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Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quarta-feira, dezembro 30, 2015
A Primeira Liga afirma ter fechado com a Globo e anuncia cotas iguais...
A Primeira Liga ou Liga
Sul/Minas/Rio, se propõem a dar um passo bastante importante na questão da
divisão das cotas de TV...
Gilvan Pinho Tavares, presidente
da Primeira Liga, confirmou que a liga fechou contrato com a Rede Globo de
televisão...
O montante pago pela emissora
carioca giraria em torno de R$ 80 milhões, número não confirmado oficialmente.
Após o anuncio, entidade
sinalizou que a cota recebida de emissora será dividida igualmente entre os
clubes participantes...
O campeão e o vice do torneio
receberão, ainda, uma premiação de valor não divulgado.
Apesar da Globo não confirmar
oficialmente, a liga divulgou que a princípio, os jogos serão exibidos pelo
SporTV, enquanto a Globo mostraria apenas os encontros mais importantes do
torneio...
ESPN, Esporte Interativo e a Rede
Record apresentaram propostas.
Sou fã dos clubes ingleses...
Everton dará o melhor presente de
Natal a menino que já passou por 15 cirurgias no cérebro
Por Leandro Stein
Denver Fay tem apenas nove anos,
mas já enfrentou batalhas duríssimas ao longo de sua curta vida.
O garoto passou por 15 cirurgias
no cérebro desde o nascimento, por sofrer de hidrocefalia e da síndrome de
Arnold-Chiari – doenças que causam a compressão de seu sistema nervoso.
Mas, apesar das dificuldades, o
menino não vai para a mesa de operações há dois anos.
E recebeu neste Natal um grande
presente para seguir em frente.
Entrega especial do Everton,
clube pelo qual o inglesinho torce.
Denver ganhou uma carta ao lado
do irmão Kyle, de 10 anos – também fanático pelos Toffees, e o grande
companheiro do caçula em sua caminhada.
Ambos mal puderam conter as
lágrimas ao descobrir o que viverão.
Ambos foram convidados pelo
Everton para acompanhar o próximo jogo do clube pela Copa da Liga Inglesa,
contra o Manchester City.
Além de assistirem à partida em
lugar especial no Goodison Park, os garotos também irão se encontrar com alguns
dos protagonistas da equipe: Lukaku, Baines e Jagielka.
“Querido Kyle, é tempo para um pouco da magia do Natal. Por tudo o que
você é e por tudo o que você faz, esse presente é especial para um fantástico
azul. Você tomou conta de seu irmão nos dias mais escuros, você o fez gargalhar
e sorrir com seu jeito especial. Você é um menino muito especial e generoso,
sua mãe e seu pai são muito orgulhosos de você”, dizia o conteúdo, escrito
pela família.
“Denver, por tudo o que você tem atravessado, você tem sempre mantido
um sorriso, você faz os nossos corações se sentirem felizes, assim como você
nos empurrou neste caminho – você não tem tido uma estrada fácil, mas luta por
cada passo com força e orgulho”.
Ao final, a surpresa.
Que deverá render cenas ainda
mais bonitas na visita ao estádio.
Assim nasceu o pênalti...
É pênalti!
Por Aírton de Farias
Quando o futebol surgiu na
Inglaterra, no século XIX, não existia o pênalti, a denominada “falta máxima”
do football.
Segundo uma versão mais
tradicional, o pênalti apareceria em 1890, inventado pelo irlandês William
McCrum, durante um match do campeonato do condado de Armagh, na Irlanda do
Norte.
McGrum era dono de uma fábrica de
tecidos e adorava ser o goalkeeper de seu time, o Milford Football Club.
Um dos problemas do football em
seu princípio era o das faltas muito próxima às traves, que geravam discussões
e brigas.
Numas dessas discussões durante
um jogo, para resolver o problema, Mc- Crum contou 12 jardas (cerca de 11
metros), marcou com tinta branca um lugar na grama, pôs a bola ali e sugeriu
que um adversário a chutasse, um direct free kick, com ele debaixo do
travessão, sem ninguém mais no meio.
Propôs essa solução sempre que
acontecesse um foul ou hands na grande área ou the box. Surgia, assim, o “chute
da morte”, como o pênalti foi inicialmente chamado na Irlanda.
Se a ideia do pênalti é atribuída
ao irlandês McCrum, sua oficialização aconteceria em virtude de uma polêmica no
futebol inglês.
Em 1891, os clubes Stoke e Notts
County disputavam, em Trenton Bridge, uma partida das quartas de final da Taça
da Inglaterra.
Perto do final do jogo, o Notts
ganhava por 1 x 0, quando um de seus zagueiros tirou com a mão, dentro da área,
uma bola que ia adentrar a meta.
O juiz marcou a infração,
determinando tiro direto do local em que acontecera o toque.
Para evitar o tento adversário,
os onze jogadores do Notts County fizeram uma quase intransponível barreira
sobre a linha do gol.
O Stoke protestou, mas a
arbitragem nada fez.
Na cobrança, um chute violento,
mas que foi contido pelo corpo dos atletas do Notts.
Pouco depois, o juiz apitou o
final da partida.
Indignados com a derrota, os
dirigentes do Stoke protestaram junto a Federação Inglesa (FA), pedindo a
anulação do jogo ou a decretação do empate.
