terça-feira, dezembro 29, 2015

Não falta dinheiro para o esporte; o que falta é fiscalização e gestão comprometida...

O TCU informa que entre 2010 e 2014 os esportes olímpicos e paraolímpicos receberam R$ 7,7 bilhões de todas as fontes, como orçamento, Lei de Incentivo, Lei Piva, etc, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União)...

Pequena parte desse montante é de patrocínios privados.

A previsão de investimentos no período 2015/2016 é de mais R$ 4,92 bilhões.

No mesmo relatório, órgão opina...

“A liderança exercida pelo ME na política de esporte de rendimento é limitada. O ME mostrou-se, em nível de organização, aquém do que seria desejável, dado o seu papel de protagonismo no desporto brasileiro. O órgão conta estrutura deficiente frente a todas as suas atribuições e, dessa forma, não apresenta capacidade operacional de atuar de forma satisfatória como coordenador das ações do sistema esportivo e como responsável pelo controle de grande parte dos recursos públicos aplicados no esporte de rendimento”.

“… Além disso, a crise de credibilidade das entidades esportivas afasta patrocinadores, diante de casos de desvios de recursos amplamente noticiados pela mídia”.

“Os controles existentes (no Ministério) são insuficientes para mitigar os riscos verificados, conforme as seguintes evidências: o passivo de prestações de contas sem análise; e a existência de discrepâncias entre os valores informados pelos órgãos/entidades diligenciados”, entre outros".

“Complementa-se que foi observado baixo nível de transparência das informações pertinentes à gestão de recursos pelas entidades do SND (Sistema Nacional do Desporto), em desacordo com o que dispõe a Lei 9.625/98 (Lei Pelé) e em prejuízo ao controle social.

Pelo que se percebe, não falta dinheiro...

O que falta é fiscalização e uma gestão comprometida.

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