quarta-feira, dezembro 22, 2010

Pizza, bom papo e amigos...


Não estava no programa o encontro de ontem à noite na Pizzaria Reis Magos, mas o convite não dava margem para desculpas...


Pedro Neto foi incisivo...


- Amaral, não aceito nenhuma desculpa esfarrapa...


- Você vai!


E eu fui...


Antes, porém, é preciso explicar o porquê de Pedro Neto ter sido tão inflexível...


Já “furei” um punhado de almoços com a galera e com esse histórico, não podia esperar ouvir de Pedro Neto, nada diferente.


Mais valeu a pena ter ido.


Reencontrar José Lira depois de quase um ano – é absurdo, viver numa mesma cidade e ficar tanto tempo sem ver um velho amigo – foi um enorme prazer.


Lira é um homem de bem...


Aqueles que o conhecem por sua voz inconfundível e pelo bordão “olha o gol”, não tem a menor ideia do quão afável é o velho mestre...


Fiquei feliz em poder lhe dar um forte abraço e chama-lo de “Lirinha”, apelido que ele custou a se acostumar, mas que traduz o quanto tenho carinho por ele.


Emilson Tavares, com quem tive alguns embates, percalços e curtas escaramuças, acabou com o tempo, se tornado um amigo...


Nem ele e nem eu, guardamos mágoas...


Ele fez o seu papel e eu, fiz o meu...


Somos adultos e como tal, soubemos deixar para trás o que para trás devia ser deixado.


Gostei de poder conversar com ele e gostei de vê-lo feliz.


Pedro Neto é um velho conhecido – creio que dos meus primeiros anos em Natal...


Porém, nunca imaginei que um dia compartilhássemos a mesmo tipo de trabalho...


Tenho orgulho de ser seu amigo.


Santos Neto, sempre com o mesmo jeitão, sempre com aquele olhar de quem espera descobrir algo além das palavras e sempre capaz de criar situações onde o banal passa a ter relevância...


Santos é talvez, um dos caras mais competentes, na arte de transformar uma notícia corriqueira, num assunto polemico...


Santos Neto sabe cutucar com vara curta, sabe manter o ouvinte sempre atento a sua próxima pergunta.


Tom, Marcos Lira e Ed Oliveira, são três grandes figuras...


Marquinhos gosto dele, mesmo quando defendemos ideias apostas, continuo gostando dele.


Tom é discreto, observador e bom ouvinte – é um homem sério e digno de confiança.


Ed Oliveira faz parte da turma mais light...


Engraçado, espirituoso e bem informado, Ed é um amigo que prezo e admiro.


Bem, lá estavam também, Domingos Sávio e César Virgílio...


Domingos com quem brinco, dizendo ter ele, cara de comentarista de missa, foi uma das grandes amizades que fiz...


Prestativo, decente, amigo, sério e leal, Domingos é além de tudo, um companheiro com quem costumo combinar uma ou outra sacanagem que armo para tirar onda com algum companheiro...


Não existe nada mais hilário que vê-lo com aquele ar de seriedade, confirmando alguma traquinagem comigo combinada.


Entretanto, César Virgílio é de todos nós, o mais “moleque”...


Pena que as pessoas não o conheçam de perto...


Não há a menor possibilidade de não rir a seu lado.


Ele e eu, fizemos uma grande dupla no período em que trabalhei na Rádio Globo e, até hoje, a turma sente falta das bobagens que dizíamos e das coisas que fazíamos durante as transmissões off tube.


Mas não pensem que César não sabe ser sério...


E com sabe.


Virgílio é um homem integro e apaixonado por sua família – aliás, uma grande e sensacional família.


Pois é...


Valeu a pena ter ido...


Passei algumas horas ao lado de gente de bem.


Ah, faltou dizer que ontem, a Reis Magos estava repleta de gente da imprensa.


A Inter TV Cabugi, a FM Universitária e algumas pessoas da TV Ponta Negra, marcaram presença e foi muito bom, rever Margô, Lidia Pace, Aline, Liziane, Neto, Guto, Demóstenes e tantas outras pessoas de quem gosto muito.


Pedro, obrigado pela intimação, foi ótimo.


terça-feira, dezembro 21, 2010

Os 10 maiores acidentes de Rally em 2010...




Matthew Busby, o homem que transformou o Manchester United e descobriu Alex Ferguson...


Imagem: Autor Desconhecido/ Todos os Direitos Reservados


24 anos, 1 mês e 14 dias...

Esse é o tempo que Sir Alex Ferguson acumula no comando do Manchester United FC.

Provavelmente, um recorde que levará muitos anos até ser batido.

São 8.811 dias ininterruptos.

Porém, o por si só, já seria um grande feito, ganhou ainda mais importância por ter Ferguson superado outra lenda do futebol inglês: Sir Alexander Matthew Busby ou, Matt Busby.

Coincidentemente, ambos são escoceses.

Matt Busby nasceu no vilarejo de Orbison em 1909...

Aos 16 anos foi trabalhar nas minas, para ajudar no sustento da família...

Seu pai e três tios haviam morrido na Primeira Guerra Mundial e, não sobrara nenhuma opção ao jovem Busby.

Nos anos 20, por pouco Matt e sua mãe não emigraram para os Estados Unidos, mas por razões desconhecidas eles não partiram e em 1927, Matt Busby resolveu tentar a sorte no futebol...

