Imagem: Ottmar Winter
quarta-feira, março 14, 2012
Timo Konietzka - morreu o jogador que marcou o primeiro gol da Bundesliga...
Imagem: Picture Alliance - Timo Konietzka é o jogador em segundo plano
Na segunda-feira passada, morreu
em Brunnen na Suíça, aos 73 anos, Friedhelm “Timo” Konietzka...
Konietzka ficou famoso por marcar
em 1963, no dia 24 de agosto, aos 58 segundos, o primeiro gol da então recém-criada
Bundesliga (formato atual do campeonato alemão) na partida entre o seu clube, o
BV Borussia 09 Dortmund e o SV Werder Bremen.
Nascido em Lünen em 02 de agosto
de 1938, Timo, trabalhou em sua cidade natal nas minas de carvão desde os 14
anos...
Nos períodos de folga, jogava
futebol do VfB Lünen 08, até ser descoberto aos 20 anos pelo jogador do
Borussia Dortmund, Helmut Bracht.
O apelido Timo, se deve a sua
semelhança com o Marechal soviético, Semyon Konstantinovich Timoschenko.
Konietzka foi campeão alemão pelo
BV Borrusia 09 Dortmund em 1963 e pelo Turn und Sportverein 1869 München em
1966.
Ao encerrar sua carreira, Timo
Konietzka treinou equipes suíças e foi tri campeão pelo FC Zürich – 1974, 1975
e 1976.
Em 1977 chegou as semifinais da
Taça dos Campeões da Europa e foi eliminado pelo Liverpool FC, então a equipe
dominante no continente europeu.
No ano de 1982, conquistou com o
Grasshoper Club Zürich mais um título de campeão suíço.
Entretanto, Timo Konietzka nasceu
para recordes...
Na temporada 1966/67, ainda jogando
pelo TSV 1860, agrediu o árbitro Max Spinnler e pegou a maior suspenção já
aplicada a um jogador alemão – 6 meses.
Dono de uma forte personalidade e
de um caráter reto e firme, Konietzka ao descobrir em 2010 que o câncer
diagnosticado no ducto biliar era incurável, afirmou diante das câmeras da
televisão suíça que estava se preparando para a morte...
Defensor da eutanásia, na
segunda-feira, dia 12 de março de 2012, com autorização das autoridades suíças
e com a ajuda da organização Exit International, entidade fundada pelo médico australiano
Philip Nitschke e especializada em eutanásia voluntária/ suicídio assistido, Konietzka
pôs fim a sua vida e ao seu sofrimento.
Konietzka, vivia em Brunnen com sua mulher Cláudia.
Há vida inteligente no futebol... mas, não muitas.
Com paciência, perseverança e dedicação,
é possível encontrar no meio dos jogadores de futebol, alguns cérebros...
Não serão muitos.
Porém, quem os encontrar vai
sentir uma enorme satisfação por constatar que em meio a tanto pagodeiro baladeiro
e religioso chato a reverberar clichês e frases feitas cunhadas por seus gurus
religiosos, existe um ou outro cuja massa cinzenta está apta a pensar.
Encontrei um navegando nas longas
madrugadas.
Chama-se Paulo André, é zagueiro e joga no Corinthians...
Que bom, ainda há esperança.
O Futebol brasileiro está
atrasado.
Por Paulo André - http://www.pauloandreoficial.com.br/site2/
Se dissermos que o jogo de
futebol se divide em três princípios básicos e deles, todas as variações são
possíveis, eu diria que:
tecnicamente sempre fomos muito
superiores a qualquer outra nação;
fisicamente, em algum período,
chegamos a ser inferiores;
e taticamente sempre sofremos com
a falta de disciplina na aplicação da estratégia porque éramos tão melhores
jogadores de bola que sempre achamos um jeito de vencer nossos rivais.
Assim sendo, inicialmente
decidimos resolver a discrepância física e incrementamos toda a cientificidade
oferecida pelos melhores estudos e artigos já produzidos para construirmos o
atleta ideal.
O intuito era nos equipararmos
aos europeus e para isso, quebramos inúmeras barreiras culturais introduzindo a
musculação e os treinos físicos específicos para jogadores de futebol.
Durante anos os especialistas na
área tinham vontade de vomitar ao escutar dirigentes, treinadores e
comentaristas dizendo que a musculação deixaria o jogador travado.
De qualquer forma e com certa
demora, evoluímos muito na qualidade dos treinos físicos e permitimos que a
ciência entrasse no futebol brasileiro.
Até aí, tudo bem.
Conseguimos igualar a valência
física e continuamos com a supremacia técnica.
Éramos então praticamente
imbatíveis.
Mas em algum momento da história
do futebol e da economia brasileira, os clubes se encontravam em péssima
condição financeira e não conseguiam gerar outro tipo de renda que não com a
venda de jogadores para o mercado europeu.
Demoramos muito para nos
estruturarmos, explorarmos o marketing e a paixão doentia do nosso torcedor,
gerando receitas que, aliadas aos direitos de TV, tornassem o clube autossuficiente.
