha...

Imagem: Serena Taylor/Newcastle Utd via Getty Images

Qual o apelido das 32 seleções que vão disputar a Copa do Mundo?




A Copa está bem pertinho...

É hora de começar a buscar curiosidades sobre as seleções que vão disputar o maior evento esportivo do mundo...

Por exemplo: qual o apelido de cada seleção?

Você sabe?

Vamos lá...

Alemanha: 'Die Mannschaft'... significa, 'A Equipe'

Dinamarca: os dinamarqueses usam alguns apelidos para sua seleção...
'Dinamite Dinamarquesa', 'O Tomate Mecânico' e 'O Pão Dinamarquês'.

Argentina: 'La Albiceleste'... alusão as cores da bandeira nacional e da camisa da seleção.

Austrália: 'Os Cangurus' ou 'Socceroos' (combinação de soccer com cangurus).

Brasil: 'A Canarinho'... alusão as cor amarelo da camisa da seleção...
Outros dois apelidos, também são usados... 'A Verdeamarela' e 'Scratch de Ouro'.

Colômbia: 'Los Cafeteiros'... alusão a fama do café cultivado no país.

Coreia do Sul: 'Os Guerreiros Taeguk'... o apelido vem dos movimentos de combate de artes marciais como taekwondo, que são denomindos Taeguk...
Também é conhecida como os Tigres de Asia, Tigres do Oriente.

Costa Rica: 'Los Ticos'... é o diminutivo do gentílico costarricense, usado tanto para quem nasce no país como para a seleção nacional.

Croácia: Vatreni... significa fogo.

Egito: 'Os Faraós' ou 'Garotos do Nilo'.

Espanha: 'La Roja'... 'A Vermelha' ou 'La Furia Española'... (recordando o saque de Antuérpia, um episódio da história militar da Espanha).

França: 'Les coqs'... 'Os Galos'.
Também se usa  'Les Bleus' (Os Azuis) e 'Les Tricolores' (Os Tricolores).

Inglaterra: 'The Three Lions' (Os Três Leões - referência ao escudo da Football Association).

Irã: 'Os Príncipes da Pérsia'.

Islândia: 'Víkingar' (Os Vikings) ou 'Strákarnir okkar' (Nossos rapazes).

Japão: 'Os Samurais Azuis'.

Marrocos: 'Os Leões do Atlas'... o leão do Atlas (a cordilheira do Atlas é uma cadeia de montanhas no noroeste da África que se estende por 2 400 km através de Marrocos, Argélia e Tunísia) ou leão de Berbería é uma subespécie de leões originária do norte da África e que se encontra extinta em liberdade.

México: 'El Tri' ou 'El Tricolor'.

Nigéria: 'Águias Verdes' ou 'Super Águias'.

Panamá: 'La Marea Roja' (A Maré Vermelha) ou 'Los Canaleros'... referência ao Canal do Panamá.

Peru: 'La Blanquirroja' (A Branca e Vermelha).

Polônia: 'Biały i czerwony' (A Branca e Vermelha) ou 'Białe Orły' (As Águias Brancas).

Portugal: 'Os Lusos', 'Lusitanos' ou 'Seleção das Quinas'.

Rússia: 'Natsional'naya sbornaya' (A Equipe Nacional).

Arábia Saudita: 'Os Filhos do Deserto'.

Senegal: 'Os Leões de Teranga' (Teranga é uma palavra que se refere a hospitalidade senegalesa).

Sérvia: 'Águias Brancas'.

Suécia: 'Blått guld' (Ouro Azul)...
Os suecos usam também: 'Das team' (A Equipe)) e 'Wunderteam' (A Equipe Maravilha). 

Suíça: 'Schweizer Nati' (Equipe Nacional Suíça).

Tunísia: 'Ás Águias de Cartago'.

Uruguai: 'Los Charrúas'... referência ao povo pré-colombiano que habitou o país, províncias do norte da Argentina e o sul do Brasil.
Se usa também: La Garra Charrúa e La Celeste.

Bélgica: 'Les Diables Rouges' (Os Diabos Vermelhos).

Todos atrás dela....

Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

Internazionale de Milão fecha parceria com o Audax Osasco...




Inter de Milão e Audax de São Paulo fecham parceria

Por Lauro Jardim

A Inter de Milão fechou uma parceria com o Audax, time de Osasco da segunda divisão paulista, para a criação de escolinhas de futebol e a construção de um centro de treinamento. 

Numa segunda etapa do acordo, a Inter, hoje controlada por capital chinês, poderá comprar uma participação no clube.

domingo, março 25, 2018

Morata versus Kasper Schmeichel...

Imagem: Frank Augstein/AP

No Estádio Arena das Dunas o ABC calmo e tranquilo goleou o ASSU por 3 a 0...

Imagem: FNF


Terminou finalmente o estadual de 2018...

Para o ABC, final feliz.

Tricampeão, sem nenhum susto...

Nunca foi tão fácil, imagino.

Para o América o estadual foi uma grande decepção...

Tropeços bizarros de uma equipe que nunca chegou a dizer ao que veio, acabaram transformando o campeonato num pesadelo para os rubros.

O Santa Cruz, se junta ao ABC e tem muito o que comemorar...

Parece que veio para ficar.

Tipo, chegou chegando...

Chutando o pau da barraca e elevando a temperatura de muito vestiário.

Os outros, os figurantes, figuraram como sempre...

Pouco atrapalharam, na verdade, eles se atrapalham.

Entretanto, este ano aconteceu uma novidade...

O Baraúnas, caiu.

Mossoró, segunda cidade do estado, não demonstra gostar de futebol...

Perde uma vaga na primeira divisão, esvazia seu maior e mais tradicional clássico e corre o risco de ver o tricolor definhar até desaparecer.

Nossa, quase esqueço, desculpem...

Na festa do título, o ABC goleou o ASSU por 3 a 0 e encerrou sua participação na competição em alto astral.