O Alpine Villa foi seu primeiro clube e com ele, Matt ganhou o campeonato escocês sub-18...

O futebol do jovem meia despertou o interesse dos grandes de Glasgow, mas por ser católico o Rangers vetou sua contratação e, quando todos esperavam que seu destino fosse o Celtic, Matt acabou partindo para Inglaterra, onde foi defender as cores do Manchester City que acabara de vencer a Segunda Divisão e estava de volta a elite do futebol inglês.

Durante oito anos Matt vestiu a camisa do City com relativo sucesso: seu passe e sua visão de jogo acabaram por despertar a cobiça do Liverpool.

Comprado por 8 mil libras, Matt passa a ser jogador do Liverpool, mas sua passagem pelos “reds” não foi das melhores...

Com a deflagração da Segunda Grande Guerra, Matt se alista no Regimento Real de Liverpool e dá por encerrada sua carreira de jogador.

Ao término da guerra, a Inglaterra assim como toda a Europa, junta os cacos e tenta se reconstruir e nesse rastro, o Manchester United convida Matt para assumir o cargo de treinador.

Na época o Manchester United era um clube médio do futebol inglês, havia conquistado os campeonatos de 1907 e 1911 e a Copa da Inglaterra de 1908...

O United, só voltou a ganhar o campeonato da segunda divisão de 1938.

Sob o comando de Matt Busby o Manchester United inicia sua jornada para o topo e deixa de ser um coadjuvante para ser o protagonista...

No período foram três vice-campeonatos: 1946/47, 1947/48 e 1950/51...

No ano de 1948, o Manchester United conquista sua segunda Copa da Inglaterra.

Na temporada 1951/52, o título de Campeão da Inglaterra, finalmente vem...

A década de 50 é marcada pela ascensão do clube que se torna bicampeã nas temporadas de 1955/56 e 1955/56...

A equipe do Manchester credencia-se a ser o primeiro time da Inglaterra a participar da recém-criada Copa dos Campeões da UEFA e com um elenco cuja média de idade não ultrapassava os 22 anos, ultrapassa seus adversários, só parando semifinais diante do Real Madrid de Alfredo Di Stefano que seria o campeão.

No ano seguinte, os Busby Babes voltam a se classificar para a Copa dos Campeões e quando tudo levava a crer que a jovem equipe repetiria o feito do ano anterior, veio à tragédia de Munique.

Nas quartas de final, o Manchester enfrentou o Estrela Vermelha da Iugoslávia...

Na primeira partida, venceram no Old Trafford por 2x1 e conseguiram sua classificação para as semifinais no jogo da volta em Belgrado, quando empataram em 3x3...

No retorno a Inglaterra o avião que levava a delegação fez uma escala técnica em Munique na então Alemanha Ocidental...

Na decolagem, por duas vezes a aeronave aborta o procedimento devido à falha nos motores, mas ao tentar pela terceira vez, o avião decola, porém a aeronave cai logo a diante e se despedaça numa velha casa abandonada.

O saldo é terrível: oito jogadores morrem no acidente, dois são obrigados a encerrar a carreira e Matt Busby gravemente ferido, fica entre a vida e morte, mas acaba sobrevivendo e dois meses depois, recebe alta do hospital.

Sem seu treinador e sem suas estrelas, o Manchester perde a Copa da Inglaterra para o Bolton Wanderers e cai na semifinal da Copa dos Campeões, diante do Milan.

Recuperado, Busby reconstrói do nada o Manchester...

Trás o escocês Denis Law, descobre na Irlanda George Best e acerta com Nobby Stiles e Brian Kidd...

Com esses jogadores e alguns sobreviventes da tragédia de Munique, Busby volta a vencer o campeonato inglês e em 1968, ganha a Copa dos Campeões, derrotando o Benfica de Eusébio...

Porém, ao perder a final do Mundial de Clubes para o Estudiantes da La Plata e terminar em décimo primeiro lugar no campeonato da inglês, Matthew Busby, decide que é hora de parar e deixa o comando técnico para assumir um cargo de diretor do time...

Na temporada de 1970/71, volta por um breve período, mas sai em definitivo ao final da temporada...

Sem Busby como treinador e sem Bobby Charlton, Denis Law, George Best, Nobby Stiles e Bill Foulkes, o Manchester entra em queda livre e finalmente, na temporada 1973/1974, o clube é rebaixado para a segunda divisão.

Por 11 anos Matthew Busby foi diretor da equipe e conquistou apenas três títulos: a Copa da Inglaterra, a FA Community Shield de o título da segunda divisão...

Em 1982 assume a presidência, ganha três Copas da Inglaterra – 1983,1985 e 1990 – e descobre um escocês a quem entrega em 1986, o comando técnico do Manchester.

Seu nome?

Alex Ferguson.

De lá para cá, foram 11 Campeonatos da Inglaterra, 5 Copas da Inglaterra, 4 Copas da Liga, 4 FA Community Shield, 2 Ligas dos Campeões da Europa, 1 Recopa, 1 Super Copa da Europa, 1 Taça Intercontinental e um Mundial da FIFA...