Então, o único meio de
sobrevivência encontrado por dirigentes amadores e despreparados naquela época
era vender atletas à Europa para solver dívidas e contratar medalhões, ganhando
assim, o apoio popular.
Desde então, estamos produzindo
jogadores para os europeus, buscando selecioná-los e prepará-los de acordo com
o perfil de jogo que facilita essa negociação.
Pior que isso, o nosso erro foi
acreditar que o atleta ideal era aquele que existia na Europa.
Boa estatura, forte, sem muita
ginga (pois futebol já não era mais brincadeira), disciplinado, com bom jogo
aéreo e o mais importante, com nome e sobrenome.
Chegamos ao cúmulo de tirar até
os apelidos dos nossos meninos da base para que eles ficassem mais vendáveis
aos olhos e aos cofres do velho continente.
Em pleno século 20, ainda éramos
colônia, explorados pelos europeus que compravam barato e lucravam com o
desempenho e as futuras transferências daqueles “produtos” importados.
Apesar disso, nós brasileiros
estávamos felizes e pensávamos que essa “facilidade” de achar matéria-prima
abundante e vendê-la para o além-mar era a salvação da lavoura.
Não nos preocupávamos com o êxodo
de jogadores porque a renovação e o talento eram tão naturais do nosso povo que
a cada ano surgiam mais e mais jogadores de qualidade.
Se quiséssemos, montaríamos três
ou quatro seleções em condições de ganhar uma mesma Copa do Mundo.
Nesse período (e durante esse
processo), ainda mantínhamos a supremacia técnica e por isso demoramos anos
para perceber que o jogo também evoluiu.
O futebol passou a ser estudado e
analisado tanto quanto o organismo humano ou a economia mundial.
Também pudera, algo que gera
tantos bilhões de dólares e movimenta outros tantos bilhões de torcedores ao
redor do planeta não poderia ser deixado ao azar ou ao talento nato de seus
praticantes.
Então, enquanto nos dedicávamos
aos treinos físicos – com tiros de 1000m, 300m etc… – os europeus faziam tudo
dentro do campo, com a bola.
Trabalhos mais intensos e
disputados, mini jogos que exploravam especificamente um princípio de ataque ou
de defesa, tudo inserido ao jogo.
Cada treino tinha um objetivo e o
sincronismo dos movimentos de pressão ao adversário, de bloco alto (encurtar o
campo), de trocas de passes rápidas e com o menor número possível de toques na
bola se tornaram exigências do futebol contemporâneo.
A linha de 4 defensiva e a
tentativa de roubar a bola no campo adversário já eram praticadas muito antes
de eu chegar à Europa em 2006.
Estamos em 2012 e no Brasil tem
gente que ainda fala em ala, três zagueiros e volante de contenção.
A falta de visão, de
protecionismo, de estímulos para a manutenção de talentos e de desenvolvimento
do estilo brasileiro de se jogar futebol se revela hoje, duas décadas depois,
um grave problema.
Nos esquecemos de investir em
planejamento, estruturação e, principalmente, capacitação de profissionais para
darmos sequência à produção e consolidação da nossa hegemonia no futebol
mundial.
Nos preocupamos em vender a nossa
Seleção e esquecemo-nos de reinvestir o lucro nas futuras gerações.
Usamos os “produtos” produzidos e
formados pelos nossos clubes, mas esquecemos de retribuir o serviço com a
criação de campeonatos mais fortes e rentáveis, infraestrutura de qualidade
(estádios, gramados, etc…) e capacitação de pessoas em todas as áreas do
esporte brasileiro (gestores, técnicos, preparadores físicos, scouts etc…).
Estamos atrasados.
Quase não temos cursos
capacitantes que valham à pena.
O círculo do futebol brasileiro é
restrito, fechado e avesso a novas ideias.
Quase não temos estudiosos do
jogo, das variações táticas ou dos treinamentos específicos.
Nossa formação de base não ensina
para o futebol atual, mas, sim, para o futebol de outrora.
Insistimos em coisas do arco da
velha simplesmente porque a maioria dos nossos ex-jogadores (atuais treinadores)
não está preparada para formar novos atletas.
Falta conhecimento e
posteriormente a aplicação de ferramentas como a teoria do jogo, a psicologia e
a pedagogia aplicadas ao esporte para que possamos sair do marasmo em que nos
encontramos.
Precisamos abdicar de fórmulas
que um dia deram certo e que se tornaram tradicionais para chacoalhar os
estaduais, as divisões inferiores e os times “pequenos”, assim como um dia
passamos do sistema de mata-mata para pontos corridos, dando mais estabilidade
financeira aos clubes e atletas.
Talvez seja a hora de quebrarmos
outros paradigmas.
Admitir que o modelo está
ultrapassado e que precisamos mudar é o primeiro passo.
O problema é que poucas pessoas
estão preocupadas com isso.
Na verdade poucos enxergam o
atraso, só reclamam que a Seleção não está bem.
