sexta-feira, agosto 25, 2017

O Globo está na fase de grupos da Copa do Nordeste... venceu o Fluminense de Feira por 2 a 0.

O Globo está garantido na fase de grupos da Copa do Nordeste 2018.

Por Ícaro Carvalho

O feito se confirmou na partida desta quinta-feira, no estádio Barretão, contra o Fluminense de Feira de Santana.

Precisando apenas de uma vitória simples, os donos da casa foram para cima logo no começo.

Gláucio tentou duas vezes em cinco minutos e foi recompensado: gol do Globo.

A superioridade no placar deu uma certa tranquilidade ao tricolor potiguar, que pouco produziu no restante da primeira etapa.

O Fluminense chegava pelos lados sem tanta eficiência e assustou em apenas uma ocasião, aos 9.

O que se viu após isso foi muitas bolas rifadas, ligações diretas e inúmeros passes errados no setor de meio campo.

Um jogo morno e chato.

No segundo tempo a situação mudou e os mandantes passaram a explorar os inúmeros espaços que eram deixados pelo time de Feira de Santana.

Faltava apenas acertar o último passe.

Numa delas, Tiago Lima foi derrubado dentro da área.

Na cobrança, Gláucio mandou por cima.

A partir daí os visitantes foram crescendo e aos poucos e evoluíram na partida.

Passaram a ter mais chances e assustaram a equipe mandante, que perdia domínio no meio campo e se acuava no campo defensivo.

Apressados na busca pelo empate que poderia levar a disputa para as cobranças penais, os baianos abusaram dos cruzamentos e paravam na defesa bem postada do time de Ceará-Mirim.

No fim do jogo, Ângelo invadiu a área e encontrou Erick, que marcou.

Jogada, segundo Luizinho Lopes, treinada à exaustão nos coletivos pré-jogo.

A classificação rende 500 mil reais ao Globo e mais 250 mil apenas pela participação.

Não apenas isso: a Águia de Ceará-Mirim não vai ficar parada em 2018, pois voará pelo Nordeste, disputará a Série C, além de jogar o campeonato potiguar e participar da Copa do Brasil.

É a garantia de calendário e muito trabalho para a comissão técnica do Globo, que deve montar um plantel à altura das competições a ser disputadas pela equipe.

Mas, por que pensar nisso agora?

Se hoje o Globo eliminou o Flu de Feira, no domingo a partida é contra a Juazeirense.

A cereja do bolo, como definiu Luizinho Lopes.

Os torcedores, jogadores e comissão técnica tem mais é que comemorar o atual momento.

Passando ou não pela Juazeirense, os voos levantados pela Águia nesta temporada já foram mais que suficientes...

Definindo o lance...

Imagem: Magi Haroun/Rex/Shutterstock

Champions League... Qarabağ FK e Apoel Nicósia são as surpresas da fase de grupos.

Imagem: UEFA


A UEFA definiu nesta quinta-feira os grupos da primeira fase da edição 2017/2018, que terá Kiev, na Ucrânia, como sede da final.

O sorteio foi realizado em Montecarlo.

As grandes surpresas foram as equipes do Apoel Nicósia do Chipre e do Karabagh Agdam da Geórgia...

O atual bicampeão, o Real Madrid caiu em uma chave difícil, com Tottenham e Borussia Dortmund, que, na última edição, superou os espanhóis na primeira fase.

Como ficaram os grupos da Champions League 2017-18:

Grupo A
Benfica (Portugal)
Manchester United (Inglaterra)
Basel (Suíça)
CSKA Moscou (Rússia)

Grupo B
Bayern de Munique (Alemanha)
Paris Saint-Germain (França)
Anderlecht (Bélgica)
Celtic (Escócia)

Grupo C
Chelsea (Inglaterra)
Atlético de Madri (Espanha)
Roma (Itália)
Qarabag (Azerbaijão)

Grupo D
Juventus (Itália)
Barcelona (Espanha)
Olympiacos (Grécia)
Sporting (Portugal)

Grupo E
Spartak Moscou (Rússia)
Sevilla (Espanha)
Liverpool (Inglaterra)
Maribor (Eslovênia)

Grupo F
Shakhtar Donetsk (Ucrânia)
Manchester City (Inglaterra)
Napoli (Itália)
Feyenoord (Holânda)

Grupo G
Mônaco (França)
Porto (Portugal)
Besiktas (Turquia)
RB Leipzig (Alemanha)

Grupo H
Real Madrid (Espanha)
Borussia Dortmund (Alemanha)
Tottenham (Inglaterra)
Apoel (Chipre)

Olivier Giroud...

Imagem: Diário AS

Em 2018 a Copa do Brasil terá prêmio 150% maior do que a Série A...