A Federação confirmou a vitória
do Notts, mas, ante a repercussão, resolveu levar o caso à International Board,
o organismo responsável por gerir as leis do jogo.
Em reunião a 2 de junho de 1891,
em Glasgow (Escócia), a International Board modificou as regras quanto a
infrações dentro da grande área.
Nesses casos, ficaria
estabelecida a cobrança de um tiro livre de 12 metros (anos mais tarde foi
reduzido a 11 metros), ficando no lado atacado apenas o goleiro, na defesa das
redes.
A nova regra foi bastante
criticada de início, pois sendo o football um esporte para cavalheiros, não era
digno ou nobre aproveitar-se da grande vantagem representada pelo pênalti para
fazer um tento – tanto que havia equipes que se recusavam a cobrá-lo.
Ainda nos primeiros tempos, o
pênalti podia ser cobrado de qualquer ponto, desde que distante 11 metros do
gol.
Quanto a William McCrum, o
destino não foi dos melhores.
Morreu só, pobre, abandonado pela
esposa.
Nos últimos anos da sua vida,
entregue ao vício do álcool, usou a fortuna da família para pagar dívidas de
jogo nos cassinos de Monte Carlo. Faleceu numa pensão de Armagh, nas vésperas
do Natal de 1932.
Em 1988, a cidade de Milford, sua
cidade natal no condado de Armagh, homenageou o inventor do pênalti com um
busto e uma placa informativa, com o referendo da Footbal Association Board.
O pênalti, fomentador de “heróis
e vilões” do futebol, foi adotado como forma de desempate em jogos no ano de
1952, na Copa da Iugoslávia.
Isso, porém, não era ainda
oficializado pela FIFA.
Até 1970, todos os jogos
eliminatórios que não apresentassem vencedor teriam uma partida desempate a ser
marcada posteriormente ou se saberia o ganhador por meio de um sorteio.
Em 1968, Yosef Dagan, membro da
Federação de Futebol de Israel, enviou uma carta à FIFA propondo a
criação/oficialização da decisão por pênaltis, por critério de justiça.
A carta se relacionava à
eliminação de Israel dos Jogos Olímpicos daquele ano diante da Bulgária, nas
quartas-de-final através de sorteio após o empate de 1 x 1.
Em 1970, a Football Association
Board oficializou as cobranças de pênaltis como forma de decidir qual o
vencedor após um confronto empatado.
Mas demorou 12 anos para que
acontecesse uma primeira decisão por pênaltis numa Copa do Mundo: na Espanha,
em 1982, nas semifinais, num jogo vencido pelos alemães por 5 x 4 sobre a
França.
Fonte: Blog do Juca Kfouri
Brasil, meu Brasil brasileiro...
CGU encontra indícios de fraude
de R$ 1 milhão na Confederação de Basquete
Por Guilherme Amado
Para o Globo
A Controladoria-Geral da União
fechou uma auditoria na Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e encontrou
um festival de problemas: 37 irregularidades, que podem significar fraudes de
R$ 1,04 milhão.
Entre 2011 e 2014, a CBB, por
exemplo, não conseguiu comprovar a qual despesa se referia o gasto de R$ 268
mil, repassados ao programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento — Brasil
Campeão.
Com viagens, hospedagem e
alimentação, a bagunça foi ainda maior.
Num período em que a seleção
sub-19 jogava em Orlando, foram gastos R$ 18 mil com hospedagem e alimentação
no Brasil.
Fora os pagamentos de despesas
sem comprovação, sobre preço e a falta de explicação para viagens
internacionais feitas por integrantes da CBB e não explicadas pelo presidente
da confederação, Carlos Nunes.
terça-feira, dezembro 29, 2015
Tite, treinador do Corinthians, abriu o verbo na CBN...
Tite, treinador do Corinthians
concedeu entrevista ao programa “Quatro em Campo” da rádio CBN de São Paulo...
Na conversa com os jornalistas
Paulo Massini e André Sanches (repito, jornalista), Tite não poupou palavras,
disse o que pensa e mandou alguns recados.
Abaixo a transcrição do que disse
Tite:
“A corrupção me incomoda… mais do
que incomodar, ela fere, ela machuca. A corrupção… ela mata. Não é só o
assassino, não é só o atentado que mata.
A corrupção mata o sonho, a
educação de uma criança, ela mata a igualdade social…
Então, daqui a pouco, se nós
tivermos a grana destes corruptos… que tem que ir para a cadeia! A impunidade é
outra coisa que… quando eu vejo que punição acontece eu abro um sorriso no meu
íntimo…
Paga! Se fez, vai pagar…
Se eu tiver feito errado, eu vou
pagar aquilo que é meu.
Eu pago, eu estou dizendo, não em
termos financeiros… naquilo que a Lei determina… a Lei é igual para todos…
Então, de ter estas pessoas… e
nós estamos num momento social muito legal…
que a gente não está mais aceitando
este tipo de conduta…
Nós estamos muito mais rebeldes,
nós estamos muito mais na busca do correto.
Ele é no âmbito das pessoas que
comandam o futebol… ele deva ser no âmbito dos técnicos de futebol…
Se tiver técnico corrupto, que
ganha bola a respeito de jogador, vaza! Abre a boca, diz que é… se tem conluio
com empresário, assuma e diga!
