terça-feira, junho 26, 2018

A Espanha empata com o Marrocos em 2 a 2 e avança sem mostrar nenhum protagonismo...

Imagem: Gonzalo Fuentes/Reuters


Terminada a primeira fase, o que se espera é que a Espanha diga o que veio fazer na Rússia...

Até aqui, o máximo que espanhóis podem dizer é que a sorte os acompanhou tão de perto que acabaram conseguindo a classificação muito mais pelo demérito de seus adversários, do que pelos seus próprios méritos.

No Brasil, em 2014, a Espanha foi um fiasco...

Ontem, o fiasco foi evitado graças as bênçãos do VAR

A torcedora sueca...

Imagem: Denis Tyrin/TASS

Egito decepciona e perde para a Arábia Saudita por 2 a 1...

Imagem: Autor Desconhecido

Escola de futebol na província de Xinjiang, China...

Imagem: National Geographic Creative 

Portugal está na oitavas de final, mas ainda não convenceu...

Imagem: Autor Desconhecido


Frente ao Irã, Portugal contou com Quaresma e foi só...

Cristiano Ronaldo não se encontrou e quando teve a chance de marcar presença, telegrafou o canto e permitiu que o goleiro do Irã, que começou mal - errando muito e assustando sua defesa - se recuperasse e voltasse a ser um dos protagonistas da equipe de Carlos Queiroz.

Resumindo...

O gol de Quaresma foi uma pintura, o pênalti perdido por Cristiano Ronaldo foi um exemplo de displicência, a infração cometida por Cédric não precisava do VAR para ser assinalada e o Irã, caso fosse mais ousado e tivesse um finalizador mais letal, poderia avançado para as oitavas de final.

Nas montanhas Pamir, em Wakhan, no Afeganistão os meninos da Quirguizia jogam futebol...

Imagem: National Geographic Creative 

A mania do melhor do mundo...

Imagem: Jewel Samad/AFP/Getty Images


O futebol é o jogo de bola que mais se parece com o real da vida nua, e começa embaralhando todas as cartas, minimizando os coringas, abolindo os trunfos

Por José Miguel Wisnik

O futebol tem algo de novelesco, de dramático, de patético e de trágico, de farsesco, de glorioso e de sacrificial.

Se Nelson Rodrigues dizia que “a mais sórdida pelada é de uma complexidade shakespeariana”, o que dizer das proporções da Copa no mundo instantaneizado pelas mídias totais?

Por um mês, podemos nos dedicar a confrontos entre Irã e Marrocos, Croácia e Nigéria, México e Alemanha, Japão e Colômbia, em vez de suportar encontros entre Kim Jong-un e Donald Trump.

Uma guerra mundial em versão apaixonante e entretida.

Ao mesmo tempo, o mundo quer saber quem é o melhor do mundo, o mundo ama consagrar o melhor do mundo e ama, com certo prazer e arrepio, vê-lo cair.

A mania do melhor do mundo chega às raias da doença coletiva, talvez no Brasil mais do que em qualquer outro lugar.

Cristiano Ronaldo, que é o maior finalizador do mundo, que tem o physique du rôle de melhor do mundo, que se prepara atleticamente para ter a melhor performance física do mundo, que diz frontalmente que é o melhor do mundo, que joga num time que sabidamente não é o melhor do mundo, faz com perfeição, em campo, tudo aquilo que leva a crer que é o melhor do mundo.

Os deuses do futebol conspiram a seu favor — os melhores goleiros frangam, a bola o procura com descarada parcialidade e, quando não o procura, é ele que está lá, implacável, com uma atenção focal absurda na direção do gol.

Lionel Messi, que é o melhor e mais completo jogador do mundo, nunca diz nada para exaltar a si mesmo, parece um homem comum, baixo e atarracado, olhando para o chão, atingido pela sina fatídica de não levar sua seleção a nenhum título, como se a bola batesse sempre numa barreira enigmática que não se sabe se está dentro ou fora dele.

“No es para mí”, já chegou a dizer sobre o fardo terrível de arcar com o destino futebolístico da Argentina nas costas.

Neymar parece ter dedicado sua carreira a perseguir o título oficial de melhor jogador do mundo.

Não deveria.

Melhor jogador do mundo alguém é, chega a ser, fica sendo, sem que anuncie, sem que se envolvam nisso o time, a seleção e a mídia na mira ou na miragem do projeto pessoal.

Messi nunca disse que ia ser, e Cristiano Ronaldo sempre disse que já é.

Fazer crer que vai ser é propagar uma armadilha para si mesmo.

O grande desejo é um segredo precioso a ser preservado da sanha furiosa do mundo.

