Francisco Diá estreou...
Certamente não foi a estreia que
ele esperava.
Mas, vamos por partes:
Diá não teve tempo para nada...
No máximo umas mexidas aqui e ali
e no meio disso, conversa.
Entretanto, mesmo que o tempo
tenha sido mínimo, achei estranha a forma como o América se comportou...
Me pareceu que se respeitou
demais o Cuiabá.
Que o time jogasse de uma forma
mais cautelosa, já que no Brasil todo mundo teme as partidas na casa do
adversário, eu entenderia...
Porém, o América não se postou
atrás à espera de boas brechas para contra-atacar.
O que vi foi um time que se recusou a
jogar e, não fosse a má pontaria dos mato-grossenses, o caldo teria entornado
bem antes dos 25 minutos, quando Tiago Potiguar abriu o placar...
Cinco minutos depois, aos 30
minutos Luiz Eduardo de cabeça ampliou.
Imaginei que o América fosse sair
e aproveitar o desânimo do adversário...
Que nada – o jogo ficou ainda mais chato.
Na segunda etapa, nenhuma mudança
de postura...
Mais recuado ainda o América
tentava segurar o placar e pouco incomodou o goleiro Henal.
Sem ter a necessidade de se
manter atento na defesa, o Cuiabá foi para frente.
A impressão que tive é que apesar
da pressão, o América acabaria, mesmo sem merecer, vencendo a partida...
Os cuiabanos continuavam errando
seus chutes para o gol de Daniel.
Mas, a insistência do América em
se recusar a sair para o jogo acabou dando resultado...
Depois de muito errar e de muito muito tentar, o Cuibá aproveitou as mesmas velhas falhas da defesa rubra e
diminuiu.
Faltava muito pouco para o fim do
jogo e imaginei que o gol de Samuel aos 41 minutos em nada mudaria o
resultado...
Me enganei.
Aos 47 minutos, depois de um
escanteio e de uma saída tosca de Daniel, Henal, o goleiro do Cuiabá, tocou de
cabeça, a bola sobrou na linha de fundo, Gilson devolveu e Henal entre 7
jogadores do América chutou meio sem força para empatar.
Sejamos honestos...
Nada mais merecido.
O América nada fez para merecer
vencer...
Pelo que fez, o empate já foi um
grande resultado.
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