quinta-feira, junho 19, 2014

Colômbia vence a Costa do Marfim por 2 a 1...


Que grata surpresa a Colômbia...

Aliás, não há como negar que a maioria dos jogos tem sido bem interessantes.

Mas voltando ao assunto:

O jogo entre Colômbia e Costa do Marfim foi bom de ver...

Equilibrado e como todo jogo assim, ganhou quem errou menos.

Os marfineses, jogam um futebol bonito e solto, mas pecam na concentração, na precisão dos passes e disciplina tática...

Mas ninguém pode dizer que lhes falta empenho e vontade de vencer...

Não faltou vontade a nenhum dos dois.

Os últimos minutos foram de muita luta e aflição para quem escolheu um lado para torcer.



quarta-feira, junho 18, 2014

A intrusa...

Imagem: World Soccer/Adrian Dennis

Croácia 4 a 0... Camarões, azedou.

Sem um árbitro para atrapalhar, os croatas precisaram apenas superar o calor amazonense para vencer sem nenhuma dificuldade, Camarões.

Camarões não é uma seleção, é um apanhado de bons jogadores, mas sem nenhuma disciplina, sem nenhum conjunto e aparentemente, sem nenhuma amizade entre eles...

São estrelas em seu país, mas imaginam que seu brilho provinciano é refletido muito além de suas fronteiras.

Nada pode explicar a agressão de Song em Mandzukic...

O pega para capar entre Moukandjo e Ekotto.

O resultado deixa a Croácia em condições de chegar a fase de oitavas de final...

Já Camarões, se despede da Copa, diante do Brasil...

Ninguém poderia desejar uma sorte melhor para a equipe brasileira.

O sorriso da linda da menina de Santo André de Cabrália... Ela conquistou o coração dos alemães.

Imagem: Getty Images

O Chile vence a Espanha por 2 a 0 e fecha o ciclo de uma fantástica seleção...

A Espanha foi eliminada pelo Chile...

Chaga ao ocaso uma grandíssima geração.

Diferente de alguns, não senti nenhum prazer diante da melancólica despedida de uma seleção que encheu os olhos daqueles que amam o futebol jogado com arte e prazer...

Vou sentir saudade dos espanhóis...

A mesma saudade que ainda sinto do Santos dos ano 60, do Botafogo da mesma década, do Brasil de 70, da Holanda de 74 e 78, do Brasil de 82, da Argentina de Maradona, do Flamengo dos anos 80 e tantos outros grandes times que meus 58 anos me permitiram ver, de perto ou pela televisão.

Mas assim como na vida, no futebol as coisas e as pessoas passam...

Virão outros grandes times.

O Chile, mereceu a vitória...

Lutou por ela, suou por ela, se multiplicou por ela...

Que bom ver novamente no gol dos chilenos um goleiro capaz...

Não tão bom quanto foi Livingston ou Rojas, mas muito bom.

Que legal foi acompanhar a técnica dos chilenos a serviço da objetividade...

Lamentei a sorte da Espanha, aqueles caras mereciam o fim mais honroso, porém, vibrei com a possibilidade de ver um Chile forte, tão forte que começo a pensar se não seria melhor enfrentar a Holanda, caso confirmemos nossa mais que certa vitória contra Camarões.

A bela Maria Scharapova em Paris...

Imagem: Getty Images

Holanda vence a Austrália por 3 a 2 e se classifica para as oitavas de final...

Se a lógica diz que vou perder...

Se as estatísticas afirmam que não tenho chances de ganhar...

Se a história confirma as duas primeiras e os analistas concordam com as três...

Porque então não devo arriscar?

De que me adianta me fechar e aceitar passivamente a pressão e a avalanche de ataques que certamente o adversário irá me impor?

Imagino que essas duas questões, não necessariamente nessa ordem e nem muito menos com essas palavras, passaram pela cabeça do treinador, Ange Postecoglou, da Austrália, antes da partida contra a Holanda.

A partir desse questionamento e, é claro, com a humana esperança de um milagre, Postecoglu, resolveu sair da trincheira e ir de peito aberto para cima do adversário...

Os holandeses foram pegos de surpresa e sentiram o golpe.

Em tese, a Austrália foi um osso muito mais duro de roer que a Espanha...

Afinal, a Espanha mesmo que reconhecendo a força da Holanda, não temeu – jogou e deixou jogar.

Já os australianos que holandeses esperavam fechadinhos, encolhidinhos e pouco inclinados ao risco – se arriscaram...

Armaram seu sistema defensivo, mas também, decidiram colocar as unhas de fora e atacar.

E, acabaram por fazer uma grande partida.

Não estou colocando em discussão aqui, a técnica, a habilidade, a capacidade de firula e todas essas coisas que costumam pesar nas análises bem comportadas e quadradinhas, quando afirmo que os australianos jogaram uma grande partida – afinal, cada lugar ou país molda características diferentes ao jogo e a forma como ele conduzido –, não, não é isso...

O que coloco é que eles, os australianos, ao reconhecerem suas limitações, procuraram nas suas virtudes uma forma honrada de ir para uma disputa cujo resultado seria muito difícil de ser mudado.