Neymar é, sim, o jogador vendido pelo Barcelona ao Paris Saint-Germain pelo preço mais alto do mundo, está no epicentro do redemoinho de sua capitalização empresarial e publicitária e é, ao mesmo tempo, o jogador no mundo atual que mais tem espírito de amador, de peladeiro, o gosto pelo drible, a pulsão gratuita do jogo pelo jogo.

Esse paradoxo diz ainda algo sobre nós, sobre o Brasil, sobre a consequência e a inconsequência nacionais.

O futebol é de uma complexidade machadiana.

Por isso mesmo Neymar está num momento crucial.

A suas habilidades extraordinárias ele precisa acrescentar aquela inteligência do jogo que não falta normalmente nem a Messi nem a Cristiano Ronaldo, e que consiste em administrar suas próprias qualidades de maneira a levá-las a um grau mortífero.

No momento em que os adversários assumem publicamente, sem mais segredos, que pará-lo com faltas continuadas e aplicadas com método é a melhor, ou a única, maneira de enfrentá-lo e neutralizá-lo, cabe a ele entender qual é o momento oportuno e crucial do drible e da retenção da bola.

Sou torcedor santista desde criancinha e acompanho a carreira de Neymar desde seu primeiro minuto em campo.

Para mim, ele é um dos motivos de alegria no mundo.

Observo, por isso mesmo, que ele teve um grau maior de lucidez em campo quando jogou pelo Barcelona do que quando escolheu um time para chamar de seu, transferindo-se para o PSG e embicando de vez no programa explícito de premiação máxima.

O futebol é o jogo de bola que mais se parece com o real da vida nua, e começa embaralhando todas as cartas, minimizando os coringas, abolindo os trunfos.

As seleções que na avaliação prévia mundial foram insistentemente apontadas como as amplas favoritas, Espanha, França, Alemanha e Brasil, passaram todas por maus bocados na estreia, cada uma a sua maneira.

Pelo jeito, nenhuma estará na Rússia a passeio.

A arbitragem de vídeo, que prometia acabar com o elevado grau de interpretação, de dúvida e de indecisão na avaliação de jogadas que caracteriza o futebol, produziu uma nova modalidade de incerteza: a interpretação da interpretação, em certos casos indecidível.

Em horas seguidas de mesas-redondas, com o lance do gol da Suíça sendo repetido centenas de vezes, não se vê consenso sobre se Miranda sofreu ou não sofreu falta.

Ou melhor, a conclusão é que sofreu, mas não sofreu, de que houve empurrão, que é falta, mas de que esse empurrão não chega a ser falta.

O mais anormal, de fato, é que, diferentemente do cerrado empurra-empurra na área que caracteriza esse tipo de lance de bola parada, um suíço se insinuou na área sem ser percebido, deu um leve chega para lá num zagueiro brasileiro e cabeceou sem ser incomodado.

Todos seremos surpreendidos.

A realidade não é o que parece, e o futebol é de uma complexidade pirandelliana.

José Miguel Wisnik...

... é professor de literatura da USP, ensaísta e autor de Veneno Remédio – o Futebol e o Brasil

Fonte: Revista Época


segunda-feira, junho 25, 2018

Globo vence o Remo, entra na zona de classificação e empurra o ABC para a quarta colocação...



Em jogo movimentado, Globo vira para cima do Remo e entra no G4

Por Ilton Gomes para o Universidade do Esporte

A Águia de Ceará-Mirim recebeu o Remo no estádio Barretão e conseguiu voar alto, batendo o Leão do Norte por 3 a 1.

O jogo começou com o Globo buscando o ataque e descendo sempre com muito perigo pela ponta direita, aproveitando a velocidade de Romarinho.

Mesmo com o ímpeto ofensivo da equipe do Globo, os adversários não abdicaram do ataque, e em cobrança de escanteio, Isaac subiu sozinho e abriu o placar para a Remo aos 17 minutos do primeiro tempo.

O revés no placar não abateu a equipe potiguar, que aos 21 minutos, empatou o jogo com o zagueiro Alexandre aproveitando uma sobra de bola na área.

No segundo tempo, o Globo não diminuiu o ritmo e voltou pressionando a equipe paraense.

A pressão esbarrava sempre na boa atuação do goleiro Vinicius, do Remo.

Os visitantes até buscaram agredir a defesa do Globo, mas a velocidade da Águia nos contra-ataques acabou sendo letal aos 17 minutos, quando o experiente Renatinho Potiguar recebeu na entrada da área e bateu rasteirinho no canto esquerdo do goleiro remista.

Globo 2 a 1.

Depois da virada, o Remo não conseguiu mais impor nenhum perigo ao gol dos donos da casa.

