Enquanto aqui, a violência nos
estádios e fora dele, cresce, na Escócia, ele é combatida com medidas duras e
imediatas.
Diferente do Brasil, onde
dirigentes de clubes se calam diante das torcidas organizadas, no Celtic, clube escocês da
cidade de Glasgow, capital do país, seus dirigentes não compactuam com atos de violência.
Na última partida do clube pelo
campeonato escocês, os ultras – assim, são conhecidos na Europa, os
organizados – lançaram bombas de fumaça, queimaram bengalas de sinalização e
destroçaram cerca de duzentos acentos do estádio Fir Park, pertencente ao Motherwell, clube
da cidade do mesmo nome.
Na segunda-feira, o Celtic,
suspendeu 128 membros das Brigadas Verdes, responsáveis pelo vandalismo.
Esses torcedores estão impedidos
de assistir aos jogos do clube indefinidamente.
Outros 250 membros, mesmo
sem ter participação nos atos de vandalismo, vão perder o lugar destinado a
eles no estádio do Celtic e serão espalhados por outras áreas.
Aqueles que não aceitarem terão
devolvidos o dinheiro gasto na compra dos carnês que são vendidos
antecipadamente para toda a temporada e, também, ficarão impedidos de
frequentar os jogos do Celtic.
“Atos como esses nos envergonham
e não representam nem o Celtic e nem sua torcida. Coisas assim mancham o nome
de nosso clube e não permitiremos que aconteçam jamais”.
“O que a Brigada Verde fez é
indefensável”, assinalou o comunicado oficial do Celtic.
A coragem que falta aos nossos
dirigentes, sobra em Glasgow, Escócia.
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