Nós temos que ter, nas diversas
áreas… se tiver comentarista, se tiver pessoal da imprensa que come bola para
elogiar e fazer lobby com diretor, que venha para fora…
Se tem dirigente que vai contra
os princípios do clube ou duma entidade privada, que é a CBF, que exponha!
Eu ouvi um, de delação premiada, que
devolveu US$ 9,2 milhões… aí eu fico pensando: ele devolveu isso daí… ele está
com um lastro… vai que devolveu tudo que ele tem, né?
Punição! Eu também torço, porque
me causa uma indignação… não só como técnico, antes como pessoa, como ser
humano. ”
Fonte: Blog do Paulinho.
O Brasil que os brasileiros permitem ser...
Até quarta-feira chegar!
Por Roberto Vieira
Pessoas morrem nas filas dos
hospitais.
Arrastões.
Poluição na Baía da Guanabara.
Drogas.
Ocupação de comunidades.
Balas perdidas.
O Rio de Janeiro continua lindo.
O Rio de Janeiro continua sendo
um retrato do Brasil.
Um Brasil que faliu.
Diante do país analfabeto do ano
2016.
Diante do Brasil corrupto do ano
2016.
Diante do Brasil do toque de
recolher.
Resta ao fã do esporte a
tristeza.
Agosto será mês da velha amnésia
coletiva.
O antigo pacto entre governo e
bandidos celebrado.
Todo mundo quieto!
Temos visitas!!
O povo bailando com cachaça,
alucinógenos e circo.
Medalhas, medalhas, medalhas.
Seremos durante duas semanas o
país do futuro.
Como na Copa do Mundo.
Até quarta-feira chegar…
Fonte: Blog do Juca Kfouri.
ABC e América começam a divulgar seus novos contratados...
ABC e América começam a divulgar
os novos contratados...
O mesmo de todo ano, sem tirar e
nem por.
Análise, comentário?
Agora?
Nem pensar!
Por enquanto é só uma lista de
nomes, alguns conhecidos, outros, não...
Só isso...
Esperemos.
Deixa a bola rolar, vejamos o que
cada um fará com ela em movimento...
Só então, dizer alguma coisa será
possível.
Não falta dinheiro para o esporte; o que falta é fiscalização e gestão comprometida...
O TCU informa que entre 2010 e
2014 os esportes olímpicos e paraolímpicos receberam R$ 7,7 bilhões de todas as
fontes, como orçamento, Lei de Incentivo, Lei Piva, etc, segundo o TCU
(Tribunal de Contas da União)...
Pequena parte desse montante é de
patrocínios privados.
A previsão de investimentos no
período 2015/2016 é de mais R$ 4,92 bilhões.
No mesmo relatório, órgão
opina...
“A liderança exercida pelo ME na
política de esporte de rendimento é limitada. O ME mostrou-se, em nível de
organização, aquém do que seria desejável, dado o seu papel de protagonismo no
desporto brasileiro. O órgão conta estrutura deficiente frente a todas as suas
atribuições e, dessa forma, não apresenta capacidade operacional de atuar de
forma satisfatória como coordenador das ações do sistema esportivo e como
responsável pelo controle de grande parte dos recursos públicos aplicados no
esporte de rendimento”.
“… Além disso, a crise de
credibilidade das entidades esportivas afasta patrocinadores, diante de casos
de desvios de recursos amplamente noticiados pela mídia”.
“Os controles existentes (no
Ministério) são insuficientes para mitigar os riscos verificados, conforme as
seguintes evidências: o passivo de prestações de contas sem análise; e a
existência de discrepâncias entre os valores informados pelos órgãos/entidades
diligenciados”, entre outros".
“Complementa-se que foi observado
baixo nível de transparência das informações pertinentes à gestão de recursos
pelas entidades do SND (Sistema Nacional do Desporto), em desacordo com o que
dispõe a Lei 9.625/98 (Lei Pelé) e em prejuízo ao controle social.
Pelo que se percebe, não falta
dinheiro...
O que falta é fiscalização e uma
gestão comprometida.
segunda-feira, dezembro 28, 2015
Eduardo Uram, parceiro de Alex Fabiano manda e manda muito...
Eduardo Uram, que segundo dizem
por aqui, é parceiro de Alex Fabiano, o homem que mandou e desmandou no ABC
durante a última gestão do clube, é dono dos boleiros...
Tão grande que se a tal parceria apregoado
por aqui for de fato papo firme como diriam os membros da velha Jovem Guarda, não
será nada fácil exorcizar sua presença por essas bandas.
Segundo o blog do Perrone, o
empresário Eduardo Uram tem hoje ligação com pelo menos nove jogadores do Palmeiras...
O São Paulo, que já chegou a ter
pelo menos sete atletas dele, contou com dois (Bruno e Edson Silva) na
temporada 2015.
No Corinthians, só aparece
Rodriguinho...
No Santos, ninguém.
Já no Rio de Janeiro, são sete no
Fluminense, seis no Flamengo e no Botafogo, cinco...
O Vasco da Gama é o único que não
emprega ninguém de Uram.
Se homem deita e rola entre os
grandes, imagina o que ele consegue um nível mais abaixo.
