Imagem: Desconhecido
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
domingo, janeiro 20, 2019
Ameaça da TV aos Estaduais só reflete desinteresse do público...
Imagem: Autor Desconhecido
Ameaça da TV aos Estaduais só reflete desinteresse do público
Por Rodrigo Mattos, do UOL Esporte
Os Estaduais começam em 2019 com
seu tamanho e modelo sob questionamento pela intenção velada da Globo de rever
o calendário do futebol brasileiro no futuro.
A atitude da emissora nada mais é
do que o reflexo empresarial de um desinteresse do público por boa parte das
competições regionais.
Tradução: os campeonatos atuais
perderam boa parte do seu significado esportivo e, por consequência, o
econômico.
Alguém vai bater no peito e
argumentar que ''haverá finais com casa cheia e olha como os Estaduais estão
vivos''.
Sim, porque a rivalidade entre os
times nacionais vai bem obrigado e proporciona esses confrontos.
Mas são quantos jogos assim em
três meses de Estaduais?
Não é à toa que o público abandona
o pay-per-view durante o período.
Para fazer sentido esportivo e
econômico, campeonatos de futebol têm que ser atrativos na maior parte de seus
jogos.
Como ocorre com o Brasileiro, com
a Libertadores, com a Copa do Brasil.
Haverá um ou outro jogo morto
ali, mas, na maioria deles, há bastante coisa em disputa.
Faz sentido botar o Palmeiras com
seus R$ 600 milhões de receita para enfrentar um sem número de times pequenos?
Qual é a evolução técnica que
isso proporciona para o time de Felipão?
Qual é a vantagem econômica visto
que tira datas de campeonatos que só crescem em valor como Brasileiro e
Libertadores?
Precisamos encarar a realidade de
que os Estaduais roubam de nossos clubes grandes tempo (datas) e dinheiro.
Esses dois elementos são
imprescindíveis para que os nossos grandes clubes se fortaleçam e consigam
minimamente disputar com europeus, seja dentro de campo, seja nas cabeças das
crianças que vão formar o público do futebol.
Enquanto nossos melhores
jogadores enfrentam adversários muito inferiores em campos esburacados, Messi
desfila na Liga dos Campeões e no Espanhol na TV.
Enquanto nossos jogadores têm
menos de 20 dias de pré-temporada para estrear no Estadual, Guardiola arma seu
City para exibir um dos times com futebol coletivo mais convincente do mundo.
''Ah, mas vamos matar os times pequenos que formam a base da formação
de jogadores.''
Como estruturas profissionais,
esses clubes já estão morrendo.
Eram 700 e tantos no Brasil, já
caíram para 600.
Outros devem sumir.
Nenhuma migalha de cota de
Estadual em três meses vai salva-los.
O que pode, sim, salva-los é
criar uma estrutura paralela ao funcionamento dos grandes clubes para que
continuem a existir.
Pode ser com campeonatos
regionais semiamadores na maior parte do ano com direito a classificar a fases
reduzidas finais de Estaduais – sim, eles poderiam sobreviver com seis, oito
datas, um mês no máximo, como um início de temporada.
E pode ser com um projeto de
financiamento feito pela própria CBF onde sobra dinheiro no caixa e os
incentivos para o futebol nacional são bem reduzidos proporcionalmente ao que
arrecada com ele.
Mesmo o Brasileiro, transformado
em liga, poderia gerar dinheiro para bancar campeonatos amadores pelo país.
Ou pode ser com a destinação de
dinheiro direto para formação de atletas pelo país em centros bancados pela
CBF.
O que não dá mais é para os
Estaduais funcionarem como âncora para a elite do futebol nacional.
É preciso que se ponha em
primeiro lugar o Brasileiro de dez meses, a Libertadores, a Sul-Americana e a
Copa do Brasil.
Ou então vamos nos conformar com
o baixo nível técnico e sermos párias de um futebol mundial pujante que se
apresenta pelo mundo.
Seria como insistir na máquina de
escrever por um apego emocional quando seu concorrente trabalha com poderosos
processadores.
sábado, janeiro 19, 2019
Jasmin Paris é a primeira mulher a vencer ultramaratona Spine Race - 439 quilômetros...
Imagem: Ian Corless
A britânica Jasmin Paris, veterinária
de profissão, tornou-se a primeira mulher a vencer a ultramaratona Spine Race,
no Reino Unido, cujo percurso é de 439 quilômetros...
A atleta concluiu a prova na última
quinta-feira com o tempo de 83 horas, 12 minutos e 23 segundos, chegando à
frente do espanhol Eugeni Roselló, vencedor em 2013...