Imagem: Autor Desconhecido


Prioridade?

Copa do Brasil terá prêmio 150% maior do que Série A em 2018

Por Rodrigo Mattos

O prêmio para o campeão da Copa do Brasil valerá mais do que o dobro do Brasileiro da Série A em 2018.

Esse dado pode agravar a decisão de clubes de priorizar a competição de mata-mata em relação a de pontos corridos.

A CBF e a Globo já se preocupam com o fato de os times deixarem de lado o Nacional.

A disparidade entre os prêmios da Copa do Brasil e do Brasileiro deve-se a uma política da CBF de valorizar o ganhador do título do mata-mata, e pela diferença de anos de renovação de contratos.

O Nacional terá um novo acordo com Globo e Esporte Interativo a partir de 2019, e o da Copa do Brasil valerá em 2018.

A CBF anunciou que o campeão da Copa do Brasil ganhará R$ 50 milhões em 2018, sendo que o vice fica com R$ 20 milhões.

Com o atual contrato em vigor, a Globo reajustará dentro da inflação a premiação do Brasileiro: o valor deve saltar para pouco mais de R$ 20 milhões em 2018.

No total, o campeão da Copa do Brasil levará R$ 68,7 milhões, o que daria uma disparidade ainda maior.

Mas é preciso ressaltar que os times têm cotas fixas, e por pay-per-view no Nacional que o tornam mais lucrativo.

Só que, em 2018, isso não depende de resultados.

Para efeito de comparação, a premiação para o campeão da Copa do Brasil para 2017 é de R$ 6 milhões.

Enquanto isso, o campeão do Nacional vai receber em torno de R$ 18 milhões, após a correção da inflação do total pago ao Palmeiras em 2016.

Por aí, dá para perceber a disparidade que se estabelecerá em 2018.

Clubes como o Grêmio que priorizaram a Copa do Brasil terão ainda um argumento financeiro para focar na competição de mata-mata.

A partir de 2019, a diferença entre os dois prêmios irá ser reduzida.

Com os seus contratos assinados, a Globo prevê pagar R$ 33 milhões ao campeão do Brasileiro se for um dos times com quem tem contrato.

A partir daí, há um valor por posição para cada um dos times.

Ainda assim, o valor seria bem inferior ao pago pela CBF pela Copa do Brasil.

quinta-feira, agosto 24, 2017

Teste de resistência...

Imagem: Oli Scarff/AFP/Getty Images

Juca Kfouri versus a turma do merchandising..

Imagem: Autor Desconhecido


“Jornalista que faz merchandising trai a profissão. Querer ficar milionário no Brasil fazendo jornalismo é errar de profissão.”

Juca Kfouri

Nem viu quem o "atropelou"...

Imagem: Peter Nicholls/Reuters

Os Campeonatos Estaduais estão em risco...

Imagem: Rodrigo Buendia/AFP


Os estaduais estão correndo risco...

Seus inimigos são a Copa do Brasil e a Copa Libertadores da América.

A opção dos clubes de relegar o Campeonato Brasileiro e investir na Copa do Brasil e Libertadores da América começa a preocupar a CBF e a Rede Globo de Televisão...

Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, a preocupação da Globo é que a longo prazo o novo calendário com Libertadores e Copa do Brasil o ano inteiro deixe o Brasileiro em segundo plano para alguns clubes.

Assim, a principal competição do país e maior produto da emissora poderiam perder em interesse no futuro...

A solução, mais cedo ou mais tarde, forçosamente passará pelos estaduais.

Alegria, alegria...

Imagem: Diário AS

Al-Khelaifi, o homem que "driblou" o Barcelona...

Arte: Constanzo


Nasser Al-Khelaifi, o magnata catari que fisgou Neymar

Ex-tenista, o homem de confiança do emir do Catar desembarcou em Paris há meia década para assumir o comando do Paris Saint-Germain e revolucionou o mercado do futebol

Silvia Ayuso para o El País

Embora garanta que seu negócio é o esporte, e não a política, Nasser Al-Khelaifi (Catar, 1973) parece à vontade entre os poderosos.

Roubou o protagonismo de Emmanuel Macron quando, no começo de agosto, a poucas horas de confirmar a transferência de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain (PSG), que ele dirige, encontrou o presidente num evento e as câmeras começaram a seguir o empresário árabe, em vez do mandatário da França.

Outro antigo inquilino do Palácio do Eliseu, Nicolas Sarkozy, é presença assídua na tribuna de honra de Al-Khelaifi, a quem o ex-presidente convidou para a festa do seu 60º aniversário.

