quinta-feira, agosto 08, 2013

Ronaldo um fenômeno com a bola, um desastre com as palavras...



Ronaldo deixou o futebol em grande estilo...

Sua carreira é irretocável e seus feitos serão sempre lembrados como obra de um jogador genial.

Porém, Ronaldo cometeu um pecado ao deixar o futebol...

Não cumpriu um período de quarentena que lhe proporcionasse uma reciclagem, um aprendizado de como se mover e comportar fora dos campos de futebol.

Ronaldo foi a luta...

Entrou no mundo dos negócios e, dizem alguns, no mundo das negociatas também...

Mas, fez pior...

Resolveu opinar sobre tudo...

Imaginou que seu cérebro teria a mesma habilidade que que seus pés e acreditou que seus conhecimentos tinham a mesma consistência que seu jogo bonito e eficaz.

Quebrou a cara.

Desandou a falar e, como Pelé, não conseguiu transformar suas palavras em versos...

A cada opinião, um vexame e, a cada frase uma canelada.

Sua última investida foi contra o Santos...

Recebeu do treinador Claudinei Oliveira, mais hábil que ele no trato com as palavras e mais consistente que ele ao concatenar raciocínios a seguinte resposta:

“Não vou polemizar com o Ronaldo, realmente ficou ruim para a imagem do clube. Para mim também, tomar de oito, mas acho que o Barcelona jogando aquilo dificilmente alguém vai ganhar deles. Com Ronaldo não vou polemizar com ele. Realmente manchou a imagem do clube, mas têm coisas na vida pessoal que também ferem a imagem, ele precisa ver se já fez alguma coisa que manchou a imagem dele. A gente não fez sacanagem com ninguém, não matou, não roubou”.

Cala a boca Ronaldo.

quarta-feira, agosto 07, 2013

Messi no Muro das Lamentações em Jerusalém....

Imagem: AFP/Getty Images/Oliver Weiken


Diferente de Neymar que se recusou a visitar uma clínica de crianças com paralisia cerebral em Santos, alegando ser evangélico e a clínica ser de orientação espírita, Messi foi a Jerusalém e não se negou a ir ao Muro das Lamentações...

Quem teve berço, sabe o valor do respeito ao próximo, as suas crenças ou ideias.

O antes, sempre reflete o agora...



Ontem, encontrei por acaso com um conselheiro do ABC com quem tenho relação de amizade e costumo conversar – o encontro foi a tarde, antes da partida entre o ABC e o Oeste.

Normalmente, essa conversas passam longe do futebol...

Costumamos falar sobre acontecimentos políticos e sociais, mas nosso foco é quase sempre, relaxar com um bom papo sobre miolo de pote – isto é, nos dedicamos as abobrinhas.

Raramente falamos sobre pessoas.

No entanto, ontem, foi diferente.

Me amigo – omito seu nome por considerar desnecessário expô-lo – estava em um café e eu, ao vê-lo me aproximei, perguntei como estavam as coisas e recebi como de sempre um convite para sentar e tirar uns minutos de folga das coisas mais sérias.

Porém, para minha surpresa ele me disse que havia lido aqui no blog uma frase de Ricardo Silva, repórter da rádio Globo sobre o projeto que está tramitando no congresso e que prevê a responsabilização de dirigentes de clubes de futebol por má gestão.

A frase em questão é essa:

“Enquanto os dirigentes não forem responsabilizados legalmente pelos atos desastrosos nos clubes brasileiros, a renúncia é o caminho para o esquecimento. Afinal, clube de futebol não é de ninguém (???!!!!). Para os dirigentes, só o bônus é bom. O ônus… é da “muda”.

Disse ao meu interlocutor que havia publicado por concordar integralmente com Ricardo e que estava feliz por ver um homem de imprensa tomar uma posição pouco comum por aqui.

Ele riu e disse:

Fernando, meu amigo...

A frase de Ricardo me fez recordar o caso Ben-Hur...

Como assim, perguntei.

Depois de um gole de café, ele me perguntou se eu sabia os detalhes do imbróglio...

Disse que não e dei uma longa tragada no cigarro à espera dos detalhes.

Bem, foi assim, disse ele.

O ex-presidente do ABC, antes de entregar o cargo, chamou Bem-Hur, e negociou sua saída...

Acertou pagar 50 mil reais pela rescisão e deu na mão do jogador, 7 mil reais para que ele fosse para casa com algum dinheiro e buscasse um novo clube, até começar a receber o devido, de acordo com o acerto entre os dois.

E assim foi feito.

Acontece, que a nova administração do ABC começou a demorar a cumprir o acertado e segundo eu soube, Fernando, o Bem-Hur, quase fez “calo na bunda” de tanto esperar por uma solução...

Cansado, Bem-Hur, tentou e conseguiu um contato como um dirigente do clube, mas ou invés de um pedido de desculpas e um novo acerto, ouviu do dirigente que fosse buscar seus direitos.

Foi o que Ben-Hur fez, meu caro amigo.

O resultado disso, é que a última atualização do processo judicial movido por Ben-Hur, contra o clube atingiu o patamar de 433 mil reais.

Eu disse a última, Fernando, e não, a final.

Entendeu?

Entendi, respondi.

Daí ele completou:

É por isso que a frase de Ricardo Silva me fez lembrar esse caso...

Por razões que desconheço, Fernando, uma dívida de 50 mil, hoje, está em 433 ou mais.

Esse tipo de lei, é necessária e urgente, finalizou.

Nada mais foi dito, a não ser um breve e cafajeste comentário sobre as belas pernas e ancas de uma moça que estava sentada à nossa frente.

Novas arenas, novos preços...

Charge: Mário Alberto

ABC 0x0 Oeste... Jogo duro de ver.



Se os ingressos fossem vendidos com base num contrato de risco, onde o mandante do jogo tivesse que devolver o dinheiro aos presentes, caso a partida não atingisse um nível mínimo de competência, o ABC amargaria um prejuízo estrondoso...

Que joguinho ruim.

Que coisa triste.

ABC e Oeste deveriam pedir desculpas aos torcedores que gastaram seu suado dinheirinho e aos órgãos de imprensa pelos custos em deslocar suas equipes para cobrir uma partida que para ser comparada a uma pelada, precisaria ter sido muito melhor jogada.

Enfim, nada mais a declarar.

Ah...

Faltam agora 25 rodadas...

Existem 75 pontos à disposição...

Segundo dizem, 45 ou 46 pontos, são necessários para ficar...

O ABC já conquistou 7...

Precisa de 38 ou 39...

Consegue?

Responda você meu caro leitor.

O goleiro Rudi Kargus e o Mini-Paparazzo...

Imagem: Imago