Aproveitando que os visitantes não conseguiam mais jogar, o Globo continuou pressionando, até que aos 28 minutos da etapa final, Renatinho Carioca cobrou falta para dentro da área, o zagueiro Carlos Alexandre escorou para trás e Max só empurrou para as redes dando números finais ao jogo.

Com o resultado, o Globo chegou aos 15 pontos na competição e assumiu a terceira colocação, deixando o outro potiguar, o ABC, em quarto.

Já o Remo volta para casa na mesma posição que chegou em Ceará-Mirim.

O Leão é o lanterna do Grupo A, com apenas 8 pontos anotados.

A Inglaterra marca 6 gols, mas a torcida e a imprensa do Panamá, comemoraram o gol de Baloy como se 1 fosse maior que 6....

Imagem: Michael Mayhew/Sportsphoto Ltd/Allstar

Obi Mikel, volante da Nigéria pediu empenho aos croatas e que escalem seus titulares diante da Islândia... A resposta veio do treinador espanhol Javier Clemente.

Imagem: Autor Desconhecido


O jogador da Nigéria, Obi Mikel, pediu em seu Twitter, empenho a Croácia diante da Islândia...

Pediu também que nenhum jogador seja poupado.

Mikel tem razão; afinal, esse jogo define o futuro da Nigéria na Copa do Mundo...

Uma vitória simples da Islândia elimina a seleção africana.

Entretanto, o nigeriano não esperava pela resposta de Javier Clemente...

“As voltas que a vida dá. Mike pedi empenho e os 11 titulares em campo contra os islandeses, esqueceu a Copa de França de 1998? Pois é... A Nigéria frente ao Paraguai, entrou com seus reservas e perdeu por 3 a 1. Neste dia, nem o empenho nem a ética foram importantes para os nigerianos.”

Clemente lembra a Mikel o jogo em que a Nigéria, chegou classificada na última partida da fase de grupos, poupou seus principais jogadores e foi derrotada pelos paraguaios...

A derrota dos nigerianos eliminou a Espanha e classificou o Paraguai.

Javier Clemente era o treinador da seleção espanhola naquela ocasião...

“E não esqueci.”

Os japoneses não se curvam e por duas vezes buscam o empate diante de Senegal...

Imagem: Autor Desconhecido

A torcedora iraniana...

Imagem: Diego Azubel/EPA

Em dia de Juan Fernando Quintero e James Rodriguez a Colômbia goleia a apagada e inexpressiva Polônia por 3 a 0...

Imagem: Autor Desconhecido

A jovem torcedora russa...

Imagem: Richard Heathcote/Getty Images

O que pensa o Partido Comunista da Federação Russa (KPRF) sobre os turistas que chegaram para o Mundial...




“As mulheres russas deveriam evitar o sexo com homens estrangeiros não brancos durante a Copa do Mundo de futebol, porque elas poderão se tornar mães solteiras de crianças mestiças”, disse uma, importante parlamentar, em Moscou.

“Normalmente quando as mulheres russas se casam com estrangeiros, as relações geralmente acabam mal”, disse Tamara Pletnyova, chefe do comitê do parlamento para famílias, mulheres e crianças.

As frases acima foram em resposta a uma pergunta de uma estação de rádio sobre os chamados “Filhos das Olimpíadas” depois dos Jogos de Moscou em 1980, época em que a contracepção não estava amplamente disponível no país.

O termo foi usado durante a era soviética para descrever crianças não brancas concebidas em eventos internacionais após relacionamentos entre mulheres russas e homens da África, América Latina ou Ásia.

Muitas das crianças enfrentaram discriminação.

“Precisamos dar à luz a nossos filhos. Essas crianças mestiças sofrem e sofreram desde os tempos soviéticos”, afirmou Pletnyova à emissora de rádio Govorit Moskva.

“É uma coisa se eles são da mesma raça, mas outra bem diferente, se eles são de uma raça diferente. Eu não sou nacionalista, mas, mesmo assim sei que as crianças sofrem”, disse ela.

Outro legislador disse que os torcedores estrangeiros podem trazer vírus para a Copa do Mundo e infectar os russos.

Em declarações à estação de rádio Govorit Moskva, Alexander Sherin também disse que os russos devem ter cuidado em suas interações com os estrangeiros, já que eles podem tentar divulgar substâncias proibidas no torneio.

A Fifa e o comitê organizador da Rússia 2018 não responderam imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Pletynova.

Pletnyova é deputada pelo Partido Comunista da Federação Russa (KPRF), que se autodenomina oposição, mas que apoia o Kremlin do presidente Vladimir Putin na maioria das questões-chave.

