sábado, novembro 07, 2015

Prêmio Melhor Jogador Sub-20 de 2015...

O jornal Italiano Tuttosport, publicou a lista dos 40 jogadores com menos de 20 anos chamados de Golden Boys... os Garotos de Ouro...

Eles são considerados grandes revelações e possíveis craques no futuro...

Para fazer parte da lista, os indicados têm que ter nascido a partir do dia 1º de janeiro de 2005.

Apenas jogadores que atuam nas primeiras divisões das 20 principais ligas europeias ou daquelas que têm clubes na Liga dos Campeões, são relacionados...

Depois através de votação, um deles é escolhido como o melhor de todos.

O prêmio de melhor futebolista sub-20 existe desde de 2003 e já teve os seguintes vencedores:

2003 Rafael van der Vaart: Países Baixos - Ajax
2004 Wayne Rooney: Inglaterra - Manchester United
2005 Lionel Messi: Argentina - Barcelona
2006 Cesc Fàbregas: Espanha - Arsenal
2007 Sergio Aguero: Argentina - Atlético de Madrid
2008 Anderson: Brasil - Manchester United
2009 Alexandre Pato: Brasil - Milan
2010 Mario Balotelli: Itália - Manchester City
2011 Mario Götze: Alemanha - Borussia Dortmund
2012 Isco: Espanha - Málaga
2013 Paul Pogba: França - Juventus
2014 Sterling: Inglaterra - Liverpool

Este ano, só um brasileiro foi relacionado...

Danilo, ex-Vasco e capitão da seleção sub-20 foi o escolhido.

Eis a lista dos 40 Garotos de Ouro

Aké (Watford-ING)
Alli (Tottenham-ING)
Asensio (Espanyol-ESP)
Bakkali (Valencia-ESP)
Bellerín (Arsenal-ING)
Coman (Bayern de Munique-ALE)
Correa (Atlético de Madri-ESP)
Dahoud (Borussia Monchengladbach-ALE)
Danilo (Valencia-ESP)
Denayer (Galatasaray-TUR)
El Ghazi (Ajax-HOL)
Munir (Barcelona-ESP)
Francisco Rodriguez (Wolfsburg-ALE)
Gonçalo Guedes (Benfica-POR)
Halilovic (Sporting Gijón-ESP)
Hojbjerg (Schalke 04-ALE)
Ibe (Liverpool-ING)
Iheanacho (Manchester City-ING)
Januzaj (Borussia Dortmund-ALE)
Kishna (Lazio-ITA)
Loftus-Cheek (Chelsea-ING)
Maksimovic (Astana-CAZ)
Martial (Manchester United-ING)
Meyer (Schalke 04-ALE)
Savic (Lazio-ITA)
Origi (Liverpool-ING)
Pasalic (Monaco-FRA)
Pereiro (PSV-HOL)
Pjaca (Dínamo Zagreb-CRO)
Rabiot (PSG-FRA)
Romagnoli (Milan-ITA)
Ruben Neves (Porto-POR)
Sandro Ramirez (Barcelona-ESP)
Luke Shaw (Manchester United-ING)
Simon (Gent-BEL)
Tielemans (Anderlecht-BEL)
Diarra Traoré (Aston Villa-ING)
Adama Traoré (Monaco-FRA)
Vilhena (Feyenoord-HOL)
Zivkovic (Partizan Belgrado-SER)

Judeus ortodoxos quase "atropelados" pelos corredores da Maratona de Nova Iorque, na Bedford Avenue - Williamsburg - Brooklin...

Imagem: Shannon Stapleton/Reuters

O túnel do medo...



Caminhar pelos corredores que dão acesso ao gramado do estádio do Estrela Vermelha de Belgrado, na Sérvia, não é uma experiência das mais motivadoras e alegres... 

Paredes pichadas e sujas, gritos vindos das arquibancadas e as explosões dos rojões detonados pelos torcedores tornam o clima pesado. 

Para piorar, colunas de soldados da tropa de choque criam uma sensação de se estar num bunker prestes atacado... 

No assombroso túnel, certamente nenhum adversário do Estrela Vermelha se sentirá confortável.

Serie A... download quase completo...

Charge: Mário Alberto

Depois de divulgar a premiação do Campeonato Brasileiro, a CBF divulgou o quanto vão ganhar os participantes da Copa do Nordeste...

A equipe que conquistar a Copa do Nordeste de 2016 vai receber R$ 2.385.000,00...

Só para participar da primeira fase, a cota estabelecida é de R$ 505 mil...

Aqueles que avançarem para a terceira etapa recebem mais R$ 450 mil...

O vice-campeão soma aos valores anteriores mais R$ 500 mil e o campeão R$ 1.000.000,00.

Campeão – R$ 1.000.000 (R$ 2,385 milhões)

Vice – R$ 500 mil (R$ 1,885 milhão)

Semifinalista – R$ 450 mil (R$ 1,385 milhão)

Quartas de final – R$ 430 mil (935 mil)

Primeira fase – R$ 505 mil

sexta-feira, novembro 06, 2015

Um gol como esse você nunca viu... nem Philipp Schobesberger, do Rapid Viena, marcará outro igual.

Surfando nas ondas de Nazaré...

Imagem: Sebastian Steudtner/Reuters

Atolado na Série C, Fortaleza tenta mudar a regra para ver se consegue sair do buraco...

Atolado na Série C, o Fortaleza tenta nos bastidores, conseguir o que em campo não consegue...

Sair da terceira divisão.

Primeiro os cearenses propuseram que a Série C fosse disputada nos mesmos moldes das Séries A e B...

Isto é...

Pontos corridos com 38 rodadas.

A ideia é a melhor...

Daria mais justiça a competição, forçaria um melhor planejamento dos clubes participantes e eliminaria o treme, treme que alguns clubes costumam ter nos sempre imprevisíveis, mata-mata.

Infelizmente a CBF não aceitou...

Claro que não aceitaria.

A Série C é frequentada por clubes de baixa arrecadação e, além disso, o torneio não tem apelo comercial...

Portanto, a entidade teria que bancar todo mundo.

Desapontados, os dirigentes do Fortaleza, mesmo assim, não desistiram...

“Inventaram” um truque – regionalizar o acesso para a Série B.

