terça-feira, abril 30, 2013

América e Sthanner: foi assim que aconteceu e foi por isso que fui o primeiro a publicar.



Este é o e-mail que recebi de Edi Souza, agente do jogador Sthanner do Ji-Paraná que virá em breve para o América.

Minha participação nesse caso foi bem simplória...

Edi me perguntou se havia mesmo interesse do América pelo jogador e eu disse que sim.

Perguntou sobre a estrutura atual de nossas principais equipes e eu lhe disse que tanto o América, como o ABC e até mesmo o Alecrim, contavam hoje com estruturas sólidas e que seus dirigentes estavam se esforçando para torná-las ainda melhores..

Me questionou sobre a situação financeira do América e eu respondi dizendo que apesar de sofrer como quase todos os clubes em virtude da escassez de recursos, o clube vinha mantendo seus compromissos rigorosamente em dia e que o ambiente entre os jogadores e a comissão técnica era dos melhores.

Foi exatamente assim que aconteceu...

Sem tirar e nem por.

Tomara o Sthanner venha a ser útil ao América e tomara, ambos sejam felizes.

Abaixo o e-mail:

Fernando, tudo bem meu amigo?


Mesmo sem qualquer solicitação sua, estou dando satisfações sobre o acerto do Sthanner e o América.


Me sinto na obrigação, pois além de meu amigo, você me tirou algumas dúvidas e foi um incentivador.


A princípio verbalmente está tudo certo, e creio que acordo de cavalheiros são cumpridos.


Falei com Moura, ele sempre muito simpático e disposto a ver o América numa boa situação me disse que será uma aposta do clube, e se mostrou otimista com a chegada do jogador.


Como eu te disse anteriormente, ninguém vai ganhar dinheiro, exceto o jogador através do seu salário, que será muito modesto, mas o suficiente para que ele tenha tranquilidade para trabalhar e apresentar sua qualidade.


Será um contrato de um ano, e vou pessoalmente na apresentação do jogador.


A intenção que Sthanner faça uma excelente série B, se torne um jogador de destaque no grupo e contribua para uma boa campanha do time.


Estou feliz, pois sei que o bom senso do Moura auxiliando-o nos bastidores, o comando e as orientações de Roberto Fernandes e o apoio de Leandro Sena contribuirão muito para que Sthanner crie uma personalidade consistente. 


Obrigado pelas boas informações que você me deu sobre o atual futebol do Rio Grande do Norte.


Espero reencontrá-lo muito em breve. 


Sempre ao seu dispor.


Edi Souza.


Passei dos limites...

Imagem:ap/Laurent Cipriani

América contratou o atacante Sthanner do Ji-Paraná...

O América fechou com o atacante Sthanner do Ji Paraná...

Recebi a informaçã por volta das 14 horas e 33 minutos, mas em virtude de ter ido participar da gravação do programa '"Esportes em Debate" especial que será evado ao ar nesta quarta-feira pela rádio Globo de Natal, só agora pude publicar a notícia.

Bem, estou aguardando por maiores detalhes.

Dois garantem uma falta melhor que um só...

Imagem: Getty Images/Claudio Villa

Para o leitor Eduardo Alcântara e todos os outros leitores - A TV Universitária, tem sim, parte da memória de nosso Estado.



O Rio Grande do Norte não preserva nada.


O histórico gol de Didi Duarte, para muitos o mais rápido de um campeonato brasileiro (por alguns anos) não existe mais. 


Nenhum pesquisador tem o gol, nem mesmo o Didi Duarte tem o gol. 


E eu com isso Dr. anônimo? 


Apenas dizer que somos pobres de memória, mas você com isso? 


Apenas você não tem arquivos e o Rio Grande do Norte também não.


Eduardo Alcântara.


Meu caro Eduardo Alcântara,

Postei seu comentário apenas com o intuito de fazer uma pequena correção na afirmação feita por você no início de seu texto.

Tenho certeza que ao lhe corrigir, não vou lhe causar constrangimento, mas provavelmente, um misto de alegria e decepção.

Não sei é do seu conhecimento, mas creio que seja...

Sou funcionário da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), lotado na TV Universitária.

Pois bem...

A valorosa TVU foi a primeira emissora de televisão sediada em nosso estado.

Nascida em 1972 com fins educativos, a TVU transmitia a época aulas do projeto Saci - Satélite Avançado de Comunicações Interdisciplinares.

Para quem não sabe, foi uma época de ouro...

Por 15 longos anos a TVU foi a única emissora com programação local.

Empregou artistas, criou programas, movimentou a vida de Natal.

O esporte, não poderia ficar de fora...

E tenha certeza, não ficou.

Naqueles tempos o esporte era valorizado.

Eu aqui, demoraria horas para contar o esforço hercúleo das pessoas que naqueles anos “carregavam o piano” nas costas para colocar no ar as partidas disputadas por nossas equipes.

Teria que citar centenas de nomes...

Alguns desses nomes ainda trabalham lá.

Como não quero correr o risco de ser enfadonho postando uma lista enorme e injusto esquecendo alguém, digo a você o seguinte:

Todos tem uma imensa parcela de esforço, determinação e dedicação na história da televisão norte-rio-grandense.