Sua boa relação com as altas esferas se estende à Argentina, onde o presidente Mauricio Macri lhe agradeceu publicamente por sua ajuda na resolução do caso de uma família argentina retida no aeroporto de Doha por causa do embargo imposto ao Catar por seus vizinhos.

Uma mediação que Al-Khelaifi realizou graças ao seu mentor, o emir Tamim Ben Hamad Al-Thani, seu amigo íntimo desde a infância, quando ambos se conheceram treinando nas quadras do clube de tênis de Doha.

Nada mal para o filho de uma família de classe média – ao menos para os padrões de um país como o Catar – que durante muitas gerações se dedicou à pesca de pérolas.

Aos 43 anos, Al-Khelaifi se tornou uma figura-chave na estratégia de relações públicas do pequeno emirado, que agora adquire uma especial relevância devido ao boicote da Arábia Saudita e outros países árabes do golfo Pérsico, que acusam o Catar de apoiar o terrorismo na região.

Al-Khelaifi foi tenista profissional entre 1992 e 2003.

Não chegou a se destacar muito: sua melhor posição no ranking da ATP foi o 995º lugar, numa carreira que acumulou 28 vitórias, 73 derrotas e 20.000 euros em premiações, uma quantia irrisória ao lado da fortuna que acaba de ser gasta para levar Neymar para o PSG: um recorde de 222 milhões de euros (821 milhões de reais).

Mas a raquete lhe abriu muitas portas, tanto nos negócios esportivos como no mundo dos interesses políticos, onde se move como um peixe dentro d’água, sempre, segundo quem o conhece, sob as ordens do emir do Catar.

“Tudo isto não teria sido possível para mim sem o tênis”, dizia ele ao EL PAÍS numa entrevista há quatro anos.

Segundo a revista francesa SoFoot, quem jogou ao seu lado na época – o catariano treinava frequentemente na França, daí sua paixão pelo PSG – recorda seu caráter reservado e amável, trabalhador e persistente.

“Realmente não gostava de perder”, destacava Bruno Raffaitin, presidente do clube de tênis de Nice onde Al-Khelaifi treinava.

São características que sem dúvida o ajudaram a ascender no mundo dos negócios.

Seu currículo profissional constitui um verdadeiro mapa da ofensiva estratégica do Catar no rentável mundo do esporte profissional, campo no qual o pequeno emirado busca reforçar uma imagem internacional ambiciosa, impulsionada pelos dólares resultantes das suas enormes reservas de hidrocarbonetos, em especial o gás.

O homem de confiança do emir do Catar desembarcou em Paris há meia década para assumir o comando do PSG.

O clube parisiense foi adquirido em 2011 pelo fundo soberano Qatar Sports Investment (QSI), presidido por Al-Khelaifi.

A firma de investimentos também administrou os contratos que transformaram a empresa aérea Qatar Airways em patrocinadora principal do Barcelona – exatamente o logotipo que Neymar envergava na camisa até pouco tempo atrás (a partir desta temporada, o patrocinador principal é a loja japonesa online Rakuten). A relação do clube catalão com a empresa do Golfo foi polêmica.

O clube negou, em junho, denúncias jornalísticas sobre supostas irregularidades econômicas e desvios de recursos em relação a esses contratos, em benefício do clube e do seu ex-presidente Sandro Rosell, em prisão preventiva sob a acusação de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

O ex-tenista também dirige o grupo BeIn Media Group, que desde 2013 controla as emissoras esportivas da rede catariana Al Jazeera, onde Al-Khelaifi deu seus primeiros passos no mundo dos negócios, em 2003.

No ano passado, a BeIn Media, proprietária de uma rede de canais esportivos e de cinema em cerca de 30 países do Oriente Médio, norte da África, Europa – incluindo Espanha e França – e Estados Unidos, assumiu também o controle do prestigioso estúdio de cinema e TV Miramax, ganhador de 68 Oscars.

Na extensa lista de títulos de Al-Khelaifi consta também a de presidente da Federação de Tênis do Catar e vice-presidente da Federação Asiática de Tênis para a Ásia Ocidental, assim como o de membro do comitê organizador da Copa do Mundo do Catar, em 2022.

E, embora garanta deixar a política para os outros, o fato é que desde 2013 é também ministro sem pasta de seu país, onde sua esposa e filhos continuam vivendo enquanto ele viaja constantemente por todo o mundo, esbarrando em poderosos e estrelas como o ator Leonardo DiCaprio e o tenista espanhol Rafael Nadal, seu amigo.

No começo do ano, a revista Gulf Business apontou Al-Khelaifi como o terceiro entre os cinco empresários mais poderosos do Catar, só atrás dos presidentes da Qatar Petroleum e da Qatar Airways. Na lista global de árabes mais influentes feita por essa publicação, Al-Khelaifi aparecia em 17º lugar.

