sábado, junho 23, 2018

A Medida Provisória 841 é nefasta para o esporte brasileiro...

Imagem: Autor Desconhecido


Inserir o Esporte No Debate Presidencial

Por Alberto Murray

O esporte está unido, como poucas vezes se viu, para derrubar a nefasta MP 841 que, praticamente, liquida com o segmento.

O mesmo Estado que promoveu os Jogos Olímpicos e que tanto enalteceu o legado que viria, de supetão, extermina com qualquer esperança de desenvolvimento físico e esportivo da nação.

Desnecessário repisar que a atividade esportiva deve ser questão de Estado porque se trata de saúde pública, educação e, também, segurança pública.

Ou revoga-se a MP 841, ou asfixia-se o esporte.

Devemos ter em mente que esse governo está em seus estertores.

Em praticamente meio ano teremos um novo Presidente (ou nova Presidente), eleito pelo voto direto.

Vasculhei o que os pré-candidatos teriam proposto, até este momento da campanha, no quesito esporte.

Não encontrei nada.

Não há, até agora, nenhum candidato, ou candidata, que tenha ocupando-se de inserir em seus planos de governo a questão esportiva.

É como se o esporte não existisse para eles.

E isso é incrível, em um País que gastou bilhões para realizar grandes eventos esportivos.

Por isso que a união do esporte não pode cingir-se a debater a revogação da infausta MP 841.

A comunidade esportiva deve aproveitar o instante para cobrar, dos presidenciáveis, propostas para esporte, desde a base, passando pelas escolas, universidades, clubes, Forças Armadas, até o alto rendimento.

Há poucos dias publiquei neste espaço algumas propostas que julgo importantes para a criação de uma política de Estado para o esporte brasileiro.

A discussão central em torno do esporte não reside no fato se o próximo presidente transformará a Pasta em Secretaria, ou se a manterá como Ministério.  

Isso é irrelevante.

O ponto principal é ter um órgão que efetivamente funcione, que seja prestigiado pela Presidência da República, com a atribuição de massificar a prática esportiva e criar as estruturas sólidas de uma política nacional de esporte, trabalhando em consonância com os Ministérios da educação, saúde, com os Comitês Olímpico e Paraolímpicos, Confederações, Federações, Ligas, Clubes, Escolas e Universidades.

E, claro, que o nome que vier a liderar esse processo, seja como Ministro, ou Secretário, alguém positivamente ligado à área, assim como sua equipe.

Que a união dos esportistas e das entidades vá além da briga pela derrocada da famigerada MP 841 e pense adiante, no que acontecerá depois.

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