Imagem: World Soccer
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
terça-feira, julho 30, 2013
Se o respeito ao outro não existe para você, não clame por respeito quando o outro reagir...
Imagem: Autor Desconhecido
O texto abaixo, publiquei em minha página no Facebook.
Reproduzo aqui.
Isso era mesmo necessário?
Se era, porque os “atores” que sem nenhum pudor mostram seus
corpos, cobrem seus rostos?
Medo de represália?
Por que, se imaginavam ser justa sua causa?
Sou do tempo que revolucionários fossem quem fossem,
mostravam seus rostos e expunham seus corpos aos canos das metralhadoras, dos fuzis,
as lâminas das baionetas ou o que mais aparecesse...
Sou do tempo em que os revolucionários não se despiam para
fazer revolução, mas eram despidos para que a humilhação e a dor lhes fosse
imposta pela tortura...
Sou do tempo em que despidos num porão, não ficavam cercados
por cordões de isolamento de seus iguais...
Quem os cercava não pensava em proteção, mas em dor, em
sangue e em morte.
Ao revolucionário, fosse de que ideologia fosse, só restava
se agarrar as suas crenças, lutar desesperadamente para suportar calado a dor e
esperar que a morte chegasse rápida.
Não sou católico, não sou protestante, não sou judeu, não
sou muçulmano, não sou budista, espírita ou qualquer coisa que o valha...
Não creio em deuses, demônios, espíritos, ectoplasmas, babas
ou hologramas.
Não tenho amigos invisíveis e nem me pauto por nenhuma voz
vinda do além e me dizer o que devo ou não fazer...
Mas também, não sou um primata arrogante, presunçoso,
petulante e recalcado que imagina ser o centro do mundo...
Minha mãe era católica...
Minha mãe repudiava o estupro, o machismo e o desrespeito a
sua condição de mulher...
Minha mãe tinha em sua fé, seu conforto.
Portanto, se essas pessoas ferem a fé de minha mãe, me ferem
também.
Se essas pessoas ferem a fé de outras pessoas, por que não
podem ser feridas?
Por que devem ser respeitadas, se não respeitam nada e nem
ninguém?
Enfim, será que esses “atores” dessa patética encenação
seriam tão corajosos assim esfregando em suas partes intimas uma imagem de
Maomé em Teerã, Riad, Meca, Cabul, Damasco ou entre os Talibãs?
Será que introduziriam em suas vaginas ou ânus, a cabeça de
São Patrício em Dublin, na Irlanda ou Glasgow, na Escócia?
Seriam tão corajosos em Varsóvia maculando Nossa Senhora de
Częstochowa?
Quebrariam em Belgrado Nossa Senhora de Medjugorje?
Ousariam em Tel-Aviv, cuspir ou urinar na estrela de David?
Certamente, não...
Mas porque, aqui, profanaram sem nenhum escrúpulo a imagem
de Nossa Senhora Aparecida e os sagrados símbolos dos católicos?
Infelizmente, não sei a resposta...
Não sou sociólogo, não sou filósofo, não sou psiquiatra...
Só sei de uma coisa, tomara meu filho possa ter em breve
condições para tirar minhas netas deste país, pois com certeza, isso não vai
acabar bem.
Náutico Capibaribe: uma atitude e duas lições - marketing perfeito e respeito a um símbolo da cultura de Pernambuco.
Foi uma grande sacada...
Um golpe de mestre.
Obra de dois
norte-rio-grandenses, que como todo norte-rio-grandense, precisa arrumar as
malas, botar o pé na estrada e deixar sua cidade para ser reconhecido,
respeitado...
Coisa de província, coisa difícil
de superar.
Mas vamos aos fatos.
A morte do sanfoneiro e compositor
Dominguinhos deixou um vazio e uma tristeza imensurável na alma dos
nordestinos...
Nada mais justo então que essa
comoção se transformasse em justas homenagens...
Por toda a região nordeste,
pipocaram eventos dedicados a Dominguinhos...