Novos valores e estudiosos do
jogo não conseguem se inserir no meio porque não jogaram futebol e não tem a
confiança do mercado.
A categoria de base da maioria
dos clubes brasileiros está jogada ao Deus dará.
Os cargos dentro dos clubes,
federações e confederações ainda são políticos e não técnicos. Isso tem que
mudar!
O Brasil se encontra em uma
encruzilhada.
Na verdade, estamos parados
diante dela há alguns anos, observando, com olhos fixos, a estrada que nos
trouxe até aqui.
Ela é repleta de flores, encantos
e conquistas.
Revendo o trajeto, nos
apaixonamos pela construção da nossa história e temos a certeza e o orgulho de
saber que os melhores times e os maiores jogadores que o planeta já viu foram
brasileiros.
Enxergamos também que ganhamos,
orgulhosa e merecidamente, o apelido de “País do futebol”, o maior exportador
de pé-de-obra que o mundo conheceu.
Dominamos o futebol mundial e
possuímos, por anos, estrelas em todos os grandes campeonatos nacionais do
velho continente.
Todos tinham medo da camisa
amarela e os brasileiros, encantados, paravam para ver a seleção canarinho
jogar.
Por tudo isso, passamos anos
desfrutando da beleza do nosso futebol e do avanço que tínhamos sobre os
demais.
Acreditamos que tudo era possível
ao país que tem no DNA de seu povo, o talento do futebol.
Hoje, olhando ao redor, mais
próximos da encruzilhada, ainda pelo caminho que construímos, vemos sonhos,
delírios e extravagâncias que desperdiçaram tempo e dinheiro e não se
transformaram em nada.
Um período sonolento em que a
falta de capacidade se justificou de inúmeras formas, especialmente pelo
passado esplendoroso que construímos.
Mas eis que recentemente,
atônitos e ainda parados na estrada, fomos despertados pelo barulho ruidoso dos
motores espanhóis, holandeses e alemães que passaram por nós sem pedir licença.
Aceleraram em tamanha velocidade
que ainda não conseguimos reparar quais as novas peças da engrenagem os fazem
acelerar tão de pressa.
E cá estamos nós, olhando
fixamente para a encruzilhada buscando dicas de para onde seguir ou qual o
melhor caminho a tomar.
terça-feira, março 13, 2012
Ricardo Teixeira renunciou...
Juca Kfouri é autor de uma das
mais bem humoradas e inteligentes frases sobre a longa permanência de Ricardo
Teixeira a frente da CBF...
“Tome chá de cadeira esperando a
queda de Ricardo Teixeira”.
A frase repetida incansavelmente
por Juca tornou-se célebre e por fim, realidade.
Ricardo Teixeira renunciou.
Podemos todos enfim, levantar da
cadeira e comemorar.
Infelizmente não foi bem uma
queda, não tão estrepitosa como desejaríamos...
Ricardo não se esparramou no chão
e lá permaneceu com cara de idiota...
Mesmo acossado e ciente que não
havia saída, armou uma armadilha para os ainda descrentes, quando anunciou que
permaneceria...
Reuniu seus meninos amestrados
numa reunião, onde mudou os estatutos da CBF, fez promessas, distribuiu uma
graninha e afirmou que ficaria até o fim de seu mandato em 2015.
Tudo teatro, Ricardo Teixeira já sabia
que não havia mais como se sustentar na CBF e no COL.
A presidente Dilma Rousseff deixou
claro que preferia encontrar o José Serra num inferninho e dançar a noite toda,
a cruzar com Teixeira...
Joseph Blatter antigo bom
companheiro deu-lhe as costas, enterrou sua sonhada candidatura à presidência
da FIFA e passou a flertar abertamente com Michel Platini, presidente da UEFA.
Os deputados da bancada da bola,
antes defensores ardorosos de Teixeira, começaram a pipocar...
Tiraram o pé das divididas e alegando
desconforto muscular, abandonaram o jogo...
Não havia mais o que fazer.
Ricardo Teixeira então fez o que
costumam fazer os brasileiros e brasileiros que flagrados num malfeito, fazem...
Escreveu uma “emotiva” carta
renuncia, onde alega precisar cuidar de sua saúde e estar mais perto da família...
Pediu ao seu sucessor que a
divulgasse e partiu para o “exilio” em Miami...
Lá, ficará imune, impune e
suficientemente rico para continuar “cagando montão”.
Porém, o pior de tudo isso é que sua
renuncia em nada muda a estrutura do futebol brasileiro...
Seu sucessor não é lá figura das
mais cheirosas e, olhando em direção ao horizonte, sou obrigado a concordar com
o jornalista Victor Birner que diz:
“Não vejo ninguém disposto a
comprar brigas importantes como a reformulação do calendário, cobrança de
responsabilidade financeira dos clubes, fiscalização das federações (várias
delas têm seus Ricardos Teixeiras)”…
Aos que lutaram pela queda de Ricardo Teixeira...
