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Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
domingo, janeiro 06, 2013
ABC perde do Monte Azul por 2x1 e o América é goleado pelo Porto Feliz na estreia da Copa São Paulo de Juniores...
Estreamos na Copa São Paulo de Juniores...
Perdemos.
Para alguns, tropeçamos – o amor é realmente cego.
Não me surpreendo...
Nossas categorias de base são arremedos...
Vivem do esforço isolado de uns poucos...
Da dedicação quixotesca de sonhadores.
Nossa melhor colocação na Copa São Paulo foi um humilde 30º lugar.
E ainda existem aqueles que vendem a ilusão que a Copa São
Paulo é o lugar ideal para grandes negócios...
É sim, mas não para nós.
Nossos campeonatos são fracos...
Jogados em campos ruins, em horários esdrúxulos e sem
nenhuma divulgação...
Por consequência, visto por meia dúzia de gatos pingados.
Infelizmente, essa é a verdade.
O ABC perdeu por 2 a 1...
Saiu na frente, tomou a virada e depois, ficou quietinho na
defesa esperando o tempo passar.
O América perdeu de 4 a 1...
Também saiu na frente...
Tomou a virada, pensou em empatar e foi goleado.
Simples assim.
Categoria de base exige investimento pesado...
Pessoal altamente qualificado – afinal, os meninos estão em
formação.
Sincronização perfeita com o que está sendo feito na equipe
principal e etc.
Por fim algumas perguntinhas:
Onde anda a Fábrica de Craques do América?
Qual foi a última vez que algum membro de comissão técnica das
bases saiu de Natal para buscar qualificação?
Se sim, onde, com quem?
Se não, por quê?
Que competições importantes nossos meninos disputam?
Com que regularidade?
Algum deles tem experiência em torneios internacionais?
Quantas partidas esses meninos disputaram com a equipe
principal?
Duas, três, quatro, cinco?
Mas não estamos sós...
O Nacional do Amazonas, o Remo do Pará, o Itaúna de Minas
Gerais, o Confiança de Sergipe, o União Rondonópolis do Mato Grosso, o Barras
do Piauí, o Botafogo da Paraíba e até mesmo o Guarani e a Portuguesa de
Desportos de São Paulo, levaram chineladas...
Teremos companhia na hora de chorar no travesseiro.
sábado, janeiro 05, 2013
Cuide-se, você está só... o Estado e suas leis frouxas perderam as rédeas faz tempo.
O Atacante Wallyson, ex-ABC,
atualmente no Cruzeiro e pelo que dizem prestes a assinar contrato como o São
Paulo, estava em sua casa em Macaíba, cidade próxima a Natal, curtindo férias
ao lado da família, quando foi acordado com um tapa no rosto e depois uma
coronhada na cabeça por um cidadão que se apresentou como assaltante...
Atordoado, Wallyson presenciou
sua mãe, dois irmãos e uma diarista que trabalha para a família serem ameaçados
pelos três intrusos que levaram 1 hora e 40 minutos no interior da casa...
Quase o mesmo tempo que alguém
leva numa loja de um shopping escolhendo roupas e outros acessórios...
Tudo na maior tranquilidade, sem
que nada os perturbasse.
Após recolherem celulares,
roupas, tênis, perfumes, um computador e 500 reais em dinheiro...
Satisfeitos com o sucesso da
empreitada, fugiram com um parceiro que os esperava do lado de fora da
residência.
Wallyson precisou levar três pontos
na cabeça, mas se recusou a prestar queixa, pois segundo o jogador; “não
adianta nada”...
O fato em si, é péssimo...
Ter a casa invadida, ser agredido
e ver a família ameaçada por um bando de anencéfalos em busca de objetos inúteis
para eles, mas uteis para o escambo com os fornecedores de drogas, é uma
experiência traumática para qualquer um...
Infelizmente, Wallyson tem
razão...
Dar queixa para que?
Não adianta nada mesmo.
Aliás, tem uma única serventia...
Engordar as estatísticas da
polícia e demonstrar como o desinteresse das autoridades contribui para a sua
ineficácia.
Só isso.
Afinal, o Haiti, é aqui!
OAS/Arenas das Dunas deve patrocinar o campeonato do Rio Grande do Norte em 2013...
Comenta-se que a OAS, empreiteira responsável pela construção do estádio Arena das Dunas irá patrocinar o Campeonato Potiguar Chevrolet de 2013...
Patrocinar?
Seria patrocínio o nome correto?
A OAS ganharia o que?
Prestigio?
Isso eles têm de sobra...
Empreiteiras não são abrigos de anjos,
mas sim, um ajuntamento de mentes competentes...
Negar a alta qualificação dessas
empresas é assinar um atestado de burrice com letras garrafais.
A OAS caso venha injetar dinheiro
no campeonato local, o fará por questões politicas e de imagem e nunca por
questões comerciais ou de marketing...
Quem vai ganhar?
Os clubes e a FNF...
Os primeiros por terem seus
custos amenizados e a FNF pela demonstração de prestigio.
Empreiteiras não patrocinam
clubes ou campeonatos...
Investem dinheiro na sua imagem
corporativa.
Empreiteiras patrocinam partidos
políticos e políticos...
Estes sim trazem retorno.
Querem ver?
Matéria publicada no jornal o
Estado de São Paulo com base nos dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) na última terça-feira...
As empreiteiras concentraram suas
doações eleitorais nas direções partidárias em 2012.
Em vez de pulverizar recursos
entre candidatos e comitês de campanha, as empresas de construção optaram por
centrar fogo nas cúpulas dos partidos.