A proposta prevê que os jogos das quartas de final, que decidem o acesso para a Série B, sejam disputados dentro dos próprios grupos...

Caso consigam viabilizar o “truque”, os primeiros e segundos colocados enfrentariam respectivamente os quartos e terceiros dos grupos, garantindo o acesso de pelo menos dois times do Norte-Nordeste.

Salvas as aparências, o torneio voltaria a ser nacional, com as semifinais, que definem os dois disputantes do título, confrontando as equipes do Norte-Nordeste com as equipes do Sul-Sudeste e Centro Oeste...

Segundo informa o blog Futebol do Povo, a ideia foi apresentada na reunião da Liga do Nordeste e imediatamente abraçada por América do Rio Grande do Norte e Confiança de Sergipe.

Afinal, no Brasil, quando nada dá certo, algum artificio tem que ser criado para que alguma coisa dê certo.

Fernando Amaral FC com o site Vermelho de Paixão e o blog Futebol do Povo.

NLF... Não foi possível deter Campbell.

Imagem: AFP

Os dez melhores camisas 10 da história...

A revista inglesa For For Two escolheu os dez melhores camisas 10 da história...

Entretanto, os editores da publicação fizeram questão de explicar que os critérios estabelecidos não levaram em conta, por exemplo, a importância histórica e talento individual.

Não é uma lista onde se selecionou o melhor do mundo...

O que valeu como critério foi a excelência na função de camisa 10.

Messi, oitavo colocado, está atrás de Zico por uma razão...

Ele não é de fato, um 10, mas inegavelmente, Zico foi – sua habilidade de marcar gols e dar assistências comprovam.

Pelé ocupa a terceira posição, pelo mesmo motivo...

"O Rei não era de fato um camisa 10 – mas, como as estatísticas sugerem, um centroavante que por acaso sabia passar, driblar e flutuar assim como os melhores armadores", justificaram os jornalistas ingleses.

Maradona foi exaltado e chamado de artista, mesmo não sendo "o que mais marcou gols nem o que mais ganhou troféus"...

"Inspirou sucessores como Ortega, Saviola e Riquelme, mesmo que nenhum deles tenha chegado perto de se equiparar a Maradona", disse Louis Massarella.

Bem, polemica à parte, eis a lista dos dez melhores camisas 10 selecionados pela For For Two...

01) Diego Maradona
02) Ferenc Puskas
03) Pelé
04) Roberto Baggio
05) Michel Platini
06) Gheorghe Hagi
07) Zico
08) Lionel Messi
09) Michael Laudrup
10) Enzo Francescoli

Homens versus Airbus A380 no céu de Dubai...



Mais um feito incrível de Yves Rossy, o mais famoso "jetman" da história. 

Ele e o sócio Vince Reffet usaram mochilas a jato para acompanhar o maior avião de passageiros do mundo, o Airbus A380. Tudo isso a 4.000 pés de altura, no céu de Dubai, e numa velocidade de mais de 300 km/h.

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Cleveland Browns

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

A Federação Paulista de Futebol tenta impedir o troca, troca de treinadores...

Uma medida interessante e polemica foi tomada pelo Conselho Arbitral da Federação Paulista de Futebol...

Os clubes da primeira divisão do Campeonato Paulista de 2016 não poderão trocar de técnicos entre si.

Foi decidido também que para haver a contratação de outro técnico durante a competição será preciso homologar o acordo com o demitido na federação...

A medida tem como objetivo evitar a demissão indiscriminada dos treinadores.

A outra novidade é que em 2016, seis clubes vão cair para a Série A2 e apenas dois irão subir para que, em 2017, apenas 16 clubes participem do torneio.

Corrida de tronco... Jogos Mundiais Indígenas - Palmas, Tocantins, Brasil.

Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters

Legado da Copa... Clubes "amarrados" a contratos com as concessionárias dos estádios e acumulando dívidas...

Com receitas insuficientes no estádio, Flamengo ainda deve R$ 26 milhões ao Maracanã

Valor terá de ser pago em 2016, ou futuro presidente ficará 'amarrado' ao contrato atual, que será estendido automaticamente

Por Rodrigo Capelo

Para Revista Época

Sem faturar o que calculava quando assinou contrato com o Maracanã, o Flamengo vai deixar para o próximo presidente – Eduardo Bandeira de Mello tentará a reeleição contra o ex-aliado Wallim Vasconcelos e Cacau Cotta em 7 de dezembro – dívida de R$ 26,4 milhões com o consórcio que administra o estádio.
 
É o resultado de um empréstimo feito no momento da assinatura, em setembro de 2013, e de receitas com os jogos insuficientes até para pagar os juros.

Quando assinou com o Maracanã, em 2013, o contrato que valeria de janeiro de 2014 a dezembro de 2016, o Flamengo tomou com o consórcio um empréstimo de R$ 27 milhões.

Era um momento delicado para as finanças no primeiro ano da gestão de Bandeira de Mello.

O dinheiro seria pago com 35% das receitas líquidas dos jogos do time.

A garantia é o contrato de direitos de transmissão firmado com a Globo.

Há juros de 165% do CDI – taxa adotada por bancos só para negociações entre eles que norteia outras taxas no mercado.

O dinheiro gerado pelas partidas, no entanto, não foi suficiente para quitar a dívida.

Na realidade, não deu nem para pagar os juros, porque, mesmo com os pagamentos do clube dentro do prazo combinado, a dívida aumentou ao longo dos meses.

O valor devido pelo Flamengo ao Maracanã subiu de R$ 24,7 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$ 26,4 milhões em 30 de setembro de 2015.

"As projeções de venda de camarotes e outros ativos não se confirmaram. Porém essas vendas eram de responsabilidade do Consórcio Maracanã", informou a diretoria do Flamengo a ÉPOCA.

O problema é que, se o empréstimo não for pago, o contrato será estendido automaticamente. O futuro presidente, em 2016, terá de pagar em um ano uma dívida que não pôde ser quitada em dois.

O Flamengo afirmou que "projeta liquidar o restante do empréstimo nos prazos de vencimento, logo, sem a necessidade de renovação automática do contrato".

Se a verba levantada com o próprio Maracanã não for suficiente, a cota de televisão poderá ser usada.