Jasmin Paris quebrou o recorde da
competição anterior reduzindo o tempo da prova em 12 horas.
Iniciada em 2012, a Spine Race
liga Edale a Kirk Yetholm, perto da fronteira da Inglaterra com a Escócia, e é
considerada uma das mais duras corridas do mundo, com temperaturas negativas em
várias fases e ausência de períodos oficiais de descanso...
Com 35 anos, a ultramaratonista,
que foi mãe há 14 meses, parou ao longo da prova cerca de sete horas para descansar.
Esse tempo serviu para ela alimentar-se,
dormir e estar com o marido, que a encontrou em todos os pontos de paragem para
poder amamentar à filha.
Em entrevista explicou à BBC, as
principais dificuldades da corrida...
Correr grandes períodos sem luz,
além da "escolha tática de quando
parar para dormir", o que a levou também a ter "alucinações" ao longo do percurso, além do frio e do
desgaste físico.
Jasmin Paris não é nenhuma novata...
Ostenta vários recordes
conquistados, incluindo três corridas de montanha de 24 horas no Reino Unido,
tendo vencido a Extreme Skyrunning World Series em 2016 e a British Fell
Running em 2018.
sexta-feira, janeiro 18, 2019
Antonio Conte: seu capricho, seu SMS e o imenso prejuízo causado ao Chelsea...
Imagem: Autor Desconhecido
Como uma mensagem via SMS causou e
ainda causa, enormes prejuízos ao Chelsea...
No mês de junho de 2017, Antonio
Conte, então treinador da equipe inglesa, enviou uma mensagem a Diego Costa, à
época centro-avante da equipe com as seguintes palavras: “Você não está nos
meus planos.”
Curta, deselegante e definitiva,
a mensagem acabou dando inicio a uma longa e dispendiosas busca por um sucessor
à altura de Diego Costa...
Procura que não parece ter fim.
Primeiro veio Álvaro Morata,
indicado por Antonio Conte, e contratado junto ao Real Madrid por 66 milhões de
euros...
Os resultados, porém, deixaram a
desejar – Morata marcou apenas 15 gols em sua primeira temporada no clube.
Em seguida chegou Olivier Giroud,
contratado ao Arsenal, por 17 milhões de euros, e que também não surtiu o
efeito esperado...
Agora, o alvo é Gonzalo Higuaín.
A contratação do atacante
emprestado ao Milan pela Juventus também não vai custar pouco...
Comenta-se que Roman Abramovich, só
pelo empréstimo deverá pagar algo em torno dos dez milhões de euros.
Portanto, segundo as contas do
jornal AS, da Espanha, encontrar um novo 9 para suprir a ausência de Diego
Costa em Stamford Bridge chega bem próxima dos 100 milhões de euros...
Tudo isso por causa do SMS de
Antonio Conte.
Caixa exige retirada de sua marca das camisas e de todo o material de comunicação dos clubes...
Caixa exige fim de exposição nos clubes e dá indício de saída
Ainda não há, no entanto, posicionamento oficial do governo sobre o
assunto
Por Redação do Máquina do Esporte
Embora o governo não tenha feito
qualquer pronunciamento a respeito, a Caixa exigiu dos times que foram
patrocinados até o ano passado por ela que retirassem a marca da empresa de
todo o material de comunicação.
O ato é um indício de que a
empresa dificilmente continuará apoiando o esporte.
A medida tem como objetivo
impedir uma prática comum no mercado, que é a de manter a logomarca do
patrocinador enquanto negocia a renovação do contrato e, depois de acertar o prolongamento
do vínculo, receber retroativamente pelo tempo em que a marca ficou exposta na
camisa do clube.
Nos seis anos em que a estatal
apoiou o futebol, os clubes mantiveram essa prática nesta época do ano.
Essa medida também é feita com
algumas empresas privadas.
Segundo apurou a Máquina do
Esporte, os clubes foram informados poucos dias após a posse do novo presidente
da Caixa para retirarem a logomarca da empresa das camisas de jogos, backdrops
e sites.
Internamente, a empresa decidiu
rever todos os contratos e, por conta disso, exigiu que não tivesse exposição
com quem não tem mais vínculo com ela.
Botafogo e Sport são os únicos
que possuem contrato até o final de fevereiro.
Já no ano passado, quando renovou
os patrocínios para 2018, a Caixa havia padronizado os contratos para irem até
dezembro.