Infelizmente, a maior parte alvinegros que estavam convidados para a tarde de abraços e sorrisos no Estádio Arena das Dunas, não foram...

Só 3.919 deram o ar da graça, os outros, já campeões, foram curtir o belo dia de sol com suas famílias.

Chuta pra longe, chuta pra longe, chuta....

Imagem: Serena Taylor/Newcastle Utd via Getty Images

O Campeonato é ótimo, mas não muito...



A realidade acaba por trazer a tona as contradições...

Diante das competições nacionais que se aproximam e que na verdade definem o futuro financeiro, esportivo e social de nossos clubes, quem passa o tempo todo afirmando que o campeonato estadual é ótimo, é lindo e é sensacional, se vê obrigado a admitir que não, não é.

Dissipado o som do apito final, a realidade obriga que se curvem e assumam que o campeonato é fraco...

Que não é parâmetro e não serve para avaliar nenhum jogador, mesmo os campeões.

A realidade é uma dama cruel...

Costuma zombar todos os dias dos que não se sujeitam a razão.

Son Heung-min... Tottenham Hotspurs FC.

Imagem: Stringer/Reuters 

O nome disso é patada...



O jogador Martín Minadevino, meio-campista do Brown de Adrogué acertou um violento pontapé no rosto de Gustavo Turraca, do Los Andes... 

A partida era valida pela Segunda Divisão da Argentina.

A vibração contrasta com a decepção da torcida adversária...

Imagem: Tony O'Brien/Action Images via Reuters

Ainda sobre René Houseman... Houseman tinha umas coisas memoráveis, disse Cesar Luis Menotti.

Imagem: Autor Desconhecido


"Certa vez, ele fez uma jogada absolutamente desnecessária e irresponsável bem ao lado do banco de reservas. Quase perdeu a bola. Ao final da partida, no vestiário disse a ele na frente de todos que nós estávamos jogando sério. Ele me olhou e falou alto: 'Sério jogava eu na vila (favela na argentina). Cada partida valia $ 100 e se perdesse teria que ir correndo sem roupa para casa'".

sábado, março 24, 2018

Campeonato Potiguar... Globo e América se enfrentaram para cumprir tabela - o Globo perdeu por 2 a 1.



O América venceu o Globo em Ceará-Mirim por 2 a 1, em partida válida pela última rodada do campeonato estadual de 2018...

Para o América e para o Globo o jogo serviu mesmo para que Ney da Mata e Fernando Tonet, observassem quem fica e quem vai - na verdade, ambos foram ver de perto o tamanho do abacaxi que vão ter que descascar.

Medo da bola...

Imagem: Serena Taylor/Newcastle Utd via Getty Images

Amistoso Internacional... Rússia 0x3 Brasil - Miranda, Phillipe Coutinho e Paulinho, marcaram os gols do Brasil.

Imagem: Autor Desconhecido


O Brasil venceu bem a Rússia, mesmo que no primeiro tempo não tenha sido tão fácil...

No segundo tempo, a seleção melhorou e com a melhora um jogador me chamou atenção - Paulinho.

Sua atuação ofensiva foi fundamental para superar o sistema defensivo montado pelos russos...

Paulinho sofreu um pênalti, marcou um gol e sempre que a oportunidade surgia se apresentava como opção.

Fico pensando, que seria muito engraçado ver um jogador tão criticado, acabar se tornando uma peça extremamente valiosa numa Copa do Mundo...

Paulinho, hoje, está entre os jogadores mais importantes para Tite.

Quanto mais longe a bola estiver, melhor...

Imagem: Shaun Botterill/Getty Images 

Gabriel Batistuta e a conversa com o "Corriere dello Sport"...

Imagem: Autor Desconhecido


A entrevista que Gabriel Batistuta, ex-atacante da seleção da Argentina e das equipes da Roma, Fiorentina e Internazionale, concedeu ao jornal "Corriere dello Sport"...

Fonte: Trivela

O drama pelas dores nos tornozelos

“Estou bem agora. Muito melhor do que há dois anos. Às vezes atuo em algumas partidas festivas. As pernas não estão ótimas, mas eu caminho. Dois anos atrás, pensar em caminhar era um sonho. Andar normalmente era a única coisa que eu queria, caminhar com minha esposa, meus filhos. Desde então, tenho feito o tratamento e está melhorando. Eu me mantenho vivo com a dor, mas não se compara com a terrível que sofria há dois anos. Espero que possa manter esta vida. Eu conheci o inferno da imobilidade. Acredite em mim, era duro”

Como lidava com o futebol

“O futebol para mim é acima de tudo uma grande responsabilidade. No momento em que me tornei profissional, sabia que todas as vezes em que entrava em campo ou nos treinamentos, havia gente que pagava para ver um espetáculo no qual eu era um dos atores. Então, deste ponto de vista sempre foi um trabalho duro. Não sou como os jogadores que aproveitam o jogo. Eu não, não tinha esse prazer. Muita vezes eu fiz isso depois de uma partida, depois de uma bela vitória, depois de um título. Naqueles momentos, sim, eu curtia. Mas durante o jogo eu nunca me tranquilizava, porque sentia que não poderia errar. Deveria criar, fazer o melhor, porque estava sendo observado por pessoas que pagaram e se sacrificaram para serem felizes. Nunca pensei que o futebol era uma história entre eu e a bola. Para mim sempre o público esteve à frente. Era meu dever dar o máximo. Meus tornozelos também foram afetados por este conceito de futebol. E a vida. E as pessoas próximas a mim”

