A impressionante força do futebol
para combater (e vencer) o Alzheimer
Por Leandro Stein
Para o site Trivela
Feche os olhos.
Tente resgatar a sua lembrança
mais forte sobre futebol.
Um gol antológico, a magia de um
craque, a comemoração de um título, a vibração de uma torcida.
Provavelmente seu cérebro
consegue reconstruir as imagens perfeitamente, assim como a narração do lance
ou o barulho das arquibancadas.
Dependendo do nível da
experiência sensorial, dá até para relembrar cheiros, gostos e o impacto na
pele.
Uma experiência única, que só
ressalta como o futebol consegue mexer com seu cérebro.
Pois o poder do futebol vai muito
além.
Para quem sofre com Alzheimer,
ele pode ser um caminho para trabalhar a memória, a atenção e o estado de
ânimo.
É essa emoção gravada para sempre
que auxilia quem possui a deterioração cognitiva causada pela enfermidade,
segundo estudo feito pela Universidade Autônoma de Barcelona. Ver e ler futebol
é um jeito de recuperar as habilidades que, pouco a pouco, se perdem aos
portadores da doença.
Sabendo disso, a revista Líbero
lançou um projeto sensacional.
O ótimo periódico espanhol
produziu quatro edições especiais, falando de grandes momentos do esporte nas
décadas de 1940, 1950, 1960 e 1970. Com a campanha “Fútbol VS Alzheimer”, a publicação
levará as revistas para centros de reabilitação de Barcelona.
E o resultado terapêutico sobre
os idosos é praticamente imediato, trabalhando suas memórias.
Uma ideia fantástica, que vale
ainda mais a pena quando se percebe como realmente funciona.
Para conhecer melhor o projeto,
basta entrar na página especial criada pela Líbero.
Mas melhor ainda é assistir ao
vídeo, que mostra como a revista é recebida pelos portadores de Alzheimer.
De dar esperança:
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