Ivan Rizzo, especialista em
gestão desportiva fez um levantamento que mostra que o futebol brasileiro, como
as velhas nações, em tempos idos, está praticamente fechado para o mundo...
Houve cerca de 3 mil amistosos no
mundo em 2015, disputados por 1.837 times de 80 países.
Os ingleses são os que mais jogam
fora da temporada regular, com 10,7% sobre o total, seguidos pelos alemães, com
10,4%...
A seguir, República Tcheca
(7,5%), Espanha (6,1%), Áustria (5,2%), Polônia (4%), Bélgica (3,8%), Noruega
(3,5%), Itália (3,3%) e Suécia (3,3%).
O Brasil ocupa a 30ª posição, com
0,5% dos amistosos.
Rodrigo Capelo, jornalista de
revista Época e responsável pela coluna Época Esporte Clube, define de forma
clara o enorme prejuízo que é estar de costas para o mundo...
“Ao jogar menos amistosos do que Estônia e Israel e fazer menos
confrontos com estrangeiros do que a República Checa, o Brasil desperdiça
dinheiro e preparação técnica. Ir a outro país ou, pelo menos, jogar um
amistoso internacional permite vender direitos de transmissão e patrocínios,
talvez, mas certamente aparecer e formar simpatizantes entre outro público. A
tal da internacionalização. No campo, possibilita encarar filosofias e estilos
de jogo diferentes. Ainda que o adversário não vá ser um Real Madrid,
dificilmente agregará menos do que um Estadual com times do interior do estado
que, em três quartos da temporada, nem equipe têm”.
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