segunda-feira, maio 21, 2012

O Chelsea não era o melhor, mas soube como nunca, fazer que com tantos tremessem tanto, diante de tão poucos...



É verdade que dos quatro semifinalistas da Liga dos Campeões da Europa, o Chelsea era o que menos brilho individual possuía...

No entanto, nem o Barcelona, nem o Real Madrid e nem tão pouco o Bayern de Munique tiveram o que sobrou no Chelsea...

Foi à determinação pessoal de cada jogador e a obediência ao esquema tático montado pelo treinador Roberto Di Matteo que somadas à humildade em reconhecer a enorme diferença técnica entre eles e seus adversários, que deu ao Chelsea o seu primeiro título continental.

Hoje, ninguém na imprensa londrina e inglesa perdeu tempo imaginando algo diferente do que aconteceu...

Pelo contrário, os ingleses entenderam que se não eram os melhores e os mais fortes, precisavam ser os mais frios, os mais determinados e os mais pacientes...

Lembranças talvez de 1775, quando arrogantes, imaginaram que seria fácil, liquidar com a revolta dos colonos do novo mundo e seus aliados, os índios das tribos Oneida e Tuscarora e os voluntários vindos da França, Prússia, Quebec, Espanha e da Comunidade das Duas Nações, junção do Reino da Polônia e do Grão Ducado da Lituânia.

Lembranças talvez de Galipoli, quando novamente arrogantes, foram junto com os australianos e neozelandeses, derrotados e humilhados pelos turcos...

Finalmente, lembranças dos anos sombrios em que solitários decidiram enfrentar fosse como fosse, o Wehrmacht, a Kriegsmariner e a Luftwaffe, até que alguma ajuda chegasse...

Se o Barcelona teve o mesmo destino da invencível armada de Felipe II, o Bayern encontrou assim com Rommel, seu El Alamein.



Um comentário:

Anônimo disse...

Uma aula de história, rsrsrs