quinta-feira, julho 03, 2014

Futebol nas Ilhas Turks e Caicos - Caribe...

Imagem: Autor Desconhecido


Contar histórias ligadas ao futebol é sempre muito legal...

Histórias que desconhecemos ou que nos passam despercebidas em função de não estarem ligadas aos grandes clubes e aos grandes centros...

Mas que quando as descobrimos, nos encantamos ainda mais que esse esporte e seus protagonistas...

Estejam longe ou perto.

Essa encontrei por acaso, navegando sem pressa e lendo notícias antigas.


Matthew Green, uma aventura nas Ilhas Turks e Caicos


Fonte BBC.

Despertar cada manhã em uma ilha com lagos de água cristalina, rodeado por um mar turquesa e com temperaturas tropicais.

Mas em vez de relaxar em uma rede o dia todo nas Ilhas Turks e Caicos - território britânico no Caribe -, o inglês Matthew Green, 41, está ocupado tentando livrar o país do indesejado título de "a pior seleção de futebol do mundo".

É uma "honraria" que a ilha divide com o Butão e San Marino - todos empatados na última (207ª) posição no ranking da Fifa.

Essa tarefa não é fácil, já que a seleção comandada por Green venceu pela última vez em 2008, contra Santa Lúcia (pequeno país no Caribe), e não joga há dois anos por falta de atletas.

Em 2011, o time perdeu a chance de disputar uma vaga para a Copa do Mundo de 2014 ao perder duas partidas pré-qualificatórias, contra as Bahamas, por 4 a 0 e 6 a 0.

A seleção é formada por profissionais como policiais, advogados, professores e trabalhadores da construção civil.

Para piorar a situação, a única experiência prévia do treinador foi comandando uma equipe de futebol que pertencia a um bar na cidade inglesa de Hull.

Orgulho

"Todo mundo pensa que você fica sentado na praia tomando piña colada. Eu gostaria que fosse assim, mas tenho muita coisa para fazer", diz Green.

"Toda vez que eu volto para Hull, meu irmão e meus amigos fazem troça do fato de que somos tão mal colocados no ranking. Eu sei que são só piadas, mas também tenho orgulho. Você quer ver seu país subindo no ranking. Nós certamente conseguiremos fazer isso, se tivermos mais recursos".

As Ilhas Turks e Caicos são um território de 40 ilhas caribenhas - apenas oito delas habitadas -  com área de 430 quilômetros quadrados. 

A população total é de 30 mil pessoas, um terço delas com menos de 15 anos.

Como diretor técnico da associação de futebol, Green é responsável por todos os aspectos do desenvolvimento do esporte, das seleções de homens e mulheres às divisões de base, passando por arbitragem e administração de outros técnicos.

O campeonato nacional tem seis times amadores. 

Mas muitos dos jogadores são estrangeiros, o que significa que Green é obrigado a convocar a seleção a partir de um grupo de pouco menos de 25 jogadores nacionais.

Alguns até são talentosos, mas esses acabam recebendo bolsas para ir para os Estados Unidos e Grã-Bretanha, inviabilizando sua participação na seleção por problemas logísticos.

Um dos poucos profissionais disponíveis é Gavin Glinton, 34, que joga na equipe Mikado Nam Dinhis, da segunda divisão do Vietnã. 

Ele é o maior artilheiro da história da seleção, com quatro gols em oito partidas.

"Os jogadores são ótimos no convívio diário", diz Green, que é um dos apenas três funcionários da associação.

A entidade foi criada em 1996 e dois anos depois se filiou à Fifa. 

Naquela época, não havia campos e campeonatos. 

A primeira vitória da seleção aconteceu apenas em 2006, contra as Ilhas Cayman.

Green tentou ser jogador de futebol, mas foi dispensado aos 15 anos do time Hull City por ser considerado muito franzino. 

Ele acabou virando professor, e se mudou para as Bahamas em 1998, em busca de emprego.

Ele acabou trabalhando em uma escola que tinha um bom time de futebol feminino - que acabou comandando como treinador. 