Com a saída da estatal, o futebol
"perde" R$ 160 milhões em patrocínio.
O banco era o maior patrocinador
do futebol brasileiro desde 2013, quando começou a patrocinar vários clubes
após uma temporada de acordos fixos com Athletico Paranaense, Avaí e
Figueirense, e de uma ação pontual com o Corinthians no Mundial de 2012.
Até agora, nenhum clube anunciou
um patrocinador para substituir a estatal.
quinta-feira, janeiro 17, 2019
Copa do Nordeste: ABC vence o Sergipe de virada no Arena das Dunas...
Imagem: Andrei Torres
Imagem: Andrei Torres
Com gol no final, ABC vira contra o Sergipe e estreia com vitória na
Copa do Nordeste
Por: PH Dias, para o Universidade do Esporte
Sem ninguém na Arena das Dunas, por conta da
punição sofrida pelo ABC no segundo jogo da semifinal da Copa do Nordeste do
ano passado.
O alvinegro estreou, enfrentando o Sergipe.
A equipe potiguar até que tentava
pelo lado esquerdo, usando muito o lateral Jonathan.
Mas faltava criatividade no meio
de campo, ligação e transição rápida.
Ao Sergipe só restava os
contra-ataques.
Em um lançamento para a área do
ABC, Maurício, zagueiro que estava no lance, não viu o atacante Ariel aparecer
rápido na sua frente, dividir com Edson e botar a bola para o fundo do
barbante.
O alvinegro encontrava
dificuldades para criar - a falta do Guedes foi muito sentida -, porém em uma
das poucas boas trocas de passes, que começou com o atacante Éder limpando o
jogador adversário.
Na sequência, Neto tocou rápido
para Rodrigo Rodrigues que não dominou, o zagueiro do Sergipe tentou tirar a
pelota dali, contudo esbarrou-se no centroavante alvinegro que sem querer deu o
passe para Jonathan dominar e marcar.
Empate com gol do melhor da
partida.
No segundo tempo, a equipe abcedista
veio com mais vontade, imposição, marcação alta e posse de bola.
O alvirrubro de Sergipe pouco
fez, Edson não teve trabalho.
Faltava eficiência para a vitória
do ABC.
E ela veio. Kaká, cria da base,
entrou no começo da última etapa no lugar do meio campo Valdemir, que pouco
fez.
Aos 44 minutos, uma falta no lado
direito do ataque alvinegro.
O garoto chamou a
responsabilidade e bateu no meio da barreira, a sorte é que os jogadores
abriram no momento crucial.
Caixa.
Final de partida, 2x1.
O resultado dar confiança ao
alvinegro para o clássico de domingo.
Apesar de uma atuação não
convincente na estreia da Copa do Nordeste.
Copa São Paulo de Juniores... Corinthians vence o Visão Celeste por 8 a 0.
Imagem: Estadão
Acabou...
Hora de arrumar as coisas e
voltar para casa.
Voltar de cabeça erguida, apesar
da estrondosa goleada...
Não será fácil para meninos ainda
tão meninos digerirem o implacável placar.
Porém, alguém tem que sentar
frente a frente com eles e dizer em alto e bom som...
Vocês não tem do que se
envergonhar!
Os garotos do Visão Celeste viveram
uma grande e inesquecível experiência...
Todos os dias vividos em São
Paulo ficarão marcados na vida de cada um deles.
O Visão Celeste escreveu uma
bonita história...
Portanto, não há motivo para vergonha.
Os rapazes de Parnamirim enfrentaram
uma equipe cujos membros praticamente já vivem como profissionais...
Já recebem salários, por
vezes, superiores aos pagos aos profissionais que jogam por aqui.
A diferença de estrutura e de preparação é abissal...
Tanto é, que o jogo inteiro
aconteceu apenas em uma metade do campo.
Diante da domínio e da pressão exercida pelo Corinthians, os gols eram questão de tempo...
Ainda assim, a equipe potiguar resistiu por heroicos
11 minutos.
Depois, sem ter como reagir, o Visão Celeste assistiu a equipe corintiana marcar seus gols sem alvoroço ou pressa...
A enxurrada de gols aconteceu com naturalidade.
"Escolho meus jogadores pelo tamanho do pênis"...
Imagem: Autor Desconhecido
Imke Wübbenhorst, treinadora da equipe
masculina do BV Cloppenburg, da quinta divisão alemã, ganhou espaço na imprensa
internacional ao responder de forma irônica a uma pergunta de um jornalista do ‘Die
Welt’...