Sem estrelas o céu não tem graça...
O futebol começou a perder seu encanto
quando os jogadores perderam espaço para os dirigentes e se tornaram mercadoria
nas prateleiras de agentes...
Boxing Day - o futebol jogado no Natal na Inglaterra...
Como o fim da caça à raposa criou
a tradição do futebol natalino na Inglaterra
Por Ubiratan Leal
Até no hemisfério norte, as duas
semanas que englobam as comemorações de Natal e Ano Novo são de descanso.
Os campeonatos param e jogadores
estrangeiros têm a possibilidade de voltar a seus países e passar as festas com
suas famílias.
Na Espanha, ainda há alguns jogos
das seleções autonômicas, mas não vai muito além disso.
A exceção é o Reino Unidos.
Na Inglaterra e Escócia, essas
duas semanas têm um perfil oposto.
Ao invés de parar, o futebol
acelera.
São rodadas a cada dois ou três dias.
Como boa parte da vida dos
britânicos, essa característica também é motivada pela tradição.
Nos países da Comunidade
Britânica, 26 de dezembro também é feriado, o chamado Boxing Day.
A origem da celebração é da Idade
Média, em que a elite usava o dia após o Natal para presentear os funcionários
e pessoas de classes mais baixas.
O nome se deve ao uso de uma
caixa (a Christmas Box) para se depositar as doações.
Desde aquela época, o Boxing Day
– que pode ser mudado para o dia útil seguinte caso caia em um sábado ou
domingo – é um feriado importante para ingleses e países que tiveram forte
influência destes.
Com o tempo, algumas tradições
foram se incorporando a esse dia.
As pessoas passaram a usar o
Boxing Day para encontrar membros da família que não viram em 24 e 25 de dezembro
e trocar mais presentes.
Além disso, as lojas já programam
suas grandes liquidações para 26 de dezembro.
Uma terceira tradição é o
esporte.
No princípio, o Boxing Day era um
dia tradicional para os ingleses praticarem a caça à raposa.
Aos poucos, essa “modalidade”
(não dá para chamar isso de esporte, né?) perdeu espaço até o ponto de ser
proibida.
Com isso, outros esportes
passaram a organizar eventos e competições em 26 de dezembro para manter a
tradição.
Assim, surgiram as rodadas do
Boxing Day em futebol, rúgbi union e rúgbi league, além de importantes páreos
nos hipódromos do Reino Unido.
Desde o final do século 19, havia
jogos de futebol em 25 e 26 de dezembro.
A tradição era realizar dérbis
locais nessas datas, sendo que o dia 26 era a partida de volta do dia anterior.
A rivalidade tornava os duelos
bastante atrativos e o público era melhor que a média do ano.
Em 1957, foi realizada a última
rodada de Natal no Campeonato Inglês, mas a do Boxing Day permaneceu no
calendário.
A maratona é desgastante e tem
uma vida própria dentro do andamento do futebol inglês.
Vários clubes não a suportam e
caem de rendimento nesse período.
Outros equacionam melhor sua
condição física e conseguem uma sequência de resultados interessantes.
Nessas semanas, é comum as
equipes usarem reservas em jogos menos importantes para poupar os titulares.
Essas complicações geram muitas
contestações.
Personalidades importantes do
futebol inglês – como Alex Ferguson, ex-técnico do Manchester United – pedem o
fim das rodadas de fim-de-ano pelo desgaste que proporcionam aos elencos.
Sven-Goran Eriksson é outro
partidário da pausa nas duas últimas semanas do ano.
Segundo o sueco, todos os
técnicos e dirigentes são a favor do descanso, mas ninguém toma atitude.
Eriksson até tentou ser flexível.
Quando era técnico da seleção
inglesa, a propunha a criação de uma pausa de inverno, como ocorre na Alemanha.
A ideia do sueco era aproveitar
as duas últimas semanas de dezembro, mas ele até admitia manter a tradição e
levar a parada para a primeira quinzena de janeiro.
Nada aconteceu.
O motivo é simples.
Os ingleses são muito agarrados a
suas tradições e o Boxing Day, por pior que seja para os jogadores, é muito bom
financeiramente.
A audiência da televisão está
entre as mais altas da temporada e a média de público nos estádios cresce
nessas quatro rodadas.
Desse modo, dificilmente o
futebol inglês deixará de ter as rodadas de final de dezembro e começo de
janeiro.
Uma maratona de futebol
desgastante para clubes e jogadores, mas que acerta em cheio o desejo do inglês
que quer ver futebol para curtir sua folga de fim-de-ano.
domingo, dezembro 27, 2015
O primeiro jogo de futebol do mundo - Hallam FC 0x2 Sheffield - 1860...
Imagem: Hallam FC
No Reino Unido muito antes da
criação dos campeonatos nacionais...
Antes mesmo da unificação das
regras do futebol...
Aconteceu o primeiro duelo entre
equipes de futebol.
No dia 26 de dezembro de 1860, há
155 anos, o Sheffield enfrentou Hallam FC...
A partida foi realizada no
Sandygate Estrada (foto), inaugurado em 1804 e pertencente ao Hallam FC.
O resultado foi 2 a 0 para o
Sheffield.