Matthew Busby abriu as portas da Inglaterra para o promissor treinador escocês que havia levado o Aberdeen de seu país a conquistar a Recopa de 1983, derrotando os gigantes Bayern de Munique na semifinal e na final o Real Madrid.

Ferguson aos 68 anos bateu o recorde de seu criador, mas há uma coisa que ele jamais conseguirá...

Em 1969, os Beatles gravaram o álbum Let It Be e na faixa “Dig It”, John Lennon canta a seguinte estrofe...

"Like a rolling stone/Like the FBI and the CIA/And the BBC…BB King/And Doris Day/Matt Busby/Dig it, dig it, dig it…”


segunda-feira, dezembro 20, 2010

Aos poucos a neve toma conta dos campos...

Imagem: Imago


Os novos contratados do América...


Quando me perguntam sobre o que penso a respeito das contratações do América para a temporada de 2011, digo sempre o seguinte:


Não posso opinar sobre quem não conheço e, sendo assim, só me resta esperar para vê-los em campo...


Todo o resto é mera especulação e especular, não é meu forte.


No entanto, é preciso entender que o América vai mesmo precisar fazer um meticuloso trabalho, pois o bolso é raso e nem o campeonato estadual e nem a Série C, são competições que atraiam jogadores com alguma projeção.



domingo, dezembro 19, 2010

Festa em dia gelado...

Imagem: Picture Alliance


A ERK é um empresa séria e competente...


A notícia que a ERK poderá ser a nova fornecedora do material esportivo do América, me agrada muito...


Motivo?


Seus produtos são de alta qualidade, seus diretores são homens corretos e durante o tempo que forneceu material ao ABC, jamais deixou de cumprir com suas obrigações.


Neve...

Imagem: Picture Alliance


Com um pouco de atraso, meus parabéns a Rubens Guilherme Dantas, pelo primeiro ano à frente do ABC FC...


Rubens Guilherme Dantas completou um ano a frente do ABC e, demonstrou preparado para o cargo.


Sem escorregar nos elogios, não posso deixar de reconhecer o trabalho sério, competente e dedicado de Rubens...


Entretanto, para mim, sua maior qualidade foi saber descentralizar, cobrar e assumir a postura de bom ouvinte, mas sem abrir mão da decisão final.



Festa junto a torcida...

Imagem: Picture Alliance


FC Internazionale Milano - Campeã da Copa da Itália, Campeã da Itália, Campeã da Europa e Campeã do Mundo... Está bom, não é?


Como era de se esperar, a Internazionale, jogando de chuteiras e não de saltinho “15”, venceu a brava equipe do Tout Puissand Mazembe Englebert do Congo por indiscutíveis 3x0...


Na preliminar o Internacional de Porto Alegre, desta vez de chuteiras, derrotou a equipe coreana do Seongnam por 4x2 e ficou com a terceira colocação na Copa do Mundo de Clubes da FIFA.


A Internazionale encarou com seriedade o perigoso adversário e, logo aos 13 minutos marcou o primeiro gol, através de Goran Padev...


Samuel Eto’o quatro minutos depois, ampliou para 2x0...


A equipe italiana ainda teve duas grandes chances com Diego Milito, mas o goleiro Kidiaba evitou o pior.


Na segunda etapa, o TP Mazembe partiu em busca de um melhor resultado, forçou as jogadas de ataque, mas com o talentoso Mutola Kabangu bem marcado, as bolas não chegavam com a qualidade necessária.


Aos 40 minutos do segundo tempo, Jonathan Biabyani se livrou de Kidiaba e decretou o 3x0 final.


O resultado foi justo, pois premiou a equipe mais experiente, mais sólida e mais comprometida com a competição...


O Tout Puissand Mazembe Englebert foi uma grata surpresa para a maioria esmagadora das pessoas e provou ser possível a equipe de uma nação sem tradição no futebol incomodar os já estabelecidos senhores da bola.


O segredo do sucesso:


Ontem o jornal francês “Le Monde”, dedicou um grande espaço a equipe congolesa e nesse espaço, contou qual o seu “segredo”.


Na verdade o segredo é bem simples e nada tem de especial...


Tudo se resume em dinheiro e a soma de competência e eficiência.


O responsável por tudo isso se chama Moise Katumbi Chapwe: empresário e politico congolês.


Chapwe nasceu em 1964 e é filho de Nissim Soriano e uma mulher congolesa.


Soriano, judeu sefarditas, deixou a ilha de Rhodes nos anos 40, então sob o domínio italiano para escapar das leis anti-judaicas estabelecidas no período da segunda grande guerra e se estabeleceu no Congo.


Congo:


O Congo se torna Possessão do rei belga Leopoldo II, após a Conferência de Berlim em 1885, mas em 1908, deixa de ser propriedade da cora e passa a ser colônia da Bélgica, sob o nome de Congo Belga.


Em 1960 o país sob a liderança de Patrice Lumumba, conquista sua independência, mas em julho do mesmo ano, Moise Tshombe derruba Lumumba e assume o poder.


Patrice Lumumba é assassinado em 1961, após ser sequestrado.


No ano de 1965, Mobutu Joseph Desirée, lidera um golpe de estado que derruba Tshombe.


Mobuto foi um dos mais poderosos chefes de governo da África – concentrou em suas mãos o executivo, o legislativo e o judiciário.