Os russos compõem a maioria da etnia no país, mas existem dezenas de grupos minoritários, bem como uma grande força de trabalho migrante predominantemente da Ásia Central e do Sul do Cáucaso.

The Guardian

O "leão" marroquino...

Imagem: Denis Tyrin/Tass

Walter Bahr, um dos protagonistas da maior zebra da história das Copas do Mundo, morreu aos 91 anos no último dia 18...

Imagem: Autor Desconhecido


Bahr morreu aos 91 anos, no dia 18 de junho.

Ele foi um dos protagonistas da maior zebra da história das Copas do Mundo

Fonte: Revista Época    

Na tarde de 29 de junho de 1950, mais de 13 mil pessoas lotaram o acanhado estádio Independência, em Belo Horizonte, Minas Gerais, para assistir à partida Inglaterra versus Estados Unidos pela Copa do Mundo, realizada no Brasil.

O interesse se devia unicamente à seleção inglesa, uma das favoritas para vencer o Mundial.

Na estreia da fase de grupos, a equipe havia derrotado com facilidade o Chile por 2 a 0.

Pegaria agora uma das barbadas do torneio e, por isso, decidiu deixar sua principal estrela, o atacante Stanley Matthews, no banco.

A seleção americana, derrotada no primeiro jogo por 3 a 1 pela Espanha, reunia carteiros, lavadores de prato e professores que se dedicavam ao esporte nos fins de semana.

O goleiro, Frank Borghi, era motorista de carro funerário.

A diferença era tanta que, na véspera da partida, o jornal inglês Daily Express ironizou: “Seria justo dar à seleção americana três gols de vantagem”.

O resultado do jogo é considerado a maior zebra da história das Copas do Mundo.

Um dos responsáveis pela vitória dos Estados Unidos por 1 a 0 foi o meio-campista Walter Bahr.

Líder do time, o professor do ensino médio arriscou aos 37 minutos do primeiro tempo um chute de longa distância que se perderia na linha de fundo.

Mas o atacante Joe Gaetjens mergulhou e conseguiu, de forma desajeitada, roçar a cabeça e deslocar o goleiro.

“Não foi dos gols mais bonitos”, reconheceu Bahr seis décadas depois em entrevista ao jornal inglês The Guardian.

Apesar da pressão, a seleção americana conseguiu segurar o resultado, graças à grande atuação do goleiro Borghi.

Ao final, torcedores brasileiros invadiram o gramado, carregaram os anônimos heróis daquela quinta-feira e comemoraram a derrota de um dos principais adversários do Brasil.

Último sobrevivente daquele time, Bahr morreu nesta segunda-feira dia 18, aos 91 anos, na cidade de Boalsburg, Pensilvânia, por complicações decorrentes da quebra do fêmur.

Jogou na seleção americana até 1957, boa parte como capitão do time, e depois foi por 15 anos técnico da Universidade da Pensilvânia.

Seus três filhos foram jogadores de futebol, dois dos quais defenderam o time olímpico americano.

Em uma entrevista ao site da liga americana de futebol em 2014, Bahr disse que, ao deixar o estádio, pensava nas críticas que seus adversários receberiam.

“Não sabia se ficava feliz pelo que fizemos ou ficava triste por aqueles pobres rapazes ingleses”, afirmou. Ao Guardian, reconheceu que se tratou de um daqueles jogos “onde a melhor equipe perde”.

“Sinto orgulho do que fizemos. Mas, se jogássemos contra a Inglaterra dez vezes, eles teriam ganhado nove”, disse.

Foi um momento único e luminoso de um grupo tecnicamente limitado.

No jogo seguinte, a seleção americana perdeu de 5 a 2 para o Chile e foi eliminada.

Abalados pelo vexame anterior, os ingleses foram derrotados pela Espanha por 1 a 0 e encerraram de forma bizarra seu primeiro Mundial — haviam se recusado a participar dos torneios anteriores por desavenças com a Fifa.

Apesar da façanha, não houve festa no retorno dos jogadores aos Estados Unidos.

Foram recebidos apenas por suas esposas, amigos e parentes.

O futebol interessava à pouca gente e os jornais praticamente ignoraram a vitória histórica — o New York Times deu apenas dois parágrafos.

“O resultado do jogo foi um segredo bem guardado nos Estados Unidos, exceto para a comunidade do futebol”, afirmou Bahr.

Tudo mudou a partir da década de 1970, quando a liga americana contratou astros como Pelé e Beckenbauer, e, principalmente, a partir de 1994, quando o país sediou o Mundial.

O futebol ganhou novos torcedores, e a vitória sobre os ingleses se tornou conhecida e admirada por um público mais amplo.