A saída de Ricardo Teixeira é uma
divida que temos para com todos aqueles torcedores que realizaram caminhadas de
protesto, tuitaços e todo tipo de demonstração de repudio a administração de
ex-presidente da CBF e do COL...
Inegavelmente, Juca Kfouri merece
o muito obrigado de todos nós...
Foram mais de 20 anos enfrentado
o ex-presidente da CBF...
Ninguém foi tão processado por
Teixeira quanto ele.
A cada denúncia do jornalista, um
novo processo era movido.
Entretanto, temos um enorme
divida com o jornalista britânico, Andrew Jennings.
Foi ele que com seu livro “Jogo
Sujo”, desvendou para o mundo as malandragens de João Havelange e seu genro,
Ricardo Teixeira.
Devemos o futebol aos britânicos
e agora, devemos a um deles, o fim de uma dinastia das mais maléficas.
Nem todo mundo vive de especulação e sensacionalismo...
Quando a notícia sobre a provável
renuncia de Ricardo Teixeira começaram a pipocar na imprensa do sudeste do
Brasil, não entendi como especulação...
Os jornalistas envolvidos, não
arriscariam sua credibilidade em busca de leitores, publicando conversa de
corredor ou informação de mesa de bar, a não ser que a fonte fosse potável e
cristalina...
Nenhum deles precisa de audiência
a qualquer preço.
Portanto, li e acreditei, mas
como é dever de todo aquele que informa, busquei com alguns amigos residentes
por aquelas bandas, um pouco mais informação e, diante do que ouvi, repercuti
no Fernando Amaral FC o foi publicado sobre Ricardo Teixeira e seu fim próximo.
Fiz bem, eles estavam certos.
Diga-me o que leu e quem leu, e
eu, saberei o que aprendeu.
segunda-feira, março 12, 2012
A terceira rodada do segundo turno do campeonato potiguar de 2012...
- No sábado em Goianinha o Palmeira
empatou com o Caicó, lanterna da competição e confirmou sua irregularidade...
A equipe com mais baixo que
altos, não consegue decolar.
Luciano Paraíba marcou para o
Caicó no primeiro tempo e na segunda etapa, Damião marcou o gol do Palmeira.
- No domingo, a terceira rodada do
campeonato potiguar de 2012 teve prosseguimento com o ASSU vencendo o Potiguar
por 1x0...
Magno marcou para o ASSU.
- Em Caicó, o Corintians com um gol
de Zé Maria saiu na frente, mas acabou cedendo o empate para o Santa Cruz...
O gol do Santa Cruz foi marcado
por Marcelo.
ABC 4x0 Alecrim...
Mesmo forçado a manter fora da
equipe, por contusão, Jerson e Renatinho Potiguar, dois importantes jogadores
no seu esquema, o treinador Leandro Campos, continua firme e forte em busca de
mais um título de campeão norte-rio-grandense.
Ontem no Maria Lamas Farache, o
ABC não tomou conhecimento do Alecrim e aplicou um indiscutível 4x0.
Essa é a segunda goleada que o
alvinegro aplica nos alecrinenses...
No primeiro turno, o placar foi
6x1.
Num jogo em que o Alecrim não
causou nenhum problema, Raul, foi juntamente com Bileu, o destaque da partida.
Alison abriu o marcador para o
ABC no primeiro tempo e Raul, se encarregou de liquidar os alviverdes marcando
três gols.
A única coisa que estranhei foi à
declaração do treinador Leandro Campos que afirmou ser o campeonato estadual um
vestibular para a Série B...
Que me perdoe Leandro Campos, mas
com o nível das equipes que disputam o estadual e grau de dificuldade
enfrentado pelos times considerados grandes; no máximo dá para dizer que o
estadual é um questionário para vaga de empacotador de supermercado.
Baraúnas 1x0 América...
Assim que terminou o jogo
Baraúnas e América recebi uma ligação de um amigo cuja voz demonstrava total
desanimo e que disse:
- “Puxa vida Fernando, as bolas
não querem entrar”...
Depois, desandou a lamentar a
atual situação do América...
Ouvi, concordei – não adianta
argumentar com pessoas no estado em que ele estava – e desliguei.
Com o telefone ainda na mão parei
e pensei:
O futebol cria uns clichês tão
idiotas que não consigo entender como eles se propagam e acabam virando lugar
comum...
Desde quando uma bola tem vontade
própria?
Desde quando um objeto inanimado
toma decisões?
Ri sozinho imaginando a bola,
depois de chutada dizendo para si mesma...
- “Não vou entrar não. Não gosto
desse atacante e, depois, eu, torço pelo outro time”...
- “É, está decidido, não vou
entrar”!
A frase tosca esconde a verdade
e, verdade não é lá uma coisa muito típica de torcedor...
A frase ficaria melhor assim: os
atacantes do meu time não conseguem finalizar na direção correta.
Entretanto, hoje, essa é a realidade
do América...
Alguém precisa ser
responsabilizado e aí, tanto faz se for à bola, o árbitro, o campo ou até mesmo
eu...