As duas equipes, a partir de
então, se tornaram fundamentais para o desenvolvimento do esporte.
Era nos "campinhos" que éramos felizes...
Imagem: Autor Desconhecido
Quando craque surgia nos
“campinhos”
Por José Cruz
Marcar “encontro no campinho” era
sinal de “vai ter futebol”.
Todos descalços.
A regra não era escrita, mas na
palavra.
Ali, acredite, surgiram craques.
Com o tempo, vieram as
“peladas'', os campinhos ganharam grama, artificial, inclusive, e chegamos às modernas
“escolinhas'' de futebol.
Mas, em algumas cidades os
“campinhos'' resistem.
Não sei hoje, mas a regra
“combinada'', lá no Sul era assim:
1 – Os dois melhores jogadores
não podem estar no mesmo time. Eles, tiram par ou impar e escolhem os
companheiros.
2 – Ser escolhido por último é
uma grande humilhação; sinal que ninguém o desejava.
3 – Um time joga sem camisa.
4 – O pior de cada time vira
goleiro, a não ser que tenha alguém que goste de “catar”.
5 – Se ninguém aceita ser
goleiro, adota-se um rodízio: cada um cata até sofrer um gol.
6 – No caso de pênalti, sai o
goleiro ruim e entra um bom, para tentar pegar a cobrança.
7 – Os piores de cada lado jogam
na zaga.
8- O dono da bola joga no mesmo
time do melhor jogador.
9 – Não tem juiz.
10 – As faltas são marcadas no
grito: se você foi atingido, grite como se tivesse quebrado uma perna e
conseguirás a falta.
11 – Se você está no lance e a
bola sai pela lateral, grite “nossa'' e pegue a bola o mais rápido possível
para fazer a cobrança (esta regra também se aplica no caso de “escanteio'').
12 – Lesões como destroncar o
dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz e outras são normais.
13 – Quem chuta a bola pra longe
tem que busca-la.
14 – Lances polêmicos são
resolvidos no grito ou, dependendo, no tapa.
15 – A partida acaba quando todos
estão cansados, quando anoitece ou quando a mãe do dono da bola manda ele ir
pra casa.
16 – Mesmo que o jogo esteja 15 x
0, a partida só acaba depois de um acordo: “quem fizer o primeiro, ganha''.
Lembrou tua infância, então,
fostes uma criança normal …
Autor desconhecido
Colaboração de Aldyrio Vieira
sábado, dezembro 26, 2015
Campeonato Potiguar ficou reduzido a oito participantes...
O Campeonato Estadual ficou
reduzido a dois clubes profissionais, um time empresa e 5 times semiprofissionais...
Ótimo!
Talvez seja mesmo o ideal.
Por que?
É curto e se é curto, acaba
rápido.
O Rio Olímpico e a saúde abandonada...
O Rio de Janeiro olímpico agoniza
na UTI sem dinheiro para pagar hospitais públicos...
Que venham as Olimpíadas!
Afinal, qual a razão de preservar
o interesse público, se o interesse do público não está voltado para quem morre
à míngua no hall de entrada de um hospital.
Júlio Terceiro foi a melhor notícia de fim de ano...
O América repatriar Júlio
Terceiro foi a melhor notícia deste fim de ano...
Profissional dedicado e
comprometido Júlio será um exemplo e ser seguido...
Honesto e decente, Júlio será o
anteparo aos desvios dos maus caráteres e dos sem caráter.
sexta-feira, dezembro 25, 2015
1914 - Frohe Weihnachten/Merry Christmas...
Imagem: Autor Desconhecido
Há 101 anos algo milagroso
aconteceu na noite de Natal ao longo da Frente Ocidental.
Depois de meses de luta amarga,
os soldados de ambos os lados se reuniram em terra de ninguém em um show
espontâneo de paz e boa vontade.
Eis o que aconteceu naquele dia histórico
– e por que ele marcou o fim de uma era.
Em dezembro de 1914, a guerra
estava entrando em uma nova fase: um cerco prolongado acontecia em trincheiras
estáticas ao longo de uma frente de 750 km.
Durante os quatro meses
anteriores, os soldados estavam morrendo em um ritmo terrível, e não havia um fim
para a guerra à vista.
Mas, durante o Natal, as coisas
de repente ficaram calmas, pelo menos por um tempo.
“Nós não atirar”
Na noite antes do Natal, um
capitão britânico servindo na Rue du Bois ouviu um sotaque estrangeiro do outro
lado do fosso, dizendo:
“Não atire depois da meia noite e nós também não o faremos” e, em
seguida: “Se você for inglês, saia e converse com a gente, nós não vamos
disparar”.
Tropas da Comunidade de Nações
que lutavam na Bélgica e França começaram a ouvir sons estranhos vindos de toda
a terra de ninguém; soldados alemães estavam cantando músicas natalinas.
As tropas aliadas aplaudiram e
comemoraram, gritando por mais.
Os soldados de ambos os lados
começaram a cantar em uníssono, trocando versos em línguas alternadas.
Escrevendo em seu diário na
época, o sargento major do regimento, George Beck, fez a seguinte observação:
“Alemães gritaram para nós e nos pediram para jogar futebol com eles, e
também para não disparar e eles iriam fazer o mesmo. Às 2h (do dia 25) uma
banda alemã passou ao longo de suas trincheiras tocando ‘Home Sweet Home’ e
‘God Save the King’, que soou grandioso e fez todo mundo pensar nas nossas
casas”.