Em 1996, Geoffrey Douglas lançou o livro The game of their lives (O jogo da vida deles), que virou em 2005 o filme Duelo de campeões, com Wes Bentley (no papel de Bahr), Gerard Butler (como o goleiro Borghi) e Jimmy Jean-Louis (no papel do haitiano Gaetjens, que defendeu a seleção americana apesar de sua nacionalidade).


Imagem: Tucson Sentinel

domingo, junho 24, 2018

Alemanha vence no sufoco a Suécia por 2 a 1...


Imagem: Stu Forster/Getty Images


Imagem: François Lenoir/Reuters 

Com ajuda da arbitragem a Juazeirense empata com o ABC... com o resultado o alvinegro pode deixar a zona de classificação.

México vence a Coreia do Sul por 2 a 1 e está bem próximo de avançar para as quartas de final...

 Imagem: Marko Djurica/Reuters


Imagem: Lee Jin-man/AP

Quatro pilotos feridos, dois inspiram cuidados... Este foi o resultado do acidente registado na primeira corrida da Troféu Mundial de Carros de Turismo (WTCR) da etapa de Vila Real, em Portugal.

Educados, os japoneses dão lição de civilidade...

Imagem: The Asahi Shimbun

A Bélgica vence a Tunísia por 5 a 2 e está classificada para as oitavas de final...

Imagem: Abedin Taherkenareh/EPA

FIFA abre processo disciplinar contra Granit Xhaka e Xherdan Shaqiri... Shaqiri cofirma que foi um ato político.

Imagem: Clive Rose/Getty Images

Fifa abre processo disciplinar contra dupla suíça após comemoração polêmica...

Shaqiri confirmou que o gesto foi uma atitude política, mas preferiu não polemizar. 

"Não quero falar sobre isso. No futebol, você tem emoções à flor da pele. São só emoções. Não é nada mais que isso, não precisamos falar disso.”

*As mãos de Shaqiri se entrelaçam simbolizando a águia albanesa...

Xhaka e Shaqiri, nasceram no Kosovo e seu ato foi uma homenagem ao pequeno território, onde seus habitantes são albaneses étnicos.

Futebol de rua em Port-au-Prince, Haiti...

Imagem: Andres Martinez Casares/Reuters

A Bundesliga alcança a segunda melhor média de público da história...


Bundesliga alcança segunda melhor média de público da história

Temporada 2017/2018 teve média de 43.879 ingressos vendidos por jogo

Por Redação do Máquina do Esporte

O número é baseado nas estatísticas informadas pelos próprios clubes que disputam a Bundesliga.

Para se ter uma ideia, apenas a temporada 2011/2012, com média de 44.293 espectadores, fica à frente da temporada que terminou no mês passado.

As estatísticas são contabilizadas desde a temporada 1963/1964.

Em comparação com a temporada anterior, houve um aumento de 8%.

Em 2016/2017, a média de ingressos vendidos foi de 40.693.

Vale ressaltar que ingressos dados como cortesia são contabilizados, enquanto bilhetes não utilizados não entram nos números oficiais.

Na Bundesliga 2, a segunda divisão do campeonato alemão, o número médio de ingressos vendidos foi de 17.473.

Nesse caso, bem abaixo do que foi registrado na temporada anterior (2016/2017), que teve média de 21.560 ingressos.

No total, somando-se os ingressos vendidos nas duas principais divisões do futebol alemão, atual campeão do mundo, foram vendidos quase 19 milhões de bilhetes (18.773.618), número considerado muito bom pelas autoridades que organizam o esporte no país.

Ela foi toda emoção...

Imagem: Maxim Shipenkov/EPA

Farfán sofreu traumatismo cranioencefálico, mas passa bem.

Imagem: Goal.com


Jefferson Farfán sofreu um traumatismo cranioencefálico, ontem, sábado e vai passar a noite numa clínica de Moscou, sob observação, anunciou a Federação Peruana de Futebol, sublinhando que os resultados dos exames a que foi submetido são tranquilizadores...

Farfán machucou-se após um choque com um dos goleiros durante um treino da seleção.

Os meninos da tribo Tatuyo improvisam um campo de futebol... Vila de Rio Negro, próxima de Manaus, Amazonas...

Imagem: Siphiwe Sibeko/Reuters 

Site de apostas fecha com o Paris Saint-Germain...




3 milhões de euros o PSG receberá do site de apostas Unibet, que passa a ser o parceiro oficial de apostas do clube pelos próximos dois anos.

Fonte: Máquina do Esporte

sábado, junho 23, 2018

A Suíça vira o jogo, vence a Sérvia e as "águias albanesas voam" em Kaliningrad...

Imagem: Clive Rose/Getty Images 


A Sérvia foi melhor no primeiro tempo...

