As eliminatórias da Copa do Mundo
de 2018 já estão em andamento...
Para a maioria dos países tudo
corre dentro da normalidade, mas para outros, não.
Engolido por uma guerra civil,
entre militantes do grupo Houthi, no norte, e do governo oficial, no sul, o
Iêmen, reunificado em 1990 – antes havia a República Árabe do Iêmen (ou Iêmen
do Norte) e a República Democrática do Iêmen (ou Iêmen do Sul) – a pequena
nação localizada na extremidade sudoeste da Península da Arábia é obrigada a
deslocar sua seleção 2.196 km...
São seis dias de viagem até
Djibuti e depois, de avião até Doha, no Catar.
O treinador é o croata Miroslav
Soukup, que em virtude de o campeonato local estar suspenso e os estádios
locais terem sido destruídos, viaja até o Iêmen, encontra seus jogadores e
parte para cumprir os compromissos de equipe nas eliminatórias...
Apenas treinando uma ou duas
semanas antes das partidas pelas eliminatórias, não se podia esperar do Iêmen
nada além de derrotas.
Último colocado do Grupo H a
seleção, que ocupa a 171ª colocação no ranking da Fifa...
Acumula quatro derrotas: Coreia
do Norte, Filipinas e Bahrein em “casa”, e para o Uzbequistão fora.
Mas o Iêmen não está solitário...
Afeganistão – ocupado pelos EUA,
o país joga no Irã;
Gibraltar – sem estádio, joga em
Faro (Portugal);
Iraque – em guerra civil, atua
nos Emirados Árabes;
SÍRIA – em guerra civil, manda os
jogos no Irã;
Paquistão – com conflito no
noroeste do país, joga no Bahrein;
Somália – em guerra civil,
desloca-se até o Quênia.
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