A Caixa poderia fazer muito mais pelo futebol brasileiro.
Em vez de concentrar recursos em Flamengo e Corinthians, clubes que já têm acesso, o banco poderia usar o dinheiro público que investe para estruturar a base.
Por Rodrigo Capelo
A Caixa investe R$ 140 milhões em patrocínios a times de futebol.
Mas investe bem?
Enquanto Flamengo e Corinthians recebem quase a metade desse dinheiro, público, centenas de clubes do interior do país não têm acesso às receitas com TV, patrocínios e sócios-torcedores e sofrem com a precarização do futebol brasileiro.
A chegada de Gilberto Occhi à presidência do banco estatal, indicado pelo governo interino de Michel Temer, abre espaço para repensar os investimentos da Caixa no futebol.
Um amplo programa de estruturação e desenvolvimento do futebol na base faria muito bem a todos os envolvidos – inclusive à marca da própria empresa.
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