De acordo com reportagem publicada
pelo The Sun, os rebotes nas cobranças de pênaltis podem ser eliminadas
gradualmente, já que uma mudança de regra está sendo considerada...
Se aprovada, a nova regra
entraria em vigor na Copa do Mundo de 2026.
A proposta estipula que, após um
pênalti perdido, o jogo recomeça com um tiro de meta para o time adversário,
sem a opção de aproveitar o rebote...
Essa medida, ainda depende de
aprovação pela Associação Internacional de Futebol (IFAB), tem apoio crescente
entre os dirigentes do futebol, que acreditam que os pênaltis devem ser
convertidos em uma única cobrança, sem segundas chances.
Um dos principais argumentos é
que, na maioria dos casos, o pênalti dá ao time atacante uma chance muito maior
de marcar do que a infração que o causou...
Além disso, considera-se injusto
que o time beneficiado pelo pênalti possa pegar o rebote, especialmente quando
o goleiro já está limitado pela exigência de manter pelo menos um pé na linha
no momento do chute.
Outro aspecto que reforça a ideia
é que, ao tratar o pênalti como uma jogada única, as polêmicas sobre invasões
de área seriam eliminadas, já que qualquer ação posterior ao lance perderia
relevância.
Extensões do uso do VAR
Paralelamente, discute-se a
expansão do uso do VAR, conversa que teve início no final de 2023, durante a
reunião anual do IFAB.
A intenção é permitir que os
árbitros da sala do VAR intervenham em jogadas que até então estavam fora de
seu controle, como segundos cartões amarelos ou escanteios em caso de erros
evidentes do árbitro principal.
Embora essas propostas tenham
sido inicialmente consideradas muito ambiciosas e arquivadas por medo de
atrasos excessivos no jogo, a FIFA as trouxe de volta à mesa durante a recente
Copa do Mundo de Clubes realizada nos Estados Unidos.
Novas regras do IFAB
Durante a última assembleia geral
realizada em Belfast, a pedido do presidente da FIFA, Gianni Infantino, foi
aprovada uma nova regra que afeta diretamente os goleiros: o limite de oito
segundos para segurar a bola.
Essa regra, em vigor desde 1º de
junho, inclui uma contagem regressiva visual de cinco segundos realizada pelo
árbitro com a mão levantada.
Ela já foi aplicada em
competições como a Eurocopa Sub-21 e o Mundial de Clubes.
Em 18 de junho, em Orlando, essa
regra foi aplicada pela primeira vez em contexto oficial durante a partida
entre Ulsan HD e Mamelodi Sundowns.
O goleiro sul-africano Ronwen
Williams, na tentativa de desperdiçar tempo com seu time na frente, segurou a
bola por mais tempo do que o permitido.
Pelas novas regras, essa infração
é penalizada com um escanteio para o time adversário.
Por fim, o IFAB também introduziu
recentemente um importante esclarecimento sobre pênaltis envolvendo toques
duplos acidentais.
A medida surgiu após a polêmica
em torno do pênalti cobrado por Julián Álvarez na Liga dos Campeões contra o
Real Madrid, que acabou eliminando o Atlético de Madrid.
A partir de agora, se um gol for marcado após um toque acidental no momento da cobrança do pênalti, em vez de anular o pênalti, ele será cobrado novamente.

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