A fase é complicada.
Nos últimos 15 anos, o América
conquistou apenas três títulos, muito pouco para um time que os torcedores
proclamam com o orgulho do nosso Estado.
Ontem em Mossoró, o América
perdeu para o Baraúnas por 1x0...
Perdeu alguns gols é verdade, mas
não mostrou merecer sequer o empate.
Ítalo marcou para os mossoroenses
e escancarou uma verdade dura...
O torcedor do América não aceita
mais a desculpa que o elenco é bom, caro e que só precisa de motivação e uma ou
outra peça...
Ou o América reage agora ou 2012,
ficará marcado como mais um ano frustrante para seus adeptos.
domingo, março 11, 2012
Federação cancela campeonato egípcio...
No Egito a Federação de Futebol
decidiu cancelar definitivamente o campeonato nacional da primeira divisão
desta temporada.
A decisão é consequência dos trágicos
acontecimentos em Port Said, durante a partida entre o Al Masry e Al Ahly
ocorrida no dia 1 de fevereiro.
Na ocasião, o Al Masry venceu o
Al Ahly por 3x1, mas mesmo assim, a torcida local iniciou um confronto nas
arquibancadas com os torcedores visitantes, invadiu o campo e resultado foi à morte de 70 pessoas.
A situação piorou nos dias que se
seguiram...
No Cairo, torcedores do Al Ahly
realizaram manifestações em frente ao Ministério do Interior, exigindo
explicações do governo e punição aos policiais que se omitiram durante o
confronto em Port Said.
Durante os protestos na capital
do país, os manifestantes entraram em choque com as forças de segurança e mais
13 pessoas faleceram.
Em virtude do clima tenso e da
possibilidade de novos confrontos, a federação egípcia preferiu cancelar o
campeonato.
Até o momento, 47 pessoas estão
presas por participação no conflito em Port Said.
sábado, março 10, 2012
Os treinadores mais bem pagos do mundo...
O site Futebol Finance publicou a
lista dos 30 técnicos mais bem pagos do planeta...
O Fernando Amaral FC, publica os
10 primeiros e aponta os seis brasileiros que entraram no Ranking do Futebol Finance.
Os números abaixo se referem aos
ganhos anuais dos treinadores.
Os dez maiores salários:
01 José Mourinho: Real Madrid CF
- 10.000.000 €
02 Pep Guardiola: FC Barcelona - 7.500.000
€
03 Guus Hiddink: Anzhi Makhachkala - 7.500.000 €
04 Roberto Mancini: Manchester City FC - 6.000.000
€
05 Carlo Ancelotti: Paris Saint-German FC - 5.900.000
€
06 Jupp Heynckes: FC Bayern München e.V - 5.000.000 €
07 Alex Ferguson: Manchester United FC - 4.800.000
€
08 Kenny Dalglish: Liverpool FC - 4.800.000 €
09 Arsène Wenger: Arsenal FC - 4.700.000 €
10 Harry Redknapp: Tottenham Hotspurs FC - 4.700.000
€
Os
brasileiros mais bem pagos:
11 Luis Felipe Scolari: SE Palmeiras
- 3.600.000 €
18 Muricy Ramalho: Santos FC - 2.600.000
€
23 Abel Braga: Fluminense FC - 2.100.000
€
26 Dorival Junior: SC Internacional
- 1.900.000 €
27 Tite: SC Corinthians Paulista
- 1.900.000 €
29 Mano Menezes: Brasil - 1.700.000
€
Insano desperdício...
O que aconteceria se o Brasil
investisse no esporte?
Provavelmente seria um imenso
terreno fértil.
O que aconteceria se neste país as
escolas fossem aparelhadas e recebessem recursos para o desenvolvimento da
pratica da esportiva?
É quase certo que do imenso
terreno fértil brotariam atletas potencialmente vencedores.
O que aconteceria se os
professores de educação física fossem valorizados, respeitados e vistos como
fundamentais na formação desses atletas e no desenvolvimento, no aprimoramento
e na pesquisa de novas técnicas?
Deixaríamos de ser pífios participantes e
saltaríamos para a condição de concorrentes respeitados.
Neste país existem mais de 170
mil instituições de ensino fundamental que pouco ou nada fazem para alavancar o
esporte entre os mais de 40 milhões de alunos matriculados.
Enfim, este país não tem o menor
interesse em ter uma juventude saudável e nem tão pouco deseja formar cidadãos melhores.
O esporte neste país é vítima do
descaso de seus líderes...
Nossas raras vitórias são obra da
determinação e da vontade férrea de nossos treinadores e atletas... gente que
acredita muito mais no Brasil, que o Brasil acredita neles.
sexta-feira, março 09, 2012
A diferença entre uma coisa e outra...
Perdoe-me se destruo sua ilusão,
mas não transforme um muro de tijolo em paredão...
No futebol mundial, eles, os
paredões, foram raros e poucos...
Peter Schmeichel foi um deles.