Pernambuco, sua terra, claro, não
ficou de fora.
No entanto, a percepção aguçada
dos dois potiguares acabou rendendo ao Clube Náutico Capibaribe, uma mídia espontânea
muito além do esperado.
Ultrapassou as fronteiras do
Estado de Pernambuco, cruzou as fronteiras de região nordeste e se espalhou
pelo Brasil.
Alan Oliveira e Eric Dias, da 10
Sports, empresa do Rio Grande do Norte, especialista em marketing esportivo e
contratada pelo Náutico para cuidar da imagem do clube, deu um tiro certeiro...
Perfeito.
Visionários e inteligentes, os
dirigentes do clube pensaram em homenagear Dominguinhos, competentes, Alan
Oliveira e Eric Dias, incentivaram a ideia e formataram a homenagem.
A repercussão foi imediata...
Terminada a partida em que o
Náutico venceu o favoritíssimo Internacional na Arena Pernambuco por 3x0, os
meios de comunicação como era de se esperar comentaram a inesperada e brilhante
vitória da equipe pernambucana, mas o espaço dedicado as homenagens a
Dominguinhos dominaram.
Os jornais, as rádios, as televisões
e a mídia virtual de todo o Brasil comentaram entusiasticamente a bonita e
justa homenagem a Dominguinhos e o Náutico, virou a grande estrela do domingo.
Dominguinhos sempre se declarou torcedor
do Sport Club Recife, mas o Náutico e sua torcida, foram mais além; esqueceram
clubes e cores e preferiram reconhecer no artista um símbolo de todos os
pernambucanos...
Dominguinhos era filho de
Pernambuco e como tal foi homenageado pelo Náutico e pelos pernambucanos que
torcem pelo Náutico.
segunda-feira, julho 29, 2013
ABC, Maria Lamas Farache e a sedutora Arena das Dunas...
Imagem: Autor Desconhecido
Hoje, o Conselho Deliberativo do
ABC FC decide se assina ou não o contrato de utilização da Arena das Dunas,
oferecido pela OAS.
Publiquei aqui a opinião de um
conselheiro.
O fiz por ser ele, “velho” e
assíduo leitor dessas páginas e por considerar seus argumentos bastante
pertinentes.
Esperei pelo contraditório...
Esperei.
No entanto, nada chegou, nada me
foi enviado...
Bem, imagino que os dirigentes do
ABC não consideraram importante contrapor argumentos aos argumentos do conseleheiro Ricardo
Couto...
Também, é possível, que o Fernando
Amaral FC não seja visto como um veículo de grande penetração e, portanto,
desnecessário...
O importante é que ninguém
contradisse o conselheiro Ricardo Couto.
Porém, como fui questionado por
alguns sobre minha posição sobre o assunto: me posiciono...
Na verdade, não opinei por falta
de maiores detalhes...
Esses contratos são tratados na
superfície, sem que nada seja detalhado ou exposto a luz como deveria ser.
Portanto, fazer comentários com
base no senso comum e me amparando em fragmentos, não condiz com a boa prática
do jornalismo.
O que percebo olhando a lâmina
d’água é que os defensores do contrato estão impulsionados pelo imediatismo,
enquanto os contrários, tendem ao romantismo...
O ideal seria um meio termo, uma
solução que não afastasse o ABC da nova arena, mas que ao mesmo tempo não
condenasse o fruto de um sonho e de tantos esforços a um segundo plano.
A Arena das Dunas é uma
realidade, não há como ignorar tal fato, mas o estádio Maria Lamas Farache é o
símbolo maior da afirmação do ABC no cenário futebolístico brasileiro.
Foi o Maria Lamas Farache que fez
o América sair do descanso, arregaçar as mangas e partir para construir seu
estádio...
O Maria Lamas Farache foi a mola
que impulsionou o América no sentido de buscar também sua afirmação...
Enfim, o Maria Lamas Farache
provou que a velha máxima de que a concorrência traz excelência, é, e continuará
sendo uma verdade difícil de desmentir.
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