No segundo, a Suíça se aproveitou do declínio dos sérvios e do excepcional retorno do intervalo de Xherdan Shaqiri para tomar conta do jogo e vencer os sérvios, de virada, por 2 a 1.

O resultado fez justiça ao melhor futebol apresentado pelos suíços e castigou o recuo injustificado dos sérvios...

Mitrovic marcou para a Sérvia e Xhaka e Shaqiri marcaram para a Suíça.

Na aproxima rodada a Suíça enfrenta a Costa Rica podendo até empatar...

Já Brasil e Sérvia não permite espaço para negociações: caso à Suíça conquiste o empate, somará 5 pontos e obrigará, brasileiros e sérvios a lutar por uma vitória.

A Nigéria bate a Islândia e caminha para a classificação...

Imagem: Lars Baron/Fifa via Getty Images

O Brasil venceu a frágil Costa Rica nos acréscimos....

Imagem: Max Rossi/Reuters


O Brasil venceu, mas só convenceu aos mais apaixonados...

A seleção com Thiago Silva como capitão e Fágner no lugar de Danilo pela direita, a seleção voltou a demonstrar problemas no setor de criação em uma vitória sofrida, de alta tensão.

Neymar insistiu no individualismo, se perdeu num nervosismo injustificado, foi desnecessariamente agressivo com a arbitragem e pensou que seu desempenho teatral fosse render alguma vantagem ao desistir de tentar o gol para simular uma penalidade, mas acabou descobrindo que sua performance conseguiu no máximo ser digna dos melhores canastrões...

O queridinho da grande imprensa sequer conseguiu ser o rascunho do jogador que seu talento lhe permite ser.

É preocupante ver a seleção vencer – mesmo a vitória sendo justa – um adversário tão frágil com tanta dificuldade...

Coutinho e Neymar, marcaram os gols da vitória brasileira.

Raphaël Guerreiro e as marcas deixadas pelos marroquinos...

Imagem: BBC iPlayer

A lenda do pior goleiro do mundo...

Imagem: Autor Desconhecido


A lenda do pior goleiro do mundo

O goleiro salvadorenho Luis Ricardo Guevara entrou para a história das Copas do Mundo depois do 10 x 1 sofrido contra a Hungria na Espanha-82

Martín Caparrós

A cada quatro anos, quando o futebol novamente é destaque em todo o mundo, alguém se lembra dele, vai atrás dele, conta sua história.

Luis Ricardo Guevara Mora tem um raro mérito: ninguém, na história do futebol, fez pior.

Guevara nasceu em São Salvador, El Salvador, em setembro de 1961.

Um menino pobre de um país muito pobre que tentava —adolescente, alto, atlético, moreno— jogar basquete, beisebol.

Quando lhe propuseram ser goleiro de um time de futebol, achou engraçado e decidiu tentar.

Guevara se deu bem.

Tinha 17 anos quando estreou na seleção de El Salvador; dois anos depois, foi goleiro da equipe de seu país nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1982.

El Salvador vivia uma guerra civil: os combates eram suspensos para assistir aos jogos.

Foram cinco, Guevara levou apenas um gol, e seu país chegou, pela segunda vez em sua história, à rodada final.

Chegar à Espanha foi um problema: a Federação salvadorenha era pobre, mas caótica, e enviou os jogadores em muitos aviões.

A equipe demorou três dias para chegar à cidade de Elche, onde ainda vivia uma senhora que havia sido, muitos anos antes, "uma morena de altas torres, alta luz e olhos altos": Josefina Manresa, viúva do poeta espanhol Miguel Hernández.

Eles não se importavam: só queriam vencer o primeiro jogo contra a Hungria, que parecia mais fácil do que a Argentina ou a Bélgica.

Então, decidiram tentar, ir para o ataque, mas, aos cinco minutos, já estavam perdendo.

Quando estava 0 x 5, um atacante salvadorenho, "Pelé" Zapata, fez um gol —que passaria a ser conhecido depois como gol de honra— e seus companheiros interromperam a comemoração para não irritar aqueles hunos sedentos.

Talvez não tenham se irritado; continuaram goleando com sorrisos.

Guevara poderia ter sofrido menos: quando havia levado apenas seis, seu treinador decidiu substituí-lo, mas o goleiro substituto se recusou a entrar e Guevara teve que continuar.

No final, os húngaros conseguiram o resultado mais impressionante das Copas do Mundo: 10 x 1.

Nos mil jogos disputados desde o início do torneio, em 1930 em Montevidéu, nunca houve nada igual.

Tem mérito, se reconhece pouco.

A arte de vencer é fácil, quase óbvia; a arte do fracasso é mais complexa.