No mais, assista ao vídeo,
divirta-se e aprenda a diferença entre uma coisa e outra.
A confusão entre a FIFA e o Brasil, na visão da World Soccer...
"Enquanto a Alemanha considerou as
exigências da FIFA durante a fase de preparação para a Copa do Mundo de 2006,
como um inconveniente cansativo, no Brasil, este processo é visto como uma ação
neocolonialista ou como uma ameaça real a sua soberania. Talvez, essa visão seja fruto do
duvidoso legado deixado pela era colonial portuguesa e pelas constantes
intervenções da CIA, durante os anos 50 e principalmente, durante o regime e
militar".
James Young, jornalista da World Soccer
Magazine.
Ricardo Teixeira pede licença, mas não larga o osso...
Charge: Gustavo Duarte
Ricardo Teixeira pediu
afastamento por 60 dias dos cargos de presidente da CBF e do COL, alegando
motivos de saúde.
Não me surpreendi...
Todo mundo que acompanha mais de
perto a trajetória de Ricardo Teixeira e que de uma forma ou de outra tem
algumas fontes em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, já sabia.
Ricardo Teixeira na última
reunião que presidiu, mais uma vez fez o que queria...
Abortou uma possível sublevação
de algumas federações, sentou os meninos no colo e mudou os estatutos da CBF ao
seu bel prazer...
Não precisou de muito esforço.
Bastaram uns afagos e algumas promessas
e a liberação de dinheiro para que baldes e baldes de água fossem jogados sobre
os “descontentes”.
Cada federação deixará de receber
os 30 mil reais que recebe mensalmente e passará a receber 50 mil reais.
Além disso, todas receberão cerca
de 100 mil reais em uma única parcela...
Esse dinheiro é oriundo dos lucros
obtidos pela CBF e sua distribuição para as federações se dará a titulo de bônus.
Feito isso, Ricardo Teixeira, se repete e saí de cena.
Durante a CPI da CBF, no
princípio dos anos 2000, Ricardo Teixeira pediu afastamento por motivos de saúde e
mergulhou.
Agora, além de ter caído em
desgraça junto ao governo Dilma Rousseff e a FIFA e, com a Polícia de Brasília
e a Polícia Federal nos seus calcanhares, Teixeira retoma a estratégia
anterior.
Desta vez, porém, saí do país e
se refugia em Miami.
Voltar ou não, depende do rumo
que as coisas tomem.
Entretanto, graduado e pós-graduado
como é, na “Faculdade Bezerra da Silva”, deixou tudo devidamente costurado para
ungir seu substituto a sua imagem e semelhança.
quinta-feira, março 08, 2012
A Copa do Brasil é democrática e charmosa..
A Copa do Brasil é sim o mais democrático
torneio disputado no Brasil...
Levamos quase um século para nos
render ao charme de uma copa nacional.
Mesmo sendo o nosso torneio mais democrático,
ainda assim, essa democracia é relativa, pois diferentemente das copas
nacionais europeias, não abrimos vagas para todos os clubes filiados a CBF.
No velho continente todos os países
têm a sua copa nacional...
A Copa da Inglaterra, é claro, é
mãe de todas elas.
A The Football Association Cup,
ou simplesmente FA Cup, é a mais antiga competição de futebol do planeta...
Sua primeira edição data da
temporada de 1871/1872...
Seu primeiro campeão foi o Wanderers
FC, equipe hoje amadora cuja sede está localizada em Battersea, distrito de
Wandsworth em Londres.
O Wanderers que nasceu em 1859
sob o nome de Forest FC ganhou a primeira FA Cup ao vencer por 1x0 o Royal Engineers
no Kennington Oval, diante de um público de 2.000 pessoas.
A Copa da Inglaterra, assim como
as demais copas nacionais da Europa, permite que todos os clubes filiados a
suas federações nacionais – inclusive os amadores – possam se inscrever e
disputar a competição...
Na temporada de 2008/2009, por exemplo, participaram 761 equipes inscritas na FA CUP.
A Copa da França,
coincidentemente a mais antiga competição francesa, nasceu em 1917...
Seu primeiro campeão foi
Olympique de Pantin, fundado em 1895 e mais tarde rebatizado com o nome de
Olympique de Paris, que derrotou o FC Lyon por 3x0 no Stade de la Légion-Saint-Michael.
Neste jogo, assim como na final
de primeira Copa da Inglaterra, o público também foi de 2000 pessoas.
A equipe despareceu em 1926 ao
fundir-se com Red Star Olympique para dar origem ao atual Red Star FC 93.
A curiosidade sobre a Copa da
França é que mesmo as equipes de seus territórios ultramarinos, participam do
evento.
APOEL Nicósia do Chipre, elimina o Olympique Lyonnais nos pênaltis e avança na Liga dos Campeões da Europa...
Imagem: Getty Images - AFP - Philippe Merle
Horizonte 2x0 América...
O América reclama do pênalti
marcado a favor do Horizonte na partida de ontem à noite pela Copa do Brasil...
