Enfim um conselheiro que aconselha baseado em dados reais e não em chiliques emocionais.
Paiva Torres mostrou na reunião do conselho o que há muito venho dizendo...
O que gera recursos é a venda de jogadores, os sócios torcedores e por último a rendas provenientes dos jogos.
Segundo Paiva Torres que se baseou no SC Internacional e no São Paulo FC, o percentual é de 60%, 30% e 10% respectivamente.
Na Europa as rendas das partidas têm um valor mais significativo, mas devemos ter em mente que lá, os ingressos são vendidos antecipadamente.
Por outro lado, Paiva Torres propôs a contratação por parte do clube, de uma empresa especializada em marketing esportivo e a partir de um diagnóstico preciso, e dado por quem entende de mercado, estabelecer um projeto de licenciamento e gerenciamento da marca ABC.
Por outro lado, imagino que tal empresa possa estabelecer através de pesquisas e levantamentos confiáveis, o verdadeiro potencial do clube na conquista de sócios torcedores e a manutenção dos mesmos.
Paiva Torres nem precisou ser um gênio, bastou deixar o coração de lado e pensar como pensa ao sentar à frente dos seus negócios.
Guardadas as devidas proporções e particularidades, a lógica é a mesma...
Tomara o conselho seja aceito e colocado em prática.
O ABC tem tudo para dar certo, basta suprimir os exacerbos da paixão juvenil e enveredar pelo mundo do profissionalismo...
Alguns bons passos foram dados e isso é preciso reconhecer.
2 comentários:
Fernando, vi essa mesma notícia no Blog do Marcos e comentarei ao mesmo estilo. A iniciativa do Conselheiro abcdista não traduz nenhuma idéia nova ou algo que nunca tenha sido sugerido em nosso futebol.
A toda hora vemos os torcedores e conselheiros mais racionais de América e Abc sugerindo a profissionalização do futebol e investimentos sérios em categorias de base e marketing/publicidade.
É muito bom ver que um conselheiro insiste em tentar propagar a idéia. Contudo, extremamente equivocados são os percentuais apresentados. Se não equivocados, são por demais simplórios.
O conselheiro esqueceu de falar das gordas fontes de receitas da venda dos direitos de imagem (TV), de comercialização da marca e dos patrocínios em camisas, estádios e naqueles fundos onde técnico e jogadores dão entrevistas.
Certamente, tais receitas giram em torno de 30 a 40% do faturamento de um clube como São Paulo. A venda de jogadores é negócio eventual. Tanto o é, que o SPFC faturou muito pouco esse ano com essa modalidade de negócios. O ano passado, contudo, foi bem mais rentável, salvo engano, pois foram feitas bem mais vendas.
A idéia do conselheiro abcdista deveria ser algo já introduzido como lei de mercado para o nosso pobre futebol. Pobre apenas no espírito de nossos dirigentes, pois as torcidas apaixonadas dos nossos clubes fazem das tripas coração para arrumar dinheiro para comparecer aos jogos e comprar ingressos.
Pena que a contrapartida é terrível.
Paiva Torres tem um quê de São Paulo Futebol Clube.
Paiva Torres é lucidez no mundo alvinegro, certamente.
Com a permissão do Fernando Amaral, pretendo divulgar as idéias de Paiva Torres lá em O Abecedista.
O ABC FC tem tudo para dar passos mais largos no cenário futebolístico naciobal, esta é verdade, assim como é verdade que as idéias de Paiva Torres são fundamentais neste processo.
Para frente, ABC!
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