- “Você costuma avisar seus
jogadores que está entrando no vestiário para que eles se vistam?”
- "Claro que não. Sou uma
profissional. Eu escolho a minha equipe de acordo com o tamanho do pênis",
respondeu a treinadora.
Imke Wübbenhorst, de 30 anos,
jogou profissionalmente até 2016, quando passou a exercer a função de
treinadora...
Wübbenhorst é a primeira mulher a
treinar uma equipe masculina na Alemanha.
quarta-feira, janeiro 16, 2019
Os meninos do Visão Celeste já fizeram história e, agora, estão a poucos passos de virar lenda...
Imagem: Visão Celeste/Divulgação
Daqui a pouco, o Visão Celeste
vai encarar o Corinthians...
Certamente o adversário mais
importante de sua curta história.
Os jovens que compõem o elenco
dessa jovem e surpreendente equipe, já escreveram seus nomes na história...
Se perderam, nada lhes será
cobrado, já fizeram sua parte, mas se vencerem, serão lendas.
José Mourinho, "o comentarista", vai receber 285 mil reais por cada partida que comentar...
Imagem: Autor Desconhecido
José Mourinho está de volta...
Não como treinador, mas como
comentarista.
O treinador português vai
comentar a Taça da Ásia para a beIN Sports...
Porém Mourinho não poderá
falar sobre tudo.
O Jornal The Times garante que o
treinador tem uma cláusula que o impede de falar sobre a saída do Manchester
United...
Caso descumpra, perderá parte da
indenização a que teve direito, no valor de quase 17 milhões de euros.
O cachê do treinador, segundo o jornal
é de 67.000 mil euros por partida (cerca de R$ 285 mil)...
Mais baixo do que o recebido do
canal Rússia Today, durante a Copa do Mundo, quando colaborou por cinco dias
com a emissora.
O grupo chinês Wanda Sports lança ações na bolsa de Nova York...
300 milhões de dólares espera
levantar o grupo chinês Wanda Sports com a abertura de ações na bolsa de Nova
York...
O grupo Wanda o detentor dos
direitos de nome do estádio do Atlético de Madrid.
Fonte: Máquina do Esporte
segunda-feira, janeiro 14, 2019
Campeonato Potiguar... América e Potiguar ficam mesmo no 1 a 1.
Imagem: Canindé Pereira
América e Potiguar empatam e deixam escapar a chance de se distanciar
dos adversários
Por Gabriel Leme Penteado, para o Universidade do Esporte
Em jogo marcado por uma
arbitragem polêmica, América e Potiguar ficam no 1 a 1
As duas equipes chegavam com 100%
de aproveitamento para essa partida.
A tendência era de que a partida
fosse, no mínimo, movimentada.
Mas apenas uma equipe conseguiu
desempenhar um bom futebol no primeiro tempo: o Potiguar.
Mesmo com o América saindo na
frente logo no início do jogo, com Max, o alvirrubro não conseguiu anular o
setor esquerdo do rival.
Wilson, camisa 10 do Potiguar,
foi o destaque da primeira parte.
O meia canhoto participou muito
das jogadas ofensivas de sua equipe.
Em uma dessas jogadas, o jogador
deixou Jefinho na cara de Gledson.
O camisa 9 não desperdiçou e
empatou.
O Potiguar continuou dominando as
ações da partida, mas no fim da primeira etapa veio a grande polêmica.
O América atacava pelo setor
esquerdo, quando teve um jogador derrubado na área.
O árbitro mandou o lance seguir
e, na sequência, Jefinho recebeu um presente, saindo na cara do gol de Gledson.
O goleiro do América saiu da área
e acabou pegando na bola com a mão.
O juiz aplicou o cartão vermelho
na hora.
No segundo tempo, Luizinho Lopes
precisou mexer na equipe e, além do goleiro Ewerton, o treinador colocou Judson
em campo.
As alterações deram resultado e o
América voltou mais compacto, dando poucas oportunidades para o adversário.
O Potiguar não fez valer a vantagem
numérica e parecia que o desgaste físico havia tomado conta de seus jogadores.
No fim, nenhuma das equipes
conseguiu o gol da vitória.
Os dois times seguem invictos no
estadual e com 4 pontos cada.
Campeonato Potiguar 2019... Globo e ASSU decepcionam.
Jogando em casa o Globo não foi
capaz de superar o ASSU e acabou amargando um péssimo resultado...
É bem verdade que o 0 a 0 não foi
bom para ninguém, mas levando-se em conta o fator casa, fica claro que a equipe
de Ceará-Mirim levou a pior.