No dia seguinte, alguns soldados
se atreveram a espiar além da terra de ninguém.
Pedaços de pinheiros podiam ser
vistos em observância da ocasião.
Alguns alemães, em um esforço
para levar a uma paz temporária, içaram lanternas acima das trincheiras.
Se tiros não fossem disparados,
seria tomado como um sinal de trégua.
Em um ponto, um alemão foi ouvido
gritando:
“Nós bom. Nós não atirar”.
Os grandalhões confraternizam
Então, com muito cuidado e grande
coragem, soldados alemães e aliados desarmados saíram de suas trincheiras para
ficar no topo de suas defesas.
Perto de Neuve Chapelle, um
soldado irlandês descaradamente atravessou a terra de ninguém onde foi recebido
não com fogo de metralhadora, mas com um charuto.
Seu ato de bravura inspirou
outros em sua tropa a fazer o mesmo.
Cenas semelhantes começaram a se
repetir em outros lugares, com soldados caminhando em direção a trincheira do
outro, ou simplesmente se encontrando no meio caminho.
E quando eles se encontraram, os
militares trocaram saudações de Natal da melhor forma que podiam.
Eles começaram a dar presentes
uns aos outros sob a forma de lembranças, cigarros e alimentos como carne,
vinho, conhaque, pão preto, biscoitos, presunto e até mesmo de barris de
cerveja.
Eles mostraram fotografias da
família e entes queridos que estavam em casa.
Alguns soldados até começaram a
jogar futebol com bolas improvisadas.
Notavelmente, cenas semelhantes
ocorreram em dezenas de pontos distintos desde o Mar do Norte até a fronteira
com a Suíça.
Os brigadistas do coronel George
Laurie, depois de saberem o que estava acontecendo, o avisaram do ocorrido.
“Acredita-se possível que inimigo possa estar contemplando um ataque
durante o Natal ou Ano Novo. Vigilância especial será mantida durante este
período”.
No entanto, o coronel Laurie deu
ordens para não atirar no inimigo no dia seguinte, a não ser que eles atirassem
primeiro.
Às 20h30 da véspera de Natal, ele
sinalizou para o quartel-general da brigada.
“Os alemães têm iluminado suas trincheiras, estão cantando canções e
nos desejando um Feliz Natal. Elogios estão sendo trocados, no entanto, estou
tomando todas as precauções militares”.
Ele ainda acrescentou que nenhum
tiro havia sido disparado desde 20h.
Laurie passou a descrever como os
soldados de ambos os lados estavam se misturando.
Os alemães, escreveu ele, eram “homens finos, limpos e bem vestidos. Eles
nos deram bonés, crachás de capacete e uma caixa de charutos. Um deles afirmou
que a guerra terminaria em três semanas, já que haviam derrotado a Rússia!”.
O quartel-general da brigada
respondeu às 00h35 do Dia de Natal dizendo que comunicação alguma, de qualquer
tipo, poderia ser realizada com o inimigo e que eles não estavam autorizados a
se aproximar das trincheiras sob pena da abertura de fogo.
Mais tarde, o coronel relembrou:
“Você não tem ideia do quão agradável tudo parecia com nenhuma bala de
fuzil ou cartuchos voando ao nosso redor”.
Em seu diário, o tenente Kurt
Zehmisch, do regimento Saxony 134, escreveu que “Nenhum tiro foi disparado”.
Após o evento, os soldados
estavam ansiosos para compartilhar o que tinha acontecido com seus entes
queridos.
Henry Williamson, na época um
cabo de 19 anos da London Rifle Brigade que sobreviveu à guerra para se tornar
um escritor, enviou uma carta do front para a mãe dele.
“Na minha boca está um cachimbo presentado pela princesa Maria. No
cachimbo tem tabaco alemão. Ha ha, você diz, (isso) é de um prisioneiro ou foi
encontrado em uma trincheira. Ah, não! (O cachimbo) veio de um soldado alemão.
Sim, um soldado alemão vivo em sua própria trincheira. Maravilhoso, não é? ”.
A trégua também permitiu que as
tropas de ambos os lados recolhessem e enterrassem seus mortos, o que também
não era pouca coisa.
Era cruel para um militar saber
que os restos mortais de companheiros ainda estavam a céu aberto.
Bolsões de resistência
Mas a trégua não foi honrada em
todos os lugares.
Em um incidente que só veio à
tona recentemente, três soldados – dois britânicos e um alemão – foram mortos,
apesar da paz temporária.
Ao contrário da maioria dos
relatos, nem todos os setores ao longo da linha de frente que separava as
tropas aliadas dos alemães estavam exalando calma e tranquilidade.
Pelo menos 250 soldados morreram
no dia de Natal, incluindo 149 soldados da Comunidade de Nações, embora a
maioria deles tenha sucumbido a ferimentos infligidos anteriormente.
No caso dos três soldados mortos,
tudo começou de madrugada, quando militares britânicos da Brigada de Guardas
atiraram em uma lanterna alemã enquanto ela estava sendo içada – uma declaração
de recusa em reconhecer a trégua proposta.