Quem viu diz que foi duvidoso.
O Palmeira de Goianinha reclamou
do pênalti marcado a favor do América no domingo passado pelo Campeonato
Estadual...
Quem viu diz que não existiu.
E assim caminha o futebol...
Prejuízo hoje...
Benefício ontem.
Agora, independente do pênalti
marcado pelo árbitro e convertido por Elanardo aos 48 minutos da primeira
etapa, ter ou não existido, o certo é que o América nada fez para merecer a
vitória, dizem aqueles que viram o jogo.
Roberto Fernandes, recém-contratado,
corrobora com essa afirmação, quando afirma que não gostou do que viu.
O treinador chegou mesmo a dizer
que achou a equipe assustada...
Deve ser verdade, pois aos 21
minutos Jó marcou o segundo gol dos cearenses e deixou o América com um pé fora
da segunda fase da Copa do Brasil.
Na próxima
quarta-feira a equipe rubra vai ter a chance de reverter à situação no estádio
Nazarenão em Goianinha, mesmo que no horizonte as formações de nuvens apontem
uma possível tempestade.
Basta vencer por 3x0...
Coisa fácil de realizar...
Pois, de acordo com as opiniões
abalizadas, o América, tem um time muito qualificado.
ABC 5x0 Trem Desportivo Clube...
O ABC foi a Macapá, capital do
Amapá para enfrentar o Trem Desportivo Clube...
Fundado em 1947, o clube possui cinco
títulos de campeão estadual, mas assim como seus concorrentes locais, mesmo
sendo hoje, o clube mais estruturado do estado, enfrenta as dificuldades inerentes
a clubes sediados em Estados cuja economia é frágil.
Portanto, nada mais natural que o
ABC saísse vitorioso do confronto.
Não vi o jogo, aliás, duvido que
alguém em Natal tenha visto, mas os 5x0 impostos pelos alvinegros, certamente
são fruto da fragilidade de seu adversário, somada a determinação dos
alvinegros de eliminar um possível segundo confronto.
Raul, Edson e Murilo, os dois
últimos marcando dois cada um, descarrilaram o Trem em pleno estádio Glicério
Marques.
Depois do pé na bunda, a ignorância de quem assessora o ministro veio a tona...
Além de ter que ouvir um recado
grosseiro, o Brasil ainda pagou outro mico...
Indignado com as palavras de
Jérôme Valcke, Secretário Geral da FIFA, o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo,
reagiu de pronto e pediu a substituição do deselegante francês.
Como era preciso tornar a
indignação oficial, o ministério preparou uma carta para Joseph Blatter,
presidente da FIFA e a enviou...
Só que enviou para Lausanne,
cidade onde fica a sede do Comitê Olímpico Internacional e não para Zurique,
onde está sediada a FIFA.
Mas ainda fizeram pior...
Endereçaram ao Sr. Joseph Sepp
Blatter.
Sepp, na verdade é o apenas o
apelido do presidente da FIFA...
Seria o mesmo que chamar de Zé o
José.
Resultado, a carta voltou e o
ministro vai precisar contratar gente com capacidade de pelo menos saber onde estão
sediadas as instituições com quem obrigatoriamente o ministério precisa se corresponder e o nome correto de seus chefes.
Mas, por falar nisso, o “se
donner un coup de pied aux fesses” ou pé na bunda, dito de forma mal educada e
deselegante por Valcke, acabou funcionando...
Os malandros que usando de
malandragem empurravam a aprovação da Lei Geral da Copa acabaram sendo
impulsionados pelo chute no traseiro e aprovaram a tal lei.
Parece que o “vagabundo” do Valcke
como foi classificado por Marcos Aurélio Garcia, o diplomata aborígene que
assessora a presidência da republica, tinha razão...
Quem disse que um bom pé na bunda
não funciona?
Barcelona... a melhor coisa que podia ter acontecido ao futebol.
O Barcelona massacrou o Bayer
Leverkusen no Camp Nou...
Massacrou com requintes de “crueldade“.
Não deixou os atuais
vice-campeões da Alemanha jogarem e marcou seus gols quando quis e da maneira que
quis.
Lionel Messi fez 5...
Todos eles deixando a impressão
que não havia ninguém a sua volta.
Entretanto, um jovem chamado
Christian Tello, estreou marcando dois belos gols e jogando entre as estrelas
como uma delas.
Tello tem 20 anos, nasceu em
Sabadell e é um dos 17 meninos recém-promovidos das categorias de base de La
Masia, a disposição de Pepe Guardiola.
O Barcelona não tem problemas
para lançar meninos em sua equipe, pois lá, ninguém ascende de uma categoria
para outra sem ter qualidade para tal e, mesmo àqueles que não terão
oportunidade na equipe principal, sabem que seu futuro estará garantido, pois não
lhes faltará equipe.
Não foi por outra razão, que o
clube mais vitorioso da América do Sul, o Boca Juniors da Argentina, recorreu a
eles e firmou uma parceria onde o modelo aplicado no Barcelona será
implantado...
