O bom time português não foi capaz de suplantar a forte marcação alemã, assim como a melhor qualidade individual de seus jogadores não foi capaz de produzir um futebol objetivo.
Venceu o futebol pragmático e objetivo, venceu o futebol estratégico e de total obediência tática.
Independente de qualquer análise mais profunda, o jogo foi movimentado e dá aos goleiros brasileiros, certo alívio diante dos constantes erros na saída do gol...
O segundo alemão marcado por Klose e o terceiro marcado por Ballack foram são verdadeiras lições de como um goleiro não deve agir diante das bolas alçadas sobre sua área.
No primeiro gol, Ricardo, goleiro português, não só não saiu, mas deixou o corpo cair sem nenhuma necessidade.
Se tivesse permanecido de pé e parado, teria defendido sem maiores problemas, pois Klose cabeceou fraco e em cima dele.
No gol de Ballack, Ricardo fez ainda pior, saiu curvado e com as mãos protegendo o rosto. O maior trabalho que Ballack teve, foi empurrar o zagueiro português para ficar livre e desviar para o gol diante do atabalhoado Ricardo.
Lehmann não ficou atrás, diante do pequenino Postiga, ficou mal posicionado e sem saber se voltava para baixo das traves ou intervia; resultado tomou o gol.
Ao terminar a partida, fiquei com a sensação que a vitória alemã se deveu ao fato que seu principal jogador, é muito mais combativo e participativo que o melhor jogador de Portugal... Ballack, não é genial, mas usa sua habilidade a serviço de sua equipe e, Cristiano Ronaldo, joga o seu jogo em função de si mesmo.
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