quarta-feira, abril 08, 2015

Bebeto de Freitas e os Jogos Olímpicos de 2016...



“Acho que vai gerar interesse. Mas você não faz uma Olimpíada, gastando o que está gastando, para despertar interesse. O ponto é técnico. A massa esportiva brasileira não tem condições de ser revelada. O Brasil trabalha com a elite. Os melhores são escolhidos, mas os melhores não praticam um esporte de alto nível. Não temos esporte de alto nível no Brasil, salvo alguns. Esses recursos teriam que entrar para a massificação desses esportes. Em cinco, seis, 10 anos, você teria uma geração de novos esportistas. Jogamos fora essa possibilidade em um país jovem e com carências de trabalho. A indústria esportiva é a única que cresceu nos momentos de crise mundial. Desde 1980, ela sempre cresce. Nós estamos gastando para fazer uma cobertura maravilhosa e ter uma garagem que é um lixo. O esporte no Brasil é uma casca de ovo. Um ovo lindo, branco, só que dentro ele está podre.”

Bebeto de Freitas, ao ser perguntado se a repercussão de uma Olimpíada aqui não pode ajudar na massificação do esporte.

terça-feira, abril 07, 2015

Dois homens e uma bola enroscados numa rede...

Imagem: Reuters/Yuya Shino

Uma Arena para um Dragão... ou um sonho que aos poucos se torna realidade.



Deixemos de lado as miudezas...

É preciso um olhar menos preciso, menos cru.

Se faz necessário mergulhar no caldeirão onde o sonho foi aquecido, cozido e temperado com fé, esperança e paixão, para que se consiga entender o sentiram aqueles que sonharam sozinhos, sob olhar descrente de muitos e o desdém de outros tantos, ver a água “brotar da terra” e regar pela primeira vez o retângulo que logo, haverá de se transformar no relvado onde redonda e soberana a bola correrá...

O cheiro que se elevou no ar, certamente inebriou mentes e acelerou corações irrigados pela água que vestirá de verde a terra nua.

Pouco a pouco, o sonho semeado vai tomando forma, ganhando feições, silenciando críticos e provando que toda uma vida cabe dentro da alma...

Desde que a alma não seja pequena.

O goleiro do Leicester City, se chama Schmeichel... seu pai, é Peter Schmeichel, um dos maiores do mundo.

Imagem: Mundo Deportivo

O fracasso dos campeonatos estaduais...



Quando a mediocridade é festejada pelos medíocres

Por Juca Kfouri

O presidente da FERJ está feliz com a média de público do Campeonato Carioquinha deste ano.

Ele ontem exultava diante da melhor média dos últimos cinco campeonatos.

Em 2011 a média foi de 4.016 torcedores por jogo.

Em 2012 de 3.057.

Em 2013 de 2.396 e no ano passado de 2.828.

Neste ano, a média é de assombrosos 4.983 torcedores por jogo.

E o Rubens Lopes, o presidente da FERJ está feliz.

Ele provavelmente desconhece que em 1999, no século passado, a média foi de 26.887, mais de cinco vezes maior que a deste ano.

A do Brasileirão do ano passado, baixíssima diga-se de passagem, foi de 16.555 pagantes por jogo.

Mas Rubinho acha que Fred está errado ao dizer que o Campeonato Carioca tem de acabar.

Rubinho festeja a média inferior a 5 mil torcedores por jogo em seu campeonatinho.

Do blog:

Qualquer semelhança não é mera coincidência.

Ih, a bola escapou, mas a cabeça dele, não...

Imagem: AFP/Michael Buholzer