Imagem: Autor Desconhecido/Arte: Brum/Arte: Fernando Amaral
Coincidência ou não, bastou os dirigentes de América e ABC não
emularem seus torcedores para que o clássico, pelo menos até aqui, não
se registrasse nenhum ato de violência entre as torcidas.
Bendito atraso de salário, benditas reuniões para se decidir
onde jogar...
Sem tempo para os holofotes e com coisas mais importantes
para fazer, eles, os dirigentes, não tiveram tempo para encher de minhoca às
cabeças de vento.
No campo, deu América...
Não foi fácil, mas era de se esperar.
Roberto Fernandes conhece a turma, tem controle da rapaziada
e pelo que me consta, os sobressaltos na cúpula não chegaram até o centro de
treinamento...
Mais sossegado, o América foi melhor no primeiro tempo...
Poderia ter feito mais e melhor, mas fez o necessário para
garantir três pontos e ficar a dois dedinhos da final do turno.
Netinho aos 16 minutos, de falta, marcou o gol da vitória.
Já o ABC, não foi bem no primeiro tempo...
Nem poderia...
Paulo Porto que ainda não pode ser analisado escalou o time
com base na experiência vivida no futebol – isto é, vamos tentar garantir o
resultado enquanto observo o que posso fazer.
No segundo tempo, o ABC voltou melhor, foi mais pressão e só
não conseguiu chegar ao empate por ter Paulo Porto demorado a mexer na
configuração de seu meio campo e pela falta de atacantes...
O ABC pressionou, mas não incomodou a Dida, goleiro
americano.
No final, ganhou quem estava mais bem preparado para ganhar.
A vitória do América foi justíssima.
Para o ABC, resta sacodir a poeira e afinar os instrumentos
para tentar melhor sorte no segundo turno...
Este, já era.
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