Arte: Autor Desconhecido
Bem, estamos a poucas horas do
término de 2015...
Ironicamente, 2016, vai repetir 1916.
Pessoas estão morrendo em
guerras...
100 anos se passaram e não
aprendemos nada.
Continuamos os mesmos, apesar de
toda a tecnologia e de todas as escolas e universidades que criamos...
Ainda cultivamos ódios, ressentimentos,
recalques e matamos, matamos muito em nome desses sentimentos doentios – mas,
pior... ainda matamos em nome de Deus.
Pessoalmente, não nutro grandes
esperanças...
Sei que esses quinze dias em que
todo mundo tira para ser bondoso, generoso e amigável, passam rápido – logo,
logo os outros 350 dias do ano estarão disponíveis para que a intolerância, a hipocrisia,
a mentira, as farsas, os sofismas e falácias reinem.
Atitudes?
Poucos, raros, terão...
A grande e esmagadora maioria
continuará a seguir, a velha máxima: farinha pouca, meu pirão primeiro.
Queria muito que tudo fosse
diferente – tenho um mundo ideal, mas nunca falo dele, pois, por ser meu, teria
que ser do meu modo e isso, seria mais uma boa intenção transformada em
autoritarismo e daí, para o totalitarismo, seria um passo...
Mas, insisto, gostaria que tudo
fosse diferente.
Findo por aqui...
Na expectativa que 2016 não traga
para perto de nós, Verdun, Somme, Marne, Chemin des Dames, Passchendaele e
todas as miseráveis milhas que custaram tantas vidas.
Não sei se o amor muda alguma
coisa, mas tenho certeza que não é o ressentimento, a inveja, o recalque, a intolerância
e o ódio que vão mudar nada...
Sejamos felizes sem que nossa
felicidade signifique infelicitar ninguém.
Que venha 2016.
Um comentário:
Feliz 2016 meu caro.
FABIANO COSTA - ABC FC 2016
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