Por isso, me agradou vê-los jogar e também, por isso, os holandeses foram obrigados a suar cinco vezes mais do que imaginavam suar.

terça-feira, junho 17, 2014

Disfarçado de galo, o Fluminense sonha em levar essa para casa com a ajuda do "tapetão"...


Imagem: AP

Quem é Fininho?

Pelo amor de Deus;

Alguém pode me dizer, quem diabos é Fininho para causar tanta polêmica...

No meio de uma Copa do Mundo, o América se envolve num bate-boca tosco por causa desse tal Fininho.

Cabe ao presidente rubro, vir a público defender Eliel Tavares,  reafirmando o que ele disse na rádio Globo...

Caso não o faça, talvez seja melhor, Eliel Tavares, enfiar a viola no saco e voltar a advogar.

Mas uma coisa é certa...

O Fininho deve ser um craque, um gênio...

Não fosse, não teria tanto espaço e tanta torcida.

Copa do Mundo é tempo de vender qualquer bugiganga... Saara Shoping, Rio de Janeiro.

Imagem: World Soccer

Russos e coreanos empatam em 1 a 1, sem merecer sequer os gols que marcaram...

Russos e coreanos apresentaram exatamente o que se pode esperar deles...

Eficientes na marcação, rápidos nas saídas para o ataque e ainda mais rápidos na recomposição do sistema defensivo, eles repetem o mais do mesmo, com uma ou outra mudança histórica.

Vejamos:

Os coreanos, passaram a gostar mais de ter a bola nos pés...

Já não vivem só de lançamentos em busca do melhor velocista postado à frente.

Alguns até são habilidosos, mas continuam ansioso na hora do chute e precipitados na hora do passe.

Já os russos, sofreram com o fim da URSS...

Os ucranianos não podem mais fazer parte do grupo e, para quem não sabe, a presença dos ucranianos sempre foi forte e importante nas seleções soviéticas.

Além disso, perderam a possibilidade de garimpar nas repúblicas que faziam parte da união dos sovietes, bons jogadores...

Qualquer pesquisa comprova minha afirmação.

O que melhorou na Rússia?

Quase nada.

O futebol russo ficou mais previsível, menos habilidoso.

Hoje, na Arena Pantanal, pela forma como jogaram as duas equipes, os gols só saíram em virtude de falhas individuais...

A primeira, do goleiro russo e a segunda do goleiro coreano.

Na primeira, um frango grotesco, na segunda um rebote que ficou na pequena área a espera de quem concluísse...

Ao final, o resultado acabou sendo justo...

Nenhum dos dois mereceu ganhar.

Ah...

Se Argélia deixar o medo de lado e resolver arriscar, pode complicar qualquer um dos dois.

Essa é minha...

Imagem: AP

Brasil e México ficam no 0 a 0... E nós, ficamos pensativos.

Frustrado?

Não.

Decepcionado?

Também não.

A seleção brasileira é dependente de Neymar e Neymar tenta, faz sua parte, mas joga só...

O time não tem um armador, um distribuidor, um cara para dizer ao Neymar toca comigo e vamos para frente.

O futebol brasileiro é engraçado...

Ronaldinho, fora...

Alex, fora...

Ah, já sei...

São velhos, ultrapassados, não é isso?

Aqui, Pirlo não jogaria.

Fred, Hulk e Jô, tenha paciência...

Fred, funciona, aqui...

O Hulk, os europeus já exilaram na fria São Petersburgo e o Jô, bem, o Jô é o Jô.

Já o México, sofre um problema sério...

Não sabe inverter bolas, não sabe explorar os vazios do campo.

Peralta?

Coitado, jogou isolado, contando com a sorte.

De resto, fica o elogio a Thiago Silva, como jogou esse rapaz...

Os aplausos ao esforço de Neymar...

Os cumprimentos a serenidade de Júlio César...

E, o reconhecimento a brilhante partida do goleiro Ochoa do México.

O resto...

Bom o resto é preocupação.

Cariocas...

Imagem: Reuters/Sérgio Moraes

A Bélgica vence, mas não brilha... 2 a 1 sobre a Argélia.

A Argélia foi para o jogo com a intenção de não perder...

Segurar o máximo, durante o tempo todo, era a recomendação...

Armou dois muros na frente de seu gol e deixou os belgas sem espaço para manobrar.

Num contra-ataque, os argelinos ganharam um pênalti de presente...

E ganharam mesmo...

O belga perdeu o passo, chegou atrasado e sem pensar, derrubou o adversário...

Feghouli, bateu e marcou.

Na frente, a Argélia trancou-se ainda mais e foi para o vestiário com uma vitória que certamente não estava em seus planos mais otimistas.

Na segunda etapa, como o roteiro não mudava, Wilmots, técnico da Bélgica, resolveu mudar os atores...

Colocou em campo, Fellaini e Mertens...

Mudou a história...

Fellaini, empatou e Mertens fez o gol da vitória.

Cabe aqui uma questão:

Qual a razão que move os treinadores em fazer opções tão absurdas?

Fellaine e Mertens foram titulares durante as eliminatórias...

Aqui, iniciaram a Copa no banco.