Para o Globo o acabou.
Surpresa?
Não, nenhuma.
Sempre achei o time do Globo, sem alma, sem a gana do vencedor...
Burocrático e cansado na maioria das vezes.
Porém vez ou outra, aconteciam uns lampejos...
Uns “brilharecos” sem consistência.
Na verdade o Globo avançou graças a fragilidade dos adversários...
Na fase de grupos fez de tudo para não se classificar, mas seus
adversários paupérrimos o empurraram para a fase seguinte.
No primeiro mata-mata, deu sorte...
Pegou o ABC.
Agora, nas oitavas de final, o Fast era o obstáculo a ser vencido...
Escrevi que o Globo era ligeiramente melhor, mas que não teria vida
fácil.
Honestamente, até que teve...
Venceu a primeira partida em casa por 2 a 1, quando o empate seria o
resultado mais justo.
Ontem, em Manaus, o frágil Fast só conseguiu marcar depois que o Rodrigo
Carvalho decidiu facilitar a vida do Régis se jogando antes do chute...
Depois, Negueba, aos 38 minutos da segunda etapa, desanimado e preguiçoso
perdeu a chance que faria a equipe de Ceará-Mirim avançar.
Na decisão por pênaltis, Rodrigo fez a sua parte, mas Filipinho, Fernando
e Chaparral displicentes, desperdiçaram suas cobranças...
Game over.
O incrível é que por 3 vezes, o Globo esteve com os pés nas quartas de
final...
A primeira com Negueba, ainda no tempo regulamentar.
A segunda e a terceira com Filipinho e Fernando na decisão por pênaltis...
Não há o que reclamar.