A revista Challenges o chama de “segundo embaixador” do Catar na França.

É possível que seus discretos poderes em breve sejam colocados à prova.

No começo de junho, em plena crise do Catar com seus vizinhos do Golfo, o então ministro da Justiça francês, François Bayrou, propunha uma revisão das “vantagens fiscais incríveis” que o Governo de Sarkozy havia concedido ao emirado em 2008.

Elas permitem que cidadãos e empresas do Catar se beneficiem de fortes isenções fiscais na França.

Bayrou pediu demissão pouco depois, mas o próprio presidente Macron havia declarado durante a campanha que gostaria de “acabar com os acordos que favorecem o Catar na França”.

Não vai ser fácil para Al-Khelaifi amansar Macron.

O novo presidente francês é torcedor fanático do Olympique de Marselha, único clube do país a vencer a Champions League, o maior objetivo (esportivo) da investida catariana no PSG.

quarta-feira, agosto 23, 2017

A eliminação do América complicou o dia a dia, de quem vive do esporte...

Arte: Fernando Amaral


O vazio que a desclassificação do América deixou nas editorias de esporte é gigantesco...

A turma está tendo que se virar para preencher os espaços nas resenhas radiofônicas, nos programas de televisão, nas páginas dos jornais e nas postagens em blogs e sites.

A coisa está feia...

E a tendência é piorar.

Se o Globo não conseguir superar a boa vantagem que a Juazeirense construiu na partida de ida, o vazio aumenta ainda mais neste fim de semana...

Caso a equipe de Ceará-Mirim chegue as finais, teremos ainda dois fins de semana para tornar o cotidiano esportivo menos monótono.

Portanto, ou o ABC consegue uma arrancada digna dos foguetes da NASA ou a não sei como se vai fazer...

Vai ser difícil chegar a novembro, arrumando a cada rodada argumentos para explicar o que ninguém mais está interessado em saber.

Compartilhando felicidade...

Imagem: Diário AS

O Internacional amarga prejuízo na Série B...

Imagem: Marcelo Montenegro


A Série B para as grandes equipes, não necessariamente traz bons resultados financeiros...

O Internacional é um exemplo.

A equipe gaúcha lidera a média de público e o total de arrecadação da competição...

Mas tal posição não significa lucratividade.

O site “Sr.Goool” fez um levantamento que mostra a perda de dois mil pagantes em seus jogos e uma perda de pelo menos, R$ 2,5 milhões...

A média dos gaúchos é de 20.537 pagantes, a maior da Série B e a quinta melhor entre todas as divisões do Campeonato Brasileiro.

Chicharito (ao fundo) deve estar com saudades do Bayer Leverkunsen...

Imagem: Diário AS

O Bayern de Munique volta a investir nas bases...

Imagem: FC Bayern München


Bayern apresenta seu maior reforço:

O novo CT da base, a um custo de €70 milhões

Por: Leandro Stein, para o site Trivela

Durante os últimos meses, os dirigentes do Bayern de Munique vêm declarando constantemente o intuito de adotar uma nova política de contratações.

Ao invés de saírem ao mercado, os bávaros se concentrarão mais na formação de talentos.

E um passo fundamental neste sentido foi dado nesta segunda.

O clube inaugurou a nova sede de suas categorias de base.

O “Bayern Campus” está localizado em uma área de 30 hectares e custou €70 milhões.

Através dele, a diretoria espera desenvolver mais jogadores ao seu time principal.

“Nós vimos a chance de gerar muito sucesso com esta academia. O Bayern Campus será outro ponto crucial para o futuro do clube, outra de nossas marcas registradas. O Bayern espera preparar seus talentos de um jeito cada vez melhor. As novas instalações também providenciarão uma resposta à atual loucura no mercado de transferências e à explosão de salários”, declarou o presidente do Bayern, Uli Hoeness.

Já o prefeito de Munique, Dieter Reiter, brincou com os investimentos: “Não custou nem meio Neymar”.

A estrutura do Bayern Campus inclui um mini-estádio com capacidade para 2,5 mil espectadores; sete outros campos em tamanho oficial, seis deles com grama natural e outro com grama sintética; 35 dormitórios para os jogadores da base; refeitório e cafeterias; academias; área de reabilitação; quadras poliesportivas para a prática de outras modalidades, como basquete e handebol; entre outras instalações.

O novo centro de treinamentos funciona desde o primeiro dia de agosto, embora a cerimônia inaugural só tenha acontecido nesta semana.

Anteriormente, as equipes do sub-9 ao sub-19 precisavam dividir a estrutura de Säbener Strasse, três vezes menor, com o elenco profissional e também o segundo quadro dos bávaros.

