Imagem: Lidia Crisafulli
Tudo começa com uma pergunta de
uma mulher apaixonada por futebol, mas frustrada por nunca ter conseguido jogar
em nenhuma equipe enquanto estava crescendo...
Essa paixão somada a frustração
fez nascer a peça teatral “Fora de Jogo”, que está em cartaz na Inglaterra.
O nome da responsável é Caroline
Bryant...
Bryant diretora artística da
empresa Futures Theatre, comprometida com a promoção da igualdade das mulheres,
sempre contestou o que para ela era uma flagrante injustiça - "O futebol é
uma parte tão importante da cultura britânica e mundial. Por que as mulheres
são excluídas dela?"
A peça destaca a época em que as
mulheres foram marginalizadas pela FA – Footbal Association –, órgão que
comando o futebol britânico...
Tudo começa em 1921, quando a FA decidiu
que o futebol era um esporte “bastante inadequado para mulheres... não devendo
ser encorajado”...
Bastou isso para que as mulheres
ficassem proibidas de jogar bola sob a chancela da FA por 50 anos.
A peça traz essa história
escondida à luz...
"Tantas pessoas não sabiam
que havia uma proibição", diz a co-roteirista do programa, Sabrina
Mahfouz, "mesmo as pessoas que estão jogando futebol agora".
O poeta Hollie McNish, que
escreveu a peça com Mahfouz, descreve o jogo das mulheres como um "pequeno
microcosmo surpreendente da história dos direitos das mulheres"...
Ao longo dos anos, ele foi pego
com a luta pela igualdade em uma variedade de áreas.
O movimento de vestimenta
racional do final do século 19 foi em parte impulsionado por mulheres que
lutavam para usar roupas que eram adequadas para o esporte, enquanto o futebol
feminino na Escócia estava intimamente ligado à campanha para o sufrágio
feminino...
Estas foram as histórias que
Mahfouz e McNish procuraram.
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