Procurado, o Maracanã afirmou que, "por força da cláusula de confidencialidade, não pode comentar nenhum aspecto do contrato."

quinta-feira, novembro 05, 2015

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Denver Broncos.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

CBF vai distribuir R$ 35,8 milhões em prêmios na Série A...

A CBF divulgou as premiações do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão de 2015...

O valor a ser distribuído é de R$ 35,8 milhões.

A grana não sai dos cofres da CBF e sim, do caixa da TV Globo...

O dinheiro é distribuído entre os 16 primeiros colocados e o prêmio máximo é de R$ 10 milhões.

Esses são os valores correspondentes a colocação de cada clube...

Premiação  
      
Campeão - 10.000.000   
Vice - 6.300.000               
03 - 4.300.000   
04 - 3.200.000      
05 - 2.200.000   
06 - 1.400.000     
07 - 1.300.000   
08 - 1.200.000   
09 - 1.100.000   
10 - 1.000.000   
11 - 900.000      
12 - 800.000      
13 - 700.000      
14 - 600.000      
15 - 450.000      
16 - 350.000    
                  
Portanto, qualquer escorregão para quem ocupa essas posições, significa perder dinheiro.

Segundo a segundo...

Imagem: Wallace Woon/EPA

ABC não renova o contrato de Alan Oliveira... o único que deu certo em 2015.

O único contrato que a atual direção do ABC deveria ter renovado antecipadamente e com prazo dilatado de duração era com o jornalista Alan Oliveira...

Não renovaram.

Alan é um dos raros profissionais em Natal com conhecimento e experiência no marketing esportivo...

A maioria é ótima em realizar promoções pontuais.

Com a não renovação do contrato de Alan, o ABC dá mostras, assim como seu rival, o América, que duas coisas não lhes interessam:

Marketing e Categoria de base.

Infelizmente, nossos cartolas, ainda não conseguiram compreender que pelo menos por um tempo, não mais estarão sob as luzes do palco...

A Série C é disputada na sombra.

Longe da Série B a exposição na mídia se retrai e com isso, a visibilidade é baixa...

Resultado: pouca divulgação gera baixos patrocínios.

Portanto, em momentos assim, um marketing bem planejado, agressivo e criativo, é mais que necessário...

Mas por aqui, errar parece ser a meta.

Totalmente flexível...

Imagem: DPA/Pauline Schäfer

Para você que acha que todo jogador de futebol no Brasil ganha uma fortuna...

O jogador no Brasil:

84% ganham menos de R$ 1.500,00;

13% ganham entre R$ 1.500,00 a 10.000,00, e apenas 3% ganham acima de R$ 10.000,00.

Fonte: Universidade do Futebol

Tatyana McFadden... superação.

Imagem: Elsa/Getty Images

Judas Tadeu numa frase disse duas verdades... a primeira em relação a situação do ABC e a segunda, sobre a triste cultura do futebol brasileiro...

A frase do ex-presidente Judas Tadeu, afirmando que ele e seu grupo, caso vençam as eleições no ABC irão encontrar o clube pior que entregaram, interpretada de forma fria, é a confissão de uma cultura historicamente prejudicial ao futebol brasileiro...

Quem sai, nunca deixa quem entra, sem abacaxis para descascar...

E se por ventura, alguém volta, sempre será obrigado a somar os abacaxis, aos pepinos e as batatas quentes.

Os nove torcem para que o batedor acerte...

Imagem: AP

Iker Casillas se iguala a Xavi e passa a ser o goleiro com maior número de vitórias da Liga dos Campeões da Europa...

O goleiro espanhol Iker Casillas depois da vitória do Porto sobre o Maccabi Tel Aviv por 3 a 1 em Israel pela Liga dos Campeões da Europa, igualou o meia Xavi Hernández, ex-Barcelona e chegou à marca de 91 vitórias na competição...

Foram 88 vitórias vestindo a camisa do Real Madrid e 3 com o uniforme do Porto.

Os oito jogadores com o maior número de vitórias são os seguintes:

1° - Casillas e Xavi (91)
2° - Raúl González (79)
3° - Ryan Giggs (74)
4° - Cristiano Ronaldo (73)
5° - Carles Puyol (67)
6° - Andreas Iniesta (66)
7° - Clareence Seedorf (65)

quarta-feira, novembro 04, 2015

A Bundesliga escolheu 5 gols de Gerd Müller para homenageá-lo... O último é a imagem do grande artilheiro.

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... San Francisco 49ers

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

ABC... frio em campo, quente fora.

Se aquilo que é postado nas redes sociais sobre a sucessão no ABC puder ser levado a sério...

É quase certo que diretores, conselheiros e apoiadores da situação e da oposição, só estão precisando que alguém empurre alguém para se engalfinharem...

Como diria Carlos Eugênio Cleto, um amigo de muitos anos: estão a um beiço de uma pulga de um entrevero mais sério.

Porém, se as declarações que são publicadas por blogs e jornais forem verdade, verdadeira...

O tal consenso para evitar um racha entre os concorrentes é uma inalcançável utopia.

Portanto, seria melhor que A, B e C, formassem suas chapas e se saíssem a caça dos votos necessários para sentar na cadeira de presidente...

Pois rachados já estão.

CSA vs CRB: Luis Felipe Scolari cabeceia para fora... Dentinho e Freitas observam.

Imagem: Arquivos Implacáveis

40% dos jogadores da Premier League tem cáries...

Segundo estudos da University College de Londres, publicado no British Journal of Sports, 40% dos jogadores que atuam na Premier League, tem cáries...

Ou seja, quatro a cada dez jogadores sofrem de dor de dente.

As causas de tantas cáries, informam os pesquisadores, são o excesso de consumo de bebidas energéticas, por causa do açúcar em sua composição...

Os pesquisadores explicam que as cáries e as enfermidades gengivais prejudicam o rendimento e impedem os futebolistas alcançar o máximo rendimento.

O estudo revelou ainda que os jogadores lesionados de equipes como Manchester United, Southampton, West Ham, Hull City e Swansea City têm proporcionalmente níveis mais elevados de cáries em relação a população em geral.

A norte-coreana Jong Un Hong...