Naquele dia, Guevara levantou, sem querer, seu monumento: o fato que seria inscrito na memória.

Tinha 20 anos e já era o que seria para sempre: o homem que levou o maior número de gols em um jogo da Copa do Mundo, um vencedor às avessas.

O esporte se tornou o evento cultural mais difundido de nossos tempos, porque é simples.

Parece complexo, cheio de nuances, mas, em última análise, oferece uma facilidade que a vida escamoteia: um resultado.

Em um esporte está claro o que é ganhar e o que é perder, quem vence e quem não.

Por isso, é raro quando esses casos confusos aparecem: aquele que se torna inesquecível por sua derrota.

El Salvador voltou a perder outros dois jogos, só que mais discretamente.

Alguns dias depois, quando "la Selecta" —como a equipe é chamada em seu país— chegou a São Salvador, milhares e milhares de compatriotas os esperavam para insultá-los nas ruas.

E Guevara era o símbolo do desastre: o inimigo público que todos queriam atacar e, também, o pobre coitado do qual todos gostavam de ter pena; ele não sabia o que doía mais.

Mas também não permitiram que escolhesse: já na alfândega abriram sua mala e, uma semana depois, atiraram no carro onde estava.

Foram 22 tiros, e não defendeu nenhum.

Luis Ricardo Guevara Mora teve que começar sua vida quando esta já estava definida para sempre.

Deixou seu país, continuou jogando futebol por outras duas décadas, sobreviveu.

Agora trabalha, modestamente, mais gordo, em um centro esportivo de uma cidade salvadorenha e, a cada quatro anos, alguém lembra que foi o pior de todos.

Ele, certamente, nunca soube como esquecer isso.

O VAR não descomplicou...

Imagem: Simon Hofmann/FIFA/FIFA via Getty Images

A Medida Provisória 841 é nefasta para o esporte brasileiro...

Imagem: Autor Desconhecido


Inserir o Esporte No Debate Presidencial

Por Alberto Murray

O esporte está unido, como poucas vezes se viu, para derrubar a nefasta MP 841 que, praticamente, liquida com o segmento.

O mesmo Estado que promoveu os Jogos Olímpicos e que tanto enalteceu o legado que viria, de supetão, extermina com qualquer esperança de desenvolvimento físico e esportivo da nação.

Desnecessário repisar que a atividade esportiva deve ser questão de Estado porque se trata de saúde pública, educação e, também, segurança pública.

Ou revoga-se a MP 841, ou asfixia-se o esporte.

Devemos ter em mente que esse governo está em seus estertores.

Em praticamente meio ano teremos um novo Presidente (ou nova Presidente), eleito pelo voto direto.

Vasculhei o que os pré-candidatos teriam proposto, até este momento da campanha, no quesito esporte.

Não encontrei nada.

Não há, até agora, nenhum candidato, ou candidata, que tenha ocupando-se de inserir em seus planos de governo a questão esportiva.

É como se o esporte não existisse para eles.

E isso é incrível, em um País que gastou bilhões para realizar grandes eventos esportivos.

Por isso que a união do esporte não pode cingir-se a debater a revogação da infausta MP 841.

A comunidade esportiva deve aproveitar o instante para cobrar, dos presidenciáveis, propostas para esporte, desde a base, passando pelas escolas, universidades, clubes, Forças Armadas, até o alto rendimento.

Há poucos dias publiquei neste espaço algumas propostas que julgo importantes para a criação de uma política de Estado para o esporte brasileiro.

A discussão central em torno do esporte não reside no fato se o próximo presidente transformará a Pasta em Secretaria, ou se a manterá como Ministério.  

Isso é irrelevante.

O ponto principal é ter um órgão que efetivamente funcione, que seja prestigiado pela Presidência da República, com a atribuição de massificar a prática esportiva e criar as estruturas sólidas de uma política nacional de esporte, trabalhando em consonância com os Ministérios da educação, saúde, com os Comitês Olímpico e Paraolímpicos, Confederações, Federações, Ligas, Clubes, Escolas e Universidades.

E, claro, que o nome que vier a liderar esse processo, seja como Ministro, ou Secretário, alguém positivamente ligado à área, assim como sua equipe.

Que a união dos esportistas e das entidades vá além da briga pela derrocada da famigerada MP 841 e pense adiante, no que acontecerá depois.

sexta-feira, junho 22, 2018

Bom dia Neymar... hoje, vai ou não vai?


A jornalista da BBC, Vicki Sparks é a primeira mulher a narrar em uma Copa do Mundo...

Mais uma moça russa é ofendida por um "macho" latino... Depois dos brasileiros e dos colombianos, um argentino fez questão de registrar sua baixeza.