“Havia muita comoção acontecendo na linha de frente alemã, a cerca de
140 metros de distância. Depois de alguns momentos, havia objetos acesos acima
do parapeito alemão, que pareciam lanternas chinesas para nós”, conta o
cabo Clifford Lane, do regimento H Company Hertfordshire.
“Os alemães estavam gritando para a nossa trincheira. Recebemos ordem
para abrir fogo rápido, o que fizemos. Os alemães não responderam ao nosso fogo
e continuaram com suas celebrações”.
O britânico conta que a Brigada
de Guardas era a mais disciplinada do exército e por isso atendeu às ordens
superiores e ignorou a trégua.
“Eu me arrependi muito depois, porque teria sido uma boa experiência”.
Assim, com alguns trechos da
frente em um estado de trégua temporária e outros não, os soldados foram colocados
em grande perigo.
No setor de Lane, um
franco-atirador alemão acertou Percy Huggins, que estava servindo de sentinela
auditivo em um posto avançado a apenas 20 metros do lado inimigo.
Em retaliação, o sargento Tom
Gregory assumiu o cargo, conseguiu localizar o atirador, e o matou.
Alguns momentos depois, enquanto
procurava por mais snipers, ele próprio foi baleado e morto por um segundo
atirador alemão.
Curiosamente, o evento inspirou
os britânicos a “estudar a arte do sniping”.
O último suspiro de uma era morta
Assim foi a Trégua de Natal de
1914.
Em alguns lugares, ela continuou
por mais de um dia.
Mas quando generais souberam do
acontecido, garantiram que isso nunca ocorreria novamente.
E, apesar de tentativas
esporádicas em anos posteriores, ela nunca se repetiu.
Um século depois, é fácil
descartar todas as lembranças e homenagens como sendo excessivamente
sentimentais e piegas.
O que é muitas vezes esquecido,
no entanto, é o que a paz temporária representava no esquema maior das coisas.
Há uma razão muito boa para uma
trégua nunca mais ter acontecido nesta guerra e nas guerras subsequentes – e
muito disso tem a ver com a natureza mutável da estratégia militar, o novo
papel dos soldados e como eles se engajam com o inimigo e os altos riscos
envolvidos nas nações industrializadas em uma guerra sem compromisso.
Os políticos e líderes militares
já não conseguiam mais tolerar tal confraternização em face a exércitos de
massa existentes em uma época de fervor revolucionário.
Era uma questão de controle.
A Trégua de Natal de 1914 também
pode ser vista como o último suspiro do romântico século XIX, o gesto final de
uma era que contou com soldados “cavalheirescos” e heróis galantes que podiam
enfrentar seus adversários cara-a-cara.
Os soldados profissionais da
Primeira Guerra Mundial foram substituídos por recrutas sem nenhum senso de
tradição militar.
Campos de batalha, assim como as
fábricas, tinham se transformado em locais de trabalho industrializados.
Guerras não eram mais definidas
por movimento e batalhas decisivas.
Em vez disso, se tornaram uma
batalha de atrito na qual exércitos de milhões eram lançados contra outros
exércitos de milhões.
Enquanto isso, nos lares dos
militares, multidões se reuniam para fornecer apoio material com sua força
industrial.
Finalmente, os soldados não
tinham realmente aprendido a odiar uns aos outros.
Muitos deles viam-se como peões
em um jogo que não entendiam, lutando contra um inimigo por razões que não eram
imediatamente óbvias.
A trégua de 1914 aconteceu apenas
alguns meses após o início das hostilidades.
Muitas dessas tropas eram verdes,
ainda não tinham sido ensanguentadas pelos horrores que estavam por vir.
No Museu Imperial da Guerra, em
Londres, historiadores como Alan Wakefield dizem que a amargura e o ódio ainda
não tinham tomado conta de ninguém.
“A guerra ainda não tinha ficado, como se diz, tão suja nessa fase”,
disse Wakefield. “Foi em 1915, na verdade, que chegaram coisas como gás
venenoso. Dirigíveis Zeppelin bombardearam Londres, alemães afundaram o navio
Lusitânia com vítimas civis. E a máquina de propaganda ainda não se alimentava
com isso e criava esse tipo de ódio entre as duas forças”.
A guerra começou a se tornar uma
atividade vingativa e altamente impessoal muito depois do Natal.
E, ao contrário da Segunda Guerra
Mundial, em que os fatores ideológicos eram evidentes para quase todo mundo, a
Grande Guerra foi para muitos um conflito estranho, um desperdício, algo sem
sentido.
O início da Primeira Guerra
Mundial marcou o verdadeiro início de uma nova era, mas foi a Trégua de Natal
de 1914 que puxou a cortina final sobre a que estava morrendo.
Fonte: Hype Science
quinta-feira, dezembro 24, 2015
Números do Arena das Dunas em 2015...
Amigo Fernando,
Segue anexo uma estatística sobre
os números da Arena das Dunas no ano de 2015 feito por esse seu aluno que lhe
tem apreço.
Como você é um cara que gosta de
detalhes, divido com você esse meu trabalhinho anual.
