O mundo do futebol está cheio de
superstições, sejam a nível de gestos ou simples vestuário...
Há quem opte por entrar em campo com o pé
direito, quem calce as chuteiras de uma determinada forma ou simplesmente beije o escudo.
E depois há quem expulse colegas
de equipe dos treinos, só porque o time estava ganhando na sua ausência...
A história, no mínimo insólita,
foi revelada por Joaquín Beltrán, ex-dirigente do Querétaro, e envolve
Ronaldinho Gaúcho, que em 2014 e 2015 foi a estrela principal do clube.
“Trabalhar com Ronaldinho foi
toda uma experiência. O mais difícil de entender era que ele já não queria
treinar, era apenas feliz jogando e, por isso, não ia aos treinos às segundas-feiras.
Algo que os colegas não entendiam, mas ele não ia porque era o rosto de um par
de empresas do Grupo Imagen e tinha de gravar alguns patrocínios. Depois acabou
por se tornar num hábito ele não ir aos treinos à segunda-feira e os jogadores
começaram a entender essa dinâmica. Assim que ele se sentiu comodo e os seus
companheiros também, foi quando melhor esteve no futebol mexicano, pois passou
a ser líder das assistências e marcou gols importantes também”, lembrou Beltrán
ao podcast 'Desde la Reda'...
“Ele estava tão contente no grupo que houve uma segunda-feira que lembrou de aparecer no treino e os companheiros começaram a gritar-lhe para ele ir embora, a perguntar-lhe o que estava fazendo ali... Tudo porque se agarraram à superstição de que se ele não fosse treinar às segundas-feiras a equipe continuaria com bons resultados. E o Ronaldinho foi mesmo para casa por causa dessa superstição”, contou o dirigente.
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