Imagem: Ben Stansall/AFP/Getty Images

BBC investe nas Olimpíadas de Inverno de 2018 e de verão em 2020...

A BBC pagou 365,4 milhões de reais pelos direitos de transmissão das Olimpíadas de Inverno-2018 e de Verão-2020.

Jogos Mundiais Indígenas... Palmas, Tocantins, Brasil.

Imagem: Buda Mendes/Getty Images

José Maria Marin, agora, está nas mãos da justiça americana...

José Maria Marin, ex-presidente da FIFA, chegou na terça-feira aos Estados Unidos, depois de ser extraditado da Suíça...

Marin ficou 5 meses preso em Zurique após de ter sido preso, acusado de corrupção em um escândalo na Fifa.

Logo que desembarcou o cartola compareceu a um tribunal federal no Brooklyn, em Nova York e perante o juiz, Raymond Dearie, declarou inocência...

Na audiência, o magistrado determinou fiança de US$ 15 milhões (pouco menos de R$ 57 milhões) e prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

Dono de um apartamento em Manhattan, no luxuoso edifício Trump Tower, Marin, até o final da ação movida contra ele, permanecerá em liberdade condicional...

Durante esse período, poderá sair de casa para ir à igreja, ao médico e fazer compras uma vez por semana, desde que o FBI seja devidamente avisado.

Saídas noturnas não são permitidas.

terça-feira, novembro 03, 2015

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Dallas Cowboys.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

Novo Jornal conversa com Rubens Guilherme Dantas, ex-presidente do ABC...

A equipe de jornalismo do “Novo Jornal” postou dois vídeos, onde o ex-presidente Rubens Guilherme Dantas, apresenta suas despedidas, se desculpa e fala a respeito de sua passagem à frente do ABC...

Não vou entrar no mérito, não tenho conhecimento profundo sobre os salões, corredores, salas e depósitos do clube para julgar Rubens.

Como observador, o máximo que posso é dividi-lo em partes...

A meteórica e vitoriosa chegada...

Lento e insosso declínio...

E a melancólica retirada.

No mais, deixo que você leitor, tire suas próprias conclusões. 


Entrevista de Rubens Guilherme Dantas para o Novo Jornal – Parte 1




Entrevista de Rubens Guilherme Dantas para o Novo Jornal – Parte 2



Levitação...

Imagem: Carl Recine/Reuters

Leonardo: "O futebol brasileiro está fechado para o mundo"...

Imagem: Autor Desconhecido

Abaixo a ótima entrevista realizada pela revista Época, com Leonardo, ex-lateral esquerdo e meia, do São Paulo, Flamengo, Milan, Paris Saint Germain e do Brasil na conquista do tetracampeonato, nos Estados Unidos, em 1994...

A leitura da entrevista com certeza irá acrescentar muito para aqueles que desejam entender como nós funcionamos e como funcionam os europeus – que, gostemos ou não, estão muito à nossa frente...

Boa leitura.

Leonardo: 'O futebol brasileiro está fechado para o mundo'

Com a experiência como técnico no Milan e na Inter de Milão e dirigente no Paris Saint-Germain, o ex-lateral é franco: o Brasil não forma jogadores, técnicos, dirigentes e, por isso, nosso futebol está pobre e sem público

Poucos são os que se lembram de Leonardo Nascimento Araújo por sua habilidade como lateral esquerdo e meia de São Paulo, Flamengo, Milan, Paris Saint-Germain e Seleção Brasileira tetracampeã em 1994. 

Radicado na Itália, Leonardo é o brasileiro que foi técnico de Milan e Inter de Milão e diretor esportivo do PSG, time que ressurgiu desde que os bilhões árabes formaram uma equipe com o sueco Ibrahimovic e os brasileiros Thiago Silva, David Luiz e Lucas. 

A experiência como técnico e cartola dá a Leonardo a segurança para cravar que o futebol brasileiro ficou para trás. 

“A gente achava que era só colocar a camisa amarela, disputar a Copa e – uau! – Marketing natural. Isso acabou”, diz nesta entrevista à ÉPOCA. 

Afastado do futebol em 2013 por 14 meses após empurrar um juiz, Leonardo anulou a punição na Justiça e pretende voltar a trabalhar como manager – mistura de técnico e dirigente – em 2016.

ÉPOCA – O técnico brasileiro está atrasado? Na Europa falam no fim do esquema, em jogar sem zagueiro de origem. Aqui ainda falamos em volante cão de guarda para fechar a zaga.

Leonardo – Ele não está dentro do circuito internacional. Se não tem acesso a outras informações, dificilmente consegue desenvolver uma nova ideia. Ele está fechado para o mundo. Não adianta só ir uma semana à Europa para ver os treinamentos.

ÉPOCA –Estar distante dos polos de conhecimento, sobretudo da Inglaterra e da Alemanha, deixa-os desatualizados, incompletos?

Leonardo – Claro. A formação do treinador brasileiro é empírica. Não tem formação de base. O treinador na Europa faz dois, três, quatro anos de curso para ser treinador. Para ser treinador na Europa eu fiz dois anos do curso da Uefa (entidade que rege o futebol europeu), na Itália. Depois desenvolve as ideias dele, mas está sedimentado em uma base teórica. A Uefa regulamentou. Hoje existem cursos no Brasil que não são reconhecidos por ninguém. Não valem na Europa, não valem internacionalmente.

ÉPOCA – Você vê no Brasil algum bom exemplo? O Tite no Corinthians? Ele aparenta ter um trabalho estruturado, com estilos de jogo comuns na Europa como construção de jogo com mais passes e menos chutões ou "lançamentos".

Leonardo – Temos grandes treinadores para a realidade do Brasil. Os melhores dos últimos tempos foram motivadores. Essa coisa de juntar um grupo, fechar, facilitar que algumas individualidades fossem muito bem. Isso aconteceu muito. Não é que Vanderlei Luxemburgo, Tite e Muricy Ramalho tenham ganhado por acaso. Só que eles ganharam aqui. Eles se adaptaram a uma realidade brasileira. Isso foi ótimo. Mas falta um treinador atualizado para o panorama geral.

ÉPOCA – Como o treinador brasileiro é visto na Europa?