O antigo alojamento da base no CT principal já começou a ser demolido e, no espaço, será construído um edifício de escritórios.

Além disso, as equipes femininas também se realocarão ao novo campus.

Nos últimos anos, o Bayern aproveitou pouco as suas categorias de base.

Os únicos jogadores no elenco atual que saíram dos juniores são Thomas Müller e David Alaba, ambos entre os profissionais há pelo menos sete anos – além de Hummels, que completou sua transição apenas no Borussia Dortmund.

A expectativa dos bávaros é reverter este quadro, inclusive gastando menos para comprar jogadores revelados por outros clubes alemães.

Ainda que seja bem mais contido no mercado de transferências do que outros gigantes continentais, o Bayern gastou €499,8 milhões em 64 contratações nas últimas cinco temporadas – 35% a mais do que qualquer outro clube alemão.

Um cenário que o discurso otimista de seus dirigentes espera mudar.

terça-feira, agosto 22, 2017

The New White Hart Lane...

Imagem: Andrew Couldridge/Action Images

A situação é tensa no ABC...

Imagem: Autor Desconhecido


Ontem o dia foi turbulento lá para as bandas do Complexo Sócio Esportivo Vicente Farache...

Teve um pouco de tudo.

Treinador demitido, jogador dispensado, presidente ameaçado e até conversas sobre antecipação das eleições presidenciais...

Trocando em miúdos: o caldo entornou.

Márcio Fernandes não resistiu a derrota diante do Internacional...

Na verdade, caiu em virtude da péssima campanha do time sob seu comando.

Márcio venceu o Brasil de Pelotas na sua estreia e depois, empatou como o Oeste e perdeu para o Ceará, Paraná e Internacional...

O treinador deixa o ABC com aproveitamento de apenas 26,6%.

A má fase do ABC fez mais vítimas, além do treinador...

O meio-campista, Zotti e o atacante, Nando, foram dispensados.

Zotti foi indicado por Geninho e Nando fazia parte do grupo de participou da temporada passada...

Comenta-se que mais gente deve deixar o clube.

Porém, o fato mais grave aconteceu com o presidente Judas Tadeu, que informou ter sido ameaçado por telefone, na noite de sábado, logo após a derrota para o Internacional.

Segundo Judas alguém ligou dizendo as seguintes palavras: 

“Judas Tadeu, a partir de agora você e sua diretoria tratem de andar escoltados”...

O presidente procurou a Polícia Civil registrou um Boletim de Ocorrência.

Aborrecido e decepcionado, Judas Tadeu, declarou num programa de rádio que que se for para o bem do clube, não vê problema em deixar a presidência do clube...

Judas também comentou sobre a possibilidade de antecipar a eleição e, por consequência, reduzir no mandato do presidente.

Difícil fazer uma análise sólida sem ter um conhecimento mais profundo da situação internada do alvinegro, porém, uma coisa é certa...

A corda já não dá mais para ser esticada, está a ponto de romper.

A zaga vira as costas e o goleiro que se vire...

Imagem: Philip Oldham/BPI/REX/Shutterstock

Bulls Potiguares atropelam o Tropa Campina e voltam a briga pelo acesso aos playoffs...

Imagem: Autor Desconhecido


Avassalador!

Bulls Potiguares atropela o Tropa Campina, na Arena das Dunas.

Por Eliabe Marques (foto) - é operador de áudio, editor de vídeo, repórter e comentarista no programa Universidade do Esporte da 88,9 FM-Universitária

Era mais um final de semana diferente na Arena das Dunas, a bola redonda que costuma rolar pelo gramado do estádio foi substituída pela oval, os ataques e contra-ataques do futebol com a redonda deram espaço para as descidas e defesas do futebol americano.

Entrando em campo pressionado após duas derrotas seguidas, o Bulls Potiguares precisava da vitória, neste domingo, para voltar a briga pelo acesso aos playoffs e foi o que aconteceu.

Com uma boa presença do público nas arquibancadas da Arena, o time da casa fez valer o mando de campo e atropelou a equipe visitante, foram quatro quartos dominados pela equipe potiguar, o placar retrata bem a superioridade, 49x6 para o Bulls.

Com bons lançamentos e corridas, o quarterback norte-americano do Bulls, Omar Kharroub, foi o destaque do jogo e um dos responsáveis pelo triunfo da equipe, participando de 5 dos 7 touchdowns do time (fez 2 correndo e lançou para mais 3).

A defesa, também apareceu bem...

Anulou o jogo do Tropa Campina, impedindo todas as tentativas de descida e lançamento dos paraibanos.