Acabaram responsáveis por 49% de
tudo o que as agremiações partidárias receberam de pessoas jurídicas na
eleição.
Essa dependência dos partidos de
dinheiro de empresas que vivem de obras públicas pode provocar conflitos de
interesse na hora de os prefeitos eleitos abrirem licitações e concessões.
Para complicar, a estratégia das
empreiteiras de doar para os partidos cria uma “caixa preta”: é impossível
saber qual candidato em quais cidades recebeu recursos de quais empresas.
Em dinheiro, as empreiteiras doaram
R$ 270 milhões às direções estaduais e nacionais dos partidos.
Apesar de cerca de 250
empreiteiras terem aberto seus cofres para os políticos, a concentração é
brutal: as cinco maiores doadoras foram responsáveis por quase metade do
dinheiro doado pelo setor.
Apenas uma delas, a Construtora
Andrade Gutierrez Ltda, deu R$ 1,00 de cada R$ 5,00 que as direções partidárias
receberam das empreiteiras nestas eleições.
Foram R$ 53,2 milhões para os
caciques redistribuírem entre candidatos do partido.
A cúpula mais aquinhoada foi a do
PMDB (R$ 15,9 milhões), seguida da do PSDB (R$ 13,5 milhões), do PSB (R$ 6,7
milhões) e do PSD (R$ 4,6 milhões).
O PT não recebeu nada da Andrade
Gutierrez.
Em compensação, a cúpula petista
recebeu R$ 5,2 milhões da Construtora OAS Ltda e da OAS S/A, R$ 1,4 milhão da
Carioca-Christiani Nielsen, R$ 1,2 milhão da Galvão Engenharia S/A e R$ 970 mil
da UTC Engenharia, entre outras empreiteiras.
A Construtora Queiroz Galvão S/A,
com R$ 30,8 milhões doados, e a Construtora OAS Ltda, com outros R$ 22,5
milhões, ficaram com a segunda e a terceira colocações no ranking das empresas
que mais contribuíram para os cofres das direções partidárias nestas eleições.
Das “top 10″ empresas mais
generosas com os partidos, seis foram empreiteiras.
As outras três foram Camargo
Corrêa, Norberto Odebrecht e Carioca-Christiani Nielsen.
Entenderam?
Fácil, não?
Pois é...
A OAS não está patrocinando nada,
está contribuindo para tornar sua imagem mais clean.
Os caras são ou não são
competentes?
São sim.
Mesmo que não sejam anjos.
Chuvas e Tragédias Novamente...
Por Alberto Murray.
Se vocês procurarem posts de
janeiro de anos anteriores, verão que já escrevi sobre o tema, algumas vezes.
Há décadas a história se repete,
da pior forma possível.
Chuvas torrenciais maltratam
regiões do Rio de Janeiro, causando mortes e deixando muitas pessoas
desabrigadas.
As autoridades governamentais
fazem cara de momento solene, vestem suas galochas, visitam as áreas alagadas e
prometem soluções.
E sabem o que acontece?
Rigorosamente nada!
Passa o período das chuvas e o
assunto vai caindo no esquecimento geral, menos daqueles que padeceram com as
enchentes.
Neste ano o verão mal começou e a
coisa repete-se.
O número de desabrigados já passa
dos quatro mil.
Governador e prefeitos fazem cara
de consternação. E não fazem nada além de tentar remediar.
A questão é que todo mundo sabe
que nesta época do ano a região sudeste está sujeita a trombas d’água.
E que são necessárias obras de
prevenção, fiscalização de construções irregulares, remoção de famílias em área
de risco, pavimentação de ruas e outras.
Mas não fazem nada.
Talvez se aquela mansão que o
Sérgio Cabral comprou em Mangaratiba, sabe-se lá com que recursos, despencar
por causa das chuvas ele fique sensibilizado.
Por ora o governador e seus
amigos estão mais preocupados em construir bons estádios de futebol e atender
às exigências da FIFA.
Essa gente não presta.
Do blog:
Zeca Pagodinho tem razão...
"Os políticos brasileiros dão nojo!"
Mas, o povo dá pena.
Sinto pena do comportamento
bovino, da resignação, da falta de iniciativa e da falta de coragem para dizer
não.
Ah, como seria bom se os
brasileiros discutissem a forma como são tratados pelos políticos, como
discutem assuntos sem importância como futebol e BBB...
Como seria bom se o povo ficasse
valente como costumam ficar os torcedores nos estádios quando investem corajosamente
contra o árbitro e seus auxiliares.
Como seria salutar se cada ação
ou palavra de um politico fosse discutida por cada brasileiro com as mesmas
minucias que discutem o que foi feito ou dito por qualquer Zé Ruela ou
desocupada de plantão do BBB...
Mas, nosso povo não discute, não
se revolta e nem se levanta...
Muito pelo contrário, é omisso e
cumplice...
Comercializa seu voto, sua
consciência e sua vida...
Somos um país de pobres coitados
que enquanto roubados e espoliados, gritam gol.
Vamos as compras?
Próximo do início do Campeonato
do Nordeste, América e ABC, continuam batendo perna nas feiras especializadas
em reforços na busca peças boas e baratas para compor seu elenco durante
primeiros meses de 2013...
Digo primeiros meses, por uma
razão óbvia...
Na Série B, à volta as compras é
certa, mas como uma diferença, ao invés das feiras de ofertas, a procura será
nos shoppings, já que a festa exige alguma grife.
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