Mobuto mudou seu próprio nome para Mobuto Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga, cujo significado é: “O Todo Poderoso Guerreiro que, Por Sua Força e Inabalável Vontade de Vencer, Vai de Conquista em Conquista, Deixando fogo em Seu Rastro”.


Batizou o país de Zaire e obrigou aos cidadãos do país com nomes ou sobrenomes estrangeiros a africanizá-los e, foi assim que Moise Soriano passou a se chamar, Moise Katumbe Chapwe.


Moise Katumbi Chapwe:


Chapwe tornou-se um poderoso minerador de cobre e cobalto, além de possuir prósperos negócios nas áreas de transporte e pesca.


Após redemocratização do país com a chegada ao poder de Joseph Kabila, Chapwe concorreu ao cargo de governador da província do Katanga, vencendo seus adversários sem muita dificuldade.


O novo governado tem feito muito sucesso entre a população.


Com transito livre na esfera internacional, Chapwe atraiu investimentos europeus e americanos para a província, iniciou a construção de inúmeras hidroelétricas na região e tomando suas empresas como exemplo, convenceu as mineradoras concorrentes a plantar no mínimo 500 hectares de milho, mandioca e outros alimentos para distribuição entre os empregados.


Chapwe doou de sua fortuna pessoal, dinheiro para a construção de escolas e clinicas médicas e, em 1990 assumiu o clube de futebol mais popular da região: o TP Mazembe Englebert.


Logo que chegou, Chapwe prometeu a conquista da Copa Africana de Nações aos torcedores locais...


Conquistou duas: 2009 e 2010...


Convenceu a maioria dos jogadores que era melhor esperar um pouco mais, jogando no país a sair ainda muito jovens para algum clube menor da Europa...


Essa política tem dado resultados.


Em reforço aos seus argumentos, Chapwe paga religiosamente em dia (na África como aqui, pagar em dia a jogadores de futebol não é lá um habito muito respeitado) e, os salários são os melhores da África: 16.000 euros mensais, fora generosos bônus por objetivos alcançados.


Ao terminar o jogo contra a Internazionale, Chapwe preferiu deixar os microfones e câmeras para seus jogadores e comissão técnica, mas através de um assessor, mandou dizer que estava muito feliz e que havia sido para ele muito gratificante ver seu clube entre os melhores do mundo.



sábado, dezembro 18, 2010

Senta lá e assiste...

Imagem: The Guardian - Miguel Vidal - Reuters


"Peladão Contra a Fome"... Um belo gol do Sindicado dos Atletas de Futebol Profissional do Rio Grande do Norte.


Hoje às 14 horas, atletas, ex-atletas, dirigentes, jornalistas e a população em geral tem um encontro marcado para comemorar a nona edição do “Peladão Contra a Fome”.


O evento é patrocinado pelo Sindicato dos Atletas de Futebol Profissional do Estado do Rio Grande do Norte (SAFERN)...


Além do congraçamento da categoria, o evento tem como objetivo estreitar os laços de amizade entre os desportistas do Estado.


Programação do Evento:


14h - Chegada dos atletas ex- atletas profissionais.


14h - Início do projeto apoio pedagógico com Peladinha Contra a Fome para as crianças do bairro, ministrado pelo professor Elói Simplício.


15h - Fim da peladinha.


15h15m - Agradecimento e homenagens.


15h30m - Hasteamento do pavilhão nacional.


15h40m - Lanche para as crianças.


15h40m - Sorteio da ordem dos jogos e início do 1º jogo.


16h - Fim do 1º jogo.


16h10m - Início do 2º jogo.


16h30m - Fim do 2º jogo.


16h40m - Início do 3º jogo (disputa 3º e 4º lugares).


17h00 - Fim do 3º jogo.


17h10m - Início da decisão.


17h30m - Fim da decisão.


17h40m – A equipe vencedora plantará uma árvore em homenagem aos 6º ano de falecimento de Hélcio Jacaré.


18h - Confraternização.


20h - Final do peladão/2010.


A grande novidade desse ano, será a transmissão ao vivo do evento pela Internet, via Caju TV...


Serão 6 horas de transmissão ininterrupta.



MMA Fight?

Imagem: Picture Alliance


O pior time do mundo...


Quem não se lembra do Íbis Sport Club de Pernambuco, clube que ficou famoso por ser considerado o pior time do mundo.


Pois bem, o íbis corre o risco de perder a condição de pior time do mundo para um clube inglês.


Segundo a matéria publicada no blog do Birner e assinada por Xico Malta, a equipe em questão é o Madron FC pertencente à Cornwall’s Mining League...


A Cornwall’s Mining League, pertence ao décimo terceiro escalão da pirâmide do futebol inglês e é disputada por 48 equipes...


Dividida em 3 divisões, a Cornwall’s Mining League, promove o campeão da sua primeira divisão para a Cornwall Combination League.


