quarta-feira, julho 13, 2011

Abertura da décima primeira rodada da Série B...



Na abertura da décima primeira rodada da Série B, o São Caetano venceu o ASA de Arapiraca por 2x0...

Os gols de Nunes e Antônio Flávio deixaram a equipe paulista momentaneamente com 13 pontos na décima terceira posição.

Em Recife, O Náutico venceu a Americana de São Paulo por 3x2 e chegou aos 19 pontos.

A vitória conseguida através três gols marcados por Kieza, colocou o time pernambucano na zona de classificação para a Série A de 2012...

Marcinho e Léo Silva marcaram os gols da Americana.


A dança para Tor...

Imagem: Picture Alliance


A Copa América entra nas quartas de final...



Colômbia, Argentina, Chile e Uruguai, estão classificados para a segunda fase da Copa América e, Brasil, Venezuela, Paraguai, Equador, Peru e Costa Rica, esperam os resultados de logo mais a noite para definir quem serão as quatro seleções que vão compor a tabela das quartas de final.

A expectativa agora é em relação ao primeiro e segundo colocados do Grupo B e o primeiro e segundo, terceiros lugares.

A Copa América é um torneio de poucas e raras surpresas...

O torneio nasceu em 1916 com o nome de Campeonato Sul-Americano de Futebol e teve como seu primeiro palco a Argentina...

Na verdade, sua primeira edição era parte das comemorações do centenário da independência da Argentina e teve apenas quatro participantes.

Argentina, Brasil, Chile e Uruguai.

O torneio foi disputado em turno único e o Uruguai sagrou-se campeão invicto...

A celeste venceu o Chile por 4x0, o Brasil por 2x1 e empatou com a Argentina em 0x0.

De lá para cá, uruguaios e argentinos conquistaram 14 título cada um, enquanto o Brasil venceu oito competições.

Em 42 edições da Copa América, apenas em seis oportunidades a “zebra” deu o ar de sua graça.

A primeira vez foi em 1939, quando o Peru venceu em casa...

Em 1953, novamente no Peru, o Paraguai foi à surpresa...

No ano de 1963, a Bolívia sediou e venceu competição...

Em 1975, a competição passou a ser denominada Copa América e foi vencida pelo Peru...

 Em 1979, o Paraguai voltou a vencer e, em 2001, foi à vez da Colômbia.


domingo, julho 10, 2011

Vikings...

Imagem: Pictures Alliance


Guarani 1x2 ABC... Devagar e sempre.



Não sei o que vão pensar os leitores torcedores do ABC – imagino que não vão gostar, mas entre a verdade e a mentira, fico com a verdade, mesmo tendo que arcar com o ônus da decisão...

Explico...

A decisão era a seguinte: vestia uma roupa e saia para ver o jogo do ABC ou, ficava em casa e assistia à partida entre Brasil e Estados Unidos pela Copa do Mundo de Futebol Feminino...

Optei por ficar em casa e ver Brasil e Estados Unidos.

Entretanto não foi uma decisão tomada por comodismo, mas sim, sob o amparo do critério de importância.

A Série B ainda está na sua décima rodada, restam 28 oito rodadas para seu término...

A Copa do Mundo, nas quartas de final e, depois disso, só em 2015.

A seleção brasileira teria pela frente um forte adversário – no mundo do futebol feminino, a ordem é inversa à ordem do mundo do futebol masculino – e uma vitória colocaria Marta e companhia próximas ao topo do mundo.

Já o ABC faz uma excelente campanha e o jogo com o Guarani acabou por comprovar esta afirmação...

Como não vi, procurei saber e, pelo que soube, o alvinegro precisou de apenas um tempo para vencer a equipe campineira.

Pio fez um lançamento perfeito para Leandrão abrir o placar e Cascata, um gol de craque...

Pena que Emerson, goleiro do Guarani, tenha resolvido marcar seu primeiro gol, batendo uma falta contra o Wellington.

Agora, o importante foi chegar aos 17 pontos e manter a proximidade com os primeiros colocados...

Depois da décima rodada, analisando o desempenho do ABC, creio que não seja nenhum delírio imaginar que a equipe alvinegra esteja entre as melhores da competição e apta a lutar por umas das quatro vagas para a Série A de 2012.



Garra e determinação...

Imagem: Getty Images


Copa do Mundo de Futebol Feminino - Alemanha 2011 - Brasil 2x2 USA... nos pênaltis, USA 5x3...


Faltava apenas saber se seriam as brasileiras ou as americanas que enfrentariam as francesas nas semifinais...

Japão e Suécia já haviam garantido sua passagem.

Quando o jogo começou, mal deu tempo para arrumar um lugar onde colocar o suado caneco de metal, repleto de gelo e Coca-Cola...

Daiane tentou cortar um cruzamento ou sei lá o que, e, colocou a bola dentro do gol...

Restou ascender o cigarro, dar uma longa tragada e pensar: não vai ser uma tarde fácil.

Procurei uma posição mais confortável e fiquei na torcida...

Não torci pelo Brasil, mas por Marta, Daiane, Cristiane, Erika, Fabiane e companhia...

Essas moças são o que há de melhor no futebol brasileiro atualmente...

Ninguém dá a mínima para elas...

Entretanto, lá estão elas, jogando por amor ao jogo...

Se, estão onde estão, foi por esforço próprio, por amor ao esporte e pela crença no sonho de que era possível chegar mais longe e mais alto.

Venceram a indiferença, superaram o pré-conceito e romperam as amarras do machismo crônico que sempre insistiu em desqualificá-las como atletas de futebol.

Por isso, torci muito por cada uma delas.

Queria muito que elas vencessem que conquistassem a Copa do Mundo...

Depois, me recostaria em minha cadeira e me divertiria com os rasgos patrióticos e hipócritas da imprensa antes silenciosa...

Veria com um sorriso cínico no rosto, as muitas homenagens e os muitos abraços e beijos, distribuídos por autoridades e políticos...

E por fim, sentira um misto de pena e de repulsa pelos bocós, que nos bares, esquinas, escolas, universidades e escritórios, estufariam o peito a falar de uma conquista que não acompanharam e elogiar jogadoras que não conhecem.

Mas não foi possível...

Não que tivesse faltado empenho ou luta...

Quando a árbitra expulsou Rachel Buehler e Marta converteu o pênalti (inexistente, diga-se de passagem), imaginei que a história sorriria para nós...

Ao ver o belo gol de Marta na prorrogação achei que tudo estava definido e que elas haviam conseguido...

Ledo engano...

Esqueci que do outro lado, havia adversárias valorosas...

Esqueci que nos Estados Unidos, elas não consideradas lésbicas por jogarem futebol...

Esqueci que são os pais que incentivam a prática do esporte e que as escolas e as universidades investem milhares de dólares na formação de cada uma delas.

Esqueci que lá existem campeonatos escolares e universitários a nível nacional...

Esqueci que lá existe um liga profissional, onde as moças são bem pagas, bem tratadas e bem treinadas para correr atrás da bola.

Enfim, esqueci ainda havia jogo e que enquanto há jogo, tudo pode acontecer...

Infelizmente, aconteceu...

Nos acréscimos da prorrogação, Abby Wambach, matou as minhas esperanças.

Aquele gol, naquele momento, destruiu os nervos das nossas moças e os pênaltis só serviram para prolongar a agonia.

No fim, o resultado acabou sendo justo, pois se as meninas mereciam a vitória, o Brasil, não...

Premiar a indiferença e o desdém com uma classificação e um possível título, seria o mesmo que concordar que o errado, está certo.