Em situações assim, reconhecer
que as coisas não foram bem, está no script de todo treinador, nas suas
considerações finais, mas jogar para cima do árbitro boa parte da
responsabilidade ainda é a melhor saída...
Higor César, treinador do Globo, fez
exatamente isso, quando finalizou seu discurso afirmando que a arbitragem foi “horrível.”
A saída de Zidane do Real Madrid: Zidane queria Ronaldo e não Bale... Florentino Perez preferiu Bale.
Imagem: Autor Desconhecido
Ex-dirigente do Real Madrid
revela verdadeiro motivo da saída de Zidane...
Revelações surpreendentes de
Ramón Calderón envolvem os nomes de Ronaldo, Bale e... Florentino Pérez.
Ramón Calderón, ex-presidente do
Real Madrid (2006 a 2009), revelou ao Bleacher Report as principais razões
porque o treinador francês Zinedine Zidane decidiu deixar os merengues após a partida
contra o Liverpool, em Kiev, na final da Liga dos Campeões...
No planejamento para temporada
2018/19, Zidane e o atual presidente do Real Madrid, Florentino Perez, não se
entenderam.
"Zidane insistiu em manter Cristiano Ronaldo e em vender
Bale", mas "Florentino fez
o contrário", contou Calderón...
"Zidane, então, decidiu sair. Parece que ele é que estava
certo", disse o ex-dirigente.
É bom lembrar que com a saída de
Zidane, o clima entre Cristiano e Florentino azedou e o atacante acabou se
transferindo para a Juventus de Turim...
Gareth Bale ficou como principal
protagonista do ataque merengue, mas até aqui, só marcou quatro gols em 15
jogos de La Liga e três, em cinco partidas da Liga dos Campeões.
Cai o público da NFL, mas ainda assim, os números impressionam...
Imagem: USA Today
NFL tem queda de público durante 2018
Média nos estádios foi superior a 67 mil pessoas
Por Redação do Máquina do Esporte
Apesar da recuperação na
audiência do torneio, a liga de futebol americano (NFL) encerrou 2018 com a
menor média de público desde 2010.
Em relação à última temporada, a
queda foi de 0,5% no número de pessoas presentes nos estádios americanos.
Mesmo com o fato negativo, os
dados ainda impressionam.
Em 2018, foram 67.100 pessoas por
partida da NFL.
O recordista de público é o
Dallas Cowboy, com mais de 90 mil pessoas por jogo, graças ao imponente
AT&T Stadium, inaugurado em 2009.
Do outro lado, está o Los Angeles
Charger, com 25 mil pessoas.
A equipe joga no modesto StubHub
Center.
Com poucos jogos durante o ano,
estádios grandes e altíssima popularidade nos Estados Unidos, a NFL permanece
como a liga que mais recebe público em média nos estádios.
Em comparação, a liga de futebol
com o melhor índice na Europa é a Bundesliga, com pouco mais de 40 mil pessoas
por partida.
domingo, janeiro 13, 2019
Campeonato Potiguar... Palmeira de Goianinha vence o ABC e coloca uma interrogação na cabeça dos torcedores alvinegros.
Imagem: Andrei Torres
Não foi o ABC que perdeu para o
Palmeira...
Na verdade, foi o Palmeira que
derrotou o alvinegro.
A inversão pode ser facilmente compreendida...
Basta ouvir as declarações do
treinador Ranielle Ribeiro após a partida.
Ranielle estava bastante
decepcionado com sua equipe...
Ao afirmar que o resultado não
estava na conta, Ranielle deixou claro que a atuação foi bem aquém do esperado.
Já Palmeira, derrotado na
primeira rodada pelo Potiguar, sacudiu a poeira e foi à luta...
Nas duas vezes que levou perigo
real ao gol de Edson, foi eficaz, abriu dois gols de vantagem e no banho maria
deixou o tempo correr.
O ABC ficou cercando, ciscando, pressionando,
mas sem causar grandes sustos a defesa palmeirense...
Quando conseguiu, o cronometro marcava 48 minutos do segundo tempo, não dava mais tempo para nada.
Copa São Paulo de Juniores... Visão Celeste elimina o Fortaleza e segue em frente.
De rodada em rodada o Visão
Celeste de Parnamirim vai avançando na Copa São Paulo de Futebol Junior...
Ontem foi o Fortaleza que se surpreendeu.
É quase certo que os cearenses não
contavam com outro resultado que não fosse a vitória...
Deu tudo errado nas contas do tricolor.