Leonardo – Historicamente, o treinador brasileiro nunca teve grande mérito. Nas nossas conquistas, até pela própria seleção, o mundo não o reverenciou. Talvez o único seja o Telê Santana (técnico da Seleção Brasileira nas Copas de 1982 e 1986). Mas que também não trabalhou no exterior. O treinador brasileiro foi um pouco estigmatizado por não ter uma incidência real no time. O europeu dá uma identidade clara a ele. O brasileiro, menos.

ÉPOCA – A fama da Seleção Brasileira não é mais suficiente?

Leonardo – Durante muitos anos a gente produziu jogadores de forma empírica. Jogadores terminavam a formação deles na Europa. Todos que brilharam terminaram a formação lá. Ronaldo virou Ronaldo na Europa. Ronaldinho virou Ronaldinho na Europa. Kaká virou Kaká na Europa. Mas isso não tem vida longa.

ÉPOCA – Os clubes não conseguem formar atletas?

Leonardo – As instituições, devagar, foram perdendo credibilidade, poder, receita. O futebol brasileiro virou um produto menos atrativo, produto que só se vende no Brasil. A gente vê na televisão, se satisfaz com o dinheirinho que entra e acabou ali. Tudo o que falarmos da parte técnica é consequência da política. Não existe política de formação de treinador, de dirigente de clube. Quem é (o dirigente)? É o cara apaixonado que se candidata, está ali há anos porque é apaixonado, é sócio. Mas que formação ele tem? O que o empresário que vende chocolates tem a ver? Com o tempo tudo isso diminuiu muito a capacidade de produção do futebol.

ÉPOCA – O futebol brasileiro guardou dados sobre os nossos atletas?

Leonardo – A gente não mapeou nada. Produzimos Pelé, Zico, Ronaldo, e cadê nosso know-how? Não existe. Ninguém tem. Nenhum clube passou de um para outro, não existe sequência.

ÉPOCA – O que o europeu tem de estatística, de banco de dados, que o brasileiro não tem?

Leonardo – Um jogador se divide em quatro áreas que depois são subdivididas: a parte técnica (individual), a tática (coletiva), a médica e a psicológica. São as áreas cardinais para fazer avaliação do jogador. Principalmente falando de formação, o menino tem que ser acompanhado em tudo. Quero ver se hoje o treinador e o diretor de um clube sabem tudo o que esse jogador faz, a vida dele. Porque a vida dele tem que ser focada. Tem que viver para isso. Quero ver se ele sabe quem é a família, qual é a escola, o que ele come, onde está quando não está no treinamento, que tipo de coisa tem que dar para o menino render o máximo, que tipo de perfil psicológico ele tem para facilitar a imersão dele em um time, em uma cidade. Quem conhece esse menino em um momento de risco de contusão? Não é que isso não exista no Brasil. Mas não há um know-how que vire metodologia. A nossa metodologia é ter um treinador que fica um ano, dois, vai embora com tudo debaixo do braço, chega outro, faz outra coisa, e vai andando.

ÉPOCA – Algo se perdeu com o tempo neste aspecto?

Leonardo – Nós tivemos uma coisa muito legal, que ninguém dava, e a gente dava, que era liberdade de criação grande. Essa era nossa prática. Deixe ele jogar, deixe ele viver. A escola europeia já era contrária. Só que ela desenvolveu metodologias de formação do coletivo e melhorou a individualidade, e a gente ficou na individualidade, sem melhorar o coletivo, sem controlar o processo de formação. Com o tempo a organização de um jogo bate a jogada individual.

ÉPOCA – Romário tinha um treinador no PSV que o ajudava fora de campo para adaptá-lo à cidade...

Leonardo – Guus Hiddink. Foi meu treinador também. E tem que ser. O clube tem que ter o entendimento do que precisa para ele render mais. Aqui a gente fica com tentativas e erros. A gente tenta, vê no que dá, tenta de novo, e aí fica realmente complicado.

ÉPOCA – O que Conmebol e CBF precisam fazer?

Leonardo – Dirigentes no Brasil discutem votos nos clubes, nas federações, na Fifa, encontros em assembleias da Fifa, apenas questões políticas. Quem discute formação, homologa cursos? Quem leva informações daqui para fora, quem traz de fora para dentro? Não existe integração. O futebol brasileiro está fechado. Temos um produto nacional. É um erro de conceito. O Brasil está fora do circuito mundial.

ÉPOCA – Na Europa há clubes com donos, ingleses e franceses, há clubes com empresas como sócias, alemães, e há clubes com conselhos, italianos. Qual modelo é melhor?

Leonardo – Não acho que há melhor ou pior, não. Se você pega Barcelona e Real Madrid, eles têm uma política tão complicada quanto (a dos clubes) do Brasil. Só que eles têm uma coisa que faz diferença, o poder econômico. No Brasil temos problemas de política e não criamos novas receitas. Os clubes não têm dinheiro. De onde vem o dinheiro de clubes europeus? Do campeonato nacional e da Liga dos Campeões. Qual a competição internacional que os clubes brasileiros participam?

Leonardo – Quanto ela produz para um time que ganha? € 5 milhões, mais ou menos. Sabe quanto ganha um time que ganha a Liga dos Campeões? € 65 milhões mais prêmios de contratos publicitários. O Brasil participa de uma competição em que paga para participar. E quem busca a Liga dos Campeões das Américas? No Brasil a gente fica comendo na mão dessas instituições que organizam uma Libertadores que não é rentável. O que ela te dá? Nada. A visão que temos do futebol é extremamente política. As decisões quase sempre são tomadas para se manter no poder. As decisões não são tomadas em prol de um produto melhor. Falta visão e diálogo.

ÉPOCA – A hierarquia do futebol brasileiro, com federações e clubes, ainda funciona?

Leonardo – Todo mundo é vítima de um sistema arcaico. Acabou. Já funcionou, deu certo, foi inventado assim, mas hoje o mercado pede outra coisa. O campeonato interno está baixando o nível, as pessoas têm menos interesse, vão menos ao estádio, e aí formamos piores jogadores, piores treinadores. É uma sangria desatada. Os clubes poderiam se organizar para fazer isso melhor, e eles poderiam ser estimulados, promovidos, divulgados por instituições. Que seja uma liga, que seja a CBF, seja quem for, 24 horas por dia, para desenvolver um produto não só com uma visão nacional, porque nacionalmente a gente não vai conseguir ser competitivo em alto nível.

