sexta-feira, julho 04, 2014

Brasil enfrenta a Alemanha nas semifinais... a Colômbia, fez o seu melhor.

Brasil e Colômbia...

Esperava uma outra Colômbia e acho que os colombianos, também...

Mas, o Brasil não deixou.

Estaa preocupado com o Brasil...

Me surpreendi...

Para melhor, é claro.
No primeiro tempo, a Colômbia foi sufocada, apertada, amassada e só não foi destroçada, porquê o ataque brasileiro, não ataca, não fere...

Fred inexiste...

Hulk precisa ir e vir, mas ainda assim, é o único que tenta...

Neymar, joga para ele e não para a equipe.

Neymar joga muito, mas não é coletivo, não é inteligente o bastante para perceber que o drible é arma secreta e que a bola passada pode ser devolvida redonda, certinha para quem como ele tem recursos para definir.

Neymar é pouco objetivo...

Insiste em ser a estrela solitária, quando poderia ser a estrela maior da constelação.

Infelizmente, para ele e para a seleção, a Copa acabou...

Mesmo ainda imatura, é o que temos de melhor, lá na frente...
Espero que não tenha sido nada além do andam noticiando.

Mas voltemos...

Se o nosso ataque não ataca e nosso meio-campo não faz jus as tradições do futebol brasileiro, os volantes e os defensores estão numa forma fantástica.

David Luiz, um monstro...

Thiago Silva, que belo jogador...

Marcelo, hoje, sensacional...

Maicon, falhou no lance que originou o pênalti a favor da Colômbia, mas é bem mais confiável que Daniel Alves.

Fernandinho, Oscar e Paulinho, eficientes, determinados e combativos.

Se o ataque não atacou, eles, os volantes e os zagueiros, sim...

Em duas bolas paradas, Thiago Silva e David Luiz, abriram o caminho para a semifinal.

Porém, não devemos esquecer que no segundo tempo, o time cansou, perdeu o ritmo...

Por sorte, não a garra...

Foi a garra e vontade deles, que garantiu a vitória.

Minha única preocupação é que começamos como o Real Madrid, massacrando...

Mas, terminamos como o Olaria, encurralados e chutando para onde o nariz apontava.

Que pena, as colombianas vão embora...

Imagem: GYI/Christopher Lee

A Alemanha é semifinalista... a França, não "joga xadrez."

Alemanha e França fizeram o jogo esperado...

Bem, eu, não esperava nada diferente.
Löwe, joga xadrez e Deschamps, é cauteloso...

Para treinadores assim, horário acabou colaborando...

Achei que seria mais uma partida que iria para a prorrogação.

No entanto, aos 13 minutos, numa bola parada, Hummels, marcou o gol que deu a Alemanha a possibilidade de “jogar xadrez...”

De transformar sua paciência e sua metódica estratégia num inferno para os franceses.
Bem postados, esperaram...

Frios, não se perderam quando a França foi melhor...

Objetivos, levaram perigo ao gol francês, quando as oportunidades surgiram...

Schürrle, por duas vezes, errou, não foi nada alemão.

Já a França, que tem um ótimo goleiro, quando conseguiu espaço, esbarrou no sensacional Manuel Neuer.

Neuer, não se atira na bola...

A bola o encontra no caminho.

Neuer, não se livra da bola...

Entrega a bola ao companheiro melhor colocado.

Mas, se precisar sair, sai e decide...

Não vacila, não espera.

Brasil vs Colômbia...

Charge: Mário Alberto

Ekoto, um boleiro que não "joga para a platéia"...

Imagem: Autor Desconhecido


Benoît Assou-Ekotto, é o lateral esquerdo da seleção de Camarões...

Bom, isso todo mundo sabe...

Assim como todos sabem que ele nunca teve problemas para dizer em alto e límpido som que joga futebol pelo dinheiro e que afirma com todas as letras que não suporta ver jogadores beijando escudos de times.

Ôpa... ponto para Ekoto.

Nada é mais falso e despudoramente hipócrita que os tais beijos nos escudos...

Como acreditar num jogador gaúcho que desembarca em Natal aos 29 anos e ao vestir a camisa do América para a foto oficial, a beija?

Que amor é esse?

De onde vem tanto afeto?

Da malandragem, é claro...

Os boleiros sabem que os torcedores adoram esse jogo de cena e, por isso, repetem e repetem.

Ekoto, não...

Joga limpo...

