Do blog:
Jornalistas esportivos, são seres
estranhos...
Incapazes na maioria das vezes de
separar suas emoções das suas obrigações profissionais, acabam se tornando
arrogantes...
Arrogância que os cega a ponto de
causar prejuízos imensos.
Eis um caso típico da arrogância de
um jornalista e o que essa arrogância causou...
Como Eusébio ficou sem a 2ª Bola
de Ouro
No final de 1966, ano em que
Eusébio da Silva Ferreira adquiriu por seu exclusivo mérito a admiração dos 4
cantos do Mundo pelo extraordinário percurso no Mundial de Inglaterra, a
opinião em relação à Bola de Ouro desse ano parecia ser quase unânime.
Ao ponto de um jornalista
português, na altura correspondente da revista France Football, ter abdicado de
dar, sequer, 1 voto a Eusébio por ter tido a indicação da publicação francesa -
que naquele tempo oferecia o prémio sozinha - que a vitória seria fácil.
Não foi assim e Eusébio acabou
por perder o 2º troféu para o inglês Bobby Charlton, que não negou a surpresa
pelo prémio na altura de o receber.
O jornalista português poderia
ter dado 5 pontos ao Rei, sendo que até 1 seria suficiente para ele garantir o
troféu mas a verdade é que não recebeu nenhum do seu compatriota.
O Pantera Negra ficou de rastos:
"no fim de 1966, sofri um choque inesperado, ao perder por 1 voto a
eleição para o melhor jogador europeu do ano.
O mais incrível é que o
correspondente da France Football português nem 1 voto me deu e podia dar-me
5", chegou a lamentar-se Eusébio.
Uma indicação errada acabou por
tirar-lhe o que seria, na altura, um feito inédito: 2 Bolas de Ouro.
Só aconteceu com Cruyff em 1973 e
74.
Texto pinçado do blog: http://ofuraredes.blogspot.com.br/
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