CBF perde receita, mas mantém investimentos no futebol
por Redação do Máquina do Esporte
A Confederação Brasileira de Futebol aprovou as contas de 2020 em
Assembleia Geral realizada na quinta-feira (22).
Em ano marcado pela pandemia do Covid-19 e pela paralisação do futebol
durante quatro meses, a entidade teve queda na receita, mas conseguiu manter os
investimentos diretos no esporte.
O faturamento da CBF em 2020 ficou em R$ 716 milhões, provenientes de
patrocínios, direitos de transmissão e Fundo de Legado da Copa do Mundo de
2014.
Na temporada anterior, a confederação teve receita recorde e chegou a R$
957 milhões.
Apesar da queda na receita, os investimentos diretos no futebol foram
mantidos.
Em 2019, o repasse para competições e seleções foi de R$ 535 milhões,
contra uma pequena queda para 2020, que contou com R$ 523 milhões.
Mesmo sem futebol por quatro meses, os gastos foram altos justamente para
dar suporte à turbulência do mercado com a pandemia.
Somente em socorro a federações, foram gastos R$ 170 milhões.
Foram colocados mais de R$ 100 milhões em empréstimos para clubes, além
da conta de R$ 33 milhões em testagem e protocolos de saúde para a realização
dos jogos durante a crise do Covid.
“No ano mais difícil da história conseguimos manter o nível de investimento no desenvolvimento do futebol brasileiro acima dos R$ 500 milhões, perfazendo quase R$ 2 bilhões nos últimos quatro anos. Afora os valores anuais aportados, ainda tivemos um plano extraordinário de socorro às Federações, Clubes e profissionais da arbitragem durante a pandemia, que chegou a R$ 170 milhões. Além disso, garantimos a realização das 21 competições programadas para a temporada, o que permitiu a toda estrutura do futebol manter suas receitas e os empregos por ela gerados”, exaltou o presidente da CBF, Rogério Caboclo.
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