Como explicar o futebol a uma criança

“Eu tinha um problema com meus filhos. Porque quando falava de futebol, eu falava seriamente, como uma profissão. Quando você diz a um garoto de 12 ou 13 anos que, para jogar futebol, você precisa de limites, aquela criatura em certo ponto te diz: ‘Basta, farei outra coisa’. Mas é preciso sempre dizer a verdade às crianças. O futebol, a certo ponto, não é mais um jogo. É um esporte lindo para fazer amigos, para aprender a viver. Você conhece todas as situações da vida. Fica contente, triste, tem que lutar por algo, às vezes as coisas acontecem com facilidade. Isso é a vida e apenas a vida. Então eu não saberia como explicar o futebol a uma criança. Talvez diria: ‘Jogue futebol, mas tenha cuidado com tudo ao seu redor’. Isso serviu a mim. Vivi bem, conheci boas pessoas. Tive companheiros que não tiveram a mesma sorte e agora estão sozinhos. É um ambiente duro. Ainda penso nisso”

Como construiu sua imagem com os filhos

“Não tenho nenhuma recordação de minha carreira em casa, porque não queria que meus filhos me vissem como um mito. Eu sou uma pessoa normal. Você não vê uma foto como jogador, nada. Nem um troféu. Talvez algum dia eu sinta falta disso. Eu mantive minha família distante do mito, sobre o que os torcedores pensavam sobre mim. Sou outra coisa. Alguém normal. Meus filhos sabem porque descobriram sozinhos. Acho que eu fiz bem. Talvez estivesse errado em não manter as camisas que fizeram parte da minha carreira. Um dia eu sentirei falta delas, acho. Os troféus estão guardados em algum lugar, posso encontrá-los. No final, entretanto, as amizades permanecem. Talvez, se eu tivesse deixado a Fiorentina, poderia ganhar dois ou três campeonatos em algum outro lugar. Mas estou bem com isso. Eu ando. Tenho uma boa história a contar. E tenho muitos amigos, em todas as partes”

Como vê a carreira

“Não tenho arrependimentos sobre minha carreira, não agora. Até um ano atrás sim, tinha todos os lamentos possíveis. De que fiz poucos gols, não conquistei muitos troféus. Não estava feliz com minha carreira. Messi me superou na seleção. Não estava feliz. Mas isso tem mudado, comecei a ver o que eu fiz, o que eu era e o que me tornei. Estava errado. Eu sempre olhei para frente e nunca sobre o que deixei. Desde que mudei meu ponto de vista, fiquei mais calmo. Estou feliz. Porque, dos campinhos, cheguei a jogar nos melhores estádios do mundo, com os melhores jogadores do mundo, venci e tive o amor do público. Seria impossível não ser feliz. Seria tolo se não fosse”

Os melhores defensores que enfrentou

“Eu tenho uma longa lista porque, no começo, todos eram difíceis. Depois, quando você vai ficando mais velho, nunca sabe se é você que está melhorando ou eles que estão decaindo. Mas eu me lembro de Vierchowod, Baresi, Maldini, Nesta, Chamot, Bergomi, Ferri. Tantos. Quando você começa a fazer gols, os times têm mais cuidado sobre o que você pode fazer. E então você nunca tem apenas um marcador, mas dois ou três. Tantos chegavam firme e eu, claro, me defendia. O importante é que ao final da partida a gente se cumprimentasse. E assim sempre foi”

O melhor técnico

“Bielsa, pelas coisas que me ensinou. Porque pegou um garotinho e o transformou em profissional de verdade. E depois Basile, com quem conquistei as duas últimas Copas América. Na Itália, Capello e Ranieri. Eu, sinceramente, não dava muita atenção aos técnicos, no sentido que o atacante vive de instinto. É duro ensinar um atacante. Talvez você treine e estude todos os movimentos, mas as coisas acontecem de repente. Eu tinha um bom relacionamento com todos. Menos com Passarella, com quem não havia um laço. Não digo que ele era uma má pessoa, mas foi o único com quem não me dei bem, com o qual tive um conflito. Com todos os outros tenho boas lembranças”

Seu herdeiro no futebol

“Não, sinceramente não há um novo Batistuta. É justo que seja assim, cada um deve ser o que é. Eu não gostava de ser comparado a outro, gostava de ser eu. Talvez eu tirasse lições de todos, era uma esponja para absorver. Mantinha a humildade, olhava para todos – de Van Basten ao último atacante da Serie A. Todos te deixam algo, sempre. Higuaín ou Icardi estão se saindo bem. Higuaín está há dez anos no mais alto nível e não precisa provar nada a ninguém. Icardi é um pouco mais jovem, mas sempre que deseja, marca gols”

Maradona é poesia e Messi é prosa

“Para mim, Maradona é o maior de todos. Ele representa o argentino em tantas coisas, não apenas no futebol. E ele foi quem nos trouxe as estrelas, conquistando a Copa do Mundo. Tinha carisma, talento e uma habilidade rara. Messi, mesmo sendo tecnicamente no mesmo nível ou até superior, não irá superá-lo. O carisma de Maradona não se vê em Lionel. Diego podia controlar o estádio, todos olhavam para ele. Joguei com ele e posso dizer como era tecnicamente decisivo para o time. O que acontece com Diego vem acompanhado por uma luz particular. Embora não concorde com muitas coisas que ele faça, e seu estilo de vida não é o meu, sou quase o oposto, nós dois temos uma boa relação. Para mim ele permanecerá como o maior. O que falta para Messi em relação a Maradona é essa dimensão fantástica, quase onírica. Mesmo que ele treine todos os dias, não conseguirá. Isso é uma coisa da natureza, se nasce de uma maneira ou de outra. No passado existiam dúvidas sobre Messi, agora não, agora é perfeito tecnicamente e não há o que discutir. Não obstante, para mim não é Diego. E provavelmente nunca será”

A ditadura na Argentina

“Foi um drama, mas tive sorte de não vivenciar, era criança. Cresci depois. Meus pais mantiveram isso distante de mim até quando tinha cinco ou seis anos. É um tema sobre o qual não se falou na Argentina por anos, se manteve como um tabu. Eu sei o que aconteceu, mas não quero voltar. Mas isso precisa ser falado, como se faz agora em meu país. Falar porque é o melhor modo de garantir que não possa acontecer novamente. Na Argentina todo o estado sofreu com um golpe de autoridade. No meu país, por exemplo, se você fala no exército pensa logo na ditadura. Mas o exército está para servir, em todas as democracias. Devemos chegar a um equilíbrio. Conseguiremos isso”

