É verdade que dos quatro
semifinalistas da Liga dos Campeões da Europa, o Chelsea era o que menos brilho
individual possuía...
No entanto, nem o Barcelona, nem
o Real Madrid e nem tão pouco o Bayern de Munique tiveram o que sobrou no
Chelsea...
Foi à determinação pessoal de cada
jogador e a obediência ao esquema tático montado pelo treinador Roberto Di
Matteo que somadas à humildade em reconhecer a enorme diferença técnica entre
eles e seus adversários, que deu ao Chelsea o seu primeiro título
continental.
Hoje, ninguém na imprensa
londrina e inglesa perdeu tempo imaginando algo diferente do que aconteceu...
Pelo contrário, os ingleses entenderam
que se não eram os melhores e os mais fortes, precisavam ser os mais frios, os
mais determinados e os mais pacientes...
Lembranças talvez de 1775, quando
arrogantes, imaginaram que seria fácil, liquidar com a revolta dos colonos do
novo mundo e seus aliados, os índios das tribos Oneida e Tuscarora e os
voluntários vindos da França, Prússia, Quebec, Espanha e da Comunidade das Duas
Nações, junção do Reino da Polônia e do Grão Ducado da Lituânia.
Lembranças talvez de Galipoli,
quando novamente arrogantes, foram junto com os australianos e neozelandeses, derrotados
e humilhados pelos turcos...
Finalmente, lembranças dos anos
sombrios em que solitários decidiram enfrentar fosse como fosse, o Wehrmacht, a
Kriegsmariner e a Luftwaffe, até que alguma ajuda chegasse...
Se o Barcelona teve o mesmo
destino da invencível armada de Felipe II, o Bayern encontrou assim com Rommel,
seu El Alamein.
Um comentário:
Uma aula de história, rsrsrs
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