Existe uma máxima que costumo empregar que diz o seguinte: “nenhum
analista deve correr o risco de ter opiniões definitivas”...
Afinal, na vida tudo é mutável.
E, como bem diz a letra da música “Como Uma Onda” de Lulu Santos: “tudo que se vê não é igual ao que a gente viu há um segundo”...
No futebol então, nem se fala.
No mundo da bola, o imponderável, o inexplicável e o inacreditável,
costumam, vez por outra, dar o ar da graça e zombar das certezas prévias...
Mesmo assim, hoje, vou me arriscar.
Penso que o ABC ao empatar como o 14 de Julho encerrou sua participação
na Copa do Nordeste...
Não vejo como um time que perde a quantidade de gols que o alvinegro
perde a cada partida, possa repentinamente afinar a pontaria e sapecar o Bahia
em plena São Salvador.
Por outro lado, apesar de concordar que os dois gols do 14 de Julho foram
bonitos, Hiltinho, principalmente, ele, tem muito o que agradecer ao seu
marcador...
Da mesma forma que André, precisa mandar um alô especial para a defesa do alvinegro, pelo espaço e pela liberdade que lhe deram de matar a bola, olhar a posição do Wellington e
chutar sem que nenhuma perninha aparecesse para tentar, no mínimo, desviar a
bola.
Des resto, comentar o que?
Repetir o mesmo blá, blá, blá, descritivo dos muitos lances ruins produzidos
por duas equipes ruins?
Não dá, né...
Ah...
Mas para não dizer que não tentei me proteger depois da afirmação acima,
existe sim, uma chance de o ABC avançar.
Um empate...
Oba!
Isso o ABC sabe fazer muito bem.
Mas tem alguns detalhes...
O secador não pode desviar a atenção de Maceió e São Luiz, sem esquecer de Fortaleza, afinal, vai que o imponderável, o inexplicável e o inacreditável, resolvam visitar o vestiário do Salgueiro e dar uma forcinha.
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