A relação com Florença

“Todos os dias, ao longo de dez anos, eu estive em Florença. Minha primeira memória é que eu achei a cidade feia. Chegava de Roma pela estrada e me perguntei para onde estava indo. Porque, ao final da estrada, uma imagem pouco usual apareceu para mim. Eu vinha da Argentina, onde tudo era novo, os prédios de vidro, os arranha-céus. Ver estas construções de cinco séculos me deram uma impressão diferente. Depois comecei a apreciar e percebi como era maravilhoso. Depois de três ou quatro meses, já estava apaixonado por Florença. Entendi os florentinos e te asseguro que não é fácil. Eles me entenderam e me casei com a causa violeta. Pensei que ser campeão aqui seria ótimo, mas não aconteceu. Ainda assim chegamos longe. Agora sei como Florença é uma cidade belíssima”

Davide Astori

“Ainda estou em estado de choque. Às vezes quero falar sobre isso, mas continuo sem palavras. O que eu falarei? Eu não posso dizer nada, apenas pensar sobre seu destino. Não encontro palavras, elas me parecem vazias ou pequenas”

Amistoso Internacional... Alemanha 1x1 Espanha - Gols de Rodrigo para a Espanha e Müller par a Alemanha.

Imagem: Autor Desconhecido



Atlético Paranaense sai na frente e barra na Arena da Baixada torcedor violento e os vetados pela Justiça...

Imagem: Autor Desconhecido


Arena da Baixada identifica torcedor violento e barra entrada de vetados

Por Rodrigo Mattos

É comum ouvir de clubes ser impossível barrar a entrada de torcedores impedidos de frequentar estádios por ato violento ou que integrem torcidas organizadas. 

Mas isso já vem sido feito pelo Atlético-PR na Arena da Baixada por meio do sistema de biometria. 

O time ainda identifica torcedores com comportamentos impróprios individualmente e diz que os pune.

O sistema de biometria da Arena da Baixada foi implantado inicialmente no setor de torcidas organizadas em 2014. 

Expandiu-se para o estádio inteiro em setembro de 2017. 

Para entrar, o torcedor tem que estar cadastrado com suas impressões digitais registradas. 

Só assim acessa ao estádio.

''Quando vai comprar o ingressos, o sistema já identifica pelo CPF se há alguma restrição de acesso. Se houver, bloqueia'', contou o gerente de operações do time paranaense, Fernando Volpato. 

Isso envolve checagem por vetos administrativos do Atlético-PR ou feitos judicialmente por algum ato violento. 

E o torcedor só pode entrar com o ingresso registrado em seu nome com sua digital e se a biometria identificar os cinco dedos na leitura.

O sistema também serve para identificar quem tenha cometido algum ato impróprio dentro do estádio. 

Pelas imagens internas, o rosto é verificado e é possível rastreá-la até sua entrada em uma catraca no estádio. 

A partir daí, a pessoa é identificada e pode sofrer punições como veto à entrada.

''A gente retroage a imagem até a passagem do torcedor. é muito fácil. Já aconteceu com frequência'', explicou Volpato.

Existem entre 15 a 20 pessoas com punições administrativas impedidas de entrar nos jogos da Arena da Baixada. 

Além disso, há a lista cruzada com os impedimentos da Justiça do Paraná com base no Estatuto do Torcedor.

Uma das armas do sistema justamente é o cruzamento de dados com o sistema do Estado. 

O Paraná tem oito milhões de digitais cadastradas no seu sistema, o que pode ser acessado pelo Atlético-PR para facilitar o cadastramento. 

Quando a pessoa entra no site para se cadastrar, sua digital já aparece automaticamente. 

Volpato admitiu que, sem isso, seria mais difícil implantar o sistema em todo o estádio.

No Brasil, Grêmio e Internacional já instalaram biometrias também em seus estádios nos setores das organizadas. 

Ainda não estenderam para seus estádios inteiros. 

No Rio de Janeiro, há ordem da Justiça, suspensa, de se instalar o sistema. 

Dirigentes de Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Paysandu e Federação de Futebol do Rio de Janeiro já foram conferir o sistema na Arena da Baixada.

Na visão de Volpato, a biometria já alterou o comportamento dos torcedores na Arena da Baixada. 

''Difícil quantificar (quanto caiu a violência). O que observamos é a mudança de comportamento do torcedor. Ele já chega de uma forma mais respeitosa por se saber vigiada'', contou o gerente.

Na semana passada, em jogo diante do Londrina, houve uma polêmica em relação ao acesso de uma torcedora do time rival que acusou o Atlético-PR de mandá-la tirar a camisa e ficar de top. 

Isso porque vestia a camisa que formaria o nome de uma organizada. 

E adereços de uniformizadas estão vetados na Arena da Baixada por um incidente da torcida do Furacão no ano passado.

O gerente da Arena alega que só foi cumprido o protocolo do clube ao se comunicar a proibição. 

''As imagens mostram que não houve truculência ou constrangimento'', disse. 

Segundo ele, 600 funcionários trabalham em jogos do Atlético-PR, e a revista é feita por segurança particulares sem participação da PM.

Amistoso Internacional.. Argentina 2x0 Itália - Gols de Banega e Lanzini.

Imagem: Autor Desconhecido

Rede Globo faturou 13 milhões com o aplicativo Cartola FC...



13 milhões de reais faturou a Globo com a venda de assinaturas do aplicativo Cartola FC, espécie de fantasy game do Campeonato Brasileiro, em 2017.

Fonte: Máquina do Esporte

sexta-feira, março 23, 2018

Um América para matar de saudade os americanos - Centro de Treinamento General Everardo.

 Imagem: Arquivo Pessoal de José Ribamar Cavalcante

Morreu René Houseman... A comovente história de um ídolo do futebol argentino.