Além de vencer todos os campeonatos escolares entre 2001 e 2007, ele também atuou como jogador no time local Grasshoppers, onde foi artilheiro nas temporadas de 2000 e 2001.

Paraíso

Em 2007, ele viu um anúncio para a vaga de técnico das Ilhas Turks e Caicos, e resolveu se candidatar.

Ele conseguiu o emprego e descobriu uma ilha com lindas praias e temperatura média de 29 graus no verão, que atraíram pessoas famosas como o ator Bruce Willis e o jogador de futebol Rio Ferdinand, donos de mansões luxuosas no país.

Green mora em uma casa própria de dois quartos, com uma bela vista para lagos e montanhas.

Ele está se esforçando para marcar alguns amistosos nos próximos meses, em preparação para a campanha nas eliminatórias para a Copa de 2018. Green diz ter motivos para estar otimista.

"Em poucos anos, nós conseguimos formar um forte programa de jovens atletas", diz. 

"Agora temos 20 campeonatos em diversas idades para homens e mulheres. Há poucos anos, tínhamos apenas três".

"Um novo estádio foi construído no ano passado, e agora temos 500 jovens registrados no nosso programa, comparado com apenas cem quando começamos".

Ele acredita estar no caminho certo, não para conquistar grandes títulos ou mesmo uma vaga para a Copa de 2020, mas para cumprir um grande objetivo: o de avançar para pelo menos penúltimo no ranking da Fifa.


Imagem: Autor Desconhecido

quarta-feira, julho 02, 2014

A Copa conecta as pessoas... A menina em Fortaleza e suas bandeirinhas.

Imagem: AP/Themba Hadebe

A Bélgica vai para as quartas de final e nos Estados Unidos, apesar da derrota, a seleção é festejada...

Imagem: Getty Images



A Bélgica é uma pequena nação, que no futebol vive das boas gerações que por lá frutificam...

Não foram muitas...

Em 1920, venceram em casa, Antuérpia, os Jogos Olímpicos.

Muito tempo depois, em 1980, foram vice-campeões da Euro e essa mesma geração, levou os belgas a sua melhor participação numa Copa...

No México, em 1986, foram semifinalistas...

Quem os parou foi a Argentina de Maradona, que seria a Campeã.

Agora, surge uma nova safra...

E, essa nova safra já está nas quartas de final, graças à vitória de ontem frente aos Estados Unidos, na prorrogação.

Os americanos, procurei saber...

Estão arrasados...

Seus jornais, mesmo cobrindo a equipe de merecidos elogios, lamentam a má sorte...

Acreditam que poderiam ter tido um destino melhor.

“Não conseguimos ir além na Copa do Mundo que acreditamos ser possível ficar entre as quatro melhores seleções do mundo, mas nossa equipe não ficou aquém das expectativas de todos nós”, escreveu o The Atlantic.

Eles têm razão...

O futebol começa a ganhar corpo na América...

Seus jogadores, se ainda não são fantásticos, já não são medíocres...

Ontem, mostraram ser possível sonhar com dias ensolarados.

Que grande jogo fizeram os belgas e os americanos...

Em nenhum momento dos 90 minutos, deixaram de lutar.

Na prorrogação, se lançaram em busca da vitória sem nenhum medo de perder...

Foram 30 minutos alucinantes...

Houve um momento em que os belgas pareciam ter resolvido a questão...

Num momento seguinte, os americanos lançaram uma dúvida...

Dúvida que só se dissipou quando o árbitro encerou o jogo.

A Copa do Mundo não permite intolerância... Um solitário chileno levantou sua bandeira em meio a maré amarela...

Imagem: AP/Felipe Dana

Argentina como quase todo mundo, suou para chegar às quartas de final...

Imagem: AP/Eduardo Di Baia


Essa relação do Brasil com a Argentina no futebol tem nuances bem interessantes...

A principal, é que eles são a pedra no nosso sapato e nós, a do sapato deles...