Division One


Camborne School of Mines

Four Lanes

Goonhavern Athletic

Gulval

Gwinear Churchtown

Halsetown

Illogan Royal British Legion Reserves

Madron

Newlyn Non-Athletico

Redruth United

Robartes Arms

St. Buryan

Sennen

Storm

Threemilestone

Trevenson United


Division Two


Carbis Bay United

Chacewater Reserves

Gulval Reserves

Halsetown Reserves

Illogan Royal British Legion 'A'

Mount Ambrose

Mousehole 'A'

Praze-an-Beeble

St. Agnes Reserves

St. Ives Town Reserves

St. Just Reserves

Storm Reserves

Threemilestone Reserves

Titans

Trispen

West Cornwall


Division Three


Cornish New Boys

Goonhavern Athletic Reserves

Hayle 'A'

Ludgvan Reserves

Madron Reserves

New Park United †

Newlyn Non-Athletico Reserves

Newquay 'A'

Perranporth 'A'

Praze-an-Beeble Reserves

Redruth United Reserves

Rosudgeon Reserves

St. Buryan Reserves

St. Ives Mariners

Trevenson United Reserves

Wendron United 'A'


Mas vamos aos motivos que fazem do Madron FC, o maior rival do íbis.


A equipe em 12 jogos levou 238 gols...


Seus três últimos confrontos foram trágicos.


Em novembro passado, o Madron enfrentou o Illogan Royal British Legion Reserves e perdeu por 55x0...


Isso mesmo...


55x0!


Claro que o fato da equipe ter entrado em campo com somente 7 jogadores ajudou bastante, mas não podia ser diferente, pois o WO acarretaria sua eliminação da competição...


Entretanto, no inicio de dezembro, o Madron voltou a perder por placares acachapantes...


22x0 para St. Buryan e 13x0 para o Guval...


Mas, mesmo tendo jogado até aqui, 12 partidas e perdido todas, o Madron ainda assim, não é o lanterna da competição...


A equipe que segura à lanterna é o Storm...


O problema é que o Storm tem 2 jogos a menos, e leva vantagem no saldo de gols: marcou 10 e sofreu 45 e, só é o último, por ter sido punido e estar com -3 pontos na tabela.


Já o Madron, marcou 12 gols e sofreu 238.


Parece que o reinado do Íbis está com os dias contados.



sexta-feira, dezembro 17, 2010

O Sítio do Mundial Amarelo...

Charge: Gustavo Duarte


Como se trata um torcedor lá...

Um passeio pela NFL


Por Rafael Belattini


Assim como diversas religiões pregam que ao menos uma vez durante sua vida seu seguidor deva visitar algum local sagrado, para os seguidores da NFL deveria ser obrigatório um esforço para assistir um jogo in loco.


Eu não deixei escapar a primeira oportunidade que tive.


Com viagem marcada para Nova York em novembro, corri para saber como poderia adquirir meus ingressos.


Pois a tabela da temporada da NFL é divulgada em abril e, logo em seguida, os ingressos já são colocados à venda.


Para comprar não existe mistério: basta ter um cartão de crédito internacional e um reforço no bolso.


As entradas não são baratas.


O jogo dos Jets, na noite da quinta-feira do dia de Ação de Graças, saia mais em conta que o do Giants, na tarde de domingo.


Mesmo assim, por entradas para o terceiro anel do New Meadowlands o preço foi de US$ 120.


Para pegar as entradas existem duas boas opções para nós, brasileiros.


A primeira é receber por e-mail e imprimir em casa.


A segunda é o “Will Call” em que você irá retirar os ingressos na bilheteria do estádio.


Dá no mesmo e o preço, posso garantir, vale a pena cada centavo.


Caminho do estádio


Ingresso na mão é só se programar para ir ao estádio.


Ao contrário dos problemas que enfrentamos no Brasil para ir a qualquer partida, ir a um jogo nos Estados Unidos também pode ser planejado com antecedência.


No meu caso, tinha duas opções utilizando o transporte público.


Poderia ter ido com um dos ônibus que a equipe disponibiliza partindo do centro de Manhattan e parando em pontos determinados e divulgados no site oficial.


A minha escolha foi pelo trem que sai da Penn Station, estação ao lado do Madison Square Garden.


Para planejar basta acessar o site www.njtransit.com e pesquisar saindo de “New York Penn Station” (pois existe uma Penn Station em Newark) e Meadowlands Sports Complex.


A viagem varia entre 28 e 43 minutos, dependendo do tempo que você terá que esperar na mudança de trem que acontece em Secaucus.


O preço é de US$ 5,25 por trecho, ou seja, US$ 10,50 para ir e voltar.


Sobre a baldeação, pode ficar tranquilo.


Além de seguir o fluxo das centenas de torcedores que vão ao jogo, toda a estação tem placas te indicando o caminho para não correr o risco de se perder.


E já pode ir se acostumando: ao contrário do que acontece no Brasil, torcedores de todos os times viajam no mesmo trem e numa tranquilidade absoluta.


Entrando no show


Por azar não pude aproveitar o tradicional “tailgate”, a festa com direito a churrasco feito no estacionamento do estádio usando churrasqueiras muitas vezes instaladas na traseira dos carros.


No entanto era comum ver muitos torcedores com caixas de cerveja nas mãos.


Não se preocupe com o fato da bebida poder ficar quente.


Pelo menos nesta época do ano, o clima não deixa isso acontecer.


Por exemplo, comprei uma garrafa d’água e, algum tempo depois, quando fui beber ela estava mais gelada do que ao tirar da geladeira.


Na hora de entrar no estádio a tranquilidade segue.


São dezenas de portões de acesso e a segurança é menos chata que no Brasil.

Uma vez dentro do estádio você não precisa ter pressa para ir se sentar.