Outro destaque foi o wide receiver, Felipe Erick, autor de dois touchdowns e de várias jogadas rápidas em busca da endzone do Tropa.

Com o resultado, o Bulls pula da lanterna do grupo Norte para o segundo lugar e diminui o seu saldo, de -45 para -2, voltando a disputar uma vaga nos playoffs da Brasil Futebol Americano, Primeira Divisão da modalidade no país.

O próximo confronto dos touros será contra o UFERSA Petroleiros, no dia 2 de setembro, em Mossoró/RN.



Imagem: Autor Desconhecido

Wayne Rooney e Ronald Koeman...

Imagem: Tony McArdle/Everton FC via Getty Images 

Marco Asensio: "o nascimento de um craque"...

O “nascimento de um craque”

Por Gabriel Leme

Gostaria de falar um pouco sobre um jovem que, em minha opinião, tem um potencial absurdo nos pés.

Marco Asensio.

O extremo esquerdo do Real Madrid tem apenas 21 anos e acumula boas exibições com a pesada camisa branca de Madrid.

O garoto tem a habilidade de conduzir e finalizar uma jogada com paciência e sutileza.

Além de pegar bem na bola em chutes cruzados ou secos, na direção do goleiro.

Em números, o espanhol que, além de já ter feito boas partidas na La Liga passada, na qual o elenco de Zidane sagrou-se campeão, arrasou o rival, Barcelona, nos dois jogos da Supercopa da Espanha.

5 a 1 no agregado e um gol em cada jogo para o camisa 20.

O jogador, costuma atuar pela meia/ponta esquerda, fazendo as vezes de jogador de meio-campo e atacante...

Algo muito semelhante com o que é feito por Gareth Bale.

As contratações pífias do Barcelona só reforçam o fato da falta organização à longo prazo dos catalães.

Com o mercado inflacionado, o Real pagou uma bagatela por Asensio.

Foram 3,5 milhões de euros por uma promessa que ninguém sabia se daria certo.

Zidane sabia.

O garoto superou a morte da mãe, a qual sempre se refere com carinho e lágrimas no rosto.

O valor de mercado do espanhol está em 30 milhões de euros.

Praticamente 10 vezes mais em apenas 2 anos.

Asensio foi contratado junto ao Mallorca em 2015...

Porém o Real o mante por empréstimo na equipe que o revelou.

Somente um ano depois foi definitivamente integrado ao elenco merengue.

Na final da Liga dos Campeões, Asensio marcou um gol na vitória do Real Madrid por 4 a 1 sobre a Juventus da Itália.

Convocado para a Euro Sub21, juntamente com Saúl, levou a seleção da Espanha à final da competição, perdendo o título para a Alemanha.

Por enquanto, é reserva, mas é provável que em pouco tempo esteja figurando entre os titulares...

Futebol não lhe falta.

Vou até mais longe, em breve, não me surpreenderei se o ver brigando pela Bola de Ouro com Neymar e outros grandes craques.

Asensio já não é mais uma promessa...

É uma realidade.

Habilidoso, joga com simplicidade e objetividade.


Imagem: Goal.com

segunda-feira, agosto 21, 2017

Nicolai Müller do Hamburgo foi comemorar o gol e torceu o joelho...

Imagem: Sportbild/Witters

Em outubro tem eleição no América... Alguém se habilita?

Arte: Autor Desconhecido


Não será tão simples encontrar um presidente para o América como querem fazer parecer que será...

No momento voam os balões de ensaio.

Não haverá candidatos...

Haverá candidato.

Empurrar, chutar, derrubar...

Imagem: Autor Desconhecido

Má gestão nos clubes brasileiros afugenta investidores...

Arte: Autor Desconhecido


Má gestão e falta de credibilidade fazem patrocinadores 'fugirem' dos clubes

Dos quase R$ 130 bilhões investidos pelo setor publicitário no país em 2016, apenas 0,4% foram aplicados diretamente em times de futebol

Dos quase R$ 130 bilhões investidos pelo setor publicitário no País em 2016, apenas 0,4% (ou R$ 550 milhões) foram aplicados diretamente em times de futebol, sem contar os aportes em televisão e nos torneios.

Isso significa que os clubes não conseguem obter parcela significativa do fabuloso mercado da publicidade na indústria esportiva.

Os dados integram levantamento exclusivo realizado pelo Itaú BBA (sistema de análise de crédito).

A fatia abocanhada pelos clubes brasileiros chama atenção quando são levados em conta os números dos times de outras grandes ligas mundiais.

Na França, 2,7% de todo o dinheiro investido pelo setor publicitário em 2016 estava nas agremiações.

Na Inglaterra e Alemanha, esta taxa foi de aproximadamente 5%.