ÉPOCA – Então a CBF tem problemas políticos, as federações, também, e os clubes, também. Ninguém é vilão, nem mocinho. De onde sai a mudança? Tem que ser externa?

Leonardo – Ou você precisa de força política, ou econômica. Se hoje alguém chegar para os clubes e dizer: quanto você ganha? Dez? Vou te trazer vinte. Vem comigo? A ideia tem que ser financiada.

ÉPOCA – Há em curso uma oferta da MP & Silva para formar uma Liga dos Campeões das Américas e uma Liga Sul-Minas Rio que começa a aparecer. O que acha delas?

Leonardo – A Liga dos Campeões das Américas tinha que existir há muito tempo. Nunca vi dirigente brasileiro discutindo isso. Primeiro que temos um mundo, digamos, sedento por eventos, por futebol, que seria os Estados Unidos, lugar onde você pode encontrar dinheiro. É um mundo que ninguém nunca explorou, e não sei por quê. Teria que ter uma Liga dos Campeões que envolva os Estados Unidos. Na Europa, o dinheiro está na Inglaterra, na França, na Alemanha, não nos países menores. No caso das Américas, está nos Estados Unidos.

ÉPOCA – E a liga?

Leonardo – É um produto que nasce hoje por briga política, não por visão econômica. Nasce por uma briga de federações com os clubes. É uma solução paliativa. Pode ser o esboço de uma futura liga? Pode ser. Mas agora era o momento as lideranças sentarem e tentarem encontrar uma saída que seja boa para todo mundo. Todas as instituições estão fragilizadas. Todas elas. Qual está forte, moralizada, organizada, rentável? Não tem. Inclusive a CBF. Pode ter dinheiro, mas não tem todo o resto. Este é o momento. A liga tem que nascer nacional. A liga está financiada?

ÉPOCA – Até agora não tem TV, nem patrocínio.

Leonardo – Que liga é essa?

ÉPOCA – Por enquanto há só a briga entre Alexandre Kalil e CBF, “casa do 7 a 1”, como ele a chamou.

Leonardo – Exatamente. Ela não tem nem condições econômicas, porque não está financiada, nem políticas, porque não é unificada. Agora imagina que eu seja italiano, alemão, japonês, americano ou africano. A notícia nunca chega lá, mas vamos supor que ela chegou. “Liga Sul-Minas-Rio nasce no Brasil”. O que é isso? Como posso entender o que é isso? É uma demonstração a um futuro cliente de que você está construindo uma coisa que ninguém entende, não é vendável, não tem credibilidade. Com esse nome, já nasce morta. Não é questão de nome, mas dá a ideia de que não representa o futebol brasileiro.

ÉPOCA – Há resistência de paulistas. Roberto de Andrade [presidente do Corinthians] já falou que não quer, Paulo Nobre [do Palmeiras] não vai a reuniões. Dá para sair sem paulistas?

Leonardo – Não dá. Não tem que sair sem eles. Tem que sair com âmbito nacional. Se o Nobre não vai, não vai por uma questão política. Se amanhã disser que ele ganha dez, mas vai ganhar vinte, ele vem. Tem que ser muito prático. Tem que ter um projeto com novas receitas, bom para todos.

ÉPOCA – O confronto político dos clubes com a CBF não pode deixá-los em má situação?

Leonardo – Não precisaria de confronto, guerra. Não acho. Contra fatos não há argumentos. CBF não existe sem os clubes, os clubes existem sem CBF. Não acredito que seja bom para a CBF ter um campeonato ruim, no qual ela teoricamente tem um pouquinho de controle, mas não tem gerência total. Organiza tabela, escolhe juiz, define campo, estabelece horário, mas não é isso. A visão tem que ser comercial.

ÉPOCA – No Brasil o governo usou a dívida fiscal para forçar algumas regras por meio do Profut. Na Espanha, o governo foi mais radical e interviu para haver uma divisão mais igualitária das cotas de televisão. Como você vê a intervenção do governo na gestão do futebol?

Leonardo – O governo tem que controlar como controla qualquer outro setor. Se há falcatrua, quem regula tem que atuar. Não existe dizer se campeonato deve ser assim ou assado. O governo não deve entrar nisso, até porque é realmente privado. O clube não é público, as federações não são públicas, e um dia o governo deu o poder de organização a essas entidades.

ÉPOCA – O Profut, especificamente, com regras de limitação de mandato, responsabilização pessoal do dirigente por gestão temerária...

Leonardo – Tudo isso é em função de má gestão. O governo está muito distante, tem muito pouco conhecimento do que é isso. Acho difícil o ministro do Esporte saber exatamente o que acontece lá dentro. O governo poderia até estar sentado nessa mesa conversando. Nesse momento teria que ter uma conversa muito profunda. Mas não brigando ou impondo.

ÉPOCA – Alguns clubes brasileiros tentaram ter CEO. É pré-requisito para profissionalizar?

Leonardo – Temos que formar pessoas que tenham capacidade para aquele cargo. Não adianta pegar o mesmo diretor de futebol e remunerá-lo. Isso não é profissionalizar. Se não tem competência daquilo, não é profissionalizar. A gente está aqui batendo palmas para a Europa. O (time que está em) último lugar da Premier League (liga inglesa) fatura o triplo do primeiro do Brasil. A gente achava que era só colocar a camisa amarela, disputar a Copa do Mundo e, uau, marketing natural. Isso acabou. Acabou.

ÉPOCA – Isso tem que partir dos clubes, mas os próprios clubes são fechados. O São Paulo está no meio de uma crise em que o diretor socou o presidente, mas não muda. E aí?

Leonardo – Mas aí é que entra a grande instituição por trás. Ela que leva, direciona. Ela tem que direcionar a gestão de um clube. Se a gestão está desfavorecendo um clube, ela tem que intervir.

ÉPOCA –Quem é a grande instituição?