Até por que, como os ingressos são numerados e lá isso é respeitado, se você entrar depois do começo do jogo ainda encontrará seu assento.


Vale a pena visitar a loja do time da casa.


Mesmo que você não torça para esta equipe, como eu.


Lá você encontrará itens exclusivos e pode sair com um souvenir, como a camisa do jogo, trazendo estampado o capacete dos adversários do dia, a data e horário do jogo.


Nos arredores do estádio você encontra diversas atividades.


Cada entrada recebe ações promocionais de algum parceiro comercial.


Se você quiser, pode pintar seu rosto com as cores da equipe totalmente de graça.


Também é possível brinca um pouco de lançar e receber, e até “tirar uma foto” ao lado de um ídolo.


Refeições para vários talheres


Não importa a hora que seja seu jogo, você não vai resistir às guloseimas vendidas no estádio.


Tem de tudo.


Batata-frita, cachorro-quente, hambúrguer, tacos, pizza, pipoca, cerveja, refrigerante e até chocolate-quente (providencial naquele frio).


Para não estranhar os “talheres” colocados no intertítulo, já que quase tudo se come com as mãos, os talheres indicados são as facas que te acertarão no momento que olhares para as tabelas de preços.


Uma garrafa de cerveja, do tipo “Long neck”, não sai por menos de US$ 8 no New Meadowlands.


Já um cachorro-quente, com uma salsicha de aproximadamente 40 centímetros, fica perto dos dez dólares.


Por isso prepare seu bolso.


É praticamente impossível resistir e você vai ter vontade de comprar ao menos uma coisa.


Enfim, o jogo...


Não dá para escrever algo sobre ir para um jogo de futebol americano sem sequer citar o jogo em si.


Por mais que você já acompanhe a NFL pela TV e esteja acostumado a ver todo o espetáculo que acontece dentro e fora de campo, aceite um conselho: é diferente.


A atmosfera da partida é totalmente diferente.


A começar pelas cheerleaders (que no caso dos Jets são as “Flight Crew”), passando pela entrada das equipes no campo e os fogos antes da partida e a cada touchdown marcado.


Já acompanhei partidas em diversos estádios de todo o Brasil e poucas vezes, sempre ficando nas melhores localizações das arenas, tive uma visão tão boa quanto num dos piores locais do New Meadowlands.


Mesmo assim, se não teve condições de comprar um ingresso mais caro e quiser saber como é ficar bem perto do campo, aproveite os momentos finais da partida e desça ao primeiro nível do estádio.


Os fiscais de lá apenas te indicam o melhor lugar para acessar seu assento, mas no fim do jogo já não estão mais por perto e não te impedirão de entrar na seção mais cara para dar uma espiadela.


Eu sei que isso é feio, que é errado e tudo mais.


Mas é irresistível.


Assim como assistir a uma partida da NFL.



quarta-feira, dezembro 15, 2010

Eu vou, mas podem ficar sossegados: não chegarei nem perto da bola.

Imagem: O Gringo esqueceu dos créditos


Recebi através de Gabriel Negreiros, o convite acima, para participar da festa de confraternização promovida pelo Blog do Gringo (http://www.blogdogringo.com.br/), que será realizada na Vila Olímpica do ABC no próximo sábado...


Pelo que consegui apurar até aqui, a equipe dos Amigos do Gringo-Fome de Gol, será reforçada por Wallyson, Wellington, Wesley, Wilson e todos os jogadores cujos nomes comessem com “dabliú” e que morem em Natal ou estejam pelas redondezas...


A equipe dos “Companheiros da Imprensa” tem como certa a presença do craque Alan Oliveira, mas em compensação, terá que escalar o “perna de pau” Paulo Nogueira...


A escalação de Paulo Nogueira é uma imposição de seus empresários, que diante da presença maciça de dirigentes do ABC, esperam conseguir um bom contrato para 2011...


Porém, existe uma dúvida que ainda não foi esclarecida pelos organizadores:


O Dioniso Outeda, mais conhecido como Gringo, será substituído logo após o ponta pé inicial, ou os torcedores presentes vão ter que aguentar seu futebol cisplatino até o fim da contenda?


Outro ponto não esclarecido é se o árbitro permitirá que Gabriel Negreiros jogue com seus óculos normais ou se ele receberá permissão para usar o novo modelito fashion anti-raios solares, comprado recentemente no Uzbequistão?


Por outro lado, está descartada a presença de Fernando Amaral no gol da equipe da imprensa...


Ao ser examinado pelo Dr. Vital, o veterano (bota veterano nisso) goleiro, mostrou que será impossível se recuperar até sábado, da tendinite nos calcanhares, da bursite no ombro direito, da artrose no joelho esquerdo, do calo no dedão do pé direito, da entorse na coluna vertebral e da “Porra da Velhice Chegando” que o atinge há vários anos e que recentemente, impediu que o goleiro fosse contratado pelo Khangarid da Mongólia...


Para piorar, Fernando Amaral também foi reprovado no exame do Enem, do Detran, e não conseguiu acertar nenhuma das perguntas do teste formulado pelo Fã Clube do ASA de Águia para novos sócios.


Entretanto, mesmo assim, é esperado um número grande de torcedores...


Ninguém vai ser louco de perder a chance de vaiar a plenos pulmões os “craques” da imprensa...