Os contratos de publicidade dos clubes italianos representam quase 8% de tudo que foi movimentado pelo setor.

Na Espanha, a proporção chega a surpreendentes 16,6%.

"Os clubes no Brasil exploram mal as suas marcas. Os departamentos de marketing ainda são vistos como amadores e estabelecem nível baixo de contato de suas marcas com o mercado", avaliou César Grafietti, superintendente de crédito.

Para o especialista do Itaú BBA, as empresas ainda não enxergam nos times brasileiros a possibilidade de bom retorno para suas marcas e isso poderia ser resolvido por iniciativa das gestões.

"Não é por falta de mercado. A publicidade investiu R$ 130 bilhões no ano passado. Os clubes precisam entender o torcedor e seu relacionamento com o futebol e com eventuais marcas patrocinadores, buscar marcas próximas do seu perfil".

Um caso elucidativo da defasagem de patrocínio nos clubes do país é o que ocorre com o Corinthians.

Badalado e em ótima fase na temporada, o time não tem patrocínio master desde o fim do contrato com a Caixa, em abril.

O espaço central de sua camisa já foi utilizado, recentemente, para promover seu próprio programa de sócio-torcedor e até para apoiar a campanha Criança Esperança, em uma parceria pontual com a Rede Globo.

O Corinthians chegou a firmar parceria com a Octagon, empresa que tem o ex-atacante Ronaldo Fenômeno como sócio, com o objetivo de encontrar parceiros.

Para o diretor de futebol do Corinthians, Flávio Adauto, a situação tem a ver com certo "orgulho" do clube.

"O Corinthians não aceitou o que os outros aceitaram. Se autointitulou na ponta e não negocia por menos. Prefiro jogar com a camisa limpinha assim", avaliou o dirigente.

Flávio Adauto afirma que o clube deve solucionar o problema em breve.

"O Corinthians não morreu. As coisas vão mudar. Foi por orgulho, mas o corintiano tem direito de ser orgulhoso em alguns casos, não passando por cima dos outros, mas sabendo o seu valor no mercado", disse.

"Não basta estar forte somente dentro de campo", avaliou César Grafietti.

"As marcas querem transferência de lealdade, que é quando o torcedor, satisfeito com sua equipe, consome um produto por ele estar vinculado ao time. Na Europa, isso acontece com frequência. Nos países europeus, a relação entre o time e o patrocinador é positiva".

César Grafietti também critica a falta de profissionalismo das gestões dos clubes, que, segundo ele, acaba afastando os investidores.

"As gestões são indiretamente responsáveis por afastar os patrocinadores, à medida que são pouco profissionais. Com isso, o desempenho em campo fica abaixo do esperado. Aí ocorrem vendas de jogadores, os elencos se fragilizam, e isso transforma o time num produto de má qualidade. Os patrocinadores não querem se vincular a esses produtos".

Fonte: Época Negócios/Estadão Conteúdo


Que vergonha...

Imagem: Diário AS

O pênalti que foi e acabou sendo...

Arte: Autor Desconhecido


Insistências que nada acrescentam e que só servem para alimentar polêmicas vazias...

O pênalti marcado sobre Potker pelo árbitro Felipe Gomes da Silva não existiu.

Foi fora da área, foi falta...

Mas, e daí?

O ABC perdeu por 3 a 0...

A não marcação do pênalti mudaria o resultado da partida?

Sim...

O Internacional venceria por 2 a 0, o ABC cairia para a última posição na tabela e tudo continuaria do jeito que está.

O erro do árbitro, no máximo, acrescentou mais um gol ao saldo negativo do alvinegro...

Só isso.

domingo, agosto 20, 2017

O ABC despenca em direção a Série C...



Aconteceu o que tinha que acontecer... 

Mesmo em casa, o ABC não foi páreo para o Internacional de Porto Alegre e acabou goleado. 

Os 3 a 0 não foram fruto de uma partida excepcional dos gaúchos, mas sim, da ordem natural coisas... 

O alvinegro natalense, hoje, assusta pouquíssimos adversários. 

Foi o que aconteceu ontem, no Maria Lamas Farache... 

O único momento de perigo que passou o Internacional foi aos 3 minutos de jogo, quanto Tatá, subiu de cabeça e quase conseguiu tocar a bola em direção ao gol de Danilo. 

Depois disso... 

Mais nada. 

Restou ao Internacional decidir como e quando vencer o jogo... 

Na condição de figurante, o ABC assistiu à vitória dos gaúchos por 3 a 0, sem esboçar qualquer reação. 

Agora, com 97.2 % de risco de despencar para a terceira divisão, segundo o site “Chance de Gol”, o alvinegro embarca para Goiânia para enfrentar o terceiro colocado, o Vila Nova... 

