quinta-feira, dezembro 11, 2025

Copa do Mundo de 2026... O Irã rejeita a ideia de que sua partida da Copa do Mundo contra o Egito celebre o Orgulho LGBTQ+: “É irracional”.


Tanto no Irã quanto no Egito, as relações entre pessoas do mesmo sexo são puníveis com penas severas, incluindo a pena de morte.

O Irã rejeitou a designação de sua partida contra o Egito na fase de grupos da Copa do Mundo de 2026 como “Jogo do Orgulho LGBTQ+” e a classificou como uma decisão “irrazoável”, visto que a homossexualidade é criminalizada em ambos os países.

“Tanto nós quanto o Egito protestamos. É uma decisão irracional que parece favorecer um grupo específico. Certamente abordaremos essa questão”, disse o presidente da Federação Iraniana de Futebol, Mahdi Taj, à televisão estatal.

A partida entre Irã e Egito será disputada no Lumen Field, em Seattle, no dia 26 de junho, data que coincide com o início do fim de semana do Orgulho LGBTQ+, celebrado nessa cidade americana.

Por isso, o comitê organizador local já havia designado que a partida seria dedicada em apoio à comunidade LGBTQ+.

Durante o fim de semana, foi revelado que as seleções nacionais do Egito e do Irã disputariam a partida, o que gerou rejeição por parte desses países muçulmanos, que criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo.

Ainda assim, o Comitê Consultivo da Partida do Orgulho de Seattle (PMAC), que não é afiliado à FIFA, afirmou que continuará com os planos de celebração em meio à situação irônica.

Tanto no Irã quanto no Egito, as relações entre pessoas do mesmo sexo são penalizadas com punições severas, incluindo a pena de morte em alguns casos, de acordo com relatos de defensores dessa comunidade, como a Human Rights Watch (HRW).

Fonte: Marca

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