Imagem: Autor Desconhecido


Falece Houseman, o louco e o gênio, o ponta que deslumbrou a Argentina com seus dribles

Por: Leandro Stein para o site Trivela

O drible é uma das artes mais puras do futebol. 

Mas uma arte profana. 

Uma arte que depende de alguém do outro lado sendo humilhado. 

E uma arte que provoca quem assiste. 

Não há a geometria dos lançamentos, a precisão dos desarmes, a estética do domínio. 

O drible se torna sensacional pelo improviso. 

Por se desenhar em rabiscos com as pernas que, a partir da genialidade do artista, se transformam em obras surrealistas. 

São muitos os que reproduzem estas artes, mas poucos os verdadeiros mestres. 

Entre estes, René Houseman, uma das referências da “gambeta” pela Argentina. 

Um ponta direita habilidoso que habitou os sonhos de tantos torcedores, sobretudo em seu ápice no Huracán e nas duas Copas do Mundo que disputou. 

Um craque que, aos 64 anos, vira apenas lembranças, falecido nesta quinta em decorrência de um câncer na língua.

Assim como tantos artistas, Houseman não era um cara simples de se compreender no dia a dia. 

E o maior indício está em seu apelido, ‘El Loco’. 

As histórias envolvendo o ponta são inúmeras. 

De que gostava das noitadas, em atrasos costumeiros. 

De que batia bola nos campos de várzea, quando já era consagrado como profissional. 

De que fingia lesões para ser substituído e, assim, seu reserva ganhar também o bicho. 

Mas qualquer sinal de loucura era plenamente compreendido quando se via a sua genialidade. 

Os dribles imparáveis, os adversários estirados no chão, os golaços estonteantes. 

Isso bastava para que o camisa 7 hipnotizasse as multidões em suas incursões pelo lado direito do ataque, com um estilo abusado e propriamente “varzeano” pela inconsequência. 

A indulgência plena para que se mantivesse nos corações.

Nascido em 1953, na província de Santiago del Estero, Houseman se mudou cedo para a capital. 

Tinha apenas dois anos quando seus pais seguiram a Buenos Aires, em busca de melhores condições de vida. 

Moravam em Bajo Belgrano, uma “villa” na periferia da metrópole – como são chamadas as favelas locais. 

O garoto, não muito afeito aos livros, estudou até os 14 anos. 

Dividia seu tempo com trabalhos simplórios – em um açougue, em um sacolão, em uma farmácia. 

E também brilhava na várzea. 

Ao lado dos irmãos mais velhos, jogava como lateral por “Los Intocables”, um clube de bairro famoso na região. 

Adolescente, encarava adultos nos campos duros de terra batida.

“Viver na villa foi o melhor que aconteceu comigo. Em nenhum lado estava tão tranquilo como lá. Eu era um garoto feliz, não me faltava nada. Passava o dia inteiro chutando a bola contra um paredão. Muitas pessoas criticam as pessoas da villa. Para mim, é um orgulho. Sempre vou ser villero. E eu digo sem drama: sou villero até a morte”, declarou Houseman, à revista El Gráfico, em 2002.

Quando tinha 15 anos, Houseman deu um passo além. 

Foi se provar em uma peneira no Excursionistas, clube da região para o qual torcia. 

No entanto, mesmo se destacando nos testes, não foi selecionado – em rejeição que, para ele, se dava pelo fato de ser um “villero”, um favelado. 

Mudaria de cores e, logo depois de uma experiência pelo Defensores de Flandria, seguiria ao Defensores de Belgrano, justamente o arquirrival do Excursionistas. 

Por lá, estreou no time principal quando tinha 18 anos. 

Aos 19, então, viveu a glória na Primera C, equivalente à terceira divisão. 

Com seus dribles, encantou torcedores e, mais do que isso, levou seu clube ao título da competição, garantindo o acesso. 

Naquele momento, o Defe era pequeno demais ao bom futebol do prodígio. 

Ele assinou com o Huracán, chegando a Parque Patrícios em janeiro de 1973.

“É um ponta direita no rosto e no jeito. Como diz o Flaco Menotti, por momentos lhe parece a simpática imagem do ‘loco’ Corbatta. Na figura esguia. Nos ombros estreitos. Nas pernas finas. Nas incipientes rugas que aparecem nas bochechas quando sorri. Nesta expressão de menino. Sim, de menino de 19 anos que já caminhou por anos… […] Sim, também tem o jeito de ponta direita em campo. No atrevimento, na forma como acordeona o corpo, no descaramento para enfrentar. Nas arrancadas quase inesperadas. Na picardia para mudar por dentro e por fora. E na habilidade do manejo. Para dar com a direita e com canhota. E dar bem, com precisão”, descreve a revista El Gráfico, assim que o jovem chegou ao Huracán. 

Inclusive, fazem uma sugestão: que inventem um apelido para a promessa de sobrenome alemão. 

Há uma lenda que diz, inclusive, que esperavam um grandalhão alemão quando anunciaram ‘Houseman’ em Parque Patrícios, não o baixinho mirrado de cabelos compridos e meias arriadas.

Aquele ano de 1973 seria histórico ao Huracán, e não apenas pela contratação de um de seus maiores ídolos. 

Naquela temporada, o Globo alcançou seu último grande título, faturando o Campeonato Argentino. 

Treinador dos quemeros, o próprio César Luis Menotti recomendou a compra de Houseman. 

“Este magrelo desengonçado que vocês viram hoje vai ser destaque do futebol argentino”, declarou o comandante, ao promover a estreia do garoto. 

E ganhou um dos protagonistas em sua célebre equipe, que contava ainda com ícones do porte de Miguel Brindisi, Carlos Babington, Omar Larrosa, Jorge Carrascosa e Alfio Basile. 

Aquele esquadrão quebrou um jejum do clube de 45 anos sem a taça nacional, a única da liga erguida desde a instituição do profissionalismo. 

E se isso já seria suficiente para que os campeões ficassem na memória, Menotti conseguiu ir além, montando um time extremamente ofensivo, de futebol vistoso. 