Imagem: Selfie


Nestor Fernando Penovi, de 47 anos, um argentino que se aproveitou da simpatia e desconhecimento do espanhol para escrachar e humilhar uma moça russa, não teve a mesma sorte dos “gorilas” brasileiros...

O governo argentino reagiu imediatamente após a divulgação do vídeo, pedindo as autoridades russas que retirassem a Fan ID (identidade de fã, que autoriza o torcedor a entrar nos jogos) de Penovi.

O pedido foi feito pelo diretor de segurança de espetáculos futebolísticos do Ministério da Segurança, Gilberto Madero, o pedido foi atendido.

"Pedimos imediatamente que esta pessoa, por ser desonesta e indecente, fique sem a possibilidade de entrar nos estádios durante todo o Mundial. Nos dá pena como argentinos ver uma coisa assim quando há milhares tendo um comportamento exemplar", disse o diretor para a rádio La Red, de Buenos Aires.

Na gravação, Nestor aparece “ensinando” a uma jovem de 15 anos a convidar os argentinos para irem a Rússia...

É deprimente.

“Olá argentinos venham para cá, quero chupar.....”

A gravação termina com ele mandando um beijinho para a mocinha e dizendo, hermosa.

A Suíça assusta Sérvia?

Imagem: Emmanuel Dunand/AFP/Getty Images

A Argentina balança num fio de esperança...

Imagem: Clive Mason/Getty Images


A Argentina está por fio...

Para eles, uma tragédia, para quem acompanha o futebol, um momento que não surpreende, construído que foi ao longo do tempo.

Essa seleção não é nem de longe a Argentina que conhecemos, respeitamos e até “odiamos”...

Lhes falta alma, raça, coragem, gana, sede, força e tesão.

Sobre Messi, me amparo na declaração de Modric a um canal de televisão da Argentina, que ansiosa por jogar sobre os ombros do camisa 10 toda a culpa pelo resultado fez a seguinte pergunta ao meio-campista croata...

- “Como você viu Messi, nós o percebemos cabisbaixo, desanimado, como você o viu?”

- “Messi é genial, é grande, mas não pode fazer tudo sozinho.”

Modric em razão!

Não havia em campo, um Passarela, um Kempes, Tarantini, Caniggia, Simeone, Batistuta, Ruggieri, Crespo, Zanetti, Burruchaga, Perfumo, Ayala, Brindisi, Houseman e tantos outros.

A Argentina se debate em agonia, mas ainda resta esperança para quem crê e milagres...

Ainda resta a última rodada e é nela que eles, certamente apostam todas as fichas.

Sobre a Croácia

Me surpreendeu, principalmente depois do amistoso contra o Brasil, quando achei que jogaram muito pouco.

Bem, ou eles esconderam alguma coisa, ou me faltou uma percepção...

De qualquer forma, os croatas foram uma grata surpresa.

Pois é Islândia,quem diria... a Argentina depende de vocês.

Imagem: Victor Caivano/AP

Dinamarca em pata com a Austrália e perde a chance de garantir a classificação antecipada...

Imagem: Autor Desconhecido


Se no primeiro tempo a Dinamarca foi melhor, marcou seu gol e controlou a partida com quis...

No segundo, não fosse Kasper Schmeichel, a Austrália poderia ter aplicado um doloroso castigo nos dinamarqueses diante péssimo futebol apresentado.

Se alguém tem o que reclamar com a sorte, esse alguém é a Austrália...

Já os dinamarqueses precisam fazer a "pazes" com o VAR.

Copa do Mundo é sempre uma grande festa...

Imagem: Felipe Trueba/EPA

A França derrota o Peru por 1 a 0 e elimina a equipe andina...

Imagem: Anthony Dibon/Icon Sport via Getty Images


A França ainda não encontrou uma forma de transformar seus ótimos valores individuais num coletivo capaz de gelar seus adversários...

Já o Peru, sonhou e emocionou a todos com seu retorno a uma Copa depois de uma ausência de 36 anos.

Mas ainda não foi dessa vez...

Porém, os peruanos saem da Copa de cabeça erguida, fizeram o seu melhor e, provavelmente, por muito tempo terão a sensação que poderiam ter feito um pouco mais.

Por sua vez, a França, ou consegue montar uma equipe ou provavelmente essa promissora geração ficará aquém do que poderia conquistar...

Esperemos.

Favela da Mineira na época que ainda engavam os brasileiros com a conversa que teríamos a Copa das Copas - Rio de Janeiro 2014...

Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images 

A Disney faz proposta para comprar a Fox...


71,3 bilhões de dólares é a nova proposta da Disney para a compra da Fox, o que deve fazer o negócio ser concretizado nos próximos meses.

Fonte: Máquina do Esporte