A burocracia foi a responsável
pelo desperdício de 16 milhões de reais pela UNB (Universidade Nacional de
Brasília)
A história é surreal.
A disposição da UNB desde o final
do ano passado, o recurso terá que ser devolvido ao Ministério dos Esportes em
virtude da universidade não ter conseguido realizar a licitação necessária para
sua aplicação.
Este montante seria usado para a
recuperação do Centro Olímpico da Universidade que serve a cerca de 1500 alunos
do curso de Educação Física.
Processo de recuperação se deve a
escolha de Brasília como sede das Universíades de 2019.
Parte dos R$ 16 milhões seria
aplicada no recapeamento das duas pistas de atletismo para deixá-las em
condições de receberem certificado oficial da IAAF (Federação Internacional de
Atletismo).
A pista principal, de 400 metros,
tem oito raias, e a auxiliar, para treino e aquecimento, seis.
O secretário do Ministério do
Esporte, Ricardo Leyser Gonçalves, disse que os cerca de R$ 16 milhões poderão
ser colocados no orçamento do ano que vem, pois o material para recapear as
pistas já foi adquirido.
A área da pista principal receberá nova arquibancada e
será coberta.
O pouco caso da UNB no uso de
recursos públicos para o esporte, não é nenhuma novidade.
Mesmo contando com todo o
prestígio que desfruta o curso de educação da instituição, seus alunos ficaram
cinco anos privados do uso das piscinas.
As obras no parque aquático ainda
não foram entregues em sua totalidade.
É estranho que uma instituição
que ocupa o oitavo lugar no ranking do jornal Folha de São Paulo das
universidade brasileiras e que oferece os cursos de Administração, Direito,
Economia, Ciências Contábeis e Engenharia, não tenha encontrado profissionais
capazes de elaborar uma licitação de acordo com as exigências legais.
Com certeza, esses profissionais
existem ao montes no campus da UNB.
Fonte: José Cruz.
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