Imagem: Suerllen Marinho
“Chegamos no Juvenal Lamartine
praticamente prontas para treinar ou jogar e saímos suadas e sujas. Não existem
banheiros”...
“Vão nos fazer jogar às 13h30.
Isso é desumano”...
“As pessoas não podem assistir as
partidas. O estádio está interditado pois existe riscos estruturais... mesmo
assim, o banco de reservas fica embaixo da arquibancada que não pode receber ninguém
por causa do risco de cair”.
Bia Melo (foto), atleta da Seleção de
Futebol Feminino da UFRN e do Cruzeiro de Macaíba, falando sobre os jogos do campeonato
feminino que serão realizados no Juvenal Lamartine.
Um comentário:
E o estranho é que isso acontece em um estádio abandonado, mas que quando o Estado resolveu pedir o que lhe é de direito, o eterno dirigente do ano passou uma mão de cal na faixada pra dizer que cuida do imóvel. Até quando vamos assistir essas cenas patéticas de péssimos administradores sendo endeusados e paparicados por seus bajuladores? Quando vão realmente trabalhar para aquilo que garante seus empregos? Quando aprenderão desvincular a figura do amigo da figura do gestor? Que cegueira é essa. Que mediocridade que gera essa mendicância bajulava alimentada por "alôs" e cafés em fins de tardes? O interessante é que cobram profissionalismo desse ou daquele dirigente de clube, apontam as suas "falhas" e execram sem o menor pudor. Interessante é afirmar que os clubes precisam se tornarem viáveis e que a mentora não tem obrigação nenhuma de viabilizar o clube financeiramente. Talvez não tenha mesmo. Nem obrigação nem interesse já que assim agindo, perderia o assistencialismo tão eficiente na hora de eleger determinados gestores.
ADAIL PIRES
Postar um comentário