Resumindo de forma bastante simplista, eu diria que eles têm a ânsia de alcançar nossos feitos em termos mundiais e nós, uma profunda insatisfação com o sucesso continental deles.

Ontem, qualquer um que enfrentasse a Suíça passaria pelos mesmos problemas...

Portanto, não entendi algumas críticas que li e ouvi em relação à Argentina, principalmente, depois do passamos diante dos chilenos.

A Suíça não tem ilusões quanto ao seu lugar no mapa do futebol e, por essa razão, joga concentrada em não deixar que os adversários reconhecidamente mais capazes joguem...

O “cadeado” sempre foi sua marca registrada...

Não tinha razão para ser diferente ontem.

Bem postados e motivados a vender caro qualquer metro do campo, e por consequência, uma derrota, seguraram os argentinos...

Ousados, quando sentiam um vacilo ou brecha, partiam tentando surpreender, mas sempre conscientes que apenas um ou dois de seus jogadores seria capaz de ter sucesso real.

Não passam de dois ou três, os suíços capazes de meter medo nos defensores...

Os outros, são burocratas extremamente eficientes e competentes na execução da missão dada.

Já Argentina, tem sobre suas costas o peso de ser grande...

De ter a obrigação de jogar sempre bem, mesmo em tempos como os de agora, quando Messi e apenas Messi, desempenha o papel de ser o craque solitário de uma equipe que é boa, mas não, ótima.

Seus atacantes por mais fama que tenham, não amarram as chuteiras de Caniggia, mas recentemente e de Artime e Mário Kempes, no passado.

Como de costume, a vitória frente a Suíça, veio do único lugar que poderia vir...

Dos pés de Messi...

Não se deixa Messi livre...

Seja no primeiro ou no último minuto...
O passe de Messi, deu a Di Maria as condições perfeitas para marcar o gol argentino.

Mas, não foi fácil vencer os disciplinados e enjoados suíços...

Por pouco os pênaltis não vieram...

A trave impediu...

Assim como a travessão evitou que nós brasileiros não estivéssemos agora, escolhendo alguém para torcer.

Talvez por isso, ao ouvir o apito do árbitro, os argentinos tenham comemorado tanto e os suíços ficado tão perplexos com o que o destino preparou para eles.

terça-feira, julho 01, 2014

Tem horas que bate uma saudade...

Imagem: Autor Desconhecido

Alemanha vence a brava Argélia...

Alemanha e Argélia protagonizaram uma grande partida...

O primeiro tempo foi argelino...

A Alemanha sofreu e sofreu muito para manter o placar em branco.

Na segunda etapa, a Alemanha foi a frente, cansou de perder gols...

Um monte deles, mas nunca deixou de correr o risco de sofrer um gol que colocaria os argelinos muito  próximos de um feito histórico.

No prorrogação, sem pernas, restou a Argélia tentar um resistência ferrenha...

Porém, os alemães acabaram por vencer, não como esperavam, mas como deu.

O dois a um foi justo, se levarmos em conta o caminhão de gols perdidos, mas sempre haverá quem fique com a sensação que poderia ter sido diferente.

Fala muito...

Charge: Mário Alberto

A França derrota a boa Nigéria...

Não era mesmo para ser um jogo fácil...

A Nigéria tem uma boa equipe.

Os nigerianos são competitivos, habilidosos, fisicamente fortes, mas infelizmente, ainda são pouco objetivos.

O futebol africano carece de maior objetividade...

Eles são rápidos e envolventes, mas pecam na hora de definir.

Já a França, hoje, decidiu entrar com Giroud, abriu mão da velocidade e da criatividade...

Mesmo mais incisiva, a França sofreu.

Com a entrada de Griezman as coisas mudaram...

Os Nigerianos operaram milagres, mas acabaram não resistindo...

Uma pena o primeiro gol francês ter saído de uma falha do goleiro Eneyama, um ótimo goleiro.

Já o segundo, foi apenas uma questão de tempo e sorte dos franceses.