domingo, dezembro 27, 2020

Torcida organizada do Benfica na mira do Ministério Público de Portugal...

O Ministério Público de Portugal acusou esta semana 36 homens e uma mulher, membros dos Casual, a ala mais radical dos No Name Boys, torcida organizada do Benfica, por 261 crimes como homicídio qualificado na forma tentada, atentado à segurança de transporte rodoviário, ofensas à integridade física, furto e dano ao patrimônio...

A notícia foi divulgada pela TVI, que teve acesso a um despacho do DIAP de Lisboa, onde constam 11 episódios de violências.

Seis dos acusados aguardam julgamento em prisão preventiva ou domiciliar...

Os acusados, entre os 20 e os 40 anos, respondem pelos grafites insultuosos na casa do então treinador Bruno Lage, por agressões a torcedores do Sporting, FC Porto e a agentes da polícia.

São crimes praticados entre 2018 e 2020, que fizeram mais de duas dezenas de vítimas...

O apedrejamento do ônibus do Benfica, em plena Autoestrada 2, depois da derrota no Estádio da Luz, é um dos crimes que consta no despacho, onde os peritos encontraram em celulares trocas de mensagens para planejar o ataque que acabou por ferir Zivkovic e Weigl devido aos estilhaços dos vidros partidos. 

São apresentados ainda casos de agressões a três torcedores do Sporting próximo ao estádio do Alvalade e o esfaqueamento de outro torcedor sportinguista no Estoril...

Ambos os casos aconteceram em maio deste ano.

O Ministério Público destaca, segundo a TVI, a premeditação dos crimes e acrescenta:

"Este grupo (casuals) caracteriza-se pela violência física que exerce sobre os torcedores das organizadas de clubes rivais. As façanhas são destacadas com a subtração de adereços das torcidas rivais, tais como camisas e bonés que levam consigo como troféus".

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