Leonardo – Hoje seria a CBF, mas sob o controle de alguém. A própria CBF teria que estar em um estatuto no qual ela é controlada por um conselho gestor ou de ética e pelos clubes. Se ela organiza o campeonato, ela tem que ser controlada pelos clubes. Se um clube não cumpre o seu papel, não arca coma s suas responsabilidades, não age com ética, ele é punido ou até proibido de ser inscrito no campeonato caso seja o caso. Um clube mal administrado atrapalha o campeonato. E não é só ida. É ida e volta. Se a CBF não realizar o que tem que realizar, tem que ser cobrada por isso. Existe hoje uma política que claramente deteriora o clube. Teria que ter intervenção. A CBF tem que chamar e perguntar: vem cá, qual é o problema? Aqui a gente não tem isso. A CBF não participa da discussão no real dos problemas dos clubes, ninguém entra, o São Paulo está lá do jeito dele, e muitos outros até piores, e falta a grande conversa do produto final.

ÉPOCA – A tragédia do 7 a 1, então, é muito anterior àquele jogo.

Leonardo – Muito anterior. Aquilo ali é a consequência drástica. Talvez nem precisasse do 7 a 1 para que a gente entendesse. A única coisa que restava aquele 7 a 1 destruiu: a nossa autoestima.

ÉPOCA – Isso (7 a 1) ainda pode ser gancho para mudar?

Leonardo – Acredito em trabalho. Não acredito em achar que nosso jogador nasce, joga bola, chuta bem. Isso vale para Pelé, Maradona, Messi, Cristiano Ronaldo. São pontos fora da curva e não servem como base. O que serve é aumentar o nível da média. Se a média for 80% ruim, o campeonato é fraco. Se a média for mais alta, o produto fica muito melhor.

ÉPOCA – Você foi convidado a ser CEO da Liga Sul-Minas-Rio?

Leonardo – Não considero um convite oficial. Houve uma consulta, até porque conheço essas pessoas, por meio do Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo. Ele sabe o que eu penso.

ÉPOCA – Aceitaria um cargo no futebol brasileiro?

Leonardo – Eu olho o organograma do futebol brasileiro e não consigo almejar um cargo porque não acredito que me encaixo no perfil de liderança, nessas funções. Gostaria muito de participar, mas vejo a engrenagem muito engessada, a mentalidade muito fechada, viciada. Acredito em um grande movimento de pessoas que idealizassem um novo sistema. Um sistema independente de gestão que visasse o desenvolvimento esportivo, social e econômico do futebol brasileiro. Imagina um futebol moralizado, rentável e engajado em causas sociais. Seria um exemplo extraordinário. Teria um impacto fortíssimo, inclusive no desenvolvimento do nosso país, que tanto precisa. Isso eu aceitaria.

Campeonato Escolar no Japão... Talento não tem fronteira e nem tão pouco nacionalidade... Do goleiro ao gol, sem cair no chão.

Cabo de Guerra... Jogos Mundiais Indígenas - Palmas, Tocantins, Brasil...

Imagem: Buda Mendes/Getty Images

As Séries D e C do Campeonato Brasileiro, definiram seus finalistas...

Série D, 2015...

Botafogo de Ribeirão Preto e River de Teresina, decidem a Série D de 2016...

O Botafogo chegou a decisão depois de vencer em casa, a equipe do Remo por 1 a 0, na partida de ida...

No jogo da volta, realizado em Belém, empatou em 0 a 0.

Já o River, venceu o Ypiranga, em Teresina por 2 a 0 no primeiro confronto e no segundo, em Erechim, foi derrotado pelo mesmo placar...


Na decisão por pênaltis, o River, ganhou por 5 a 4.

Série C, 2015...

Londrina e Vila Nova de Goiânia, são os finalistas...

Na semifinal, o Vila Nova enfrentou o Brasil de Pelotas e nas duas partidas o resultado foi 0 a 0...

Nos pênaltis, o Vila Nova derrotou o Brasil por 4 a 3.

Londrina e Tupi, repetiram a dose...

Em Juiz de Fora, mesmo com o apoio de sua torcida o Tupi não conseguiu furar o bloqueio dos paranaenses e a partida terminou 0 a 0...

No segundo encontro, em Londrina, os donos da casa, esbarraram forte esquema defensivo montado pelo Tupi e mais uma vez o placar ficou em branco.

O finalista saiu mesmo na cobrança de pênaltis...

Londrina... 5 a 3.

segunda-feira, novembro 02, 2015

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Miami Dolphins.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

América FC: Beto Santos, é bom articulador, segundo me disseram...

Algumas informações que consegui colher sobre a sucessão no América e os seus novos gestores do América...

Antes, porém, é bom deixar claro que tudo o que ouvi foi informal...

Conversas, nada além disso.

Não entrevistei ninguém e nem exigi respostas para todas as perguntas que fiz...

Deixei fluir.

Abaixo algumas das frases que me foram ditas e que considerei relevantes:

- “Beto Santos, é dono de seu nariz, tem personalidade, mas nenhum problema em buscar conselhos”...

- “ É um rapaz educado e gentil, mas firme... sabe argumentar, mas é bom ouvinte”.

- “Seu primeiro problema foi convencer seu pai, o ex-presidente Jussier Santos, que presidir o América era um desafio que valia a pena... conseguiu”.

- “Depois, selou sua vitória ao trazer para a vice-presidência o médico e conselheiro, José Medeiros... não foi fácil convencer Medeiros, pode ter certeza”.

- “Fernando, Medeiros foi fundamental para que José Rocha e Jussier Santos voltassem a sonhar o América juntos... amigo dos dois, respeitado pelos dois, Medeiros era o elo que faltava”.

As frases acima, mostram que Beto Santos, é bom nesse negócio de descascar abacaxis de casca grossa...

“Dobrar Jussier Santos e convencer José Medeiros, não foi obra de um amador”, disse sorrindo minha fonte.

Bem, foi o que ouvi... se vai dar certo ou não, só o tempo dirá.

Boca Juniors é o Campeão da Argentina...

Imagem: AFP/Juan Mambromata

Michael Schumacher, está em estado vegetativo...

Michael Schumacher está sob proteção cerrada de sua família...

As visitas foram totalmente canceladas.

Ninguém está autorizado a vê-lo...

O motivo é que o piloto alemão, está em estado vegetativo, sem nenhum tipo de melhora.

Segundo o jornal Mundo Deportivo, Schumacher perdeu toda a massa muscular e está muito magro...