A começar pelo primeiro gol marcado por Denilson aos 14 minutos de jogo...
O gol assustou o
tricolor, mas não a ponto de arrefecer a certeza da vitória.
O gol de empate assinalado por Coutinho aos 38 minutos, fez aumentar a
pressão sobre os potiguares...
Curiosamente, foi num momento de sufoco que o
Visão Celeste conseguiu o contra-ataque fulminante, que terminou com a bola nas
redes do Fortaleza.
Quem marcou?
Zé Eduardo (ele outra vez).
Em dois lances no primeiro tempo
os potiguares conseguiram a vantagem que os levaria a classificação...
No segundo tempo, pressionados, os jogadores do
Visão Celeste não tremeram.
A segunda etapa foi dramática...
De olho no relógio, a equipe de
Parnamirim, aproveitou do desespero de seus adversários para manter a bola
longe de seu gol, até o apito final.
A vitória do Visão Celeste foi justa...
Agora, é seguir sonhando.
Rally Dakar... Piloto russo atropela um espectador e é eliminado da competição.
Andrey Karginov (Kamaz) foi este
sábado excluído do rali Dakar, depois de ter atropelado um espectador e não ter
parado para prestar auxílio, informou a organização...
O acidente, que foi filmado por
vários espectadores que estavam junto ao local, provocou uma fratura de fêmur e
obrigou à transferência da vítima para o aeroporto de Ilo, de onde seguiu para
o hospital de Arequipa, também no Peru.
sábado, janeiro 12, 2019
O futebol potiguar e a década de informações perdidas...
Imagens: Autores Desconhecidos/Montagem: Fernando Amaral
Uma década de informações perdidas
Por Andre Samora, do Universidade do Esporte
Os torcedores dos clubes potiguares
sempre discutem quantos títulos estaduais cada equipe tem.
A torcida abcedista comemora os 55
títulos, mas a torcida americana discorda de cinco conquistas do adversário.
O América afirma possuir 35
potiguares, mas os torcedores alvinegros falam que são 33.
O campeonato de 1919 foi
organizado e todos consideram que a conquista é do América.
A partir da década de 20, as
discussões começam.
No ano de 1920, o ABC venceu o
torneio segundo as informações de alguns livros, jornais e revistas.
Só que os pesquisadores como
Everaldo Lopes, Rogério Torquato e Carlos Nascimento não concordam com isso.
Para eles, o América é o
verdadeiro campeão.
Hoje, a conquista é atribuída
para as duas equipes.
Porém, os resultados da
competição mostram que o título foi para os alvirrubros.
O estadual contou com a
participação de três equipes: ABC, América e Centro Esportivo.
Sendo disputado em pontos
corridos, no sistema de turno único.
Assim, o América venceu duas
partidas.
Na primeira partida, ganhou de 3
a 0 do Centro Esportivo.
Na segunda, conquistou a vitória
sobre o ABC por 2 a 1.
Ou seja, com a maior pontuação, o
América alcançou o bicampeonato.
Entre 1921 e 1926, não existem
informações sobre os jogos do potiguar.
Em 1921, segundo o jornal "A
República" de 7 de julho de 1922, confirma o título para o Centro
Esportivo.
Entretanto, o alvinegro também é
considerado campeão estadual daquele ano.
O potiguar de 1922 é atribuído ao
alvirrubro, mas o ABC diz que só foi um torneio amistoso em comemoração ao
centenário da Independência do Brasil.
Entre 1923 e 1926, segundo o
jornal “A República”, os jogos foram amistosos e não um estadual.
O ABC considera-se campeão em
1923, 1925 e 1926.
O América comemora o título de
1924 e 1926.
Enquanto que a torcida do Alecrim
diz com orgulho que venceu os dois primeiros estaduais que disputou, com a
conquista do bicampeonato de 1924 e 1925.
A partir de 1927, o potiguar se
torna organizado.
Com todas essas informações,
mostram que faltaram atitudes dos organizadores do futebol da época.
Hoje, não existiriam essas
discussões se a Liga de Desportos Terrestres do Rio Grande do Norte (a atual
FNF) tivesse anotado as informações dos campeonatos da época.
Outro erro cometido, foi não
deixar claro se aqueles jogos foram amistosos ou não.
Assim, é fácil entender as
dúvidas dos torcedores sobre o número de títulos potiguares para cada equipe.
Porém, por desorganização de uma
competição que não era consolidada, não é possível ter certeza desses títulos.
Logo, temos uma década de
informações perdidas.
Kazu Miura aos 51 anos renova por uma temporada e diz que vai jogar até os 60...