Os argentinos não são arrogantes,
arrogantes somos nós, que nos negamos a reconhecer os avanços dos outros e nos
aferramos à ilusão de que basta nascer aqui para que a bola se urine submissa
aos nossos pés.
A UEFA não brinca em serviço...
Arsene Wenger, treinador do
Arsenal de Londres, deve ser punido pela Comissão de Controle e Disciplina da
entidade por estas declarações:
“Não estou contente com o árbitro
hoje (Damir Sakomina da Eslovênia). Apitou faltas em demasia”, disse o
treinador no início da entrevista coletiva...
Mais adiante, Wenger disse: “Os
jogadores do Milan perceberam que o árbitro marcava faltas todas as vezes que
eram tocados e caiam. Experientes, usaram isso a seu favor”.
Bastaram essas palavras para que
a UEFA abrisse um processo contra Wenger...
Na semana passada, ciente das
fortes declarações de José Mourinho contra os árbitros que apitam o campeonato
nacional da Espanha, Michel Platini mandou um recado para o treinador do Real
Madrid...
“Não se meta com os árbitros da
UEFA”.
Ponto, simples assim.
quarta-feira, março 07, 2012
Campeonatos Estaduais, os mortos vivos do futebol brasileiro...
A velha máxima de que contra
números não há argumentos, a cada dia ganha mais força...
Tudo graças aos enfadonhos,
cansativos e desnecessários campeonatos estaduais.
Se para os presidentes de federação,
esses torneios cuja única função é mantê-los à tona e sugar os cofres das
grandes equipes, é um sucesso: para a maioria das pessoas, não é...
Se alguns jornalistas,
saudosistas e impermeáveis ao avanço natural das coisas, insistem em testar sua
influencia junto às massas, pregando que os estaduais são sensacionais,
emocionantes, espetaculares e a razão de ser das rivalidades locais, a sensação
deve ser da mais absoluta frustração, pois as massas fazem ouvidos mocos aos
seus anacrônicos apelos.
O site “Kibe Loco”, especialista
em humor e brincadeiras, fez uma pesquisa bem interessante e publicou em suas
páginas o resultado...
Dá pena...
Certamente, a realidade não é
diferente no restante do Brasil.
Roberto Fernandes aprendeu a lição...
Imagem: Autor Desconhecido
O fato aconteceu em 2009 e causou profundo mal estar...
Roberto Fernandes, hora treinador
do América, trabalhava no Figueirense de Santa Catarina e naquele tempo, fazia
questão de mostrar seu durão e disciplinador...
Porém, como é natural nos durões
e disciplinadores, o limite entre a ordem mantida através do respeito e da
legalidade, sempre acaba sendo ultrapassado...
Foi exatamente o que aconteceu
com Roberto Fernandes...
Ultrapassou os limites, impondo
uma punição humilhante e desnecessária a um comandado seu.
Roberto determinou que o jogador
que treinasse mal num dia, no dia seguinte seria obrigado a treinar vestindo
uma camisola cor de rosa sobre o uniforme...
Determinou e fez cumprir...
Sua primeira vítima do
constrangimento foi o meio campista Jairo (foto acima)...
Numa quarta-feira, o jogador foi
obrigado a treinar usando a peça do vestuário feminino, que ainda trazia a
figura de uma boneca estampada na parte frontal.
Jairo não reagiu...
Treinou sem reclamar.
Entretanto, quando a foto foi
publicada, a reação à humilhação imposta a Jairo foi imediata...
O presidente da OAB na época, Dr.
César Brito, condenou com veemência a atitude do treinador e a postura da
direção do Figueirense que nada fez evitar o evidente assédio moral de um de
seus trabalhadores.
"As mesmas regras de
respeito à dignidade da pessoa humana que se aplicam aos trabalhadores
brasileiros também são destinadas aos jogadores de futebol", declarou o
Dr. César Brito.
As páginas dos principais jornais
do país deram destaque para a reação do presidente da OAB e fizeram coro com
ele...
“Para o presidente nacional da
OAB, a humilhação pública, mesclada com o preconceito, não pode ser entendida
como uma atitude normal ou corriqueira do dia-a-dia de uma categoria
profissional, ainda que seja no ambiente informal dos campos de futebol”,
publicou a imprensa paulista...
Os jornais de Minas Gerais e Rio
de Janeiro preferiram estampar a seguinte declaração do Dr. César Brito:
“Além do evidente abuso moral,
pode se caracterizar como crime", afirmou Britto, em relação às práticas
adotadas pelo treinador do clube catarinense.
"São humilhações como essa, principalmente
quando se trata de futebol, que projetam o Brasil como país que não cumpre com
a sua própria legislação".
O tempo passou, Roberto Fernandes
decidiu não mais usar praticas abusivas para punir seus jogadores e ninguém foi
punido.
Hoje, coincidentemente, Roberto
Fernandes e Jairo, voltam a se encontrar...
Roberto assumiu o América e Jairo,
faz parte do elenco rubro.
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