O agora ex-presidente do América, Leonardo Bezerra, jogou a toalha...
Renunciou.
Porém, não saiu atirando...
Não jogou a culpa no colo de ninguém, não se vitimizou e nem tão pouco se colocou na posição de abandonado por seus pares.
Leonardo, é claro, fez do futebol o carro chefe de sua gestão...
Porém, o carro não pegou, não andou, ficou patinando sem sair do canto.
Esse foi o motivo de sua renúncia...
A frustração com os resultados que não apareceram foi mais forte que a vontade de continuar.
Tudo começou a dar errado quando Waguinho Dias foi demitido no dia 2 de fevereiro e em seu lugar, chegou com pompa e circunstância Roberto Fernandes...
Fernandes recebeu carta branca e, soberano, reinou, contratando quem quis, quantos quis e como quis...
Mas, não ganhou nada, não trouxe os resultados esperados.
O projeto Roberto Fernandes se despedaçou diante do passeio do ABC no estadual, da pífia campanha na Copa do Nordeste e da inesperada eliminação da Copa do Brasil frente ao Juventude em pleno Arena das Dunas...
Acuado, Leonardo – que demorou para agir – demitiu Fernandes e trouxe Kobayashi, na tentativa de fazer seu carro chefe pegar na Série D.
Não deu certo...
O time continuou sem reder e a situação só piora.
Pelo menos até aqui, a coisa está feia...
O começo da caminhada na Série D é assustador.
Decepcionado, desanimado, sem dinheiro e sob pressão da torcida, Leonardo fez sua escolha...
Pediu seu boné.
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