Ah, não se esqueça de levar dois quilos de alimentos não perecíveis.


Os alimentos serão distribuídos para uma instituição de caridade.



Handball Air Lines...

Imagem: Picture Alliance


Mama África...


A vida prega peças incríveis...


Ontem em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, os presentes ao estádio Mohammad Bin Zayed, assistiram a vida pregar uma grande peça no Internacional de Porto Alegre...


O Tout Pouissant* Mazembe Englebert da cidade de Lubumbashi, com gols de Mulota Kabango e Dioko Kaluyituka, estraçalhou as esperanças do Internacional e transformou em pó a certeza de vitória dos gaúchos.


O “todo poderoso” Internacional, caiu diante do Todo Poderoso Mazembe Englebert do seu “saltinho 15” e deu com os burros n’água.


Tout Puissant significa “Todo Poderoso”.




terça-feira, dezembro 14, 2010

Nossa, a quanto tempo não via você...

Imagem: Picture Alliance


A CBF, a Taça Brasil, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e os novos campeões brasileiros...


A CBF, depois de um longo silencio, resolveu sair da toca e vai reconhecer os vencedores da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa como campeões brasileiros...


A decisão da CBF trás um erro e um acerto em minha opinião...


O erro está em considerar a Taça Brasil – disputada entre os anos de 1959 e 1968 –, equivalente a um campeonato brasileiro.


No máximo o antigo torneio poderia ser igualado a atual Copa do Brasil – já que o sistema utilizado a época era o de copa.


Apesar de em tese ter a pretensão de reunir numa competição os campeões estaduais, a mentora do futebol brasileiro jamais o fez.


Em 1959, ano de sua primeira edição, participaram apenas 16 campeões estaduais...


No ano de 1960, foram 17 os participantes...


1961: 18 participantes...


1962: 18 participantes...


1963: 20 participantes...


1964: 22 participantes...


1965: 22 participantes...


1966: 22 participantes...


1967: 21 participantes...


1968: 21 participantes.


Já o acerto, vem no reconhecimento dos campeões do Torneio Roberto Gomes Pedrosa – disputado entre os anos de 1967 e 1970 –, que reunia as melhores equipes brasileiras da época e foi o embrião do atual campeonato brasileiro de futebol.



Hannover SV 96 - Fröhliche Weihnachten!

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Uma tese bem interessante...


Um grupo formado por Fabio Nonato - http://amigosdononato.blogspot.com e a “Arquibancada Tricolor”, enviou para o blog do Paulinho, um trabalho bem interessante sobre alterações no calendário do futebol brasileiro...


Gostei da proposição e da forma como foi organizada e, por isso, repercuto nas páginas do Fernando Amaral FC...


O mais interessante nesse trabalho é a distribuição das datas de forma que proporcionem uma pré-temporada de 30 dias e um recesso no final do ano...


Para visualizar o trabalho é preciso clicar nas setas...


Para conferir, clique no link abaixo:


http://amigosdononato.blogspot.com/search/label/calend%C3%A1rio



Um salto em meio ao caos...

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Um título de segunda no futebol brasileiro... (Opinião)

Por Carlos Henrique*


Não é de hoje que o futebol brasileiro anda sem credibilidade e que muitos insistem em sujá-lo ainda mais.


Ao longo dos anos vimos exemplos no mundo inteiro de absurdos dentro das 4 linhas, tais como a eternamente duvidosa vitória da Argentina diante do Peru na Copa de 1978, que desclassificou o Brasil da final na ocasião, do empate entre austríacos e alemães no Mundial de 1982 para evitarem um possível encontro também com os brasileiros na segunda fase, dos constantes problemas entre máfia, loteria e resultados forjados no Campeonato Italiano, entre outros.


Entretanto o Brasil parece ter aprendido direitinho as lições de mau costume e arraigado essa "cultura" nas entranhas do esporte paixão nacional.

Desde os tempos de CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF) já havia o problema do preconceito e da elitização do futebol, nem tanto por culpa dos dirigentes, mas pela cultura "branca" em detrimento das demais raças existentes no Brasil, já que a abolição da escravatura era coisa ainda um tanto recente.


Mas com o passar dos anos o famoso "jeitinho", os arrumados, a falta de seriedade, a proliferação de cartolas e empresários que só prezam pelo lucro próprio e a eterna desconfiança de resultados armados permeiam as mentes de quem faz a imprensa e do principal item do esporte: o público.


Mas por que estou falando isso? A explicação é simples: o atual campeão brasileiro é o FLUMINENSE FOOTBALL CLUB do Rio de Janeiro.


Mas calma!


Não se trata de nenhum ódio contra o clube, muito menos de paixão clubística.


Apenas uma constatação de que o futebol brasileiro perdeu o respeito faz tempo.


Vejamos.


Em 1996 o clube carioca fez uma campanha pífia no Campeonato Brasileiro e foi um dos rebaixados para a segunda divisão ao lado do Bragantino. Entretanto, numa manobra da CBF - nunca é demais lembrar capitaneada pelo "dono" da bola no Brasil Ricardo Teixeira - a falta de vergonha imperou e a virada de mesa aconteceu.


