quarta-feira, julho 02, 2014

Argentina como quase todo mundo, suou para chegar às quartas de final...

Imagem: AP/Eduardo Di Baia


Essa relação do Brasil com a Argentina no futebol tem nuances bem interessantes...

A principal, é que eles são a pedra no nosso sapato e nós, a do sapato deles...

Resumindo de forma bastante simplista, eu diria que eles têm a ânsia de alcançar nossos feitos em termos mundiais e nós, uma profunda insatisfação com o sucesso continental deles.

Ontem, qualquer um que enfrentasse a Suíça passaria pelos mesmos problemas...

Portanto, não entendi algumas críticas que li e ouvi em relação à Argentina, principalmente, depois do passamos diante dos chilenos.

A Suíça não tem ilusões quanto ao seu lugar no mapa do futebol e, por essa razão, joga concentrada em não deixar que os adversários reconhecidamente mais capazes joguem...

O “cadeado” sempre foi sua marca registrada...

Não tinha razão para ser diferente ontem.

Bem postados e motivados a vender caro qualquer metro do campo, e por consequência, uma derrota, seguraram os argentinos...

Ousados, quando sentiam um vacilo ou brecha, partiam tentando surpreender, mas sempre conscientes que apenas um ou dois de seus jogadores seria capaz de ter sucesso real.

Não passam de dois ou três, os suíços capazes de meter medo nos defensores...

Os outros, são burocratas extremamente eficientes e competentes na execução da missão dada.

Já Argentina, tem sobre suas costas o peso de ser grande...

De ter a obrigação de jogar sempre bem, mesmo em tempos como os de agora, quando Messi e apenas Messi, desempenha o papel de ser o craque solitário de uma equipe que é boa, mas não, ótima.

Seus atacantes por mais fama que tenham, não amarram as chuteiras de Caniggia, mas recentemente e de Artime e Mário Kempes, no passado.

Como de costume, a vitória frente a Suíça, veio do único lugar que poderia vir...

Dos pés de Messi...

Não se deixa Messi livre...

Seja no primeiro ou no último minuto...
O passe de Messi, deu a Di Maria as condições perfeitas para marcar o gol argentino.

Mas, não foi fácil vencer os disciplinados e enjoados suíços...

Por pouco os pênaltis não vieram...

A trave impediu...

Assim como a travessão evitou que nós brasileiros não estivéssemos agora, escolhendo alguém para torcer.

Talvez por isso, ao ouvir o apito do árbitro, os argentinos tenham comemorado tanto e os suíços ficado tão perplexos com o que o destino preparou para eles.

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