Os dribles de ‘El Loco’, afinal, eram fundamentais à estética refinada do super Huracán.

Naquela campanha do Campeonato Metropolitano de 1973, o Huracán dominou de ponta a ponta. 

Estreou com uma goleada por 6 a 1 sobre o Argentinos Juniors e logo emendou outros bailes – como os 5 a 0 no Racing e também no Rosario Central. 

Os quemeros encerraram a campanha com 19 vitórias em 32 partidas, com 62 gols marcados e sem serem muito incomodados pela concorrência. 

Se havia quem desdenhasse da afirmação quanto ao “sexto grande”, Boca Juniors, San Lorenzo, Independiente e River Plate terminaram logo abaixo na tabela. 

Já o alucinante Houseman se tornou incontestável, mesmo com tão poucos jogos pelo novo clube. 

Ao longo daquela campanha, acumulou dez gols, inúmeros passes e incontáveis dribles.

O sucesso de Houseman era tão grande que, já em maio de 1973, ele ganhou sua primeira chance na seleção argentina, convocado por Omar Sívori para um torneio amistoso contra o Uruguai. 

O ponta integrou a equipe nacional durante toda a fase preparatória e apareceu na lista final de Vladislao Cap para a Copa do Mundo de 1974. 

Aos 20 anos, o garoto – que até meses antes estava na terceirona – disputaria o seu primeiro Mundial. 

Mais do que isso, causou impacto. 

Sua atuação contra a Itália na fase de grupos é inesquecível, anotando um lindo gol de canhota no empate por 1 a 1. 

Ainda deixaria sua marca contra Haiti e Alemanha Oriental, com a Albiceleste caindo no quadrangular semifinal que também tinha a Holanda. 

O camisa 11 dividiu a mesma prateleira de Johan Cruyff, Rivellino e Pau Breitner na lista de artilheiros daquela competição. 

Foi destaque individual.

A chegada de Menotti à seleção ainda em 1974 deu uma garantia a mais para que Houseman se tornasse absoluto com a camisa celeste. 

Já no Huracán, embora tenha no máximo chegado a um vice-campeonato, desfrutava da adoração absoluta de seus torcedores – mesmo acumulando tantos episódios com contornos folclóricos. 

Um deles conta que a diretoria do Globo, para oferecer condições melhores de vida a El Loco, alugou um apartamento em Parque Patrícios. 

Queria que ele se afastasse das “más influências” de Bajo Belgrano, que poderiam atrapalhar a sua disciplina nos treinos. 

O jovem até se mudou ao novo lar e parecia adaptado à realidade. 

Porém, apenas 20 dias depois, voltou à sua comunidade. 

Era um “villero” com orgulho, e entre os seus é que se sentia bem. 

Preferia o aconchego entre os humildes casebres.

Já em 1977, aconteceu o jogo mais famoso de René Houseman. 

As noitadas eram assunto sabido e o Huracán até costumava dar uma colher de chá ao seu craque. 

Às vésperas de um duelo contra o River Plate, o ponta pediu permissão  para que ganhasse umas horas a mais antes de chegar à concentração, pois era aniversário de seu filho. 

Às dez da noite, disseram, precisaria se apresentar. 

Precavidos, os quemeros mandaram funcionários para buscá-lo em Bajo Belgrano no horário e permitiram que ele curtisse um pouco à mais, até uma hora da madrugada. 

Porém, quando concordou em partir ao hotel, o craque alegou que esquecera as chaves do carro em casa e que precisaria voltar para buscar, mas logo se juntaria à concentração. 

O que não aconteceu.

Apenas às 11 da manhã do dia seguinte é que Houseman apareceu no hotel, completamente bêbado. 

Ainda deu uma batidinha em seu carro ao estacionar, mas nada muito sério. 

“O que você queria? Tinha baile e eu adorava. Quando apareci, os dirigentes não queriam que eu jogasse, mas disse a eles: ‘Esperem, que tiro uma soneca e depois vemos’. Dormi duas horinhas. Tomei 200 xícaras de café e me deram 40 banhos de água fria, até que me recuperei, mas não de tudo”, relembrou, anos depois. 

Mesmo de porre, o ponta estava com a mira perfeita, anotando um golaço em Ubaldo Fillol. 

Saiu rindo pelo que acabara de aprontar e logo caiu no chão, pedindo substituição. 

Voltou aos vestiários para dormir e o River terminou vencendo por 2 a 1.

Participando de todos os amistosos preparatórios e das Eliminatórias, Houseman figurou na convocação final de Menotti para a Copa do Mundo de 1978. 

Segundo suas próprias palavras, não era um time tão talentoso quanto o de 1974, mas eram “melhores pessoas”

O treinador conseguiu fazer com que o senso coletivo imperasse, acima do individualismo anterior. 

E assim, a Argentina conseguiria triunfar no Mundial.

 Em uma preparação física mais restrita, El Loco sentiu o impacto em seu jogo, menos driblador e mais veloz. 

Não fez uma competição tão brilhante, embora tenha se mantido entre as opções principais do time. 

O camisa 9 foi titular em três partidas, perdendo espaço na reta final do torneio. 

Apesar disso, entrou no segundo tempo e marcou um dos gols nos 6 a 0 decisivos sobre o Peru. 

Já na final, também saindo do banco, participou da vitória por 3 a 1 sobre a Holanda, definida na prorrogação. 

Posteriormente, admitiria como ficou devendo naquele Mundial.

Houseman fez sua última aparição pela seleção em 1979, completando a expressiva marca de 55 jogos e 13 gols. 

Ainda jovem, sua carreira já começava a entrar em declínio. 

O álcool e a indisciplina começaram a interferir em seu rendimento, enquanto o Huracán sofreu um amplo desmanche na metade final dos anos 1970. 

Em 1981, aos 27 anos, encerrou sua história inquebrantável no Globo. 

Somou 266 partidas e 108 gols pelo Campeonato Argentino, em oito temporadas. 