Queria ser otimista, mas não consigo encontrar argumentos convincentes para acreditar numa vitória do ABC em Goiás. 

Com apenas 16 pontos, em 21 partidas, o ABC está praticamente condenado ao rebaixamento... 

Se perder para o Vila Nova, fica balançando agarrado a fiapos de esperança.


Imagem: Marcelo Montenegro

Podemos fazer mais...

Imagem: Diário AS

Um amor maior que a morte...

Heróis do esporte e o sonho do goleiro Jeanzinho

Por Lígia Carvalho

Neste sábado, dia 19, eu conheci uma história de amor.

Não esses amores românticos, que vemos nos livros e nas novelas, mas o amor de um pai, que perdeu precocemente seu filho.

Essa é a história de Paulo Jean e de seu filho, Paulo Jean Junior, conhecido como Jeanzinho.

Jeanzinho era um menino sonhador, me contou o pai.

Mais alto que a maioria, 1 metro e 93, habilidoso e jovem promessa de goleiro.

Aos 16 anos, Jean morreu em um acidente de carro.

O menino jogava pelo sub 20 do alecrim e já tinha passagem marcada para uma peneira no Rio de Janeiro.

Três meses após a fatalidade, seu pai fundou o Projeto Goleiro.

Fui escalada para ir lá conhecer.

Ao chegar, só um sentimento tomou conta de mim: paz.

Ver aquele pai, contar sua história, abrir seu coração e encher os olhos de lágrimas na minha frente, tocou meu coração.

E é bonito sabe?

Ver o que o amor faz com a gente.

Com o Jean, faz ele mover o mundo para ver o sonho do seu filho sendo realizado pelos garotos que procuram o projeto.

Ele faz um trabalho voluntário, totalmente gratuito e atende hoje cerca de 48 jovens entre 8 e 18 anos.

Esses meninos são os novos filhos de Jean.

Que ele cuida, abraça, dá carão e ama.

Sorri com a boca e os olhos quando nos conta onde o projeto chegou.

Se orgulha a cada vez que fala que um garoto passou por ali e hoje está na base de algum time.
 
Essa poderia ter sido só mais uma matéria.

Não foi.

Foi uma matéria que atingiu meu coração.

Chorei ao ver o pai contando a história.

Chorei ao chegar em casa e ler a notícia do acidente.

Chorei lembrando que passei no local onde tudo ocorreu, naquele dia 24 de junho de 2013, sem saber quem estava ali. C

Chorei a cada linha aqui redigida.

O amor toca.

Me tocou.

E toca Jean todas as vezes que ele chega ao campo de treino, mantendo vivo o sonho daquele que ele mais amou.


Imagem: Autor Desconhecido

ABC perde e assume a lanterna da Série B...

 


O ABC chegou ao fundo do poço

Por Ícaro Carvalho

O ABC definitivamente é o lanterna da Série B.

Fato consumado após derrota na tarde de ontem, para o Internacional, no Maria Lamas Farache.

Queria poder falar que o time da casa teve volume de jogo, que tocou bem a bola e procurou os espaços do colorado, mas vou ser franco: o futebol apresentado pelo ABC hoje foi pífio, fraco, improdutivo.

O Inter veio à Natal com quatro vitórias seguidas na bagagem e com a sensação de que estava se encontrando na Série B.

O jogo foi completamente dominado pelo Internacional.

Para não ser injusto, Tatá, do ABC, perdeu boa chance de cabeça quando o jogo estava empatado.

Nitidamente superiores, os gaúchos chegavam com perigo, giravam a bola e encontravam os inúmeros espaços dados pelos alvinegros.

Eduardo Sasha abriu o placar aos 16.

Os constantes passes errados impossibilitaram o ABC de articular jogadas e sequer causar perigo à meta de Danilo Fernandes.

D’Alessandro, de pênalti, ampliou e ali já estava liquidada a fatura.

No comecinho do segundo tempo, Willian Pottker fez o terceiro dos visitantes.

E foi só.

Posso resumir o resto do jogo em toques de lado e trotes de ambas as equipes, conformadas com o resultado posto.

A situação do time de Natal é mais do que delicada.

Agora restam apenas oito jogos em casa.

Destes, três serão na Arena das Dunas.

O clube precisa de dinheiro…

Márcio Fernandes hoje até que tentou inovar, mas vê que o cenário não é animador…

Agora são oito pontos para o primeiro time fora da zona de rebaixamento, o Luverdense.

Já o Inter, dorme tranquilo na segunda colocação, pois fez o seu dever de casa e caminha a passos largos para voltar à divisão que está acostumado a disputar...


Imagem: Marcelo Montenegro