domingo, julho 21, 2013

Juninho Pernambucano e Alex... esses sim, exemplos.



Talento, quando somado ao respeito próprio e a profissão escolhida, não envelhece...

Um cérebro capaz, habitando um corpo são, tornam um atleta longevo.

Talento não envelhece, o que envelhece, é um corpo habitado por um cérebro incapaz de entender qual a função do corpo na vida de um atleta.

Juninho Pernambucano do Vasco e Alex do Coritiba, mostram que é possível ir além.

Para eles, o tempo vai chegar, mas ambos vão sair pela porta da frente de cabeça erguida.

O melhor é cara de cada um...

Imagem: AFP/David Buimovitch

Confiscar guarda-chuvas é mais fácil...



Meu caro Luiz Felipe, desculpe a demora, mas precisei realizar algumas pesquisas para poder lhe responder com clareza e certeza.

Portanto, começo pelo fim.

Você me pergunta se em outras partes do Brasil existem normas que proíbam o uso de guarda-chuvas no interior dos estádios:

Sim...

A Brigada Milita do Rio Grande do Sul confisca à porta dos estádios, guarda-chuvas e outros objetos considerados capazes de causar ferimento.

No Paraná, na Bahia, em São Paulo, em Minas Gerais e em quase todos os Estados da federação só permitem guarda-chuvas retrateis e sem ponta.

Em relação a outras partes do planeta, posso lhe afirmar que não existe uma uniformidade...

Cada país adota ou não, medidas preventivas.

Nas nações mais pobres, onde a segurança de seus cidadãos não é um dos itens prioritários, raramente se vê revistas a torcedores na entrada das praças esportivas.

Na verdade, as abordagens nestes países, acontecem a critério da autoridade policial e quase sempre, ferem princípios básicos de legalidade e cidadania.

Nas nações ditas mais desenvolvidas, existem leis, normas e regulamentos bastante rígidos e o seu não cumprimento, resulta em sanções bastante duras para os que ousam testar a sorte.

Pois bem, voltemos ao Brasil:

As leis brasileiras existem...

Algumas são muito boas e outras, nem tanto...

Pessoalmente, tenho uma opinião sobre o assunto e, só não escrevi nada antes a respeito do episódio dos guarda-chuvas, por imaginar que o bom senso fosse prevalecer...

Errei...

Não prevaleceu.

E porque isso não aconteceu?

Simples...

Pelo maldito vício nacional de sempre, sempre, combater os efeitos e nunca as causas.

É do conhecimento geral que a maioria das ações violentas ocorrem fora dos estádios – antes e depois dos jogos...

Sabemos todos que grande parte dos ataques as pessoas acontecem distantes dos estádios e que os confrontos nas imediações apesar de constantes, são em menor número.

Sabendo disso, me pergunto: por que as autoridades responsáveis pela segurança pública que eu acredito, já tenham identificado e catalogado a maior parte dos responsáveis pelas ações violentas, não agem preventivamente?

Porque esses sujeitos permanecem imunes a ações judiciais?

Que motivos eles, os violentos e antissociais, quando presos, são liberados imediatamente?

Que razões existem para que eles fiquem isentos de responsabilidade por seus atos?

Sem essas respostas, creio, não teremos solução para uma questão que a cada dia torna o prazer de ir a um jogo de futebol, numa aventura pouco recomendada a pessoas de bem.

Sem essas respostas, todos nós continuaremos sendo colocados na vala comum...

Isto é: os que cumprem a lei, pagam o mesmo preço dos que descumprem – recebemos igualitariamente, o mesmo tratamento.

No Brasil as coisas funcionam assim.

Como as autoridades não conseguem fiscalizar e punir quem anda em desabalada correria pelas ruas com seus automóveis, enchem as ruas com quebra-molas...

Somos o país cuja a pandemia de quebra-molas é incurável.

Porém, os velozes motoristas continuam por aí sem que nada os incomode.

Como as autoridades não conseguem combater o crime e os criminosos e nem tem interesse em sanar os graves e absurdos problemas sociais que alimentam a criminalidade, desarmam a população...

Imaginam esses gênios, que assim, reduzem as mortes por arma de fogo...

Segundo lógica deles, menos armas de fogo, menos crimes...

Coitados, não lembram que uma mão portanto uma faca, um garfo, uma pedra e até mesmo um prosaico furador de gelo, também mata.

E por aí vai...

Portanto, não me assusta que incompetentes como são para dar um basta nas gangues que infestam o futebol, e “humanistas” demais para exigir que os legisladores criem leis mais duras contra essa gente, acabem enveredando pelo patético.

Enfim, como não são capazes de frear a violência dos violentos, tomam guarda-chuvas...

Deu para você entender qual minha opinião sobre o assunto, não deu meu caro Luiz Felipe?

Forte abraço e obrigado por sua visita ao Fernando Amaral FC.

sábado, julho 20, 2013

Entrou para bater, mas apanhou...

Imagem: AP/David Becker

ABC 0x0 Joinville... Mais um quase.



Terminou...

O ABC foi melhor? 

Dizem que sim...

Não vi...

Ouvi.

E não tenho razões para duvidar.

Porém, não deu...

Empatou.

Chegou a três pontos em nove jogos.

Três pontos...

Números gélidos e que apagam qualquer “grande” atuação frente ao Joinville.

Já imagino o discurso...

Blá, blá, blá, blá...

Ah, o Joinville, mais uma daquelas equipes comuns, meia boca e que nada tem que meta medo, é a quarta colocada, tem 17 pontos e volta para casa, muito bem, obrigado.

Segundos antes do disparo...

Imagem: Imago