O que foi confirmado pelo jornalista Reginaldo Leme.

Leme diz que Corina, mulher de Schumacher tomou todas as medidas para evitar que a imprensa consiga chegar até ele...

Não permite também que os amigos o visitem em sua casa na Suíça.

Não conseguiu pegar...

Imagem: Ian Kington/AFP/Getty Images

O All Blacks, desafia os australianos na final do Mundial de Rúgbi, em Londres.

Livrando os tornozelos e as canelas...

Imagem: Michael Regan/Getty Images

Jürgen Klopp, treinador do Liverpool, não trabalha com ilusões...

O ex-treinador do Borussia Dortmund, Jürgen Klopp, agora, treinando o Liverpool, é mesmo um sujeito sem medo, franco e pouco disposto a enganação...

Logo depois da ótima vitória sobre o Chelsea por 3 a 1, Klopp na entrevista coletiva tomou um susto quando um jornalista perguntou se a partir dali sua equipe iria brigar pelo título...

Depois de ouvir a pergunta, Klopp, riu e disse:

- “Como”?

O jornalista insistiu e Klopp não titubeou...

- “Torci para não ter entendido sua pergunta. Você está louco? Acha que depois de uma vitória sobre Chelsea devemos pensar sobre título? Estou aqui há três semanas e não estamos pensando nisso”.

domingo, novembro 01, 2015

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... New England Patriots.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

ABC perde para o Sampaio Correia por 3 a 2, em casa... Vai cair, mas, ainda tem chance de escapar.

Hoje, li nas redes sociais muitas críticas à imprensa por ainda, alguns, insistirem numa remota salvação do ABC...

Falarei por mim:

A vida nos ensina a não fazer afirmações definitivas...

O futebol, prova que esse ensinamento é verdadeiro e o jornalismo, feito com alguma seriedade, deve evitar que o jornalista cometa esse erro tão primário.

Uma coisa é o que penso, cá com meus botões...

Meus botões erram, já erram muito e, por esta razão, o que escrevo, sempre está condicionado as múltiplas variantes.

Pessoalmente, acho que o ABC, já caiu faz tempo...

A derrota de ontem frente ao Sampaio Correia por 3 a 2, foi só mais uma, das muitas que o clube colecionou este ano.

Os motivos para pensar cá comigo, que a queda é certa, são muitos...

O time é ruim, sempre foi, por mais que alguns digam que não – o máximo que o ABC chegou a ter, foram cinco ou seis jogadores de alguma qualidade, mas nenhum deles, capaz de fazer a diferença, de fazer acontecer.

A direção do clube, foi omissa, nunca conseguiu antever absolutamente nada...

Se deixou levar, estranhamente, sem reagir...

Quando reagiu, o fez sem convicção e de forma tardia.

Num determinado momento, me pareceu, aqui de longe, que os dirigentes do ABC, decidiram, mesmo sem dizer, jogar a toalha em relação a sorte da equipe e partiram para um embate, sem futuro e sem nenhuma racionalidade contra a quem lhes fazia oposição...
Largaram o time à própria sorte e se engalfinharam numa luta fratricida que pouco ou nada acrescentou ao clube.

A vinda Toninho Cecílio, me parece ter sido o marco dessa decisão...

A solidão de Hélio dos Anjos, aos meus olhos, confirmou.

Sergio China, não veio para resolver, veio para tapar um buraco e fazer o que está fazendo, carregar a cruz

Entretanto, existe uma chance?

Sim...

Mínima, irrelevante, praticamente impossível de ser alcançada...

Mas, se existe, não pode ser desconsiderada.

Matematicamente, apenas o Mogi-Mirim caiu...

Boa Esporte e ABC, vão segui-lo nas próximas rodadas.

O Boa, está a um mísero pontinho...

Disputa 15 pontos, têm, 24...

Basta que o Macaé empate o próximo jogo, e, já era.

O ABC disputa os mesmos 15 pontos...

Pode chegar, na cabeça de um insano apaixonado, aos 43...

Não chega...

Se o fim não acontecer em Fortaleza, diante do Ceará, fatalmente acontecerá, em Salvador, diante do Bahia.

Os 99,9% que o site “Chance de Gol” que apontam a derrocada alvinegra, são matematicamente suficientes para confirmar as afirmações acima...

Ah...

Se acontecer de nevar em Mossoró, as árvores voltarem a cobrir as encostas dos morros no Rio de Janeiro e a tundra russa desaparecer, dando lugar a uma vasta floresta, nas próximas semanas...

Lembrem-se...

Nunca deixei de levar em consideração as variantes, mesmo as mais absurdas.

All Blacks: irresistíveis...

Imagem: David Rogers - Getty Images

Cristiano Ronaldo: Meu pai e eu, nunca conversamos...

Cansado de ser questionado sobre humildade, Cristiano Ronaldo, em entrevista a The Times, disse:

“Não sou a pessoa mais humilde do mundo, mas não sou falso. Gosto de aprender. Não me importo se as pessoas me odeiam, isso me motiva”, declarou o atacante português ao diário britânico.

Cristiano contou que as vaias e as agressões que partem das arquibancadas, aumentam sua vontade de vencer, seu desejo de jogar melhor...

“Isso acontece desde que tinha 17 ou 18 anos. Sempre me motivou, nunca me abalou”.

Lembrou ainda da morte de seu pai e da reação de Sir Alex Ferguson, então seu treinador...

“Quando meu pai morreu, estava internado em um hospital de Londres. Disse ao treinador que queria ir imediatamente ver meu pai. Ferguson, então, passou as mãos sobre meu ombro e disse: ‘o futebol não é nada comparado com seu pai, vá’. Sempre serei eternamente grato a ele, por isso”.

Ainda sobre seu pai, Cristiano afirmou:

“Meu pai era alcoólatra, morreu em função de uma crise renal por causa da bebida. Não foi o pai que sonhei ter. Nunca conversamos como estou conversando agora com você. Ele nunca acrescentou nada em minha vida... se eu o amava? Claro. Sempre o amei”.

Sob o brilho das luzes...

Imagem: Ben Stansall/AFP/Getty Images

Assim o River venceu o Ypiranga e vai disputar a final da Série D...