Imagem: Autor Desconhecido
Kazuyoshi Miura vai completar 52
anos, porém, isso não o impediu de renovar seu contrato com o Yokohama FC, clube da segunda
divisão do Japão, por mais um ano...
Com a renovação, Kazu, como é
conhecido por todos, irá jogar sua 34ª temporada como profissional, segundo o clube.
Em entrevista, o jogador japonês
revelou que deseja continuar jogando até os 60 anos...
"Agradeço aos fãs pelo apoio contínuo", afirmou o jogador
que completa 52 anos no final do mês.
"Eu quero treinar duro todos os dias e jogar tantos jogos quanto
possível, fazendo valer cada minuto", acrescentou...
Em 2017, Miura quebrou o recorde
de longevidade no futebol profissional e tornou-se no jogador mais velho a
marcar um gol, dois recordes até então pertencentes ao lendário inglês Stanley
Matthews.
O japonês trocou o seu país pelo
Brasil em 1982 e fez sua estreia profissional em 1986 pelo Santos...
Antes de regressar ao Japão, viveu duas experiências marcantes na Europa (na Itália, no Genova, e, na Croácia, no
Dínamo de Zagreb).
Kazu Miura jogou o primeiro
campeonato profissional do Japão em 1993 e marcou presença na estreia da
seleção nipônica no Mundial de 1998...
O atacante marcou 55 gols em 89
partidas disputadas pela seleção nipônica.
Por que os clubes de futebol se endividam tanto no Brasil...
Imagem: Gilvan de Souza/Divulgação/Flamengo/El País
Por que os clubes de futebol se endividam tanto no Brasil
Ações trabalhistas, juros bancários e dívidas fiscais fizeram o déficit
das principais equipes brasileiras chegar em quase sete bilhões de reais em
2018
Por Diogo Magri, para o El País
Acompanhar a saúde financeira dos
principais clubes de futebol do país é rotina para os torcedores mais aficionados,
mesmo que estes não sejam experts em economia.
Afinal, dívidas significativas
resultam na necessidade de venda de bons jogadores, o que, por sua vez, impacta
diretamente na qualidade do time em campo.
Segundo levantamento da Sports
Value, agência especializada em marketing esportivo, com base na divulgação do
balanço econômico dos clubes brasileiros em 2017, Botafogo (719 milhões de
reais), Internacional (700 milhões de reais), Fluminense (560 milhões de
reais), Atlético Mineiro (538 milhões de reais) e Vasco (506 milhões de reais)
formam o top cinco dos clubes nacionais mais endividados — ao menos três deles
acumularam mais rebaixamentos do que títulos nacionais nos últimos anos.
O mesmo torcedor que cobra boas
administrações e sofre com as consequências dos déficits se pergunta: por que
meu clube se endivida tanto?
“São três os fatores mais pesados: dívidas fiscais, ações trabalhistas
e juros bancários. Os clubes devem para governo, ex-jogadores e bancos”,
diz Amir Somoggi, consultor de gestão esportiva e diretor da Sports Value.
Segundo dados da agência, os 20
maiores times do Brasil acumularam 6,75 bilhões em dívidas no ano passado; um
crescimento de 77% no último quadriênio, período no qual a inflação acumulou
alta de 43%.
De acordo com Somoggi, a
prioridade dos clubes é a sobrevivência.
Logo, com orçamentos que não
conseguem cobrir todos os déficits, os salários de jogadores — "porque são eles que ganham os
títulos" — são prioridade, enquanto impostos e dívidas trabalhistas
ficam em segundo plano.
"A única dívida que [os clubes] pagam em dia é com os bancos.
Ex-jogador e governo ficam na fila para receber", completa o
consultor.
A análise é endossada por Mario
Celso Petraglia, presidente do conselho deliberativo do Athletico Paranaense,
que também chama a atenção para gestões inconsequentes e a falta de preparo dos
diretores de futebol no Brasil.
"Os clubes não são conduzidos como empresas. Seus dirigentes
entram com alguns interesses acima da instituição, buscando promoção pessoal e
o sucesso imediato em campo, sem consequências. Esses objetivos a qualquer
preço levaram os clubes ao endividamento".
O Athletico, onde Petraglia
também foi presidente do clube, tem a 12ª maior dívida do Brasil (298 milhões
de reais).
Dentro dos quase sete bilhões de
reais em dívidas dos principais clubes brasileiros, 37% (2,5 bilhões de reais)
são dívidas fiscais; multas aplicadas pelo fisco como punição a impostos
sonegados pelas diretorias.