Todos por mais homenagens que um dia venham receber, ainda assim serão credores, pois foram eles que formaram grande parte dos grandes profissionais que ainda hoje militam na imprensa do Estado.

Foram eles que receberam de braços abertos e apresentaram para nosso povo, artistas, músicos, escritores, professores e cientistas potiguares...

Foram eles que colocaram na telinha pela primeira vez, o rosto do homem comum.

Tudo feito na raça, na vontade de fazer e na crença que valia a pena ser feito.

Tudo feito pelos velhos como dizem hoje, os novos que lá estão.

Como naqueles tempos não havia transmissão ao vivo, a TVU cobria os jogos e depois, nas noites de domingo, levava aos lares natalenses o vídeo tape das partidas – era assim que se fazia.

É uma pena que ninguém tenha ainda pensado em coletar o depoimento dessa turma...

As pessoas, hoje acostumadas com as facilidades da tecnologia, iriam se espantar ao saber como as coisas funcionavam e como homens, máquinas e mãos faziam milagres.

Por tanto meu querido amigo, saiba que existem sim um arquivo valiosíssimo...

Infelizmente, não digitalizados.

Porém não imagine que esses arquivos não foram recuperados por falta de interesse de alguns dirigentes da TV.

Faltaram recursos.

Triste não?

Digitalizar todo esse material custa uma fortuna e até hoje, nunca se conseguiu amealhar o dinheiro necessário.

Mas estão lá os jogos realizados aqui, nos anos em que solitária a TVU reinou.

Muitos dos nomes que hoje fazem parte da história do nosso futebol, um dia, talvez quem sabe, poderão ser vistos por sua geração e por todas as gerações vindouras.

Sobre o gol de Didi, existem uma história que contam na TV, que é a seguinte:

Naquele jogo, por problemas internos, a equipe da TV chegou atrasada...

Enquanto todo o equipamento era montado, a árbitro deu início a partida e Didi chutou...

Me parece, ninguém sabe ao certo, que o câmera conseguiu registrar somente os jogadores postados no centro do gramado e depois a comemoração.

Vou confirmar essa história e me comprometo a recontar se minha memória estiver me traído agora.

Um dia, contando essa história para alguém, esse alguém num arroubo disse:

Quanto amadorismo!

E eu disse:

Você tem razão. 

Entretanto meu caro, saiba que o que falta hoje é exatamente o amadorismo de ontem...

Pois naqueles tempos, tudo era feito com muito amor – coisa de amador – e, nenhum amor está a salvo de falhas.

A brava TVU de ontem, ainda existe, mesmo que em alguns momentos, uns poucos tenham tentado pasteurizar esse amor e diminuir o que a maioria fez por muitos anos.

O Rio Grande do Norte tem sim, parte de sua memória preservada...

Está quietinha numa sala da TVU à espera que alguém a resgate.

Ah, sobre o simpático anônimo que carinhosamente chamo de “e eu com isso”, peço que sejamos generosos com ele...

Afinal, mesmo me criticando e provocando, está sempre por aqui e, isso é bom.

Quero-o por aqui, assim como quero todos aqueles que visitam essas páginas.

Aceito críticas, aceito sugestões e até aceito carões...

Só não aceito ofensas, agressões e denúncias vazias.

Mas por enquanto, não tenho do que reclamar...

São raros os agressivos...

Por isso insisto em dizer:

Tenho poucos leitores, mas com certeza, tenho os melhores.

Grande abraço,

Fernando Amaral.


segunda-feira, abril 29, 2013

Estádio Nacional em Juba, capital do Sudão do Sul - Torcedores assistem Sudão do Sul e Quênia.

Imagem: AP/Pete Muller

Futebol de Mossoró - Pequenas Grandes Histórias - O mais novo livro de Lupercio Luiz Azevedo...

Imagem: Release de Ilana Albuquerque


Hoje às 19 horas no restaurante Puerto Madero, localizado na Rua Mipibu, 664, em Petrópolis, Lupercio Luiz Azevedo lança seu mais novo livro...

“Futebol de Mossoró – Pequenas Grandes Histórias”.

Nas suas 324 páginas, o leitor irá encontrar causos, curiosidades e conhecer como surgiu e como evoluiu o futebol na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Entre as muitas curiosidades encontradas, uma certamente vai chamar a atenção do leitor:

É a história de Celina Guimarães, a primeira mulher a votar na América Latina e também, a primeira a apitar jogos nos campos de Mossoró.

Conhecendo Lupercio e sabendo do seu esmero e cuidado naquilo que faz, fica fácil recomendar aos leitores do Fernando Amaral FC, a leitura de mais um livro de um dos nossos mais competentes comentaristas esportivos.

Portanto, não deixe de comparecer.

A publicação é da editora Sarau das Letras e cada exemplar poderá ser adquirido por R$ 50.

Infelizmente não poderei comparecer em virtude de estar na coordenação das Mesas-Redondas de Jornalismo Esportivo, realizadas na UFRN.

De qualquer forma, fica aqui meu abraço e meu desejo de sucesso ao amigo e ao profissional com quem compartilhei por 12 anos, a bancada do TVU Esporte na TV Universitária.