Então, o ponta buscou uma mudança de ares e seguiu ao River Plate, onde não emplacou. 

Passaria depois pelo Colo-Colo e pelo sul-africano Amazulu, até assinar com o Independiente em 1984. 

Faz parte do elenco que conquistou a Copa Libertadores naquele ano, mas mal entrou em campo. 

Por fim, cumpriu um sonho na última etapa de sua carreira: defendeu o Excursionistas, que seguiu em seu coração mesmo depois de ser recusado. 

Aos 32 anos, após um único jogo pelos alviverdes, pendurou as chuteiras.

Apesar de tudo, Houseman continuou sendo considerado um dos jogadores mais talentosos da história do futebol argentino. 

O companheiro Carlos Babington dizia: 

“Para mim, que o vi de perto e desfrutei de milhares de treinamentos, René esteve à altura de Pelé e Maradona. Era um mágico, não repetia nunca. Sempre criava um drible novo”

Já Menotti costumava defini-lo como uma mescla entre Maradona e Garrincha.

A vida pós-futebol do ponta, aliás, se aproxima à de Mané. 

Internado por 22 dias, superou o alcoolismo no início dos anos 1990, mas se tornou um fumante inveterado. 

E, diante das dificuldades financeiras, realizaram um amistoso beneficente para ajudá-lo em 2000.

Naquele 18 de junho, o Tomás Adolfo Ducó se encheu de fãs. 

E muitos companheiros estiveram em campo: Bochini, Bertoni, Fillol, Kempes, Larrosa, Carrascosa, Brindisi, Babington, entre outros. 

El Loco era ovacionado a cada vez que pegava na bola, enquanto os torcedores gritavam seu nome. 

Já no início do segundo tempo, aconteceu algo sublime. 

Um dos portões das tribunas se abriu e centenas de pessoas invadiram o campo para abraçá-lo. 

“O que mais se lembram deste jogo é o reconhecimento das pessoas, que não se esquecem do que cada um faz no futebol”, comentou o ponta, à El Gráfico.

Houseman se manteve em Bajo Belgrano, frequentando o estádio do Excursionistas, a quatro quarteirões de sua casa. 

Ganhava uma pensão paga aos antigos campeões mundiais e, por um tempo, recebeu um auxílio do Huracán. 

“Não me falta nada, porque conquistei tudo. Fui campeão do mundo, campeão com o Globo. Além do mais, tenho minha esposa e meus filhos, que me ajudam. Quero seguir sendo livre como os pássaros, como quando jogava. Sou feliz com as pessoas que me rodeiam. Não quero seguir sofrendo na vida como já me aconteceu. Sou um ser humano comum que pôde se destacar no que trabalhou, só isso”, definiu em 2001, ao La Nación, mesmo admitindo que a disciplina poderia ter garantido uma carreira mais consistente. 

Em 2014, veio ao Brasil, mas não para acompanhar a Copa do Mundo, e sim para comentar um campeonato de favelas.

Nos últimos meses, Houseman revelou a sua luta contra o câncer, doença que matou tanto seu pai quanto sua mãe. 

A própria AFA se prontificou a bancar o seu tratamento. 

E, apesar das dificuldades, El Loco não se distanciou do futebol. 

Sua última imagem em um estádio fica para sempre: em janeiro, mesmo debilitado, o antigo ídolo esperava sentado na calçada a abertura dos portões do Tomás Adolfo Ducó, para assistir ao jogo do Huracán contra o River Plate. 

Comemorou a vitória do Globo por 1 a 0. 

O idoso seguiria sua batalha por mais algumas semanas, até descansar nesta quinta. 

Seu nome continuará ecoando nas ruas de Parque Patrícios e de Bajo Belgrano para sempre. 

Aqueles gramados e aqueles campos de terra batida ainda estão rabiscados por sua arte inapagável. 

Um villero de coração, um varzeano convicto, um driblador por essência.

Alojamento das bases e a equipe Cadete B (Sub-15) do Real Madrid...

 Imagem: Denis Doyle/Getty Images


  Imagem: Denis Doyle/Getty Images


 Imagem: Real Madrid/Getty Images


 Imagem: Real Madrid/Getty Images

Cristiano Ronaldo, entre o ego e os gols...

Imagem: Rodrigo Jiménez/EFE


Cristiano Ronaldo, entre o ego e os gols

O português não se cansa de dizer que é único e incomparável, enquanto seus números mostram que é único e, quem sabe, incomparável

Óscar Sanz para o El País

Antes de mais nada, uma notícia. 

O cavalheiro que se encarrega de manipular os sorteios da Champions League está despedido. 

A UEFA tomou esta decisão tão severa ao ver que o combinado não foi cumprido, isto é, conseguir que o Real Madrid seja sorteado com o rival mais fraco, o que acontece desde sempre. 

Não ocorreu assim nas oitavas de final, quando o Real enfrentou o PSG, nem nas quartas, onde o atual campeão jogará contra a Juventus, atual vice. 

E um erro com a temperatura das bolinhas uma vez é aceitável, porque ninguém está livre de cometer, mas dois já são relaxamento, por não dizer negligência, e bem mais quando no pote havia possíveis rivais mais acessíveis. 

A Roma? 

Isso você pode dizer, apreciado leitor.

Mas vamos ao assunto que nos interessa. 

Há poucos dias, na apresentação de novas chuteiras, o protagonista do evento declarou: 

“Quando comecei a jogar no Manchester United, comprovei que não tinha muita gente com meu talento, minha dedicação, meu esforço, minha ética... Ninguém poderá ser comparado comigo. Ninguém mais será Cristiano Ronaldo”, disse o rapaz que calçou as novas chuteiras e foi à grama do Bernabéu para marcar quatro gols. 

Assim se escreve a história de Cristiano Ronaldo, um jogador que não se cansa de dizer que é único e incomparável, uma arrogância insuportável da qual se aproveitam seus críticos, enquanto seus números sustentam que é único e, quem sabe, incomparável. 