Parte delas cabe a uma discussão
legislativa entre equipes e Receita Federal, na qual os clubes alegam ser
associações sem fins lucrativos, o que os isentaria de alguns impostos sobre o
lucro, como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), enquanto a
Receita os classifica como sociedades empresariais, que são obrigadas a pagar
esses tributos.
“Todos os clubes brasileiros que conheço cumprem as condições de ser
uma associação sem fins lucrativos (diretores não remunerados e lucros
investidos no próprio clube) com o objetivo de ter esse benefício tributário”,
afirma Rafael Marchetti Marcondes, advogado especialista em direito tributário
e professor da Escola Paulista de Direito.
Em 2011, o Athletico-PR foi
autuado em 85 milhões de reais pela Receita Federal por não ser considerado uma
associação sem fins lucrativos, e só foi isentado da multa integral no início
de julho de 2018, após julgamento no Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais (Carf), conforme conta Petraglia.
Outros clubes brasileiros, como
Santos, Goiás e Coritiba, também sofreram processos na Justiça por conta da
mesma discussão.
Marcondes e Somoggi convergem na
opinião de que a isenção é justa segundo a lei.
"Me parece que existe apenas uma insatisfação do fisco com a
legislação, não uma burla da lei por parte dos clubes", avalia o
advogado.
O consultor, entretanto, faz uma
ressalva:
"Valeria muito mais a pena para os clubes se declararem sociedades
empresariais, pagando o que precisam e sendo livres do amadorismo. Mas também
não foi essa discussão que fez as dívidas dos clubes chegarem aos sete bilhões de
reais".
A parte mais considerável do
déficit fiscal é fruto de autuações da Receita Federal por impostos
obrigatórios aos clubes de futebol, e não diz respeito às isenções da
legislação.
"Os clubes praticam sonegação fiscal", afirma Amir
Somoggi.
"Eles não são isentos de pagar imposto de renda de pessoa física e
INSS, e não pagam. A Receita vai atrás do que eles devem e isso gera multas
gigantescas".
Do salário integral do atleta de
um clube de primeira divisão no Brasil, são descontados 10% de INSS e 27,5% de
imposto de renda — esses valores, no entanto, não são recolhidos pelo Governo.
"Os clubes ficam com um valor que não é deles. Chamamos de
apropriação indébita. A dívida tributária que os clubes têm é baseada nesse não
recolhimento", conta Petraglia.
Entre as dívidas fiscais, a do
clube paranaense é a segunda menor: 11,5 milhões de reais.
Botafogo (325,7 milhões de
reais), Flamengo (300,5 milhões de reais) e Atlético-MG (237,1 milhões de
reais) foram os brasileiros com os maiores déficits tributários em 2017.
O time de Minas Gerais foi, entre
os grandes, quem mais diminuiu percentualmente (17%) seu déficit em relação a
2016, enquanto o Botafogo foi quem mais aumentou: 20%.
Lei Profut
A Lei Profut, sancionada em 2015
pela então presidenta Dilma Roussef, foi criada com o objetivo de renegociar
débitos fiscais com clubes de futebol e facilitou o pagamento das dívidas nos
últimos anos.
Ela permite que os times escolham
os débitos renegociados, que podem ser parcelados em até 180 vezes com redução
dos juros.
“É benéfico também para o Governo, porque garante a arrecadação e
impede um processo burocrático muito lento e custoso. Não é uma situação
exclusiva do futebol”, explica Rafael Marcondes.
O único clube grande a não
recorrer à lei foi o Palmeiras.
“Foi um caso único porque se estruturou e tinha o Paulo Nobre, um
mecenas, na presidência”, justifica o advogado. Amir Somoggi completa afirmando
que o Palmeiras não quis entrar no acordo com o Governo "para demonstrar
liberalismo".
"Mas tem dívida com o Governo federal", ele ressalta.
"Ela é menor, mas tem. E o clube não quebraria se a Receita
executasse um processo, ao contrário do Botafogo, por exemplo".
Somoggi classifica a Lei Profut
como "esquizofrênica",
argumentando que os maiores devedores receberam descontos e poderão seguir com
suas administrações inconsequentes.
"O Profut só serviu para beneficiar a má gestão. Quem pagava tudo
em dia não recebeu um benefício, enquanto quem devia milhões foi ajudado. Na
hora de escolher entre salários e dívidas, eles vão continuar pagando quem
consegue ganhar o campeonato agora".
Assinar:
Postagens (Atom)