Desde o ano 2000, a DFB (Deutscher
Fußball-Bund) e os 36 clubes que compõem a primeira e a segunda divisão do
futebol alemão, investiram mais US$ 1 bilhão na construção de 366 centros de
treinamentos para jovens atletas.
Wolfgang Nierbasch, presidente da
DFB, afirmou em entrevista jornal The Guardian da Inglaterra, que, nesses
locais, jovens com idades entre 11 e 14 recebem aulas extras por meio de uma
sessão de treinamento de duas horas semanais fornecidas por profissionais da
federação, além do treinamento em seus respectivos clubes.
Porém, antes que se faça qualquer
crítica ao futebol brasileiro por não copiar tal fórmula é preciso se levar em
consideração a legislação trabalhista no Brasil.
No Brasil, antes dos 16 anos,
nenhum jogador pode assinar contrato empregatício...
De acordo com o artigo 7 da
Constituição Federal, jovens com menos de 14 anos no Brasil não podem ter
nenhum tipo de vínculo empregatício.
A legislação estabelece ainda que até 16 anos os adolescentes são autorizados apenas a firmarem contratos como aprendizes.
A legislação estabelece ainda que até 16 anos os adolescentes são autorizados apenas a firmarem contratos como aprendizes.
De acordo com Gustavo Lopes Pires
de Souza, advogado especialista em Direito Desportivo, seria necessário criar
um dispositivo infraconstitucional, uma regra que reconheça o futebol como uma
atividade peculiar e que a partir daí, essa regra dê mais garantias aos clubes que investirem em jovens atletas.
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