E aqui poderíamos entrar em um debate quase filosófico sobre que é mais importante, o que se diz ou o que se faz. 

“Sou o melhor da história”, afirma Cristiano; 443 gols em 429 partidas com o Real Madrid, afirmam seus números. 

Como ficamos? 

Porque tudo é exuberante em Cristiano. 

Sua condição de falastrão e sua condição de prodígio.

Decorria tranquila aquela partida em Madri contra o Deportivo La Coruña, no qual a equipe de Zidane ganhava por 5 a 1, quando Cristiano foi cabecear uma bola e, com tanta má sorte que estava, foi golpeado na cara por um rival. 

Seu olho ficou inchado e o fez caminhar ao vestiário, depois de pegar um celular para ver a ferida. 

Foram feitas piadas de todos os tipos com a cena, brincadeiras em capas de jornais com o espelhinho, espelho da madrasta de Branca de Neve, isto sem contar os comentários sobre o tom feminino da cena. 

Pouco se disse, no entanto, sobre o fato de que Cristiano, com um 5 a 1 a favor de sua equipe, foi na bola com tanta dedicação que se machucou por marcar um gol. 

O menino parece competitivo.

Cristiano tem 18 gols nas últimas 11 rodadas da Liga, que lhe colocam com um total de 22, a três de Messi. 

De modo que o finalizado campeonato a favor do Barcelona, por méritos próprios e deméritos de Real e Atlético, fica por decidir, entre outras, a sempre interessante questão de quem será o artilheiro do torneio, o que importará ao torcedor apenas o custo de um sorriso. 

Ou alguém lembra quem foi goleador há dois anos? 

Mas o que nos move agora é adivinhar o futuro do modelo do Real Madrid, pois, dependendo do dia da semana é um o outro que estará fora e, portanto, adivinhar o futuro de Cristiano, que cobra pouco, dizem, e queira mais. 

Porque são poucos 21 milhões de euros limpos ao ano. 

E são poucos, ao que parece, por uma questão de justiça monetária. 

O problema está no que recebe Neymar, que o supera por muito com seus 40 milhões lá no condecorado PSG (neste assunto excluímos Messi porque o tema só trata de jogadores desde planeta). 

Cristiano quer mais, com bons argumentos entre seu ego e seus gols. 

quinta-feira, março 22, 2018

Direto para o gol...

Imagem: Darren Staples/Reuters 

Ney da Matta é o novo treinador do América...

Imagem: Autor Desconhecido


Ney da Matta chegou...

Seja bem-vindo.

Como é de praxe concedeu entrevista...

E como é de praxe, não disse nada de diferente de todos os outros treinadores que desembarcam, aqui, ali ou acolá.

O que deve acontecer agora?

Ney da Matta vai sentar com Eduardo Rocha, descobrir quem o presidente já contratou, observar quem ainda não foi dispensado para tentar aproveitar alguém e, depois, voltar a sentar com o presidente, listar nomes de sua confiança e interesse e esperar para ver se as condições financeiras do clube vão ou não permitir.

A partir daí, treina seu grupo e vai a luta...

Quanto tempo vai ficar?

Ninguém sabe...

Ou melhor: como todo treinador, vai permanecer enquanto as vitórias forem em número maior que os empates e as derrotas.

Arséne Wenger...

Imagem: Tom Jenkins for the Guardian

As cidades que vão receber as seleções na Copa do Mundo da Rússia...



As cidades que vão ser a base das seleções na Copa do Mundo de 2018

Grupo A

Rússia: Moscou
Arábia Saudita: Sankt Petersburg
Egíto: Grozny - Capital da Chechênia
Uruguai: Nizhny Nóvgorod

Grupo B

Portugal: Moscou
Espanha: Krasnodar
Marrocos: Vorónezh
Irã: Moscou

Grupo C

França: Moscou
Austrália: Kazán
Peru: Moscou
Dinamarca: Anapa - Mar Negro

Grupo D

Argentina: Moscou
Islândia: Gelendzhik -Mar negro
Croácia: Ilichevo
Nigéria: Balneário de Essentuki

Grupo E

Brasil: Sochi
Suíça: Togliatti
Costa Rica: Sankt Petersburg
Sérvia: Svetlogorsk

Grupo F

Alemanha: Moscou
México: Moscou
Suécia: Gelendzhik
República da Coreia: Sankt Petersburg

Grupo G

Bélgica: Mosocu
Panamá: Saransk
Tunisia: Moscou
Inglaterra: Sankt Petersburg

Grupo H

Polônia: Sochi
Senegal: Kaluga
Colômbia: Medvedkovo - República do Tartaristán
Japão: Kazán

Lovren conseguiu se livrar, mas Lascelles, não escapou do "beijo" de Karius...

Imagem: Scott Heppell/Reuters

Campeonato Potiguar... Baraúnas perde para o Força e Luz na sua despedida da primeira divisão.



Ontem em Mossoró o Baraúnas não conseguiu nem mesmo fechar sua participação no campeonato com um resultado positivo...

Perdeu para o Força e Luz, por 1 a 0, gol de Cícero Matheus aos 26 minutos do primeiro tempo.

Aliás, nem sequer conseguiu terminar o tempo regulamentar...

O apagão que atingiu o Norte, o Nordeste e o Centro Oeste do país fez com que a arbitragem encerra-se a partida aos 36 minutos do segundo tempo.

Com ou sem apagão, o tricolor de Mossoró não tinha mesmo chance...

Entrou em campo humilhado, rebaixado e confirmou ao ser derrotado que seu rebaixamento não tem como ser contestado por ninguém.

Um modo meio estranho de jogar...

Imagem: Phil Noble/Reuters

Puma fatura 14% a mais que havia faturado em 2016...



4,1 bilhões de euros faturou a Puma com vendas em 2017; o valor é 14% a mais do que a marca havia faturado com suas vendas em 2016.

Fonte: Site Máquina do Esporte