O TCU informa que entre 2010 e
2014 os esportes olímpicos e paraolímpicos receberam R$ 7,7 bilhões de todas as
fontes, como orçamento, Lei de Incentivo, Lei Piva, etc, segundo o TCU
(Tribunal de Contas da União)...
Pequena parte desse montante é de
patrocínios privados.
A previsão de investimentos no
período 2015/2016 é de mais R$ 4,92 bilhões.
No mesmo relatório, órgão
opina...
“A liderança exercida pelo ME na
política de esporte de rendimento é limitada. O ME mostrou-se, em nível de
organização, aquém do que seria desejável, dado o seu papel de protagonismo no
desporto brasileiro. O órgão conta estrutura deficiente frente a todas as suas
atribuições e, dessa forma, não apresenta capacidade operacional de atuar de
forma satisfatória como coordenador das ações do sistema esportivo e como
responsável pelo controle de grande parte dos recursos públicos aplicados no
esporte de rendimento”.
“… Além disso, a crise de
credibilidade das entidades esportivas afasta patrocinadores, diante de casos
de desvios de recursos amplamente noticiados pela mídia”.
“Os controles existentes (no
Ministério) são insuficientes para mitigar os riscos verificados, conforme as
seguintes evidências: o passivo de prestações de contas sem análise; e a
existência de discrepâncias entre os valores informados pelos órgãos/entidades
diligenciados”, entre outros".
“Complementa-se que foi observado
baixo nível de transparência das informações pertinentes à gestão de recursos
pelas entidades do SND (Sistema Nacional do Desporto), em desacordo com o que
dispõe a Lei 9.625/98 (Lei Pelé) e em prejuízo ao controle social.
Pelo que se percebe, não falta
dinheiro...
O que falta é fiscalização e uma
gestão comprometida.
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