Somado com os números de 2014
posso dizer que, embora o número de jogos tenha sido menor (51 em 2014 contra
38 em 2015), a média de gols de 2015 foi excelente (3,07 - 2015 - versus 2,49 -
2014).
Observei que esse ano os placares
foram mais elásticos.
Quanto aos jogos dos dois clubes
tradicionais do Estado há uma grande diferença gritante uma vez que o ABC pouco
tem mandado seus jogos na Arena.
Na soma dos anos o ABC tem 08
vitórias, 07 empates e 04 derrotas, enquanto que o América tem 36 vitórias, 08
empates e 14 derrotas.
Os maiores artilheiros da
"era Arena das Dunas" são Max com 22 gols, Adriano Pardal com 15
gols, Rodrigo Pimpão com 10 gols e Marta com 07 gols.
Já foram realizados 89 jogos no
novo estádio.
O gol número 01 foi de Adalberto
(América) contra o Confiança/SE em 26.01.2014, o gol número 100 foi de Paulinho
(América) contra a Portuguesa/SP em 19.09.2014 e o gol 200 por Kayke.
Enfim, é isso. Detalhes que nem
sempre são percebidos pelo torcedor e, o que é pior, não se sabe se a Federação
ou mesmo a administração da Arena está cuidando de ter esses dados históricos
para um dia poder contar a vida do estádio.
Também não sei se o Frasqueirão
ou os antigos Castelão e Machadão possuem seus registros.
Grande abraço do seu aluno/amigo,
Aproveito para desejar um Feliz Natal e um Novo Ano de paz e
conquistas.
Kolberg Luna Freire
Número de Jogos no
Arena das Dunas EM 2015
Jogos
Campeonato Estadual: 09
Copa do Nordeste: 04
Copa do Brasil: 02
Série A: 01
Série B: 04
Série C: 09
Copa Caixa Torneio Internacional de Futebol Feminino: 08
Amistosos: 01
Jogos do América FC
Jogos: 25
Vitórias: 18
Empates: 03
Derrotas: 04
Jogos do ABC FC
Jogos: 06
Vitórias: 01
Empates: 05
Derrotas: 00
Gols Marcados em 2015
117
Média de gols no Ano: 3,7
Maiores Artilheiros
Max (América) 13 gols
Marta (Brasil) 07
gols
Adriano Pardal (América) 06 gols
Tiago Potiguar (América) 06 gols
Cascata (América) 04 gols
Daniel Costa (América) 04 gols
Álvaro (América) 03 gols
Kayke (ABC/Flamengo) 03
gols
Andressa Alves (Brasil) 03
gols
Beatriz (Brasil) 03
gols
Sinclair (Canadá) 03 gols
Curiosidades
Gol nº 200: 02.09.2015 - Kayke na partida Flamengo/RJ e Avaí/SC
Gol nº 98 (ultrapassa Pelé): 09.12.2015 - Marta Brasil e Trinidad
e Tobago
Feliz Natal...
Mamãe Noel
Por Luiz Guilherme Piva
Pinçado do blog do Juca Kfouri
Era o que ele mais gostava quando era menino.
Tinha um senhor que morava no fim da rua que no Natal enchia
um caminhão-baú de bonecas e bolas, estacionava na praça, formava duas filas,
de meninos e meninas, e distribuía tudo pra criançada.
Ele passava a semana anterior ansioso, vigiando da janela,
contando horas e dias.
Quando ganhava a dele, vinha correndo eufórico, gargalhando,
gritando, feliz como se tivesse ganhado o mundo inteiro.
Era a única coisa que ele ganhava. Viúva, pobre, mesmo tendo
só ele de filho, que Natal eu poderia lhe dar?
Foram dez anos seguidos. Sei por causa das bolas que até
hoje estão guardadas no quarto dele aqui em casa: em cada uma está escrito o
ano em que ele a ganhou.
Nunca jogou com elas. Nem deixou que pegassem. Estão
intactas. Passava pano, acariciava, ajeitava no lugar, mas não usava nem pra
quicar.
Quando ele era rapazinho, o senhor faleceu e acabou a festa
do caminhão-baú.
Meu filho foi estudar, trabalhar, viajou, ganhou algum
dinheiro, mora longe, e só vem aqui pra me ver quando é Natal. Talvez porque
não tenha ninguém, nem esposa nem filhos.
Ele vai até o quarto, pega as bolas, confere, diz “lembra,
mãe?”. Ele, já um senhor, e eu, já bem velha, nos abraçamos. Fingimos não
chorar.
Quase quarenta anos já esse ritual. Ele fica ali com as
bolas um tempo, depois vai pra rua, anda nas redondezas e, depois de uns dias,
logo depois do Natal, vai embora.
Este ano telefonou dizendo que não vem. Não explicou direito
por quê. Falou de exames, doença leve, coisa à toa. Eu disse que entendia. Mas
senti – mãe não se engana – que é coisa séria. Pela voz dele meu coração
vislumbrou o fim de uma longa história.
Dele e minha.
Resolvi que vou abrir a varanda, chamar dez meninos desses
que zanzam pela rua, fazê-los formar uma fila e dar a eles as dez bolas, com um
beijo e um abraço em cada um.
O que eu mais quero é vê-los correr pela rua gargalhando,
gritando, felizes como se tivessem ganhado o mundo inteiro.
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