Cariocas e paulistas não caíram para a Série B, em nome da "honra" pelo grandioso nome que o Fluminense tinha a zelar, que se sucedeu em uma das cenas mais patéticas da história do nosso campeonato - o estouro do champanhe pela cartolagem tricolor em comemoração ao feito, que mais parecia que os campeões nacionais tinham sido eles.


Pobres homens...


Mal sabiam que aquela situação sujaria tanto o nome quanto um rebaixamento.


A tal honra não só do Flu, mas também do futebol tupiniquim havia ido para as cucuias.


Só que, às vezes, a justiça tarda, mas não falha.


E no ano seguinte finalmente ela se fez e o time do Rio de Janeiro foi novamente rebaixado, de forma ainda mais vergonhosa.


Será que a ideia de "limpar" o nome com a virada de mesa não fez mal ao clube?


Não teria sido muito mais honroso e digno disputar a Segundona e voltar com toda a pompa e glória que a equipe realmente tem?


Enfim, lá se foi o Fluminense disputar a "temida" Série B em 1998.


A equipe, comandada pelo experiente tetracampeão Branco, sucumbiu diante dos demais clubes e foi rebaixada para a Série C ao lado do Juventus/SP. Era o castigo a ser pago pela soberba de 1996.


A Terceirona esperava de braços abertos um ex-campeão nacional no ano seguinte.

Chegou 1999 e foi o "Flu" pegar a estrada para jogar em campos ruins e enfrentar times inexpressivos e de qualidade bastante duvidosa, como Serra/ES, Villa Nova/MG, Anapolina/GO, Dom Pedro II/DF, entre outros.


Aliás, a Anapolina perdeu 6 pontos por, segundo a STJD, ter escalado um jogador irregular nas partidas contra o Villa Nova e o próprio Fluminense, que ganharam a vitória por consequência.


Esse artifício fez com que os goianos caíssem dos 20 para os 14 pontos e favorecendo os tricolores, que pularam para o segundo posto do Grupo D, obtivessem a classificação para a fase seguinte.


Nada demais aí no campo jurídico, apesar de eu ser veementemente contra tapetões.


Enfim, seguiu-se a fase decisiva e, depois de mais algumas batidas de martelo dos tribunais, o Fluminense (que novamente se beneficiou desse artifício) chegou ao título do torneio.


O clube carioca, enfim, voltava a dar um passo à frente e, ao lado do São Raimundo/AM, estava no segundo escalão do futebol brasileiro.


Só que, por obra e graça mais uma vez dos "entendidos" do esporte da CBF, aliados de novo à modorrenta Justiça Desportiva brasileira (caso Gama/DF), só tivemos uma disputa nacional por conta da famigerada Copa João Havelange.


E o que a CBF e o Clube dos 13 resolvem fazer?


Passar a pá na terceira e na segunda divisões e buscar clubes "renomados" para compor a competição.


Dentre eles, o Fluminense, óbvio, que num ineditismo absurdo no futebol mundial pulou da C para a A em uma única temporada.


Deu para entender agora o porquê da minha indignação quanto ao título brasileiro do Fluminense esse ano?


De forma alguma estou tirando os méritos do time em campo nesta temporada - e toda a trajetória magnífica do grandioso e vitorioso time das Laranjeiras em seus mais de cem anos de existência -, que nesta temporada soube contratar os jogadores certos para as posições certas e um treinador que já se apresenta ao trabalho com pinta de campeão.


O fato é que o Fluminense, até que pague a dívida que tem com a moralidade futebolística, para mim sempre será time da Segunda Divisão.


E um time da Segunda Divisão nunca poderá ser campeão da Primeira sem conseguir seu acesso dentro do gramado.


Por isso que neste ano de 2010 considero que o Brasil, que possui um futebol de primeira ao longo de toda a sua história, hoje possui um campeão nacional de segunda - infelizmente.


Carlos Henrique é estudante de Comunicação Social na UFRN, repórter e comentarista do TV U Esporte: programa esportivo apresentado às segundas feiras na TV Universitária.



Do blog:


Não necessariamente o Fernando Amaral FC, concorda com as opiniões aqui postadas, mas por defender e considerar que a liberdade de opinião é fundamental para o aperfeiçoamento da democracia, o blog mantém sempre que solicitado, espaço aberto para quem desejar expor seus pontos de vista de forma civilizada.


Apenas uma pequena correção:


O jogo entre a Alemanha e a Áustria na Copa do Mundo de 1982, acabou com a vitória da Alemanha por 1x0...


Nesse jogo, alemães e austríacos, claramente “armaram” o resultado, mas o motivo não era “fugir” de um confronto contra o Brasil, mas sim classificar ambas as equipes e eliminar a Argélia...


O jogo para “fugir” de um confronto com o Brasil a que se refere Carlos Henrique aconteceu na Copa do Mundo de 1974, quando a então Alemanha Ocidental futura campeã do mundo, perdeu propositalmente para a Alemanha Oriental por 1x0 (gol de Jürgen Sparwasser)...


Porém, o intuito não era “fugir” do Brasil e sim, do Grupo 1 da segunda fase...


Com a derrota, a Alemanha Ocidental deixou a Alemanha Oriental na companhia de Holanda (futura vice-campeã), Brasil e Argentina, enquanto enfrentou no Grupo 2, Polônia, Suécia e Iugoslávia.


Abaixo, o vídeo do gol de Sparwasser...