“Eu nunca comprei a hipocrisia do futebol, mas talvez eu seja mais estridente em minhas posições. Tenho sorte e aprecio o que eu tenho, mas o futebol é apenas um trabalho, um meio para um fim ... há coisas mais importantes na vida do que chutar uma bola ... Sim, eu jogo pelo o dinheiro, mas não é isso que faz todo mundo quando se levanta de manhã e vai trabalhar? As pessoas fazem isso para garantir a sua família. Me enfurece quando futebolistas afirmam que jogam pela camisa. Eu acho que esses jogadores deveria ser cobrados por isso quando beijam um escudo e seis meses depois viram as costas e se vão por uma melhor remuneração."

Ekoto, é simples assim.

Ele sabe que jogar bem, abre portas, cria passagem para contratos melhores...

Então, procura jogar bem.

Nascido na França, em Arras, optou por jogar em Camarões...

Anda por Londres de ônibus e metrô usando o que seria o equivalente ao nosso bilhete único e é comum vê-lo a caminho do estádio nos jogos em casa, juntos com os torcedores nos transportes coletivos...

Banca, na Inglaterra, um time Sub-12 pra crianças carentes... 

E não esconde de ninguém que não tem nem o telefone dos seus companheiros de clube.

Envolvido com a comunidade de Tottenham, bairro ao norte Londres, Ekoto, ajuda financeiramente instituições que cuidam de drogados e jovens prostitutas...

O jogador propôs que os jogadores de futebol da Inglaterra doassem semanalmente – os salários na Inglaterra são pagos por semana – um percentual de seus salários para as causas sociais...

"Sempre penso muito sobre os desafios que enfrentamos como sociedade. É estranho o quão separados estamos, mesmo quando a tecnologia tornou o mundo tão menor. Eu tento encontrar e conversar com os moradores em Tottenham, o máximo possível, na esperança de entender melhor os desafios que as pessoas enfrentam em suas vidas ... Talvez, ter crescido em uma cidade pequena e minha família se proveniente de uma pequena nação africana tenha me dado essa ligação tão forte com a ideia de comunidade."

Essa é um pouco da história de Ekoto...

Porém, fique sabendo, ela não é santo...

Já perdeu a cabeça com um torcedor e foi parar numa delegacia por ter sentado a mão no chato.

Nelson Paviotti, o advogado verde e amarelo...

Imagem: World Soccer

Máfia dos Ingressos da Copa...

Segundo o blog do Paulinho, as investigações da Polícia Federal sobre o esquema de venda de ingressos da Copa do Mundo desbaratado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, vai dar o que falar...

Entre os cem ingressos apreendidos com o bando, dez eram destinados à delegação da seleção brasileira e foram parar nas mãos dos cambistas, que vendiam bilhetes da final por até 35 mil reais.

Ainda segundo o blogueiro, o pai de Neymar, seria um dos responsáveis por repassar ingressos restritos a jogadores e Comissão Técnica para os cambistas.

Paulinho afirma que pelo menos dois dos presos são seus amigos e que um deles, assistia a partidas da Copa do Mundo ao seu lado e que nos próximos dias será chamado para prestar esclarecimentos.

Por sua vez, Neymar publicou nota oficial em seu site explicando que não tem nenhuma ligação com Lamine Fofana, o argelino preso na Operação Jules Rimet como sendo o cabeça do esquema.

Delegado responsável pelo caso, em entrevista a ESPN, relatou que a polícia carioca tem registradas 50 mil ligações telefônicas efetuadas pela quadrilha.

quinta-feira, julho 03, 2014

Canivete argentino...

Charge: Mário Alberto

João Paulo anunciou no Facebook, seu retorno ao ABC FC...

Assim, João Paulo anunciou de madrugada em sua conta no Facebook, sua volta para o ABC...

Com esta camisa ja passei por momentos difíceis e momentos maravilhosos que jamais vou esquecer, mas a partir de hoje quero escrever uma nova história com a camisa do #MaisQuerido ,como diria o Grande DOMINGUINHOS "estou de volta pro meu aconchego " . @abcminhavida @abc_futebolclube @abcfc (sic)

Desafiando o Kilauea - Hawaii...

Imagem: Alexsander Socci

Futebol nas Ilhas Turks e Caicos - Caribe...

Imagem: Autor Desconhecido


Contar histórias ligadas ao futebol é sempre muito legal...

Histórias que desconhecemos ou que nos passam despercebidas em função de não estarem ligadas aos grandes clubes e aos grandes centros...

Mas que quando as descobrimos, nos encantamos ainda mais que esse esporte e seus protagonistas...

Estejam longe ou perto.

Essa encontrei por acaso, navegando sem pressa e lendo notícias antigas.


Matthew Green, uma aventura nas Ilhas Turks e Caicos


Fonte BBC.

Despertar cada manhã em uma ilha com lagos de água cristalina, rodeado por um mar turquesa e com temperaturas tropicais.

Mas em vez de relaxar em uma rede o dia todo nas Ilhas Turks e Caicos - território britânico no Caribe -, o inglês Matthew Green, 41, está ocupado tentando livrar o país do indesejado título de "a pior seleção de futebol do mundo".

É uma "honraria" que a ilha divide com o Butão e San Marino - todos empatados na última (207ª) posição no ranking da Fifa.

Essa tarefa não é fácil, já que a seleção comandada por Green venceu pela última vez em 2008, contra Santa Lúcia (pequeno país no Caribe), e não joga há dois anos por falta de atletas.

Em 2011, o time perdeu a chance de disputar uma vaga para a Copa do Mundo de 2014 ao perder duas partidas pré-qualificatórias, contra as Bahamas, por 4 a 0 e 6 a 0.

A seleção é formada por profissionais como policiais, advogados, professores e trabalhadores da construção civil.

Para piorar a situação, a única experiência prévia do treinador foi comandando uma equipe de futebol que pertencia a um bar na cidade inglesa de Hull.

Orgulho

"Todo mundo pensa que você fica sentado na praia tomando piña colada. Eu gostaria que fosse assim, mas tenho muita coisa para fazer", diz Green.

"Toda vez que eu volto para Hull, meu irmão e meus amigos fazem troça do fato de que somos tão mal colocados no ranking. Eu sei que são só piadas, mas também tenho orgulho. Você quer ver seu país subindo no ranking. Nós certamente conseguiremos fazer isso, se tivermos mais recursos".

As Ilhas Turks e Caicos são um território de 40 ilhas caribenhas - apenas oito delas habitadas -  com área de 430 quilômetros quadrados. 

A população total é de 30 mil pessoas, um terço delas com menos de 15 anos.

Como diretor técnico da associação de futebol, Green é responsável por todos os aspectos do desenvolvimento do esporte, das seleções de homens e mulheres às divisões de base, passando por arbitragem e administração de outros técnicos.

O campeonato nacional tem seis times amadores. 

Mas muitos dos jogadores são estrangeiros, o que significa que Green é obrigado a convocar a seleção a partir de um grupo de pouco menos de 25 jogadores nacionais.

Alguns até são talentosos, mas esses acabam recebendo bolsas para ir para os Estados Unidos e Grã-Bretanha, inviabilizando sua participação na seleção por problemas logísticos.

Um dos poucos profissionais disponíveis é Gavin Glinton, 34, que joga na equipe Mikado Nam Dinhis, da segunda divisão do Vietnã. 

Ele é o maior artilheiro da história da seleção, com quatro gols em oito partidas.

"Os jogadores são ótimos no convívio diário", diz Green, que é um dos apenas três funcionários da associação.

A entidade foi criada em 1996 e dois anos depois se filiou à Fifa. 

Naquela época, não havia campos e campeonatos. 

A primeira vitória da seleção aconteceu apenas em 2006, contra as Ilhas Cayman.

Green tentou ser jogador de futebol, mas foi dispensado aos 15 anos do time Hull City por ser considerado muito franzino. 

Ele acabou virando professor, e se mudou para as Bahamas em 1998, em busca de emprego.

Ele acabou trabalhando em uma escola que tinha um bom time de futebol feminino - que acabou comandando como treinador. 

Além de vencer todos os campeonatos escolares entre 2001 e 2007, ele também atuou como jogador no time local Grasshoppers, onde foi artilheiro nas temporadas de 2000 e 2001.

Paraíso

Em 2007, ele viu um anúncio para a vaga de técnico das Ilhas Turks e Caicos, e resolveu se candidatar.

Ele conseguiu o emprego e descobriu uma ilha com lindas praias e temperatura média de 29 graus no verão, que atraíram pessoas famosas como o ator Bruce Willis e o jogador de futebol Rio Ferdinand, donos de mansões luxuosas no país.

Green mora em uma casa própria de dois quartos, com uma bela vista para lagos e montanhas.

Ele está se esforçando para marcar alguns amistosos nos próximos meses, em preparação para a campanha nas eliminatórias para a Copa de 2018. Green diz ter motivos para estar otimista.

"Em poucos anos, nós conseguimos formar um forte programa de jovens atletas", diz. 

"Agora temos 20 campeonatos em diversas idades para homens e mulheres. Há poucos anos, tínhamos apenas três".

"Um novo estádio foi construído no ano passado, e agora temos 500 jovens registrados no nosso programa, comparado com apenas cem quando começamos".

Ele acredita estar no caminho certo, não para conquistar grandes títulos ou mesmo uma vaga para a Copa de 2020, mas para cumprir um grande objetivo: o de avançar para pelo menos penúltimo no ranking da Fifa.


Imagem: Autor Desconhecido